Marcelo terá sido surpreendido por nova lei do financiamento dos partidos

  • ECO
  • 28 Dezembro 2017

As negociações começaram em março, mas o Chefe de Estado desconhecia estes trabalhos. Segundo o Público, Marcelo foi surpreendido quando a nova lei do financiamento dos partidos chegou a Belém.

O Presidente da República sugeriu o envio da nova lei do financiamento dos partidos para fiscalização do Tribunal Constitucional. O polémico projeto de lei esteve a ser trabalhado à porta fechada no Parlamento desde março e aprovado pelos partidos, à exceção do CDS e do PAN, sem que haja registo de quem propôs ou defendeu o quê. No entanto, Marcelo Rebelo de Sousa não terá sido avisado destes trabalhos, acabando por ser apanhado de surpresa no dia em que o diploma chegou a Belém, a 22 de dezembro. Foi a partir daí que começou a contar o prazo de oito dias para que o Chefe de Estado se possa pronunciar sobre as alterações, avançou esta quinta-feira o Público [acesso condicionado].

As alterações à lei orgânica do financiamento dos partidos políticos, que prevê a isenção total do IVA e o fim do teto de receitas de angariação de fundos, tem estado na ordem do dia e merecido tomadas de posição vindas de vários quadrantes. As opiniões divergem. Por exemplo, segundo a edição desta quinta-feira do jornal i, o constitucionalista Jorge Miranda tem uma visão contrária à do Presidente da República: garante que Marcelo Rebelo de Sousa tem o direito de se pronunciar já.

Por sua vez, Bacelar Gouveia alertou ao mesmo diário que o diploma poderá ter efeitos retroativos e permitir, por exemplo, ao PS resolver os diferendos que tem em tribunal com o Fisco para reaver o IVA das campanhas. Uma informação que é negada pelo PS, com Ana Catarina Mendes a dizer ao Expresso que “a lei é para o futuro”. Nos termos em que está escrita a nova lei, esta aplica-se “aos processos novos e aos processos pendentes à data da sua entrada em vigor que se encontrem a aguardar julgamento”.

Ainda assim, o constitucionalista Bacelar Gouveia disse ao semanário que é “pouco provável” que a nova lei seja inconstitucional porque “o poder legislativo tem ampla margem de manobra” nas questões fiscais. E, acrescentou, que a questão principal é se estas alterações à lei orgânica “são adequadas ou não do ponto de vista da situação do país”. Caso haja mesmo retroatividade, tratar-se-á de um “perdão fiscal” que, para Bacelar Gouveia, seria “inadmissível”.

O repto de Marcelo Rebelo de Sousa ao primeiro-ministro e ao Parlamento, no sentido de o projeto de lei ser enviado ao Tribunal Constitucional já teve resposta. António Costa descartou a hipótese e apenas o PSD e o PS, que aprovaram a lei, têm o número de deputados necessário para solicitar a fiscalização preventiva do diploma. Passando o prazo, Jorge Pereira da Silva, constitucionalista, admitiu que Marcelo Rebelo de Sousa poderá vetar a lei, pedindo um “debate público alargado” e com mais “transparência”.

“Será de esperar um veto, seja porque o Presidente da República não concorda com as alterações, seja porque quer um debate do tema”, disse, citado pelo Jornal de Negócios [acesso condicionado]. Caso passem os oito dias, o Chefe de Estado terá ainda outro prazo de doze dias para aprovar ou mostrar cartão vermelho à nova lei.

De acordo com o Diário de Notícias, o prazo total de 20 dias que Marcelo Rebelo de Sousa tem para decidir sobre o diploma coincide com a data em que o PSD vai escolher um novo líder. Assim, a decisão sobre a nova lei poderá recair sobre quem os militantes escolherem para a liderança: ou Pedro Santana Lopes, ou Rui Rio. Ambos já mostraram reservas quanto ao diploma.

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Lisboa segue tímida apesar da recuperação dos CTT

  • Juliana Nogueira Santos
  • 28 Dezembro 2017

Depois de duas sessões de perdas, os CTT voltaram aos ganhos, com os títulos a avançarem mais de 1% esta quinta-feira.

Num início de sessão com fraca liquidez, característica desta altura do ano, o principal índice português consegue manter-se acima da linha de água com uma subida muito tímida de 0,03%.

A trazer o índice para terreno positivo está a EDP e a Galp Energia, que avançam ambas 0,03% para 2,90 euros e 15,67 euros, respetivamente. Destaque também para os CTT que, depois de duas sessões de perdas, voltaram aos ganhos na sessão passada e continuam, valorizando 1,21% para 3,59 euros.

