Tomás Correia critica quem fala da associação sem conhecer realidade

Assembleia Geral da Associação Mutualista está reunida para aprovação do programa de ação e orçamento para 2018.

“O Montepio é a mais representativa Instituição da Economia Social, composto por mais de 600 mil portugueses, das mais diversas condições, sendo o maior exemplo da capacidade associativa da nossa sociedade civil. E, essa característica tantas vezes esquecida por muitos que falam e escrevem, sem procurar esclarecimento, só nos responsabiliza, mas também nos estimula, para dar continuidade a este projeto, e fortalecê-lo como pilar do desenvolvimento da Economia Social e Cooperativa, previstos no quadro da Lei Fundamental da República Portuguesa”, afirmou esta noite António Tomás Correia aos associados, durante a Assembleia Geral da Associação Mutualista Montepio, reunida esta quarta-feira para aprovação do programa de ação e orçamento para 2018.

De acordo com António Tomás Correia, presidente da Associação Mutualista e do grupo Montepio, citado em comunicado, impõe-se continuar “o trabalho de afirmação do papel da Associação, nas diversas vertentes da sua missão mutualista, como a maior entidade do seu género em Portugal e das maiores da Europa, assim como, reforçar o papel nuclear e motor dinamizador do Grupo Montepio, que contribua para potenciar o Setor Mutualista e a Economia Social”.

De acordo com as declarações de Tomás Correia, a Associação Mutualista pretende “reforçar o aproveitamento do potencial existente, em conjugação com a perspetiva de continuação da melhoria das condições envolventes, tanto a nível de mercado, como em termos da exploração da principal entidade do grupo”.

A Caixa Económica Montepio Geral que, competentemente, a nossa Associação Mutualista estabilizou, através do robustecimento da sua base de capital, para níveis que a tornaram numa das mais sólidas Instituições Financeiras do nosso mercado.

Tomás Correia

“Ter, no Grupo Montepio em particular, e na sociedade portuguesa em geral, uma Instituição Financeira da Economia Social robusta, sólida, portuguesa, resiliente a crises como a que recentemente atravessámos, sem qualquer necessidade de ajuda financeira pública e sem alienar capital a grupos privados ou estrangeiros, possibilitará no curto prazo uma progressiva otimização e geração de valor, parte integrante do pilar estratégico de fortalecimento do Setor Social, característico de países e sociedades desenvolvidas, e possível com a conjugação de esforços com outras Instituições da mesma natureza que, voluntariamente, estejam motivadas para participar, acrescentou António Tomás Correia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PCP: alterações à lei do financiamento dos partidos são “insuficientes”

  • Lusa
  • 27 Dezembro 2017

Apesar de terem votado a favor, os comunistas classificam a lei de financiamento dos partidos como "absurda, antidemocrática e inconstitucional" e reconhecem que carece de alterações.

O PCP afirmou que a aprovação das alterações à lei do financiamento dos partidos políticos, com o voto dos comunistas, se deveu às questões suscitadas pelo Tribunal Constitucional, considerando as mudanças “insuficientes”.

A posição do PCP de consenso para a alteração desta lei absurda, antidemocrática e inconstitucional, como agora, 14 anos após a sua aprovação, é reconhecido, verifica-se face ao pronunciamento do Tribunal Constitucional e a melhorias introduzidas, apesar de insuficientes”, defendem os comunistas em comunicado.

"Mesmo as soluções propostas pelo Tribunal Constitucional e que ficaram plasmadas nas alterações consensualizadas, não são as nossas soluções.”

Jerónimo de Sousa

Secretário-Geral do PCP

O PCP refere que a lei do financiamento dos partidos políticos e das campanhas eleitorais foi “aprovada em 2003 por PS, PSD e CDS” e “teve e tem” a oposição do PCP. “Mesmo as soluções propostas pelo Tribunal Constitucional e que ficaram plasmadas nas alterações consensualizadas, não são as nossas soluções, nomeadamente no que se refere às competências próprias que são atribuídas à Entidade das Contas”, sustentam.

