Cidades asiáticas continuam a ser as mais caras para viver

  • Juliana Nogueira Santos
  • 21 Março 2017

Um estudo do The Economist comparou preços em 133 países e concluiu que é na Ásia que estão tanto as cidades mais caras para viver, como as mais baratas.

Singapura é, pelo quarto ano consecutivo, a cidade mais cara para viver.

Quando se fala em custo de vida, é incontornável falar das cidades asiáticas. A Economist Intelligence Unit (EIU) analisou os preços de mais de 50 mil produtos em 133 países e chegou à conclusão que Singapura é, pelo quarto ano consecutivo, a cidade mais cara para se viver.

Mas a hegemonia asiática não fica por aqui: Hong Kong, Tóquio, Osaka e Seul ocupam também posições de destaque. Segundo a unidade de investigação ligada à revista The Economist, Tóquio e Osaka voltaram a ter um lugar nesta lista, após terem caído com a desvalorização do iene. A instabilidade monetária, nomeadamente a desvalorização do dólar americano em relação ao dólar canadiano e australiano, também levou a que cidades como Sidney e Wellington tivessem visto o seu custo de vida a aumentar.

Na Europa, Zurique é a cidade mais cara, ocupando o terceiro lugar da lista global. Genebra, Paris e Copenhaga também marcam presença nesta lista, ocupando os 7º, 8º e 10º lugares, respetivamente. A América do Norte conta apenas com uma cidade na lista, sendo que Nova Iorque ocupa os 9º lugar.

Barato não combina com estável

Se a Ásia domina o top 10 das cidades mais caras, é também aqui que estão algumas das cidades mais baratas para se viver, nomeadamente na Índia e no Paquistão. Bangalore, Karachi, Chennai, Mumbai, e Nova Deli representam o continente nesta lista, ocupando os 3º, 4º, 5º, 6º e 10º lugares, respetivamente.

Almaty no Cazaquistão é a cidade mais barata do mundo, segundo a EIU.

O título de cidade com custo de vida mais baixo vai para Almaty, no Cazaquistão, seguindo-se Lagos, na Nigéria. Ainda que os preços baixos possam parecer um fator atrativo, o estudo alerta não só para a instabilidade económica e política que se sente nestas cidades, mas também para desafios relativamente à segurança e às infraestruturas.

A Europa também está representada nesta lista, com Kiev e Bucareste a ocuparem os 8º e 9º lugares, respetivamente.

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