O principal acionista dos CTT, a Gestamin, reforçou esta quarta-feira a sua posição na empresa controlando já 11,26% da empresa. Já esta quinta-feira, os CTT anunciaram que iam alargar aos concorrentes o âmbito da oferta de acesso à rede postal dos Correios de Portugal, para “responder às preocupações jusconcorrenciais manifestadas pela Autoridade da Concorrência”.

Ainda assim, as quedas mais expressivas são as da EDP Renováveis que desliza 0,16% para 6,71 euros e da Jerónimo Martins, que perde 0,09% para 15,94 euros impede o índice de avançar. Foram ainda três as cotadas que iniciaram a sessão inalteradas: o BCP, a Novabase e a Navigator.

(Notícia atualizada às 8h20 com mais informação)

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Na nova fábrica da Omega, os relógios são embalados por robôs

  • Fernando Correia de Oliveira
  • 28 Dezembro 2017

O ECO foi conhecer o novo centro de produção da Omega, na Suíça. O edifício é ecologicamente avançado e feito de cimento e de madeira local.

Feito de madeira de árvores originárias da Suíça e de cimento, o novo centro de produção da Omegaé ecologicamente avançado. Em Biel (Bienne), na Suíça, a convite dos relógios Omega e do representante da marca em Portugal, a Tempus Internacional, assiste-se a todos os processos de montagem e testes da marca debaixo de um só teto. “O maior benefício é a eficiência. (…) Ficaremos mais produtivos e dinâmicos do que nunca”, explica fonte da Omega.

Todos os passos na cadeia de produção, incluindo o T2 (montagem do relógio), T3 (braceletes), e T4 (embalamento), bem como o armazenamento de stock e a logística, são completados no novo edifício. Além disso, ele alberga o departamento de formação da empresa.

O CEO da Omega, RaynaldAeschlimann; JohannSchneider-Ammann, ministro suíço da Ecomomia; Nick Haiek, CEO do Swatch Group, a que a Omega pertence; e o arquiteto Shigeru Ban intervieram no evento, a que assistiu também Jean-Daniel Pasche, Presidente da Federação da Indústria Relojoeira Suíça.

Nick Haiek foi muito otimista na sua intervenção. “Muitos de vocês — disse, dirigindo-se à meia lua de jornalistas especializados que tinha à sua frente, vindos de todo o mundo — vaticinaram já por várias vezes a morte da indústria relojoeira suíça. Nada de mais errado. A situação é cada vez melhor, os mercados são cada vez maiores, a prova da nossa expectativa é este investimento”.

Shigeru Ban, conhecido pela sua sofisticação estrutural e pelo uso de técnicas não convencionais, é hoje um dos arquitetos mais reconhecidos internacionalmente. O Swatch Group entregou-lhe, não apenas o projeto do novo edifício Omega como o vizinho complexo que albergará a sede do grupo.

Este edifício — o da Omega, agora inaugurado — é a maior estrutura de madeira do mundo em termos de arquitetura contemporânea“, disse. Em 2014, Ban ganhou o Pritzker Prize, uma espécie de Nobel da Arquitetura (os portugueses Siza Vieira e Souto Moura também já foram distinguidos com ele). Para o Swatch Group, Ban já tinha construído o Nicholas G. Hayek Center, em Ginza, no centro de Tóquio.

No coração do novo edifício da Omega está o sistema de armazenamento da marca, espalhado por três andares e totalmente automatizado. Como num filme de ficção científica, este espaço à prova de fogo (a atmosfera no seu interior quase não tem oxigénio — apenas 15,2%) alberga mais de 30 mil caixas, cheias cada uma com as peças necessárias à montagem diária de relógios. Braços robóticos gerem os pedidos e apenas duas pessoas altamente treinadas estão autorizadas a entrar nele.

O centro de logística funciona a uma velocidade de quatro metros por segundo, gerindo as necessidades das linhas de produção exteriores e extraindo as peças das mais de 30 mil caixas. Há dois elevadores, num espaço total de 3.660 metros cúbicos. Podem realizar-se 1.400 operações por hora.

Braços robóticos tomam igualmente conta da linha de montagem – eles medem, fotografam, dão corda, viram os relógios, sem praticamente intervenção humana. A identificação e o empacotamento finais são igualmente feitos por robôs.

