Sócio da Cuatrecasas é vice-presidente das Ordens europeias

José de Freitas, sócio da Cuatrecasas, eleito 1º vice-presidente do Conselho das Ordens de Advogados Europeias.

José de Freitas, sócio da Cuatrecasas, foi eleito 1.º vice-presidente do Conselho das Ordens de Advogados Europeias (CCBE), o órgão representativo de cerca de um milhão de advogados europeus através das Ordens de Advogados.

A nova presidência assume funções a partir de dia 1 de Janeiro de 2018, na sequência da votação realizada durante a sessão plenária de 24 de Novembro. Antonín Mokrý (República Checa) passará a ser o novo Presidente, apoiado por José de Freitas (Portugal), nomeado 1.º vice-presidente, Ranko Pelicarić (Croácia), nomeado 2.º vice-presidente, e Margarete von Galen (Alemanha), nomeada 3.º vice-presidente.

José de Freitas integrou a presidência em 2015, quando foi eleito vice-presidente, após mais de dez anos a chefiar a delegação portuguesa nesta organização. É sócio da Cuatrecasas desde 1990, tendo dirigido o escritório do Porto desde a sua fundação e durante mais de 20 anos. Entre os assuntos de mais relevo que assessorou durante os últimos anos incluem-se aquisições e fusões, reestruturações de grupos empresariais, arbitragens e contencioso societário.

O CCBE foi fundado em 1960, com sede em Bruxelas, para agregar e representar os interesses das Ordens de Advogados dos estados que integram o espaço económico europeu. Tem 32 Estados membros de pleno direito e 13 outros Estados associados e observadores. O CCBE posicionou-se na vanguarda para dar a conhecer as opiniões dos advogados europeus e defender os valores fundamentais da advocacia, os princípios jurídicos da democracia e do Estado de Direito.

O CCBE é reconhecido como porta-voz dos advogados europeus, tanto pelas Ordens de Advogados, como também pelas instituições europeias, designadamente a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu. Além disso, o CCBE trabalha em estreita colaboração com organizações de advogados não-europeias.

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Acusação impedida de ver emails de Mexia e Manso Neto. Investigação aos CMEC derrapa

A acusação do caso dos CMEC foi impedida judicialmente de ler emails "imprescindíveis" à investigação. Tenta uma alternativa: aceder ao processo do BES para obter emails sem autorização judicial.

Os magistrados do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) que estão a investigar o caso dos Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual (os chamados CMEC) entendem que o prazo concedido pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para a conclusão deste inquérito não deverá ser suficiente. Isto porque há ainda vários interrogatórios por fazer, que não avançam devido ao “impedimento judicial” de aceder a emails de António Mexia, presidente da EDP, João Manso Neto, presidente da EDP Renováveis, Rui Cartaxo, ex-presidente da REN, e da consultora Boston Consulting Group, todos arguidos neste caso. Há uma novidade no processo: a acusação pediu para aceder a documentos do processo do BES para ter acesso a emails sem necessitar de autorização judicial.

As investigações à forma como foi estabelecido o regime dos CMEC, desenhados durante o governo de Pedro Santana Lopes mas só implementados durante o governo de José Sócrates, decorrem desde 2012. Contudo, só este ano foram constituídos arguidos. Foi esta demora das investigações que levou a defesa de António Mexia e João Manso Neto a apresentar, em julho deste ano, um pedido de aceleração processual à procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, para que fosse determinada uma data exata para a conclusão da investigação aos CMEC.

Perante este pedido, a Procuradoria-Geral da República (PGR) concedeu aos magistrados um prazo de dez meses para que o inquérito seja concluído, exigindo ainda que fosse entregue à PGR, até dezembro deste ano, um relatório intercalar sobre o estado das investigações. Significa isto que, se não for feito um pedido de prorrogação, a investigação terá de estar concluída em maio de 2018.

Questionada pelo ECO, fonte oficial da PGR confirma que “os magistrados titulares enviaram essa informação [intercalar] no prazo estipulado”. E é nessa informação, a que o ECO teve acesso, que se conclui que as investigações estão atrasadas. Até este mês, os magistrados já analisaram 300 emails de António Mexia e João Manso Neto e interpuseram recurso “em razão de impedimento judicial em aceder à maior parte dos emails” dos presidentes da EDP e da EDP Renováveis.

