Algarve e energia: a atração pelo sol

  • Filipe S. Fernandes
  • 8 Agosto 2017

Região reúne condições essenciais para o aproveitamento da energia solar, eólica e das marés. E o número de horas de sol e com pouca variação ao longo do ano é um fator essencial.

Em termos de consumo de eletricidade, o Algarve estava em 2015 com 2149,9 GWh a recuperar dos consumos de 2012 que foi de 2171,1, depois das quedas em 2013 e 2014. Por sua vez, a rede de gás natural já abrange concelhos como Albufeira, Castro Marim, Loulé, Silves Vila Real de Santo António, Lagos mas o consumo concentra-se sobretudo em Portimão, Olhão e Faro.

O Algarve reúne uma série de condições essenciais que podem levar ao desenvolvimento de uma cadeia de valor dinâmica em energias renováveis devido às condições climáticas adequadas para o aproveitamento da energia solar, eólica e das marés, é a região com o maior número de horas de sol e com pouca variação ao longo do ano, por exemplo, em Vila Real de Santo António, Faro, Portimão ou em Castro Marim registam-se mais de 300 dias sem chuva. E existem centros de investigação académica e experiência ativa de cooperação com empresas e entidades públicas e universidades.

Recentemente foi anunciada a mega central fotovoltaica de Alcoutim, que terá 200 megawatts (MW) de potência, será a maior em Portugal e a segunda maior da Europa. Os promotores incluem a empresa portuguesa Solara4, a China Triumph International e a irlandesa Welink. A construção de uma central desta escala ocupará 594 hectares. Três delas estão previstas para o concelho de Alcoutim e uma para Lagoa.

Estão em processo de decisão centrais fotovoltaicas em Lagoa — composta por 163.001 painéis fotovoltaicos de potência unitária de 300 Wp, numa potência instalada total de 48.900 W/kVA — e uma semelhante em São Marcos de Alcoutim. Neste concelho estão ainda previstas uma em Pereiro com 95.670 painéis e uma potência total de 28.700 W/kVA e, em Albercas, com 94.662 painéis e uma potência instalada de 28.400 W/kVA.

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