A Omega tem uma nova certificação – cronométrica, de estanquidade e de resistência aos campos magnéticos. É o organismo de metrologia suíço, o METAS, que emite os certificados Master Chronometer dos relógios Omega. Esse organismo tem instalações próprias no interior do novo edifício, para controlar as homologações que emite. Um relógio Omega Master Chronometer resiste a campos magnéticos de até 15 mil gauss.

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Canavilhas e Soares apontados para a liderança da Lusa

  • ECO e Lusa
  • 28 Dezembro 2017

A confirmar-se, a entrada de Gabriela Canavilhas e João Soares marcará a primeira vez em que um político lidera a agência de notícias portuguesa.

Gabriela Canavilhas e João Soares são os nomes mais falados para liderarem a agência noticiosa Lusa, que mudará de administração na próxima primavera. A confirmar-se, os dois deputados socialistas marcarão a primeira vez em que um político lidera a Lusa.

Questionados pelo jornal Público, que avança a notícia esta quinta-feira, Canavilhas e Soares mostraram-se surpreendidos e afastaram qualquer possibilidade.

A mudança de administração foi anunciada aos trabalhadores da Lusa no passado dia 20 pela atual presidente, Teresa Marques, que fez saber que não está disponível para um novo mandato.

Os nomes de Jorge Wemens, atual provedor do Espetador da RTP, e de Gustavo Cardoso, docente e investigador do ISCTE também estiveram em cima da mesa, aponta ainda o diário, sublinhando também a preferência expressa pelo PCP e pelo Bloco de Esquerda de que a Lusa deveria ser totalmente controlada pelo Estado.

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O que se passou com o pernil? Maduro acusa Portugal de sabotar o Natal ao travar importação

  • Lusa
  • 28 Dezembro 2017

Presidente da Venezuela diz que Portugal sabotou a importação de pernil de porco por parte do Governo venezuelano, que assim não cumpriu a promessa de distribuir este alimento pelo povo no Natal.

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou esta quinta-feira Portugal de sabotar a importação de pernil de porco por parte do Governo venezuelano, que não cumpriu a promessa de distribuir entre o povo este tradicional alimento de Natal.

“O que se passou com o pernil? Fomos sabotados e posso dizer de um país em particular, Portugal. Estava tudo pronto, comprámos todo o pernil que havia na Venezuela, mas tínhamos que importar e sabotaram a compra”, disse Nicolás Maduro.

O Presidente da Venezuela referiu que fez um plano e acertou os pagamentos, mas que “foram perseguidos e sabotados os barcos” que traziam o pernil. Nicolás Maduro lamentou ainda que alguns países tenham bloqueado as contas bancárias que iriam ser utilizadas para efetuar os pagamentos.

Por outro lado, o vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, o partido do Governo), Diosdado Cabello, acusou esta quinta-feira e os portugueses de se terem assustado com os norte-americanos. “Os portugueses comprometeram-se, os ‘gringos’ (norte-americanos) assustaram-nos e não mandaram o pernil e estamos em apertos”, disse.

Cabello, que é tido como o segundo homem mais forte do chavismo, falava no programa “Com el mazo dando” (a dar com o malho), transmitido pela televisão estatal venezuelana, responsabilizando ainda a “direita” e os EUA pela falta de gasolina no país. O também membro da Assembleia Constituinte afirmou que a falta de pernil faz parte de uma estratégia da “direita” para que “o povo brigue com o próprio povo”.

Diosdado Cabello justificou a falta de gasolina ao bloqueio dos norte-americanos: “Existem componentes que nós (na Venezuela) não produzimos e que quando vamos comprar fora os ‘gringos’ bloqueiam-nos”. “É um ataque contra o povo da Venezuela”, frisou.

Fontes não oficiais dão conta de que pelo menos seis milhões de venezuelanos esperam ter acesso a pernil a preços subsidiados pelo Estado durante a época festiva do Natal.

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Aumento da despesa do setor puxa preço do pão em 2018

  • Lusa
  • 28 Dezembro 2017

Aumentos do preço dos combustíveis, dos salários, dos custos de manutenção e dos ovos são alguns dos fatores que levam o setor a prever uma correção dos preços do pão, no próximo ano.

O presidente da Associação dos Industriais de Panificação, Pastelaria e Similares do Norte (AIPAN), António Fontes, disse à Lusa que é expectável que o preço do pão sofra “correções” em 2018, devido ao aumento da despesa do setor.