Este “impedimento judicial” significa que foi o juiz de instrução criminal a negar o acesso à correspondência de Mexia e Manso Neto. Nas buscas feitas a 2 de junho à sede da EDP, os magistrados selecionaram vários documentos, incluindo emails. Contudo, é feita depois uma triagem por parte de um juiz, que decide quais os documentos que poderão ou não ser considerados para a investigação. Regra geral, o juiz seleciona os documentos que disserem diretamente respeito ao assunto a ser investigado, desconsiderando os que não estiverem relacionados com esse tema. Poderá ter sido essa a razão para que a acusação tenha sido impedida de ver emails.

O relatório dá ainda conta de que o juiz de instrução criminal impediu o acesso a informação bancária e fiscal de Mexia e Manso Neto, uma decisão de que a acusação também recorreu. Quanto aos outros arguidos, a situação é mais complexa: os magistrados foram impedidos de aceder “à totalidade dos emails da Boston Consulting e de Rui Cartaxo”.

Assim, a acusação aguarda “decisões do Tribunal da Relação de Lisboa no âmbito dos recursos interpostos” e tem, atualmente, “interrogatórios e várias inquirições por fazer, devido à impossibilidade de aceder aos emails imprescindíveis para aquele efeito”.

Perante este cenário, o DCIAP considera que não é possível fixar uma data para a conclusão do processo, tendo em conta os recursos ainda pendentes e o “significativo” acervo documental ainda por analisar. Mas admite que o prazo “adequado” para finalizar a investigação não deve ser inferior a 12 meses, contados a partir da data do último acórdão a ser proferido pelo Tribunal da Relação de Lisboa, relativamente aos recursos interpostos para o acesso aos vários elementos de prova.

Acusação quer acesso ao processo do BES

Para já, a Polícia Judiciária está a analisar a documentação apreendida e ainda não elaborou um relatório com conclusões ou com propostas de “novas diligências”. A investigação está agora em fase de “numeração e digitalização de um alargado acervo documental de apensos, entre os quais a documentação física oriunda das buscas que foi possível realizar”.

Mas há um novo passo nas investigações que já foi dado: um pedido dirigido ao processo do BES (o Ministério Público também investiga, atualmente, vários processos relacionados com o universo Espírito Santo, na sequência do colapso do grupo) para “realização de pesquisa de elementos de prova relevantes para os autos”.

Não se conhecem, para já, quais os elementos a que a acusação quer aceder. O ECO sabe que a defesa de António Mexia e João Manso Neto pediu a nulidade da consulta a esse processo, argumentando que esse pedido é uma forma de os magistrados do DCIAP terem acesso aos emails sem recorrerem a uma autorização judicial.

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Bagão Félix: História de um banco social “é uma lengalenga”

  • ECO
  • 27 Dezembro 2017

O ex-ministro das Finanças, e antigo candidato à Associação Mutualista, afirma que a Santa Casa não existe "para pôr 200 milhões num banco". Mas sim "para proteger os mais desfavorecidos".

A entrada da Santa Casa no capital do Montepio vai contra os valores da instituição e é um investimento especulativo, afirma Bagão Félix. O ex-ministro das Finanças, e antigo candidato à Associação Mutualista, considera que a “SCML, estatutariamente, não pode considerar esta eventual transação, ainda por cima com montantes bastante elevados face aos seus recursos, como adequada”.

A entrada da Santa Casa no capital do Montepio Geral não é um tema consensual entre a administração da instituição de solidariedade. E Bagão Félix revela-se como um dos maiores críticos a esta operação. A SCML não existe “para pôr 200 milhões num banco. Existe para proteger os mais desfavorecidos”, refere o antigo governante ao jornal i. O ex-ministro das Finanças considera que a história de um banco social “é uma lengalenga”.

"[A SCML não existe] para pôr 200 milhões num banco. Existe para proteger os mais desfavorecidos.”