O PCP diz ainda no mesmo comunicado que esta é uma “lei antidemocrática”, uma vez que “impõe limitações à liberdade de atuação dos partidos e confunde fiscalização com ingerência”, acrescentando que continua a “limitar a autonomia de financiamento” dos partidos face ao Estado e às entidades públicas. “O PCP é um partido com identidade própria, não é nem será um departamento do Estado ou uma sucursal política dos grupos económicos e financeiros”, refere o documento.

O parlamento aprovou no dia 21 em votação final global, por via eletrónica, alterações à lei do financiamento dos partidos, com a oposição do CDS-PP e do PAN, que discordam do fim do limite para a angariação de fundos. Há mais de um ano, o presidente do Tribunal Constitucional solicitou ao parlamento uma alteração no modelo de fiscalização para introduzir uma instância de recurso das decisões tomadas.

Assim, com as alterações agora introduzidas, a Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP) passa a ser a responsável em primeira instância pela fiscalização das contas com a competência para aplicar as coimas e sanções. Se os partidos discordarem, podem recorrer, com efeitos suspensivos, da decisão da ECFP, para o plenário do Tribunal Constitucional.

E o IVA?

Em relação à devolução de IVA, o PCP defende que visa “pôr fim à discricionariedade de interpretações que tem existido por parte da Autoridade Tributária, ao mesmo tempo que se mantém o pagamento para tudo o que não tem a ver com atividade política”.

PS, PSD, PCP, BE e PEV concordaram em mudar outras disposições relativas ao financiamento partidário, entre os quais o fim do limite para as verbas obtidas através de iniciativas de angariação de fundos e o alargamento do benefício da isenção do IVA a todas as atividades partidárias.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

O dia em que Lacerda enviou carta com profit warning dos CTT

Enviam-se cada vez menos cartas. Mas a queda foi subestimada pelos CTT, que se viram obrigados a cortar as expectativas em relação aos resultados para este ano.

Francisco de Lacerda viu-se obrigado a cortar as expectativas quanto aos resultados dos CTT este ano.Paula Nunes / ECO

Terça-feira, 31 de outubro. O dia em que os Correios apresentaram mais uma leva de resultados pouco satisfatórios. Com eles, um alerta aos investidores: os lucros em 2017 vão ficar muito abaixo do esperado, porque enviam-se cada vez menos cartas… e a velocidade da queda do tráfego postal está a ser mais rápida do que o antecipado. A culpa é da massificação da internet, fator que pode ser, ao mesmo tempo, a perdição e a salvação dos CTT CTT 0,52% .

Comecemos pelo princípio. Naquele dia, a empresa de Francisco de Lacerda comunicou ao mercado um lucro de 19,5 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2017. Trata-se de uma queda de 57% face ao mesmo período do ano anterior. E porquê? Sobretudo, porque os Correios fizeram apenas 555,4 milhões de entregas entre janeiro e setembro, número que corresponde a uma quebra de 6,1% no tráfego do correio. As receitas ficaram-se pelos 518 milhões de euros.

Ora, numa atualização à guidance para 2017, a empresa foi pragmática: “Um declínio pior do que o esperado nos volumes de correio endereçado vai impactar de forma negativa o EBITDA (resultado antes de lucros, impostos, depreciações e amortizações) recorrente em 2017. Depois das quedas superiores a 7% no tráfego do correio no segundo e terceiro trimestres, é percetível uma tendência de aceleração que vai ter um impacto material nos resultados em 2017″, lê-se no documento da apresentação de resultados.

O resultado? Em apenas 13 dias, as ações dos CTT afundaram quase 40%, de 5,56 euros a 31 de outubro para um mínimo de 3,043 euros a 13 de novembro, valor muito abaixo do preço com que as ações foram admitidas a negociação na bolsa de valores de Lisboa, a 5 de dezembro de 2013: o preço da oferta pública inicial foi de 5,52 euros. Por outras palavras, quem comprou títulos nessa altura e ainda os mantém, regista perdas potenciais.

Ações dos CTT afundam depois do profit warning

Fonte: Bloomberg

Mas a empresa não revelou apenas uma queda nos lucros. Apressou-se a talhar o dividendo, considerado um dos fatores de maior atratividade nas ações dos CTT. O corte anunciado foi de 20%, de 48 para 38 cêntimos por ação — valor que, mesmo assim, coloca os CTT como os correios mais generosos da Europa para com os acionistas. E anunciou também “uma reestruturação considerável dos custos, para ajustar a escala de operações às atuais necessidades”.

