Viver em Marte em 2033? A National Geographic diz que sim

  • Ana Luísa Alves
  • 4 Novembro 2016

Ainda este mês estreia, no National Geographic, a série "Marte", que conta a história da primeira tripulação a chegar a Marte, no ano de 2033.

“Marte” é a nova série da National Geographic, com estreia marcada para o dia 13 deste mês. Conta a história da primeira tripulação que chega a Marte, em 2033 e marca uma nova fase do canal.

A série é produzida pela Imagine Entertainment e RadicalMedia para o National Geographic Channel (NGC). Brian Grazer, Ron Howard e Michael Rosenberg são os produtores executivos pela Imagine Entertainment; Justin Wilkes, Dave O’Connor, Jonathan Silberberg e Jon Kamen os produtores executivos pela RadicalMedia, e Robert Palumbo é produtor-executivo pelo NGC.

Com estreia em 171 países, em 45 línguas e com seis episódios apenas, “Marte” mostra os “contratempos e sucessos dramáticos da revolução moderna na ciência espacial ao mesmo tempo que nos demonstra como seria a tentativa de colonização do planeta por parte da humanidade”, isto porque Marte é o único planeta que “captou o nosso imaginário”, segundo um comunicado da marca.

A história desenrola-se a dois tempos: o presente e o futuro, redefinindo a narrativa televisiva do canal, no modo como combina a qualidade da ficção e as sequências documentais. O ponto de partida da série é o ano de 2033, altura em que a primeira equipa parte na primeira missão a Marte, visionando o futuro das viagens espaciais, tendo por base a parceria pública corporativa entre duas organizações: a Mars Mission Corporation (MMC), um consórcio de corporações aeroespaciais formada em 2022, com sede em Londres e que constrói o hardware tecnológico para o programa a Marte; e a International Mars Science Foundation (IMSF), criada através de uma coligação de nações espaciais para levar a cabo a missão a Marte.

“Marte” conta ainda com uma série de entrevistas com os maiores cientistas da atualidade, de entre os quais se destacam Charles Bolden, administrador da NASA e antigo astronauta; Ann Druyan, autora e produtora executiva de ‘Cosmos: Uma Odisseia no Espaço’; Jennifer Heldmann, cientista planetária da NASA; James Lovell, antigo astronauta da NASA e comandante da missão Apollo 13; e Elon Musk, CEO e presidente tecnológico da SpaceX, da Tesla Motors e presidente da SolarCity.

“O futuro da humanidade irá bifurcar-se e seguirá uma de duas direções: ou irá tornar-se numa espécie multiplanetária e numa civilização espacial, ou irá ficar presa num único planeta até um possível evento de extinção. De maneira a ficar entusiasmado e inspirado com o futuro, terá de acontecer a primeira opção”, diz Musk, citado no comunicado da marca.

A produção da série levou a cabo “esforços meticulosos para basear a sua narrativa dramática na ciência real“, segundo se lê no comunicado. Os guionistas da série trabalharam com um extenso grupo de peritos, tanto do setor público como do privado, para compreender como é que a ciência poderia servir a história da série.

Na entrevista que deu ao ECO, Vera Pinto Pereira, Managing Director Iberia da Fox Networks Group, referiu que a estreia de “Marte” marca o início de uma nova fase para a National Geographic e que inclui uma transmissão multiplataforma, num “lançamento a 180º” (no site, no canal de televisão e na revista).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Viver em Marte em 2033? A National Geographic diz que sim

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião