Manchester condiciona abertura das bolsas, Lisboa cede

Ataque durante um concerto em Manchester, Reino Unido, está a limitar a evolução das bolsas na Europa. Lisboa perde terreno, mas há praças no positivo. Dia cheio de indicadores económicos.

O ataque terrorista na última noite durante um concerto em Manchester está a condicionar a abertura das bolsas europeias. Em Lisboa, o principal índice cede de forma ligeira, pressionada pelos pesos pesados Galp e Jerónimo Martins. Com um dia preenchido do ponto de vista de eventos e indicadores económicos, a sessão deverá evoluir ao sabor dos acontecimentos previstos para esta terça-feira.

O PSI-20 abriu a cair 0,06% para 5.174,78 pontos. Lá por fora, há um sentimento misto no arranque do dia. O madrileno Ibex-35 também desvaloriza, perto de 0,15%. Já o CAC-40 de Paris soma 0,3% e o DAX-30 alemão ganha 0,13%.

“Esta manhã voltavam a agravar-se os receios de cariz geopolítico, em virtude de um suspeito ataque terrorista num concerto em Manchester, Reino Unido”, comentam os analistas do BPI no Diário de Bolsa. “Este incidente provocou de imediato a depreciação da Libra e conduziu a primeira-ministra Theresa May a suspender a campanha para as eleições do próximo dia 8 de junho”, acrescentam.

Em Lisboa, pressiona sobretudo pela Galp, cujas ações perdem 0,3%, e ainda a retalhista Jerónimo Martins, que tinhas as ações a ceder 0,4%. No setor financeiro, o BCP recua 0,5% para 0,21 euros.

No total, são sete as cotadas que seguem abaixo da linha de água, com o pior desempenho a pertencer às unidades de participação do Montepio Geral — que já aprovou a passagem de caixa económica a sociedade, o que vai implicar a transformação destas unidades em ações. Descem 1,92%.

Além da Grécia, que não conseguiu ver um acordo entre os ministros das Finanças da Zona Euro e o FMI para uma nova tranche de ajuda a Atenas, os investidores vão estar atentos a uma bateria de indicadores económicos, como a o PIB da Alemanha e indicadores PMI para a região da moeda única. “As expectativas são de manutenção do atual maior dinamismo”, dizem os analistas do BPI.

(Notícia atualizada às 8h34)

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