“Não há dúvida que nenhuma atividade pode estar sem fazer alguma correção nos preços dos seus produtos durante sete anos sem que isso não tenha reflexos económico-financeiros dentro das empresas. Os combustíveis, entre 2011 e 2017, subiram mais de 50% […], os salários tiveram um crescimento na casa dos 19%, os custos de manutenção, estimamos que tenham superado os 60% e temos ainda os ovos [cujo preço] subiu cerca de 50% desde a altura dos incêndios”, vincou.

Conforme indica o representante da AIPAN, apenas a farinha não registou grandes oscilações no valor, sublinhando que, caso esse cenário se tivesse verificado, o número de falências teria sido “muito mais elevado”. Porém, António Fontes admite que a subida dos preços, que não especificou, pode potenciar situações de concorrência desleal.

“É verdade que tememos que a concorrência se faça de uma forma muito desigual. As grandes unidades de distribuição fazem-nos uma concorrência feroz […], mas o país não pode perder um setor desta importância, portanto, os empresários têm que tomar alguma atitude”, referiu.

De acordo com o presidente da AIPAN, muitas empresas do setor correm, atualmente, o risco de entrarem em falência, sobretudo as que se dedicam, exclusivamente, ao fabrico de pão.

“Estamos a falar de um mercado tradicional, onde a grande maioria das empresas terá até cinco ou dez trabalhadores. Há muitas empresas do setor da panificação que, ao longo dos anos se adaptaram, incluíram a pastelaria, a confeitaria e até serviços de cafetaria e essas, de alguma forma, têm maior sustentabilidade do que aquelas que só operam a partir da panificação, ou seja, micro e pequenas empresas em risco iminente de falirem, ao longo dos próximos tempos”, considerou.

Para António Fontes é expectável que a situação “venha a piorar”, sobretudo após a entrada de grandes grupos no mercado da panificação.

“É expectável que as coisas venham a piorar. Não conseguimos competir com o pão produzido em máquinas intensivas, que não tem nada a ver com a nossa cultura, no entanto, chama-se pão”, concluiu.

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CTT abrem rede postal a concorrentes

  • Lusa e ECO
  • 28 Dezembro 2017

Para responder às preocupações jusconcorrenciais expressas pela Autoridade da Concorrência, CTT apresentaram um conjunto de compromissos, entre os quais está a abertura da rede postal a concorrentes.

Os CTT vão alargar aos concorrentes o âmbito da oferta de acesso à rede postal dos Correios de Portugal, segundo um conjunto de compromissos apresentado em 22 de dezembro, divulgou esta quinta-feira a Autoridade da Concorrência (AdC).

Em comunicado, o regulador refere que, “com o objetivo de responder às preocupações jusconcorrenciais manifestadas pela AdC, os CTT apresentaram, em 22 de dezembro de 2017, um conjunto de compromissos que consistem no alargamento do âmbito da oferta de acesso à rede postal dos CTT (oferta de acesso), disponibilizada para os operadores postais concorrentes”.

Ao todo, são cinco os compromissos apresentados pela empresa que é liderada por Francisco de Lacerda, entre os quais o “alargamento dos serviços de correio abrangidos na oferta de acesso, nomeadamente o Serviço Editorial Nacional, o Serviço Prioritário Nacional e o Serviço Registado Nacional”, bem como a “introdução de novos pontos de acesso à rede postal dos CTT, mais a jusante na cadeia de distribuição postal”, o que inclui “centros de produção e logística de destino e um conjunto alargado de lojas CTT (com exceção do Serviço Base Nacional com peso até 50 gramas)”.

Outro dos compromissos, segundo a AdC, é a “introdução de prazo de entrega mais rápido no caso do acesso através das lojas CTT para o Serviço de Base Nacional com peso superior a 50 gramas e Serviço Editorial Nacional” e ainda a “possibilidade de um operador concorrente poder realizar tarefas de tratamento adicionais, nomeadamente a separação do correio por zona de distribuição do centro de distribuição postal e por artéria”.

Os CTT – Correios de Portugal comprometem-se ainda a ter um “tarifário de acesso à rede inferior ao praticado aos clientes finais, com preços diferenciados consoante o ponto de acesso, serviço de correio e tarefas de tratamento realizadas pelo operador concorrente”.

A AdC, presidida por Margarida Matos Rosa, recorda que “pode aceitar compromissos, propostos pelos visados em processos de contraordenação, que se revelem adequados a eliminar os efeitos sobre a concorrência decorrentes das práticas em causa”, adiantando que os CTT “ficam obrigados ao cumprimento destes compromissos, sob monitorização da AdC”.

