Coreia do Norte continua a fazer mossa em Wall Street

Bolsas norte-americanas também não escapam à pressão vendedora nos mercados acionistas com a escalada das tensões entre Washington e Pyongyang. Snapchat valoriza antes de apresentar... prejuízos.

As relações perigosas entre Washington e Pyongyang estão a enervar os investidores em todo o mundo e, na procura por ativos de refúgio como forma de antecipar qualquer eventual escalada do risco geopolítico, os mercados acionistas estão a sofrer uma forte pressão vendedora. Wall Street não é exceção, acumulando perdas pelo terceiro dia.

Tão depressa o Dow Jones atingiu máximos históricos acima dos 22.000 pontos nas últimas sessões como as tensões entre EUA e Coreia do Norte escalaram ao ponto de Donald Trump prometer “fúria e fogo” contra os norte-coreanos e estes, devolvendo a ameaça, anunciarem que estão a planear disparar quatro mísseis contra a ilha de Guam, onde os norte-americanos detêm interesses militares.

Neste cenário, o índice industrial cai 0,37% para 21.967,48 pontos, acompanhado do índice de referência mundial S&P 500 e o tecnológico Nasdaq, que se apresentam com quedas de 0,42% e 0,59%, respetivamente.

“Há receios de uma escalada do risco”, referiu Andre Bakhos, analista da Janlyn Capital, à agência Reuters.

Em tempos de maior indefinição, ativos como o ouro observam maior procura com reflexos na subida das cotações. A onça do metal amarelo valoriza 0,6% para 1.284,75 dólares, um máximo de dois meses. Enquanto isso, o índice VIX, que avalia o medo através da volatilidade das cotações das ações, dispara 30%.

Medo dispara em Wall Street

Fonte: Bloomberg

Para o dia de hoje os investidores vão estar atentos aos resultados da rede social Snapchat. As ações da Snap — que detém o Snapchat — somam 1,62% para 13,78 dólares. Analistas esperam prejuízos de 188 milhões de dólares no segundo trimestre.

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