Não muito depois, Francisco de Lacerda revelou finalmente os ajustes a realizar na empresa, com “um ou dois trimestres” de antecipação: um corte de 25% no seu próprio salário e no do presidente do Conselho de Administração. Os restantes membros da comissão executiva e do board foram cortados em 15%. A empresa acabou também com os prémios de gestão em 2017 e 2018 e anunciou uma redução no recurso a fornecedores e serviços externos, com vista a uma poupança anual de seis a sete milhões de euros até ao final da década.

No plano consta ainda um processo de rescisões com 200 trabalhadores, para já, mais 800 em 2018, mas que não se trata “de um despedimento coletivo”, segundo o presidente executivo. Planeia ainda a venda de três dezenas de imóveis, considerados ativos não estratégicos. O plano prevê uma poupança total de 45 milhões de euros até 2020 e parece ter convencido os investidores. Depois do mínimo de 3,043 euros, os títulos já recuperaram pouco mais de 16%, para perto dos 3,50 euros. Será que, depois da tempestade, vem mesmo a bonança para os acionistas dos CTT?

Depois das quedas superiores a 7% no tráfego do correio no segundo e terceiro trimestres, é percetível uma tendência de aceleração que vai ter um impacto material nos resultados em 2017.

CTT

Comunicado enviado à CMVM

Reinventar um negócio centenário

A internet veio pressionar o negócio core dos Correios e obrigar a uma reinvenção da empresa, que entretanto lançou um banco e voltou o foco para um novo segmento: o das compras online. O comércio eletrónico está a crescer e vai ser sempre preciso quem leve as encomendas a casa dos clientes. Nos CTT, este negócio cresceu 21,1% nos primeiros nove meses do ano, face ao mesmo período de 2016, com a empresa a fazer 23,5 milhões de entregas.

E Francisco de Lacerda reconhece isso mesmo. Em novembro, afirmou: “Estou certo que o setor vai crescer em termos de velocidade e de relevância. A razão que faz as pessoas enviar menos cartas, o digital, é a mesma razão que faz este negócio [de “Expresso e Encomendas”] crescer.” Classificou-o até como uma “oportunidade de grande crescimento para os CTT”, uma empresa que há mais de 100 anos entrega cartas. Quanto ao Banco CTT, já atingiu os 540,4 milhões de euros em depósitos, embora o projeto ainda pese nas contas da companhia sob a forma de despesas.

Para somar às dores dos CTT, a empresa prepara-se para enfrentar pressão política, uma vez que detém a concessão do serviço postal universal no país, um contrato que ainda vem do tempo em que a empresa pertencia ao setor público. A Anacom concluiu que 2,3 em cada 1.000 cartas não foram entregues até um prazo de 15 dias e obrigou a companhia a baixar os preços do correio em 0,03 pontos percentuais.

Seguiram-se quatro propostas da esquerda: uma do PS para a criação de um grupo de trabalho para reavaliar essa concessão e três, chumbadas no Parlamento, que exigiam a nacionalização da empresa. O Governo decidiu, assim, avançar com a criação de um “programa de trabalho” para fazer essa reavaliação da qualidade do serviço prestado e os trabalhos deverão arrancar nos primeiros meses de 2018. O programa contará com a colaboração da empresa, embora Lacerda já tenha posto os argumentos em cima da mesa na entrevista ao programa ECO24, do ECO e da TVI24: “O Estado não paga nada aos CTT por serem o concessionário do serviço universal.”

Cotação dos títulos dos CTT na bolsa de Lisboa

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Wall Street mantém o verde. Facebook e Visa ajudam

A sessão termina com nota positiva. Os ganhos nas tecnológicas serviram de contra-peso às perdas no setor da energia.

Depois do abalo que a Apple fez sentir na sessão de terça-feira, foram as outras tecnológicas que devolveram a força à bolsa norte-americana. Facebook e Visa destacam-se, esta quarta-feira, nos ganhos.

A sessão terminou com uma valorização de 0,08% do S&P 500, que subiu aos 2.682,62 pontos. Inverte assim um ciclo de quebras de cinco sessões consecutivas, o mais longo desde abril.

O Nasdaq subiu 0,04% para os 6,939.34 pontos e o Dow Jones registou uma aceleração de 0,11%, atingindo os 24.774,30 pontos.

Os títulos do Facebook impulsionaram os bons resultados da bolsa com uma valorização de 0,93%. A Visa também esteve entre os destaques, com uma subida de 0,8%.

Pensamos que a falta de rumo dos títulos em dezembro é temporária“, tranquilizam os analistas consultados pela Reuters. Acrescentam ainda que, apesar da liderança das tecnológicas, não consideram o preço dos títulos excessivo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Rui Rio sobre PSD: “Cabem aqui os milhões necessários para ganhar as eleições”

Na apresentação da estratégia que guiará Rui Rio, caso este seja eleito para a liderança do PSD, o candidato diz acreditar que o partido tem a capacidade de cativar milhões de portugueses.

Rui Rio apresentou esta quarta-feira as linhas estratégicas que deverão guiar o seu mandato, caso seja eleito líder do PSD nas eleições internas de 13 de janeiro. No discurso, mostrou-se convicto de que a ideologia do partido serve muitos portugueses. “Cabem aqui os milhões necessários para ganhar as eleições”, diz, antes de explicar como pretende modernizar o partido e abri-lo à sociedade.

Será uma “social-democracia” de 2017 — que rejeita uma visão liberal mas também uma visão estatizante. “Aqui penso que nos entendemos todos”, afirma Rui Rio, definindo assim a ideologia que, na sua perspetiva, conquistará milhões de portugueses.

Como é que vou dizer ao país que o PSD vai gerir o país bem e melhor que os outros, se o partido por dentro não está bem e melhor do que os outros?

Rui Rio

Candidato à liderança do PSD

Mas essa não é a única prioridade: para o candidato, é urgente modernizar o partido. “Como é que vou dizer ao país que o PSD vai gerir o país bem e melhor que os outros, se o partido por dentro não está bem e melhor do que os outros. E quando é mais fácil pôr o PSD bem e melhor que os outros do que o próprio país?”, questiona a audiência.

Rui Rio tem como objetivo “crescer o número de militantes e chamá-los à participação” e “dar vida ao partido, quer à escala local como nacional”. Para além disto, sublinha a necessidade de trazer para dentro do partido pessoas “com especial qualificação no seu setor de atividade” porque, “só assim temos um partido entrosado com a sociedade”, defende.

Antes da apresentação da moção de estratégia global — apenas a linha guia do seu mandato — Rui Rio já tinha anunciado um grande objetivo para o futuro mandato: a redução da carga fiscal às empresas. Há um senão: só faz sentido enveredar por este caminho se a sustentabilidade financeira do país não for comprometida, pelo que estas alterações não seriam para aplicar “no dia seguinte” à eventual eleição do partido para o Governo.

Apesar de já ter anunciado a candidatura à liderança do PSD, Rui Rio só a irá oficializar esta quinta-feira, 28 de dezembro. Neste dia serão entregues as declarações de subscrição da candidatura, o orçamento de campanha e a proposta de estratégia global, na sede nacional do partido.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Principal acionista dos CTT reforça posição. Já controla mais de 11%

A Gestmin, o maior acionista dos Correios, reforçou a sua posição e controla já, direta e indiretamente, 11,26% da empresa. Reforço aconteceu um dia depois da apresentação do plano de reestruturação.

A Gestmin SGPS, empresa da qual o administrador não executivo dos CTT João Pereira Bento é vice-presidente, reforçou a sua posição nos Correios e passou a deter, direta ou indiretamente, 11,26% da empresa. A informação faz parte de um comunicado enviado à CMVM, onde surge indicado que a Gestmin, em conjunto com o próprio gestor, adquiriram um total de 1,19 milhões de ações da cotada portuguesa.