Bagão Félix

O antigo governante já tinha dito à RTP que a “Santa Casa da Misericórdia tem dinheiro”, mas não pode pegar neste montante e “pôr numa instituição que tem um rating que continua a ser altamente especulativo. Ou seja, em linguagem popular, ‘lixo’.” Também num artigo de opinião no jornal Público, Bagão Félix referiu que “estamos perante a perspetiva de uma violação grosseira dos deveres estatutários de uma instituição que é, legalmente, uma pessoa coletiva de direito privado e utilidade pública administrativa”.

“Todos, desde o Governo que tem estado calado, numa posição quase a dizer que deu uma sugestão, da Misericórdia, que até agora também não se tinha pronunciado, tirando o provedor, dos partidos políticos, que só agora começam a falar do assunto, e do próprio Presidente da República”, têm-se mantido em silêncio em torno desta operação critica Bagão Félix no mesmo artigo.

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Os papéis invertem-se. Madrid passará a contribuir mais para o PIB espanhol que a Catalunha

  • ECO
  • 27 Dezembro 2017

A discrepância entre as duas regiões tem vindo a diminuir desde 2012, depois de Madrid ter saído mais cedo da crise.

Os números foram apresentados por um estudo da BBVA Research e da Fundación de las Cajas de Ahorros. Em 2018, Madrid ultrapassará a Catalunha em termos de contributo para o PIB de Espanha pela primeira vez na história. A capital do país será responsável por uma fatia de 19,1% da produtividade nacional, enquanto a Catalunha cairá para os 18,9%. A notícia é avançada pelo Expansión esta quarta-feira.

O PIB da comunidade de Madrid ascendeu aos 173.505 milhões de euros no terceiro trimestre deste ano, face aos 173.523 da Catalunha, avança o Instituto de Estudos Catalães, citado pela mesma fonte. Contudo, salvaguarda, os valores não podem ser comparados, uma vez que são apurados por metodologias diferentes.

No fecho que 2017, a região catalã apresentará um PIB de 221.342 milhões, apenas 0,2% acima do de Madrid. Para o próximo ano, Madrid crescerá 2,7%, ao passo que a Catalunha evolui apenas 2,1%. Pela primeira vez, a Catalunha será responsável por uma menor “fatia” do PIB do que Madrid em 2018.

Uma das razões apontadas para esta inversão de papéis poderá estar relacionada com a recente fuga de empresas da região autónoma, após o referendo independentista no passado dia 1 de outubro. O último registo dá conta de mais de 3.100 entidades que já mudaram a sua sede para fora da comunidade catalã.

A discrepância entre Madrid e Catalunha na contribuição para o PIB de Espanha tem vindo a estreitar-se nos últimos anos, nomeadamente desde 2012, ano em que a capital espanhola saiu da crise, antecipando-se à recuperação da Catalunha.

Parlamento catalão recorre do Artigo 155

A Catalunha tem estado no centro das atenções depois do referendo à independência. No seguimento desse mesmo referendo, em que o sim ganhou, Mariano Rajoy invocou o Artigo 155 para retirar a autonomia à região.

Agora, o Parlamento da Catalunha aprovou com 11 votos favoráveis e sete contra um recurso à inconstitucionalidade da aplicação do Artigo 155 pelo executivo de Mariano Rajoy, avança o El País.

Em causa está a inconstitucionalidade de Madrid, que colocou fora do Parlamento Carles Puigdemont e o seu governo. O Governo espanhol podia ter recorrido a outras medidas menos restritivas, reivindica a decisão final do Parlamento catalão.

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Nova lei do financiamento “mancha de lama os partidos”, diz o presidente da Associação Transparência

  • ECO
  • 27 Dezembro 2017

O presidente da Associação Transparência e Integridade pede ao presidente da República que vete a nova lei de financiamento dos partidos.

João Paulo Batalha, presidente da Associação Transparência e Integridade, mostrou o seu desagrado relativamente à nova lei do financiamento dos partidos políticos. Nas suas palavras, o novo diploma é resultado de uma ação concertada entre os vários partidos, no sentido de aprovar “pela calada um conjunto de benesses privadas”, afirma em declarações à TSF.

O presidente da associação acrescenta que a sociedade civil não foi consultada relativamente a tais alterações à lei e que a votação ocorreu na véspera de Natal, de forma a que “os portugueses não se apercebessem”, cita a mesma fonte. Ao jornal i (acesso condicionado), o responsável disse tratar-se de “um negócio cozinhado pelos partidos para benefício próprio e feito de forma premeditada nas costas dos cidadãos”.

