Lisboa avança com 12 cotadas em alta

Os títulos do BCP valorizavam 3% após banco revelar pormenores das conversações com Fosun e do reverse stock split. Lisboa avança com 12 cotadas em alta.

Apesar das principais bolsas asiáticas terem encerrado a sessão no vermelho, as praças europeias despertaram com sentimento de algum apetite pelo risco. O PSI-20, o principal índice português, subia 0,37% para 4.537,24 pontos, com 12 cotadas em alta. Em Frankfurt, Paris, Madrid e Milão os ganhos situavam-se na ordem dos 0,7%.

Por Lisboa, destaque para as ações do BCP, que valorizavam 3% até 1,55 cêntimos, numa altura em que o banco liderado por Nuno Amado ultima o plano de ‘reverse stock split’ que deverá conduzir à entrada dos chineses da Fosun no capital da instituição financeira portuguesa. Em comunicado enviado esta manhã à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BCP informou sobre negociação com caráter de exclusividade com a Fosun.

Outras valorizações expressivas registavam a Corticeira Amorim e Mota-Engil, com ganhos superiores a 1%. E ainda na banca, o BPI seguia quase inalterado nos 1,13 euros, depois da Fitch ter dito que a OPA do CaixaBank deverá ser bem-sucedida e que a transação terá efeitos positivos no rating do banco.

Na Europa, a principal história continua a ser o Deutsche Bank e a multa de mais de 12 mil milhões de euros que enfrenta nos EUA. Numa tentativa de acalmar os mercados, o CEO do banco alemão eliminou a possibilidade vir a pedir resgate a Berlim. “Está fora de questão” uma ajuda pública, afirmou John Cryan ao jornal alemão Bild.

“Numa palavra, Deutsche. É a principal coisa – reacendeu os riscos em torno da regulação, multas e tribunais”, comentava David Moss, gestor de ativos da BMO Global Asset Management, à Bloomberg, antes do início da sessão.

"Numa palavra, Deutsche. É a principal coisa – reacendeu os riscos em torno da regulação, multas e tribunais”

David Moss, gestor de ativos da BMO Global Asset Management

Bloomberg

Quanto ao mercado do petróleo, com as atenções viradas Argel, onde termina esta quarta-feira o Fórum Internacional de Energia, o barril do Brent, referência para as importações nacionais, valorizava 0,3% até 46,11 dólares, ao mesmo tempo que o preço do crude subia 0,18% até 47,75 dólares por barril.

 

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