Os quatro conjuntos de transações foram realizadas entre 20 e 22 de dezembro e surgiram um dia depois da apresentação do plano estratégico dos CTT, que inclui a venda de ativos e a rescisão com 1.000 trabalhadores até ao final da década. A Gestmin dá, assim, um sinal de confiança na estratégia de Francisco de Lacerda para a empresa, cujas ações perderam já quase um terço do valor desde o início de novembro.

Três das transações foram realizadas em nome da Gestmin, enquanto uma, de apenas 3.000 ações, foi realizada por João Pereira Bento a título pessoal. Desta feita, o vice-presidente do board da Gestmin, em conjunto com o presidente Manuel Champallimaud e restante administração, controlam já um total de 16,89 milhões de títulos dos Correios. Considerando apenas as ações da Gestmin, a holding controla agora 11,01%, contra 10,46% no passado dia 21 de novembro, segundo a Bloomberg.

Recorde-se que esta quarta-feira, numa sessão de menor liquidez nos mercados devido à quadra festiva, os CTT CTT 0,52% registaram uma liquidez acima da média. Entre as transações registadas encontra-se um bloco de mais de 850.000 títulos negociado entre dois investidores. A empresa subiu 0,28% em bolsa na sessão, com as ações a valerem 3,55 euros.

Cotação das ações dos CTT na bolsa de Lisboa

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Costa não vai pedir fiscalização preventiva das alterações à lei do financiamento dos partidos

Primeiro-ministro diz que agora é tempo de apreciação do Presidente da República. Marcelo sugeriu aos partidos o envio prévio da nova lei ao Tribunal Constitucional.

“Este é tempo de apreciação do Presidente da República”, adianta a SIC Notícias. O primeiro-ministro comenta assim o apelo de Marcelo que, esta quarta-feira, sugeriu aos partidos o envio prévio da nova lei do financiamento dos partidos para o Tribunal Constitucional (TC) e disse só poder decidir daqui a uma semana se veta ou promulga a nova lei.

“O primeiro-ministro não vê motivos de ordem constitucional para suscitar a fiscalização preventiva” deste diploma, confirma fonte oficial de S. Bento ao ECO. António Costa não vai pedir a fiscalização preventiva das alterações à lei do financiamento dos partidos: considera que esta é uma matéria da Assembleia da República e que as alterações foram aprovadas por uma “larga maioria”. Além do primeiro-ministro, um quinto dos deputados também pode pedir a fiscalização preventiva do diploma.

O primeiro-ministro não vê motivos de ordem constitucional para suscitar a fiscalização preventiva.

Fonte oficial de S. Bento

O Parlamento mudou o financiamento dos partidos e apenas o CDS e o PAN divergiram na isenção total do IVA e no fim do teto das receitas de angariação de fundos. Ambos os partidos pediram esta quarta-feira ao Presidente da República para vetar a lei. Assunção Cristas disse que as alterações são “inadmissíveis e escandalosas”. Já o PAN, pela voz de Francisco Guerreiro, da comissão política nacional do partido, pediu mais transparência no possesso.

Pouco depois, numa nota divulgada no site da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa disse tratar-se de uma Lei Orgânica, isto é, “de um diploma sobre o qual o Presidente da República não se pode pronunciar antes de decorridos oito dias após a sua receção”. Mas sugeriu ao primeiro-ministro ou aos partidos com assentos parlamentar para pedirem a fiscalização preventiva.

Um quinto dos deputados implica que 46 deputados solicitem a fiscalização prévia do documento pelo Tribunal Constitucional, um número que só é possível perfazer ou pelo PS, ou pelo PSD, ou pelo somatório de vários deputados de diferentes partidos. Para já apenas o Bloco de Esquerda admitiu estar disponível para melhorar as alterações realizadas. Já o PSD, PS, PCP e PEV uniram-se para defender as mudanças.

(Atualizado pela última vez às 20h20)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Visabeira Indústria passa a deter 82,27% da Vista Alegre

  • Lusa
  • 27 Dezembro 2017

A Visabeira Indústria passa a deter 82,27% da marca de porcelanas Vista Alegre. A compra foi feita a 0,14 euros por ação, passando a Visabeira a ser titular de 1.253.923.847 ações.