Já o ECO avança não há registos das atas das reuniões do grupo de trabalho da Assembleia da República para certificar a constitucionalidade do novo diploma. O Público avança esta quarta-feira um email trocado entre os oito deputados que prepararam as alterações, com um quadro comparativo das três propostas, no qual o nome dos partidos é substituído por Proposta A, B e C, uma forma de garantir a reserva da autoria das propostas. Em resposta ao jornal, José Silvano, deputado do PSD e presidente do grupo, refere que a ausência de tais registos se deve ao facto dos trabalhos terem avançado num ambiente informal, com propostas feitas de forma oral e sem votação.

A nova lei de financiamento dos partidos deveria ter sido aprovada no último verão, antes das eleições autárquicas que ocorreram em outubro. Contudo, foi a oposição do CDS que fez com que o novo diploma apenas fosse aprovado este mês.

Marcelo Rebelo de Sousa disse que ia analisar o documento o documento durante a madrugada de quarta-feira.

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Portugal abre novo consulado em Cantão, na China

  • ECO
  • 27 Dezembro 2017

A expansão para a China é uma das prioridades da Aicep para os próximos anos, antecipando a abertura deste consulado como uma oportunidade. Cantão é uma das regiões mais ricas da China.

Portugal inaugurou um novo consulado em Cantão, a terceira cidade na China a ter uma representação portuguesa, segundo escreve a TSF. O embaixador de Portugal na China, Jorge Torres Pereira, afirmou à rádio que Cantão é uma das regiões mais ricas do país, com uma forte presença empresarial e tecnológica.

“Não só é uma das zonas mais ricas como, ainda por cima, é aqui, nesta província, que está Schenzhen, que é considerado o verdadeiro equivalente ao Silicon Valley em termos de empresas de alta tecnologia”, explicou Jorge Torres Pereira.

São boas notícias para a Aicep, que já esperava esta abertura. Em outubro, na apresentação do Plano Estratégico da agência, tornou-se claro que a China era uma prioridade e que a agência tencionava aproveitar o facto de Portugal estar a abrir um consulado em Cantão, alargando a atual presença em Pequim, Xangai e Macau. “Estamos a construir com base em algo que já foi feito. As alterações são cirúrgicas”, garantiu então Luís Castro Henriques, o presidente da Aicep.

O novo cônsul-geral desta nova representação, André Sobral Cordeiro, afirmou à TSF que há mais de 200 milhões de pessoas na área a que o consulado é dedicado, e reforçou a importância de reforçar a ligação “muito reduzida” entre as empresas desta região e as portuguesas.

O Governo português aprovou a criação do consulado em agosto de 2016, mas o Governo chinês foi mais demorado, o que fez com que a inauguração só se realizasse agora.

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Revista de imprensa internacional

  • Juliana Nogueira Santos
  • 27 Dezembro 2017

Na Rússia, Putin troca amnistia pela repatriação de mais de um bilião de dólares e lucros, enquanto a Carlsberg quer juntar inteligência artificial à produção de cerveja.

Esta quarta-feira, os meios de comunicação internacionais dão conta da mais recete relação entre a cerveja e a inteligência artificial, passando pela aposta da família Peugeot em bens de consumo e culminando no apoio de Macron a Rajoy. Na Rússia, Putin troca amnistia pela repatriação de mais de um bilião de dólares e lucros, enquanto no Brasil, são descobertos os subornos do Governo de Fernando Henrique Cardoso.

Bloomberg

Putin troca amnistia por repatriação de lucros

No acordar de mais sanções à Rússia pela anexação da Crimeia, Putin quer que as fortunas russas regressem a casa e se mantenham longe das mãos europeias e norte-americanas. Assim, o Governo russo anunciou um plano de amnistia que permitirá às empresas repatriar os seus lucros sem quaisquer penalizações, tal como já tinha acontecido durante o pico dos conflitos com a Ucrânia. Putin prevê que mais de um bilião de dólares possa encontrar assim o caminho de casa. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês)

El Mundo

Macron reitera apoio a Rajoy na situação catalã

Emmanuel Macron reitera o apoio a Mariano Rajoy e à posição espanhola no que diz respeito à situação catalã. “Sempre apoiei e continuo a apoiar a legalidade e a união constitucional espanhola”, diz. Em entrevista ao diário espanhol, o Presidente francês relata ainda: “O boletim meteorológico das nossas relações mostra um céu sem nuvens”, visto que os dois líderes estão “determinados a reforçar os vínculos através de projetos positivos e concretos”. Leia a notícia completa no El Mundo (acesso livre/conteúdo em espanhol)

Folha de São Paulo

Estaleiro subornou Governo de Fernando Henrique Cardoso para ganhar contrato com Petrobras

O Keppel Fels, um estaleiro naval offshore sediado em Singapura, terá pago 300 mil dólares entre 2001 e 2002 a membros do Governo de Fernando Henrique Cardoso para assegurar um contrato de construção de uma plataforma petrolífera da Petrobras. A informação foi revelada pela empresa às autoridades de três países e inclui também o pagamento de subornos a deputados trabalhistas e a executivos da Petrobras ligados ao mesmo partido. Leia a notícia completa no Folha de São Paulo (acesso livre/conteúdo em português)

Les Echos

Família Peugeot investe em bens de consumo

A holding da família Peugeot (FFP) anunciou que assumiu o compromisso de investir 150 milhões de dólares na holding JAB de modo a prosseguir a sua estratégia de crescimento no setor dos bens de consumo, através nomeadamente de aquisições de sociedades. Recorde-se que a Peugeot já tinha investido 50 milhões em dezembro de 2016 num primeiro veículo da JAB que abriu a porta à FFP a uma carteira de ativos diversificados ao nível dos bens de consumo e das redes de venda de café. Leia a notícia completa no Les Echos (acesso condicionado/conteúdo em francês).

Financial Times

Carlsberg aposta na Inteligência Artificial para desenvolver cervejas

A Carlsberg vai investir milhões de euros em Inteligência Artificial para detetar aromas e sabores de uma forma mais rápida do que atualmente. A empresa juntou-se à Microsoft e a duas universidades para desenvolver sensores e software que permitam melhorar a qualidade dos produtos. Esta espera que, para além da sua aplicabilidade na indústria da cerveja, a tecnologia desenvolvida também possa ser transposta para outros ramos da produção. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês)

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Mais ricos do mundo ganharam um bilião com mercados em 2017

  • Marta Santos Silva
  • 27 Dezembro 2017

O mercado "robusto" do ano de 2017, com subidas constantes, permitiu aos multimilionários mais ricos do planeta arrecadar quatro vezes os ganhos que tiveram no ano passado nas bolsas.

Os multimilionários da lista dos mais ricos da Bloomberg ganharam mais de um bilião de dólares nos mercados em 2017, graças ao bull market prolongado que marcou este ano. Os ganhos históricos nas bolsas mundiais permitiram aos multimilionários do Bloomberg Billionaires Index ganhar quatro vezes mais do que no ano de 2016.

Jeff Bezos, fundador da Amazon, foi quem mais riqueza ganhou em 2017: acrescentou 34,2 mil milhões de dólares à sua riqueza, o que lhe permitiu ultrapassar Bill Gates, fundador da Microsoft, que estava no primeiro lugar desde 2013. Gates tem doado a maior parte da sua fortuna, assim como George Soros, que caiu no ranking devido a doações do género.

Jeff Bezos, está à frente da Amazon, e foi quem mais riqueza acumulou em 2017. Acrescentou 34,2 mil milhões de dólares à sua riqueza, o que lhe permitiu ultrapassar Bill Gates, fundador da Microsoft, que estava no primeiro lugar desde 2013.Peter Foley/Bloomberg

Os 500 multimilionários na lista detinham no final de 2017, a 26 de dezembro, 5,3 biliões de dólares, um aumento de um bilião relativamente aos 4,4 biliões no ano anterior. O líder dos investimentos na UBS Weath Management, Mike Ryan, disse à Bloomberg que 2017 viu “o segundo bull market mais robusto e segundo mais prolongado da história”, e que as principais orientações dadas este ano aos investidores eram “continuar a investir”.

Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, que foi o quarto que mais acumulou neste ano: a sua riqueza aumentou em 45%.Wikimedia Commons

Muitas fortunas aumentaram assim este ano: 440 dos 500 multimilionários na lista viram as suas fortunas crescer. Aqui se inclui Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, que foi o quarto que mais acumulou neste ano: a sua riqueza aumentou em 45%, mas o empresário tem planos de começar também a doar muito do seu dinheiro para fins caridosos. Outros, no entanto, perderam: Patrick Drahi, por exemplo, o empresário que detém a Altice, viu a sua riqueza encolher 39% para 6,3 mil milhões de dólares.

Este também foi o ano em que várias pessoas se tornaram multimilionários da Bitcoin. Os gémeos Winklevoss, que disputaram a criação do Facebook com Mark Zuckerberg, foram dois deles.

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PSI-20 arranca em queda em semana de Natal

  • Marta Santos Silva
  • 27 Dezembro 2017

A bolsa lisboeta acordou no vermelho, com as subidas das energéticas a serem insuficientes para contrariar a maré. A Pharol é a única a subir mais do que pontos decimais: sobe mais de 2%.

O PSI-20 arrancou em queda esta quarta-feira, o primeiro dia em que a bolsa lisboeta negoceia depois de dois dias parada para as festas esta semana. A EDP e a Galp, que se mantiveram acima da linha da água, não resgataram a média geral. O índice bolsista de referência nacional perdia 0,2%, para os 5.372,24 pontos.

As energéticas estavam a ganhar à hora de abertura: a Galp subia 0,29%, para os 15,70 euros, e a EDP subia mais de meio ponto percentual para chegar aos 2,88 euros. A Renováveis, no entanto, via-se em queda de 0,99% para os 6,634 euros.

Também a subir estava a Pharol, que liderou os ganhos no início da abertura, chegando a ganhar mais de 2%, reequilibrando-se depois para ficar a subir 1,5% para os 0,226 euros. A Mota Engil registava uma subida ligeira de 0,39% e fixava-se nos 3,63 euros. Os CTT, no dia em que a comissão de trabalhadores da empresa se encontra com a administração para discutir o plano de reestruturação, ganhavam 0,25% para se fixarem nos 3,55 euros.

A tendência de queda generalizada abrangia a Jerónimo Martins, que perdia 0,31% para os 15,99 euros, e também a Corticeira Amorim, a perder 1,06%: valia assim 10,73 euros.

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Hospitais Senhor do Bonfim abre capital a novos investidores

  • ECO
  • 27 Dezembro 2017

O dono do maior hospital privado do país prevê que, com estas mudanças, os Hospitais Senhor do Bonfim passem de prejuízos de 4,3 milhões de euros para terreno lucrativo.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, acompanhado pelo presidente do conselho de administração do Hospital Senhor do Bonfim, Manuel Agonia, durante a visita à capela do Hospital Senhor do Bonfim, no dia da inauguração oficial da unidade hospitalar, em Vila do Conde, 2 de dezembro de 2014.ESTELA SILVA / LUSA

Manuel Agonia, presidente dos Hospitais Senhor do Bonfim (HSB), apontou novos investimentos no estrangeiro e a abertura do capital da sua sociedade para atrair investimento externo e dar o grande salto em frente. Os HSB passarão a estar presentes em Londres e em São Petersburgo.

Em declarações ao Jornal de Negócios, o empresário revelou: “Vamos abrir, provavelmente já no próximo ano, unidades em regime de ambulatório em Londres e em São Petersburgo“, onde as listas de espera são “enormes”, um plano que contará com um novo sócio, uma vez que está em negociações “com uma organização portuguesa e outras europeias” para uma entrada no capital da sociedade.

O complexo hospitalar Hospitais Senhor do Bonfim foi inaugurado em 2014, tendo custado cerca de 100 milhões de euros. Continua a ser o maior hospital privado do país mesmo que tenha empregado menos de metade das pessoas que estaria previsto e que tenha fechado o último exercício com vendas de 2,4 milhões e um resultado negativo de 4,3 milhões de euros.

