Somague avança com despedimento coletivo de 300 funcionários
Construtora reuniu, esta terça-feira, com os funcionários para lhes dar conta da decisão. Despedimento coletivo avança sobre 300 funcionários.
A Somague vai avançar com um despedimento coletivo de mais de 300 funcionários. A empresa terá comunicado a decisão esta terça-feira aos funcionários, segundo avança o Dinheiro Vivo. Esta publicação escreve ainda que o Sindicato da Construção já pediu uma reunião, com caráter de urgência, com a administração da empresa.
Aquela publicação cita mesmo um dos funcionários da construtora que afirma: “Os trabalhadores foram chamados esta manhã pela administração e informados que a empresa pretende iniciar um processo de despedimento coletivo que irá abranger à volta de 300 pessoas. Não foram dados quaisquer outros pormenores, apenas que se iriam seguir os contactos individuais com cada um dos que a Somague pretende despedir”.
Albano Ribeiro, presidente do Sindicato da Construção em declarações ao ECO adianta que: “o que está aqui em causa é o despedimento de centenas de trabalhadores, nem sabemos o número exato”.
Para Albano Ribeiro a situação é tanto mais grave, na medida, em que este é o segundo despedimento coletivo que a empresa faz num curto espaço de tempo. “A Somague já, em 2015, tinha despedido 270 trabalhadores e agora volta a despedir”, refere.
O sindicalista diz ainda que: “a construtora não está a respeitar a lei do despedimento coletivo, nem reconhece a comissão sindical, pelo que já pedimos uma reunião de urgência com a administração da Somague”.
As dificuldades da construtora são conhecidas, e a administração da Somague tinha já adiantado que a atividade não comportava os 800 trabalhadores que a empresa tem atualmente em Portugal. A empresa chegou mesmo a ter salários em atraso no início do ano. Albano Ribeiro diz no entanto que: “agora não há salários em atraso”.
A Somague é controlada pela gigante espanhola Sacyr.
O ECO tentou obter uma reação a esta notícia junto da administração da Somague, mas tal não foi possível até ao momento.
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