Portugal tem de ter marcas próprias no vestuário

  • ECO
  • 23 Dezembro 2018

O vestuário tem de apostar em marcas 'Made in Portugal', afirma César Araújo, presidente da Anivec. A associação distingiu a Excelência Empresarial e a Polopique ganhou o prémio de maior investidor.

As empresas do vestuário têm de desenvolver mais marcas ‘made in Portugal’. “É fundamental subir na cadeia de valor e desenvolver produtos com design, criatividade e inovação e, acima de tudo, qualidade e serviço, mas também com marca própria”, afirma César Araújo, empresário e presidente da Anivec, na gala que distinguiu designers e atribuiu os “Prémios Excelência Empresarial” do setor relativos a 2017.

“Produzir para as melhores marcas de moda do mundo é, não apenas uma excelente fonte de rendimentos, mas também um fator de prestígio. Mas se queremos continuar a crescer, temos de olhar com mais atenção e profundidade, para a eficiência da nossa cadeia de fornecimento, do nosso cluster industrial, mas também temos que desenvolver mais marcas “made in Portugal”, insistiu César Araújo perante uma sala com mais de 100 empresas. “O desenvolvimento de marcas próprias abre novas oportunidades, mas também envolve riscos”, reconheceu.

Na gala, que decorreu esta semana na Alfândega, no Porto, César Araújo apontou os caminhos que considera serem necessários para a afirmação internacional desta indústria. Portugal pode ser o país da Europa (e talvez no mundo) que melhor poderá conciliar a existência de uma indústria de vestuário com o desenvolvimento e gestão de marcas”. E conta especialmente com a nova geração de empresários. Acredito na nova geração de empresários do setor, que é mais qualificada, tem visão estratégica e está aberta ao mundo. As novas gerações acreditam na fileira têxtil e do vestuário, que veem como setores de oportunidades para uma carreira empresarial ou profissional”.

Nesta gala, além dos prémios monetários atribuídos a jovens designers portugueses e internacionais, a Anivec atribui os prémios excelência empresarial a um conjunto de empresas. A Polopique – na foto Luís Guimarães (à direita) com César Araújo – foi a empresa que mais investiu em 2017 no têxtil e vestuário.

  • A primeira a subir ao palco foi a P&R Têxteis, com Nuno Fernandes Pinto, a segunda geração à frente dos destinos da empresa, e recebeu o prémio inovação.
  • O prémio na categoria Eficiência Energética foi entregue à Twintex, enquanto o galardão que destaca os esforços na área da economia circular foi para as mãos da Valérius.
  • A Crialme foi a empresa distinguida na categoria Indústria 4.0.A Polopique venceu, pelo segundo ano consecutivo, o prémio de maior volume de investimento.
  • O último prémio da noite foi para a Becri, que registou o maior crescimento do volume de negócios em 2017.

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