Bolsa fecha no vermelho. A culpa é da Galp

O PSI -20 desvalorizou 0,26%, em contraciclo com a Europa. Títulos da Galp foram os que mais pressionaram o índice luso, contagiados pela quebra das cotações do petróleo.

A bolsa nacional terminou em terreno negativo, destoando face aos ganhos ligeiros das ações europeias. O índice luso recuou 0,26%, para os 4.415,18 pontos, pressionado pela desvalorização dos títulos da Galp, mas com a Pharol a conduzir as quedas na bolsa lisboeta.

Na Europa, o índice que agrega as 600 maiores capitalizações bolsistas do Velho Continente – o Stoxx Europe 600 – avançou 0,33%, para os 340,94 pontos, apoiado na recuperação dos títulos do setor financeiro. Já as petrolíferas travaram ganhos mais acentuados, num dia marcado por fortes quedas das cotações do petróleo.

O barril de brent transacionado em Londres, desliza 3,65%, para os 46,48 dólares, enquanto o barril de crude perde 3,72%, para negociar abaixo da fasquia dos 46 dólares (45,33 dólares), no mercado de Nova Iorque. A cotação da matéria-prima está a ser pressionada pela crescente expectativa de que a OPEP não consiga firmar, na reunião desta quarta-feira, um acordo que permita travar o excedente de petróleo no mercado e impulsionar a cotação da matéria-prima.

A Galp acabou por ser contagiada por essa quebra, tendo os seus títulos recuado 1,89%, para os 12,22 euros.

Já a Pharol viu as suas ações deslizarem 6,15%, até aos 17 cêntimos, somando a sexta sessão consecutiva de quedas, e o pior registo da sessão do índice luso. A empresa cujo principal ativo é a Oi foi hoje pressionada pelos prejuízos apresentados segunda-feira ao final do dia, bem como pela notícia de que a participada brasileira propôs-se a saldar dívidas a 58 mil credores e também reuniu com a Anatel, à qual deve mais de 20 mil milhões de reais.

Nota negativa, também para a Nos que viu as suas ações perderem 0,61%, para os 5,35 euros.

Na banca o sentimento foi misto. O BCP recuou 0,41%, para os 1,18 euros, enquanto o BPI ficou inalterado nos 1,13 euros, por ação.

Referência positiva para os títulos das retalhistas, que acabaram por travar as perdas do índice da bolsa nacional. As ações da Jerónimo Martins aceleraram 0,57%, para os 14,9 euros, enquanto as da Sonae somaram 1,4% para os 80 cêntimos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Bolsa fecha no vermelho. A culpa é da Galp

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião