CIP cria programa de formação executiva para mulheres

"Promova" é apresentado esta segunda-feira. CIP junta-se à Nova SBE para incentivar mulheres na progressão na carreira.

A CIP apresenta esta segunda-feira o projeto Promova que tem como objetivo apoiar e formar mulheres para ocuparem cargos de liderança e, com isso, aumentar a competitividade das empresas. “A CIP tem como principal preocupação a competitividade e o crescimento das empresas. E consideramos que a identificação e o desenvolvimento de talentos femininos é parte dessa missão”, explica Carla Sequeira, secretária-geral da CIP, ao ECO.

As candidaturas ao programa arrancam já esta semana e prolongam-se por cerca de dois meses. A ideia é possibilitar às mulheres escolhidas para ingressar no programa fazerem formação executiva, exigindo o envolvimento das empresas em que trabalham. “A candidatura é feita em duo – a mulher em causa e a empresa. É a mulher que se candidata, mas a candidatura tem sempre de contar com um envolvimento e um compromisso por parte da empresa” onde trabalha, sublinha a responsável.

Em desenvolvimento há cerca de um ano e meio — e com uma parceria com a Nova SBE –, o programa contou “desde o primeiro momento, com uma grande vantagem: o apadrinhamento do presidente da CIP”, António Saraiva.

A primeira edição do Promova pretende formar 30 mulheres. As escolhidas deverão ser anunciadas em fevereiro. O curso de um ano inclui seis meses de formação em sala (96 horas) e o acompanhamento de coaching em paralelo, “no início do projeto e no final de cada módulo”, detalha a diretora-geral. “A ideia é trazer para o desenvolvimento pessoal o que aprendem em sala”, acrescenta. Segue-se novo momento de avaliação 360º feito pela participante e pelos coordenadores e, finalmente, um programa de mentoria cruzada (quatro sessões de hora e meia) que será dada pelas restantes empresas às participantes.

“Para a CIP é muito claro que o mérito é fundamental para aumentar a competitividade e contribuir para o desenvolvimento de cada empresa”, explica Carla Sequeira.

Inspirado num programa espanhol com o mesmo objetivo, no país vizinho o projeto já formou 612 mulheres de entre 370 empresas e obteve uma taxa de sucesso de 45% em matéria de promoção na carreira das mulheres participantes após o programa.

No caso de Portugal, são elegíveis a participar no programa mulheres de todas as idades mas que contem com, pelo menos, 15 anos de experiência profissional e que tenham já responsabilidades de liderança nas empresas em que trabalham, assim como um nível elevado de inglês. O custo do curso, que terá a duração total de um ano, rondará os 4.500 euros, cerca de metade do preço total.

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