A partir desta quinta-feira, os compromissos apresentados pelos CTT vão estar em consulta pública por um período de 20 dias úteis, sendo que posteriormente “haverá lugar a uma decisão final na qual a AdC terá em conta as observações apresentadas pelos interessados”.

Em 13 de fevereiro de 2015, a AdC abriu um processo de contraordenação contra os CTT por indícios de infração às regras de concorrência, adotando em 12 de agosto de 2016 uma nota de ilicitude (comunicação de acusações).

A investigação feita na altura pela AdC “identificou a existência de um conjunto de preocupações jusconcorrenciais relacionadas com o acesso à rede de distribuição de correio tradicional dos CTT por operadores postais concorrentes”.

Perante a necessidade de os operadores postais concorrentes acederem à rede de distribuição postal dos Correios para poderem prestar serviços de correio tradicional a clientes empresariais, a AdC “considerou, a título preliminar, que o comportamento dos CTT poderia potenciar um efeito restritivo da concorrência, por criar obstáculos ao desenvolvimento de uma concorrência efetiva no mercado de correio tradicional”.

Foi nesta sequência que os CTT apresentaram o conjunto de compromissos sujeitos a consulta pública. Os resultados da mesma serão publicados na página eletrónica da Autoridade da Autoridade da Concorrência.

CTT reiteram: não houve “violação das regras de concorrência”

Já no final do dia desta quinta-feira, os CTT emitiram um comunicado onde reiteram que “consideraram sempre não existir qualquer violação das regras de concorrência nas condições de acesso à rede postal”. Segundo a empresa, os CTT estiveram sempre “disponíveis” para “aperfeiçoar as ditas condições de acordo com determinados princípios de integridade e eficiência”.

Foi neste contexto e na sequência de conversações com a AdC que os CTT, indo ao encontro das suas preocupações, apresentaram em 22 de dezembro passado, os termos do alargamento da sua oferta de acesso à rede para outros operadores postais licenciados, no pressuposto de que a sua conduta não infringira as regras de concorrência”,
sublinha a nota remetida à comunicação social.

Desta feita, “a proposta ora apresentada, contribui para promover a concorrência e vem ao encontro desse objetivo, está de acordo com princípios de transparência e de adequação à procura, facilitando o acesso de novos operadores em termos compatíveis com a sustentabilidade do serviço universal”.

(Notícia atualizada às 17h25 com comunicado dos CTT)

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Fatura da Sorte dá hoje 185.000 euros… em novos certificados

Esta quinta-feira há novo concurso da fatura da sorte: um regular e um extraordinário, que elevam o prémio aos 185.000 euros. Novidades? O prémio vem na forma de um novo produto, os CTPC.

28 de dezembro é dia de o Fisco premiar os contribuintes que ajudaram a combater a evasão fiscal. Começou por dar automóveis Audi A4, depois vieram os Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM) e agora… os 185.000 euros a concurso chegarão aos vencedores como Certificados do Tesouro Poupança Crescente (CTPC), o novo produto de poupança do Estado.

Esta quinta-feira, para além do concurso habitual, que dá 35.000 euros, há ainda o concurso extraordinário, que distribui 50.000 euros por outros três portugueses. Um total de 185.000 euros que não vão diretamente para a conta bancária: são dados na forma de Certificados do Tesouro Poupança Crescente. É bom? Há prós e contras.

“A remuneração definida para os CTPC encontra-se alinhada com as atuais taxas de juro da República Portuguesa”, explica o Ministério das Finanças em comunicado. Ora, dadas as melhorias na situação financeira do país e consequente redução do risco da dívida, os juros têm vindo a cair. A taxa a dez anos remunera atualmente 1,843%.

Os CTPC pagam, assim, menos em juros. Ficam-se por uma taxa média bruta de 1,35%, menos do que a taxa média de 2,25% que ofereciam os CTPM. A taxa de ambos os produtos é crescente mas, nos novos certificados, esta começa por ser de 0,75% e só cresce até aos 2,25%, devolvidos no último ano. Os CTPM começavam por remunerar uma taxa de 1,25% que, no quinto ano, subia aos 3,25%. Outra diferença é, portanto, o prazo. Os CTPC alongam-se por sete anos, quando os CTPM caducavam após cinco.

Contudo, agora os “extras” vêm mais cedo: enquanto aos CTPM só acrescia um prémio a partir do quarto ano, cujo valor dependia do crescimento do PIB, os CTPC dão este prémio logo a partir do segundo ano. O bónus é de 40% do PIB, nunca ultrapassando o teto dos 1,2%.

