Governo quer alunos do 8.º ano a fazer prova de aferição online
O objetivo é implementar a medida até ao terceiro trimestre de 2018. Com a desmaterialização, os professores classificadores podem ser monitorizados em tempo real.
Está prevista para o terceiro trimestre de 2018 e, se chegar ao terreno, pode revolucionar a forma como as provas nacionais de aferição externa são feitas pelos alunos e corrigidas pelos professores. O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, quer os alunos do 8.º Ano a realizar as provas online: o teste, a classificação e a publicação dos resultados deixa de ser em papel. Esta é uma das medidas do Simplex + 2017, que será apresentada esta segunda-feira à tarde.
O Governo pretende assim reduzir os custos de aplicação das provas, flexibilizar o local e o momento em que a prova pode ser prestada e permitir que as perguntas de resposta fechada sejam classificadas automaticamente.
Mas não só: também no que diz respeito às classificação das respostas abertas, o Executivo admite a possibilidade de uma monitorização do trabalho dos professores classificadores em tempo real, bem como a utilização de técnicas de dupla classificação. O objetivo é aumentar a qualidade e a fiabilidade da classificação deste tipo de respostas.
Desta forma, o Ministério da Educação prevê acelerar os tempos de classificação das provas, maior facilidade de armazenamento dos exames de aferição e a possibilidade de explorar outro tipo de provas, como testes adaptativos ou interativos.
No 8.º Ano de escolaridade, realizam-se duas provas nacionais de aferição: uma de Português e outra de Ciências Naturais e Físico-Química. A prova de Ciências Naturais e Físico-Química foi realizada pela primeira vez no ano letivo de 2016/2017.
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