Do Pentágono ao Google. Estes são os piores “password offenders”

  • Guilherme Monteiro
  • 15 Dezembro 2018

Empresa Dashlane revela os piores exemplos de 2018 no que toca à segurança cibernética. Nem o Google escapa.

passwords que insistem de ano para ano em estarem no pódio das menos seguras. Mas há também empresas, organizações e pessoas entre as mais descuidadas com a segurança online. Muitas delas que mantêm guardados segredos de Estado, outras figuras públicas mundialmente conhecidas.

É o caso do rapper norte-americano, Kanye West, que surge no topo da tabela. Para isso, muito se deve o episódio caricato vivido este ano pelo artista na Casa Branca. O rapper desbloqueou o seu iPhone ao digitar a palavra-passe “000000” numa sala cheia de câmaras. Neste caso, está em causa a segurança pessoal e a devassa da vida privada. O problema é que não são apenas figuras públicas a colocarem em causa a sua própria segurança.

No ranking divulgado pela empresa Dashlane — que recentemente chegou a Lisboa e que oferece um serviço para criar passwords seguras — é possível encontrar logo no segundo posto o departamento de defesa dos Estados Estados — o Pentágono. Uma auditoria conseguiu detetar as passwords de administradores em apenas nove segundos. Como se não bastasse, descobriu também que o software para vários sistemas de armas era protegido por palavras-passes que qualquer pessoa podia encontrar através de uma simples pesquisa no Google.

A Casa Branca consta também na lista. Um funcionário cometeu um erro ao escrever o seu login de e-mail e password em papel de carta oficial. Um lapso agravado depois de se ter esquecido do papel numa paragem de autocarro em Washington.

Os proprietários de criptomoedas são também líderes no que toca à insegurança online. Face à valorização recorde da criptomoeda no início deste ano, houve inúmeros proprietários em desespero a recorrem a hipnotizadores para se recordarem das passwords.

E nem o gigante das buscas, o Google, foge a este lista negra. Este ano, um estudante de engenharia indiano hackeou uma página e conseguiu ter acesso a um satélite de transmissão de TV. O aluno nem precisou de adivinhar ou hackear passwords. Fez login nas páginas de administração da Google no telemóvel pessoal com um nome de usuário e uma password… em branco.

Este são alguns dos casos mais caricatos do ano no que toca a insegurança cibernética. O melhor mesmo se quiser manter-se afastado desta lista é “proteger todas as contas com palavra-passe”, usar passwords fortes” e “nunca reutilizar senhas”, lembra a Dashlane.

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