A Vista Alegre anunciou esta quarta-feira que a Visabeira Indústria passou a deter 82,27% da marca de porcelana e cristal, depois de ter adquirido esta posição à Cerutil – Cerâmicas Utilitárias, empresa por si detida, no âmbito de uma reorganização.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Vista Alegre (VAA) refere que, “na sequência da celebração, em 27 de dezembro de 2017, de dois contratos de compra e venda de ações, a Visabeira Indústria SGPS, SA, no âmbito de uma reorganização que está a ser processada na esfera desta sociedade, adquiriu, nessa data” à Cerutil, “fora de bolsa, um total de 1.252.453.447 ações”, representativas de 82,18% do capital social e dos direitos de voto da conhecida marca portuguesa.

O preço por ação foi de 0,14 euros, “passando, em consequência dessa aquisição, a Visabeira Indústria SGPS a ser diretamente titular de 1.253.923.847 ações representativas de 82,27% do capital social e dos direitos de voto da VAA“. Ora, o capital social da Visabeira Indústria é detido a 100% pelo Grupo Visabeira SGPS, “pelo que os direitos de voto” daquela empresa “são também imputáveis” ao grupo, o qual, “por sua vez, detém também diretamente 55.484.166 ações representativas de 4,80% do capital social e dos direitos de voto” da Vista Alegre.

“Importa ainda referir que 95,92% do capital social e dos direitos de voto do Grupo Visabeira SGPS é detido diretamente pela sociedade NCFGEST SGPS […], pelo que os direitos de voto representativos do capital social da VAA referido nos parágrafos anteriores são também imputáveis à NCFGEST”, refere a nota.

Por último, refere, o capital social e os direitos de voto a sociedade NCFGEST SGPS SA são totalmente detidos por Fernando Campos Nunes […], pelo que os direitos de voto representativos do capital social da VAA referidos” anteriormente (correspondentes a 1.309.408.013 ações que totalizam 85,91% do capital social da Vista Alegre) “são imputáveis ao mesmo”.

“Salienta-se que a imputação dos direitos de voto ao Grupo Visabeira SGPS, SA. à NCFGEST SGPS, SA e a Fernando Campos Nunes não sofreu alterações em virtude da alienação das ações” da Cerutil à Visabeira Indústria, “uma vez que o capital social da Cerutil – Cerâmicas Utilitárias SA é detido na totalidade (100%) pelo grupo Visabeira”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CP: Estado faz aumento de capital de 11 milhões de euros

A empresa de transporte ferroviário informou o mercado de que o Estado fez um aumento de capital estatutário que eleva para 3,85 mil milhões de euros o seu capital.

O Estado acaba de realizar mais um aumento de capital da CP, após o último feito em outubro. Em comunicado enviado à CMVM, a empresa de transporte ferroviário informa que se tratou de um reforço de 11 milhões de euros.

“A CP-Comboios de Portugal, EPE informa que o Estado Português aumentou o capital estatutário da empresa em 11.000.000,00 euros, o que passou a ser de 3.850.091.940,00 euros”, diz o comunicado publicado no site da Comissão do Mercado de Valores mobiliários (CMVM). No comunicado não é explicada a razão pela qual se justifica o reforço do capital da empresa de comboios.

Este aumento de capital representa mais um reforço numa empresa que apresenta dificuldades e prejuízos sendo que, só no ano passado, o capital da CP foi reforçado em 655 milhões de euros por parte do Estado português.

No ano passado, a CP apresentou prejuízos de 144 milhões de euros, uma melhoria face aos 278,7 milhões de euros. Nos primeiros seis meses deste ano, a empresa também conseguiu baixar os seus prejuízos face ao período homólogo, tendo estes ascendido a 57,9 milhões de euros. A quebra de prejuízos nesse período resultou da melhoria do resultado operacional, tendo a CP superado a sua estimativa de transporte de passageiros.

Entre janeiro e junho, a CP transportou 60,2 milhões de passageiros, 4,8% acima do previsto, um crescimento que dizia ser transversal a todos os serviços e todos os títulos.