Os juros dos novos certificados podem desiludir em relação aos antigos, mas trazem vantagens em relação aos depósitos a prazo. Caso o Fisco optasse por transferir simplesmente a quantia, se o contribuinte quisesse “jogar pelo seguro” e escolhesse este tipo de depósito, receberia uma taxa entre 0% a 1,3%, sendo que geralmente fica mais próxima do zero.

Muda-se a remuneração, mantém-se o propósito. Durante os dois primeiros anos de concurso, os vencedores puderam voltar à rotina à boleia de um Audi A4. O Fisco deixou de atribuir automóveis em 2016, pois o Executivo considerou que estes passavam a mensagem errada: quis apelar à poupança, não ao consumo. Desde então até ao passado outubro, os CTPM vieram materializar essa mensagem, que se mantém intocada com a substituição pelos CTPC.

Ir a jogo

Desde abril de 2014, já foram contemplados com um dos três prémios 216 portugueses. Para ficar habilitado a ganhar, basta pedir fatura com número de contribuinte quando efetua uma compra. Para o concurso regular, 390.031.493 cupões vão andar à roda. Já no concurso extraordinário cabem mais cupões: 2.191.631.819, precisamente.

Os cupões podem ser consultados online, tanto no Portal das Finanças como na aplicação Fatura da Sorte, que está disponível gratuitamente na Appstore e no Google Play. O sorteio será transmitido na RTP1, na quinta-feira, dia 28, por volta das 18h50.

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5 coisas que vão marcar o dia

Por cá, a avaliação bancária na habitação e um novo protesto dos lesados do BES. Lá fora, os preços das casas no Reino Unido e o crescimento da Zona Euro. Estes são os temas que marcam o dia.

O preço a que os bancos avaliam as casas na hora de concederem crédito à habitação tem vindo a aumentar e pode voltar a bater recordes esta quinta-feira, quando o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) divulgar os números para novembro. No Reino Unido também se vai ficar a saber se os preços das habitações vão finalmente começar a abrandar. Numa perspetiva mais geral, o Banco Central Europeu vai dar pistas sobre o crescimento da Zona Euro no mais recente boletim económico. Olhando para os mercados, o foco vira-se para o petróleo que pode receber um novo impulso.

Avaliação bancária na habitação: novo máximo?

O preço a que os bancos avaliam as casas na hora de concederem crédito à habitação não para de aumentar. Será que esta tendência vai continuar? Esta questão poderá ser respondida esta quinta-feira quando o INE divulgar os resultados do Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação para o mês de novembro. Foi em outubro que a avaliação bancária atingiu um novo máximo de maio de 2011, com o indicador a acompanhar a tendência de subida dos preços das casas em Portugal.

Lesados do BES em protesto no Porto

Os clientes lesados pela compra de papel comercial de empresas do Grupo Espírito Santo (GES), que foi vendido aos balcões do BES, voltam esta quinta-feira aos protestos no norte do país. Numa tentativa de reaverem o que perderam com a resolução do Banco Espírito Santo, os lesados vão reunir-se na Avenida dos Aliados, no Porto, mais especificamente nas imediações do balcão do Novo Banco e do Banco de Portugal.

Preços das casas no Reino Unido devem abrandar

Na última década, Londres registou um aumento de 70% nos preços das casas. Mas esta subida parece estar prestes a ser interrompida, dizem vários analistas consultados pela Reuters. Uma tendência que pode ser confirmada esta quinta-feira quando o Reino Unido divulgar os preços nacionais de residência para dezembro. Segundo estes especialistas, este crescimento deverá estagnar no próximo ano. Isto porque os receios em torno do Brexit e da subida das taxas de juro devem travar esta evolução do mercado imobiliário.

Como vai a economia da Zona Euro?

O Banco Central Europeu vai revelar o boletim económico. Este documento pode dar pistas sobre o crescimento económico na Zona Euro, mas também relativamente aos preços na região — este indicador ainda se mantém distante do objetivo do banco liderado por Mario Draghi de alcançar uma inflação perto, mas abaixo dos 2%. No último boletim, o BCE destacou o crescimento forte, suportado pelas medidas de política monetária do banco central.

Petróleo não para de subir. E pode subir mais

O petróleo entrou na última semana do ano a valorizar, regressando a níveis que não eram vistos desde 2015. Uma subida que pode ser reforçada esta quinta-feira quando o Departamento de Energia dos EUA divulgar os números para as reservas de energia. Se revelar uma diminuição, as cotações do “ouro negro” podem receber um novo impulso. Isto numa altura em que o West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, já está perto dos 60 dólares.

