Jerónimo Martins dispara 9% após aumento das vendas. Bolsa de Lisboa já sobe mais de 5% este ano

  • Guilherme Monteiro
  • 15 Janeiro 2019

O principal índice nacional ganhou mais de 1%, elevando para mais de 5% a subida acumulada em 2019. A Jerónimo Martins foi a estrela.

A Jerónimo Martins disparou. Depois de apresentar um crescimento de mais de mil milhões de euros nas receitas do ano passado, as ações da dona do Pingo Doce subiram quase 9%, desempenho que levou a bolsa portuguesa a brilhar entre as pares europeias. Com a forte subida nesta sessão, o PSI-20 já ganha mais de 5% em 2019.

Num dia positivo para a generalidade dos mercados acionistas europeus, o PSI-20 conseguiu destacar-se ao apresentar uma valorização de 1,05% para superar a fasquia dos 5.000 pontos (5.002,63 pontos), com 11 títulos no verde e seis cotadas em queda — a Ramada ficou inalterada. Esta subida elevou para mais de 5% o ganho acumulado desde o início do ano.

A contribuir para este sentimento positivo na praça lisboeta estiveram os títulos da Jerónimo Martins que valorizaram 8,99% para 11,76 euros. Uma reação efusiva em bolsa ao crescimento de 6,5% das vendas no ano passado, com a empresa a registar uma faturação total de 17,3 mil milhões de euros.

Impulsionada pelo bom desempenhado da Jerónimo Martins, a Sonae encerrou a sessão a valorizar 2,26% para 0,88 euros mostrando que os investidores estão expectantes com os resultados que possam vir a ser apresentados pela dona do Continente. Também os títulos da Navigator e a EDP Renováveis fecharam a sessão a somar 1,69% para 3,96 euros e 0,44% para 7,96 euros, respetivamente.

A impedir a bolsa nacional de registar uma subida mais acentuada estiveram os títulos do BCP e da EDP que encerraram a sessão a desvalorizar 0,91% para 0,23 euros e 0,26% para 3,07 euros, respetivamente. Ainda nas quedas esteve a Galp Energia que caiu 0,14% para 14,53 euros.

Nas praças europeias a tendência foi também de subida com o Stoxx 600 a encerrar com um ganho de 0,36%, num dia em que a China renovou as promessas de estímulos fiscais, depois de números recentemente conhecidos darem conta de uma arrefecimento da economia.

Os índices de Londres, Paris e Frankfurt avançaram 0,58%, 0,49% e 0,33% respetivamente numa altura em que ainda esperam pela votação do acordo do Brexit, no Reino Unido.

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