Com estes novos investimentos, Manuel Agonia prevê que a faturação duplique este ano e triplique no próximo, e acrescenta: “Vamos dar dividendos em 2019, sem dúvida nenhuma”.

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Marcelo vai analisar hoje alterações ao financiamento partidário

  • Lusa
  • 27 Dezembro 2017

Presidente da República disse que o diploma deu entrada no Palácio de Belém na sexta-feira ao fim da tarde e que os serviços jurídicos "estão a ver".

O Presidente da República disse terça-feira desconhecer as mudanças ao financiamento partidário além da “alteração fundamental” no modelo de fiscalização que tinha sido pedida pelo Tribunal Constitucional e adiantou que irá analisar o texto esta noite.

Questionado pelos jornalistas durante um jantar de solidariedade organizado no âmbito do projeto Refood, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa disse que o diploma deu entrada no Palácio de Belém na sexta-feira ao fim da tarde e que os serviços jurídicos “estão a ver”. “Mas só vou olhar para o texto hoje já mais à noitinha”, disse.

O Presidente da República sublinhou que “havia uma alteração que era preciso fazer, fundamental, que era uma alteração de fundo pedida pelo Tribunal Constitucional para cumprir a Constituição na fiscalização das contas”. “Essa era a grande alteração de fundo. Depois, se há mais algumas alterações de pormenor, eu vou ver”, respondeu.

Depois, em declarações à SIC sobre o mesmo tema, no final do jantar, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre se admite suscitar a fiscalização da constitucionalidade do diploma, respondendo que ainda não analisou o texto. “Não admito nada, não analisei ainda”, disse.

O Parlamento aprovou na quinta-feira passada, em votação final global, por via eletrónica, alterações à lei do financiamento dos partidos, com a oposição do CDS-PP e do PAN, que discordam do fim do limite para a angariação de fundos. Há mais de um ano que o presidente do Tribunal Constitucional solicitou ao Parlamento uma alteração no modelo de fiscalização para introduzir uma instância de recurso das decisões tomadas.

Assim, a Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP) passa a ser a responsável em primeira instância pela fiscalização das contas com a competência para aplicar as coimas e sanções. Se os partidos discordarem, podem recorrer, com efeitos suspensivos, da decisão da ECFP, para o plenário do Tribunal Constitucional.

Contudo, além destas e outras alterações de processo, o PS, PSD, PCP, BE e PEV concordaram em mudar outras disposições relativas ao financiamento partidário, entre os quais o fim do limite para as verbas obtidas através de iniciativas de angariação de fundos e o alargamento do benefício da isenção do IVA a todas as atividades partidárias. Até agora, os partidos podiam requerer a devolução do IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado), mas apenas para atividades diretamente relacionadas com a propaganda.

No debate em plenário, o CDS-PP acusou os partidos proponentes de terem avançado com alterações ao financiamento de forma “discreta” e exigiu “transparência” no parlamento.

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Tranquilidade substitui Açoreana que fica apenas nos Açores

  • ECO
  • 27 Dezembro 2017

As marcas agora detidas pela norte-americana Apollo vão ficar sob o âmbito da Tranquilidade. A Açoreana acaba no em Portugal continental e no arquipélago da Madeira.

A seguradora Açoreana vai passar a estar presente apenas no Arquipélago dos Açores, escreve esta quarta-feira o Jornal de Negócios. Em Portugal continental e na Madeira, a Seguradoras Unidas, da Apollo, vai optar pela outra marca do grupo, a Tranquilidade.

Ambas as marcas de seguros foram adquiridas pela Apollo no ano passado, juntamente com a Logo, uma marca dentro do guarda-chuva Tranquilidade que, segundo o Negócios, vai continuar a existir no âmbito dos seguros telefónicos e online.

“Em Portugal Continental e na Região Autónoma da Madeira será usada unicamente a marca Tranquilidade. Pelo seu valor para a região, o naming Açoreana será mantido no mercado da Região Autónoma dos Açores“, explicou fonte do grupo ao jornal.

Em 2016, a Seguradoras Unidas teve prejuízos de 4,4 milhões de euros. No ramo de seguros não vida, a empresa chapéu tinha uma quota de mercado de 15,4%, e de 1,2% no ramo de seguros de vida.

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