No final do primeiro semestre, a CP tinha 2.696 funcionários, mais 50 do que no mesmo período de 2016, resultado do recrutamento realizado durante o ano passado, ainda que compensado por “um número significativo de saídas por reforma e por revogação do contrato de trabalho por mútuo acordo”, segundo o relatório e contas relativo aos primeiros seis meses do ano.

A dívida remunerada da CP era, em 30 de junho, de 3 mil milhões de euros, com uma redução de 17,7 milhões em relação ao final de 2016, “em consequência fundamentalmente da amortização de empréstimos BEI” (Banco Europeu de Investimentos).

Entretanto, há poucos dias o presidente da CP, Carlos Gomes Nogueira, antecipou que a empresa deverá ter novo capital circulante até 2022, explicando que até lá, a empresa terá de reparar o existente e proceder a alugueres para prosseguir com a sua atividade.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mota-Engil financia-se em 60,5 milhões a um juro de 4%

Emissão de obrigações da Mota-Engil vai financiar a empresa num montante total de 60,5 milhões de euros, a um juro de 4% ao ano. Empréstimo vence em 2023.

Já são conhecidos os resultados da “oferta particular de subscrição de obrigações” lançada pela Mota-Engil no passado dia 11 de dezembro, destinada apenas a investidores qualificados. A construtora revelou esta quarta-feira que recebeu “ordens de subscrição em numerário e/ou espécie no valor total de 60,5 milhões de euros”. As novas obrigações vencem em 2023 e têm uma taxa de juro anual de 4%.

Esta oferta de subscrição de obrigações tinha um montante mínimo de subscrição de 100.000 euros e pretendia angariar, no máximo, 131,29 milhões de euros para a construtora. As obrigações deverão ser emitidas no próximo dia 4 de janeiro. O objetivo é dar a hipótese a alguns dos atuais obrigacionistas de renovar os títulos, permitindo à empresa alargar a maturidade dos empréstimos, ou permitir a entrada a novos investidores mediante subscrição em dinheiro.

Desta feita, a operação permite amortizar “todas as obrigações representativas dos empréstimos obrigacionistas denominados ‘Mota-Engil USD 2014/2018’ e ‘Mota-Engil 2014/2019’ por si adquiridas no âmbito da subscrição em espécie das novas obrigações, pelo que solicitará o respetivo cancelamento”, informa a empresa num comunicado.”

“Com esta operação (…), a Mota-Engil concretiza os seus objetivos estratégicos de diversificação de fontes e tipos de financiamento, bem como de alargamento de maturidades”, sublinha a empresa numa nota enviada aos mercados.

(Notícia atualizada às 19h33 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Entidade das Contas quer mais meios para fiscalizar contas dos partidos

A Entidade das Contas e Financiamentos Políticos diz que a nova lei do financiamento partidário resulta num "extraordinário aumento de competências" e, por isso, quer mais meios.

O jurista Figueiredo Dias, discursa durante a tomada de posse dos novos membros da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, na Sala de Atos do Tribunal, acompanhado pelo presidente do Tribunal Constitucional, Manuel da Costa Andrade. MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

A Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP) pediu esta quarta-feira mais meios materiais e humanos para fiscalizar as contas dos partidos. Em causa estão as alterações à lei do financiamento dos partidos políticos que resultam num “extraordinário aumento de competências” para a entidade. Até agora, a ECFP apenas auxiliava, através de pareceres, o Tribunal Constitucional na fiscalização das contas partidárias e de campanhas eleitorais.

A ECFP entende que o extraordinário aumento de competências que a lei recentemente aprovada pela Assembleia da República lhe confere tem de ser necessariamente acompanhada de um significativo reforço dos seus meios materiais e humanos“, afirma a entidade liderada por José Figueiredo Dias desde outubro, após o ECO ter questionado a ECFP sobre as recentes alterações aprovadas no Parlamento. A Entidade das Contas passará a ser responsável por investigar “irregularidades e ilegalidades das contas dos políticos e das campanhas eleitorais”, podendo aplicar coimas.

A composição da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos não foi alterada, mantendo-se a estrutura de um presidente e dois vogais que terão dificuldade em absorver a carga de trabalho do Tribunal Constitucional, dado que não há um reforço da sua equipa. O TC conta com 13 juízes.

