5 coisas que tem de saber antes de abrirem os mercados

Há sobretudo dois pontos de interesse no mercado nacional: o BPI, cuja Oferta Pública de Aquisição da parte do CaixaBank termina hoje, e os juros da dívida portuguesa, que voltaram a disparar.

BPI, juros, Alemanha, EUA e resultados empresariais. Não faltam motivos de interesse para os investidores acompanharem a par e passo toda a informação económica ao longo desta terça-feira. No plano nacional, há dois destaques: os acionistas do BPI têm até às 15h30 de hoje para vender ações na oferta do CaixaBank; e os obrigacionistas veem os juros da dívida nacional dispararem para máximos de março de 2014 antes de Portugal regressar aos mercados.

OPA com fim à vista no BPI

Termina esta terça-feira o período da Oferta Pública de Aquisição (OPA) do CaixaBank sobre o BPI. Se tem ações do banco português e deseja vendê-las ao grupo catalão ao preço de 1,134 euros, tome nota: só o poderá fazer até às 15h30, uma hora antes do fecho da bolsa. Ao invés, pode querer conservá-las. Os analistas sublinham os riscos de ficar com títulos.

Juros sob pressão

O clima de tensão regressou ao mercado de dívida nacional, a dias de o Tesouro português regressar aos mercados de financiamento. A taxa das obrigações a 10 anos escalou esta segunda-feira para máximos desde março de 2014. Portugal tenta colocar esta quarta-feira mais 1.250 milhões de euros em obrigações a cinco e sete anos.

A produção da poderosa indústria alemã

Tem vindo da Alemanha a maior parte das críticas ao plano de compra de dívida pública dos governos europeus. E tudo porque, acreditam os responsáveis alemães, a economia da Zona Euro já está suficientemente robusta para absorver uma retirada dos estímulos. Os números da produção industrial que serão divulgados esta segunda-feira poderão ajudar a reforçar o argumento de Berlim. Ou ajudar Mario Draghi na sua luta para animar os preços na região, com os analistas a esperarem uma subida mensal de 0,3% da produção da indústria em dezembro.

Comércio americano pré-Trump

O défice comercial norte-americano — exportações menos importações — não deverá ter registado alterações em dezembro, depois do agravamento observado em novembro. Os dados, que serão revelados esta terça-feira pelo Departamento do Comércio dos EUA, assumem particular importância numa altura em que a administração Trump adota um discurso de maior protecionismo e de primazia às empresas norte-americanas.

BP e Walt Disney apresentam resultados

A British Petroleum e Walt Disney estão entre as inúmeras empresas que apresentam resultados relativos a 2016. Mais de metade das cotadas do índice S&P 500 já prestaram contas ao mercado. Destas, três quartos alcançaram lucros acima do esperado pelos analistas.

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