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Adágios? Foi um ano cheio… de tiros ao lado

As velhas máximas dos mercados falham? Falham. E este ano falharam quase todas. Os "tiros" foram ao lado, especialmente no que respeita à bolsa nacional.

São muitos os que tentam prever o que vai acontecer nos mercados, mas não é tarefa fácil. Daí que outros tantos se socorram dos adágios, desempenhos verificados historicamente que, por vezes, acabam por ser bons conselheiros para os investidores. Podem ajudar a ganhar muito… ou a perder pouco.

Estas velhas máximas falham? Falham. E este ano falharam quase todas. Os “tiros” foram ao lado, especialmente no que respeita à bolsa nacional que depois de afundar em janeiro, prepara-se para fechar o ano com saldo positivo. Uma valorização expressiva à conta de ganhos nos meses antes e depois do verão, com setembro a ser um dos melhores meses do ano. Sobe muito, mas não por causa do Pai Natal que, desta vez, deu pouco gás ao PSI-20.

Como vai janeiro, assim vai o ano inteiro

O adágio referente ao primeiro mês do ano é bastante simples: “Como vai janeiro, vai o ano inteiro”. E como foi janeiro? Negativo na Europa, incluindo na bolsa portuguesa, mas positivo do outro lado do Atlântico. Lisboa viveu mesmo o pior mês do ano em janeiro, altura em que o índice de referência nacional registou uma queda de 4,36%.

Mau prenúncio? Não. O adágio falhou. Após um primeiro mês do ano marcado por uma queda acentuada, o índice português conseguiu quatro meses consecutivos de fortes ganhos, incluindo uma valorização de 7,74% em março, a maior subida mensal do ano. Subidas expressivas que, apesar de alguns percalços, permitiram ao PSI-20 chegar ao final do ano com um saldo positivo de 15%. É a maior subida anual desde 2013.

Se falhou em Lisboa, falhou também nos restantes mercados europeus, assumindo o Stoxx 600 como referência. É que apesar da descida de 0,36% no primeiro mês do ano, o saldo de 2017 prepara-se para ser positivo em cerca de 8%, reflexo do crescimento otimismo dos investidores na economia da região — mas também do apoio que o Banco Central Europeu dá e vai continuar a dar.

Só mesmo nos EUA o mês de janeiro foi, efetivamente, um bom conselheiro para os investidores. Enquanto a Europa arrancou o ano em queda, o S&P 500 subiu 1,79% logo no primeiro mês, dando o “tiro de partida” para um ano em que deverá registar uma valorização de cerca de 20%. Foi um ano de recordes nas bolsas norte-americanas, apoiados numa reforma fiscal que tardou mas chegou. E numa Fed que está a acelerar a inversão da política monetária para responder ao ímpeto da maior economia do mundo.

Fonte: Bloomberg

Sell in May and go away

Este é daqueles que todos os investidores sabem de cor: “Sell in May and go away, and come on back on St. Leger’s Day”, ou seja, venda em maio em e só volte às bolsas depois do feriado de St. Leger, no final de setembro, é o adágio dos adágios, por tantas vezes se concretizar. Mas isso não quer dizer que não falhe.

Se no caso da Europa, o adágio foi bom conselheiro, com o índice de referência da região a apresentar um saldo negativo de 0,47% entre o final de maio e o final de setembro, o mesmo não se pode dizer relativamente à bolsa nacional. Depois de um janeiro negro, seguiram-se meses de ganhos acentuados. Em maio valorizou mais de 5%, recuando em junho, para voltar a subir em julho. E em setembro voltou a ganhar quase 5%, apresentando um saldo positivo de 2,26% no período do adágio.

Melhor desempenho acabou por ter o S&P 500, que quase duplicou o registo alcançado pela praça nacional a apresentar uma valorização de 4,46%. Nem mesmo o período de férias travou o desempenho do índice de referência norte-americano num ano que ficou marcado por recordes constantes em Wall Street.

Fonte: Bloomberg

Setembro, o pior de todos os meses?

Setembro costuma trazer más notícias para as bolsas mundiais, sendo regra geral o pior mês do ano. Há razões para isso acontecer: investidores acabados de chegar de férias e que dão menor volume à negociação de títulos, entrada num novo ciclo com notícias empresariais ou de política monetária que não auguram nada de bom. E o adágio ganha força. Foi assim que aconteceu este ano?

