Amadeu Guerra fica no DCIAP

Marcelo Rebelo de Sousa admitiu à saída do DCIAP que Amadeu Guerra vai manter-se à frente do departamento do Ministério Público. O seu mandato terminaria em março.

O presidente da República admitiu, à saída do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), que Amadeu Guerra vai ficar à frente deste departamento do Ministério Público. “Se a PGR disse claramente que entendia que Amadeu Guerra devia continuar com a obra em curso, é porque é para continuar”.

Já na tomada de posse da nova Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, a 12 de outubro, admitia que mantinha a confiança no diretor do DCIAP. Lucília Gago apelidou o trabalho do DCIAP no caso que envolve José Sócrates “bem ilustrativo dos níveis de exigência e qualidade do trabalho desenvolvido”, sendo plena “a confiança que deposito em Amadeu Guerra”. O mandato do líder do DCIAP terminaria em março de 2019 e falava-se na hipótese de não recondução dessa mandato, à semelhança do que aconteceu com Joana Marques Vidal.

Numa clara mensagem subliminar, a nova chefe do Ministério Público admite que “o perfil do Procurador-Geral da República suscita na sociedade uma enorme expectativa, que, não raras vezes, o encara como único responsável pelos sucessos e insucessos do Ministério Público e mesmo da própria Justiça”.

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