Em outubro, quando tomou posse, o novo presidente da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, que sucedeu a Margarida Salema, disse esperar mais meios para fiscalizar os financiamentos partidários. Segundo a Lusa, José Figueiredo Dias alertou para a “escassez de meios qualificados em face do crescente volume de trabalho” e a “exiguidade dos prazos legais cujo cumprimento rigoroso se revela irrealista”.

Anteriormente, num documento que deu origem ao polémico grupo de trabalho, Manuel da Costa Andrade, presidente do Tribunal Constitucional, afirmava que era urgente reforçar os recursos humanos da ECFP, de acordo com a Lusa, para evitar a “paralisia” e os “atrasos crónicos” na avaliação das contas dos partidos.

E as alterações? Não comenta, diz a ECFP

Questionada sobre o teor das alterações, a Entidade das Contas não comenta. “A Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP) entende não dever comentar as alterações legislativas em matéria de financiamento dos partidos políticos, designadamente as que se referem aos limites do financiamento partidário e à isenção do IVA”, afirma a entidade liderada por José Figueiredo Dias.

No entanto, há uma alteração que provoca “grande apreensão” à Entidade. Em causa está o artigo 10.º da Lei de Organização e Funcionamento da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos que permitia à ECFP “definir, através de regulamento, as regras necessárias à normalização de procedimentos no que se refere à apresentação de despesas pelos partidos políticos e campanhas eleitorais”. Este artigo é revogado pelo novo projeto de lei que foi aprovado pelo PSD, PS, PCP, BE e PEV.

A Entidade das Contas não compreende que, numa alteração legislativa que lhe dá mais poder, se possa retirar este poder regulamentar. “É também motivo de grande apreensão para a ECFP a revogação da norma que lhe atribui competência regulamentar, decisiva para a normalização de procedimentos relativos à apresentação de despesas pelos partidos políticos e campanhas eleitorais“, lê-se na resposta da Entidade das Contas. Assim, com a nova lei orgânica, ECFP deixe de poder definir como é que os partidos devem apresentar as suas contas, tendo em vista a sua uniformização, o que facilitava a fiscalização.

(Atualizado pela última vez às 19h59)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Grã-Bretanha com falta de espiões? A culpa é do Facebook e da Google

Governo britânico queixa-se da dificuldade em contratar espiões por não conseguir competir com os elevados salários oferecidos pelas empresas tecnológicas como a Apple ou a Google.

O Governo britânico está a ter dificuldades em recrutar novos espiões, e tudo porque estes profissionais preferem trabalhar em grandes empresas na área das tecnologias, como a Apple, a Google e o Facebook, avança a revista Quartz (conteúdo em inglês). De acordo com um relatório do Comité de Inteligência e Segurança, estas gigantes tecnológicas oferecem ordenados “quatro ou cinco vezes superiores” aos oferecidos pelas empresas de vigilância. A taxa de recrutamento em 2016 ficou-se pelos 22%, um valor bastante inferior ao pretendido pelas companhias britânicas.

O GCHQ (Government Communications Headquarters), uma das três principais agências de inteligência e segurança do Reino Unido, teve uma taxa de contratação de 22% no ano passado, um valor bastante abaixo do pretendido. Para os próximos quatro anos, a empresa pretende aumentar em 14% o número de funcionários, para um total de 6.639 pessoas. “A expansão contínua do trabalho relacionado com a espionagem informática depende da capacidade do Governo em recrutar e manter ciber especialistas. O GCHQ informou-nos que mantém um esforço constante para competir com grandes empresas tecnológicas que oferecem salários com valores significativamente mais elevados“, pode ler-se no relatório.

O aumento dos ataques por parte de hackers estrangeiros é outro aspeto referido no relatório. Este ano houve vários ataques contra deputados para tentarem adivinhar as senhas dos emails. O facto de as empresas tecnológicas contratarem espiões não é novo, embora os motivos para essas contratações variem de empresa para empresa. Recentemente, uma carta revelou que a Uber terá contratado ex-agentes da CIA para descobrir segredos dos seus concorrentes e espiar as suas conversas privadas no WhatsApp.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.