Nem por isso. Em Lisboa, setembro acabou por ser um mês bastante positivo: o PSI-20 somou ganhos de quase 5%, contrariando um provérbio que os investidores pouco gostam. Foi o mês em que a Standard & Poor’s tirou Portugal do “lixo”, ajudando a reforçar o otimismo na bolsa. O mesmo aconteceu com o Stoxx 600 e o S&P 500, que se apresentaram em alta de 3,8% e 1,8%, respetivamente.

Contrariamente, Lisboa registou o pior mês do ano logo em janeiro, quando caiu 4,36%. Lá fora, junho foi sinónimo de perdas para Londres e Wall Street, com quedas mensais de 2,72% e 0,04%. Para o S&P 500, foi o único mês no vermelho.

Fonte: Bloomberg

Rally do Pai Natal? Trenó com pouco gás

No mês do Natal, as prendas também chegam à bolsa. Muitos investidores querem aproveitar a boleia do Pai Natal para chegar ao fim do ano com razões para celebrar a passagem do Ano Novo. É o último adágio do ano, num rally que costuma trazer ganhos expressivos à bolsa. Grandes investidores, como fundos de investimento, aproveitam o último mês do ano para reajustar carteiras, imprimindo um bom momento nos mercados.

Este ano, o trenó do Pai Natal teve pouco gás. É verdade que Lisboa, Londres e Nova Iorque tiveram ganhos, mas não foram por aí além. No PSI-20 e no Stoxx 600, as subidas não chegam a 1% e dezembro está longe de ser o melhor mês para elas. Em relação ao S&P 500, o índice avança 1,3%. Pouco fôlego para quem já acumula ganhos de 20% em 2017.

Fonte: Bloomberg

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Associação Mutualista Montepio aprova plano e orçamento para 2018

Programa de ação e orçamento para o novo ano foi aprovado na noite de quarta-feira com 96,4% dos votos.

A Assembleia Geral Ordinária da Associação Mutualista Montepio acaba de aprovar o programa de ação e orçamento para 2018, anunciou a associação em comunicado. A aprovação contou com 96,4% dos votos.

“A reunião magna decorreu, hoje, às 20h, no Edifício Sede da Associação Mutualista Montepio, em Lisboa, tendo contado com a participação de muitos associados, que votaram favoravelmente por maioria de 96,4%, o único ponto que constava da agenda de trabalho”, avança a associação.

A votação dos associados na assembleia-geral, garante Tomás Correia, “demonstra, mais uma vez, o grau de envolvimento e a motivação dos nossos associados com esta instituição de referência na sociedade portuguesa. Estamos fortemente mobilizados para contribuir, em 2018, para o desenvolvimento económico e social do país através do relacionamento com as instituições do terceiro setor”.

A propósito do início da assembleia, António Tomás Correia criticou quem fala da associação mutualista sem conhecer a realidade. “O Montepio é a mais representativa Instituição da Economia Social, composto por mais de 600 mil portugueses, das mais diversas condições, sendo o maior exemplo da capacidade associativa da nossa sociedade civil. E, essa característica tantas vezes esquecida por muitos que falam e escrevem, sem procurar esclarecimento, só nos responsabiliza, mas também nos estimula, para dar continuidade a este projeto, e fortalecê-lo como pilar do desenvolvimento da Economia Social e Cooperativa, previstos no quadro da Lei Fundamental da República Portuguesa”, afirmou esta noite.

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Partidos vão receber mais 1,5 milhões em apoios públicos em 2018

  • ECO
  • 27 Dezembro 2017

O valor que o Estado pagava aos partidos com assento parlamentar estava congelado há dez anos. Vai aumentar no próximo.

O valor que o Estado paga aos partidos políticos com assento parlamentar estava congelado há uma década mas isso vai mudar em 2018. Graças à subida de mais de sete euros no valor do Indexante de Apoios Sociais (IAS), que aumenta para quase 429 euros, o apoio estatal vai aumentar.

As contas feitas pelo Observador concluem que cada partido passa a receber cerca de 15,1 milhões de euros em apoio público, mais 1,5 milhões do que em 2016, de acordo com os números publicados no site do Tribunal Constitucional.

O valor pago pelo Estado aos partidos com presença na Assembleia da República foi congelado no final de 2018: a lei bloqueava, explica o jornal online, “qualquer aumento das subvenções atribuídas aos partidos durante o tempo em que o IAS – de que depende o cálculo de uma série de apoios públicos – não atingisse o valor do salário mínimo mensal fixado para o ano de 2008”, que nessa altura era de 426 euros por mês.

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