Zinedine Zidane renova contrato com o Real Madrid por mais três anos

  • Lusa
  • 12 Agosto 2017

O treinador do Real Madrid, o francês Zinedine Zidane, renovou contrato por mais três anos com o clube madrileno, agradecendo a confiança da direção ‘merengue’, liderada por Florentino Perez.

O treinador do Real Madrid, o francês Zinedine Zidane, anunciou este sábado que renovou contrato por mais três anos com o clube madrileno, agradecendo a confiança da direção ‘merengue’, liderada por Florentino Perez.

“Estou muito feliz, mas isto não significa nada. Posso assinar por dez ou vinte anos e sei onde estou e o que tenho de fazer. Dentro de um ano, posso não estar aqui”, disse o técnico, em conferência de imprensa.

"Estou muito feliz, mas isto não significa nada. Posso assinar por dez ou vinte anos e sei onde estou e o que tenho de fazer. Dentro de um ano, posso não estar aqui.”

Zinedine Zidane

Treinador do Real Madrid

Zidane aproveitou para reforçar a sua felicidade por ter chegado a acordo antes da Supertaça de Espanha, com o grande rival FC Barcelona. “Estou contente pela confiança que mostraram por mim e pelo meu trabalho. Não estou sozinho, faço parte de um grupo. Estamos todos contentes pelo que fizemos”, reforçou o treinador do clube madrileno.

Quanto aos próximos objetivos, Zidane considerou que “são os mesmos de sempre, ganhar tudo”. “Sabemos onde estamos e o magnífico é que desfrutamos deste trabalho. Há sempre altos e baixos. Pode haver maus momentos, mas este é tão bom que estamos a desfrutar e que queremos que continue assim no futuro. Se conseguirmos mais êxitos, será com trabalho. Temos de continuar unidos”, insistiu.

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Num só dia houve 220 fogos em Portugal

  • ECO e Lusa
  • 12 Agosto 2017

Sexta-feira foi o dia deste ano em que Portugal registou mais incêndios, num total de 220 ocorrências, das quais 60 apenas no distrito do Porto, informou a Autoridade Nacional de Proteção Civil .

No primeiro ‘briefing’ do dia, a adjunta de operações da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), Patrícia Gaspar, revelou que este sábado estão em curso dez incêndios, com o fogo em Abrantes, distrito de Santarém, a continuar a preocupar as autoridades, depois de, no final da tarde de sexta-feira, ter estabilizado, antes de o cenário se agravar. Mas ao final da manhã, o comandante dos bombeiros voluntários de Abrantes anunciou que o fogo já está controlado.

Num balanço dos incêndios que têm lavrado no país, Patrícia Gaspar revelou que sexta-feira foi o dia deste ano em que Portugal registou mais incêndios, num total de 220 ocorrências — um novo máximo diário — das quais 60 apenas no distrito do Porto.

“Durante a noite, o fogo [em Abrantes] perdeu força, apesar de dois ou três reacendimentos rapidamente resolvidos, e esta manhã o incêndio está sem frentes ativas”, afirmou à Lusa António Jesus, tendo acrescentado que a evolução do combate é “bastante favorável” e que o fogo “deve entrar em fase de resolução até às 13h00”.

O incêndio, que deflagrou às 18h14 de quarta-feira em Aldeia do Mato, União de Freguesias de Aldeia do Mato e Souto, no concelho de Abrantes, mobilizava por volta das 10h30, um total de 544 operacionais, apoiados por 187 viaturas e um meio aéreo. “O trabalho no terreno está a ser feito com várias máquinas de rastos, para fazer aceiros, rescaldo, consolidação e vigilância, também com o apoio de meios aéreos, apagando e resolvendo de imediato reacendimentos e pequenos focos de incêndio”, disse ainda o comandante dos bombeiros de Abrantes.

A autoestrada 23 (A23), que esteve cortada nos acessos a Rio Moinhos, na zona de Abrantes, foi reaberta às 00h43, segundo fonte da Proteção Civil nacional, citada pela Lusa. Segundo se podia ler na página da Proteção Civil na internet, cerca das 10:30, estavam cortadas a Estrada Nacional (EN) 3 e a Estrada Municipal (EM) 544. No entanto, a Estrada Nacional 202 está cortada desde as 10h00 na localidade de Alvaredo, concelho de Melgaço, distrito de Viana do Castelo, devido a um incêndio florestal, segundo a GNR. O corte ocorre entre os quilómetros 16 e 19. A GNR recomenda como alternativa a esta via a Entrada Nacional 202 antiga.

Autarca de Abrantes suspeita que fogos tenham origem criminosa

A presidente da Câmara Municipal de Abrantes disse que tudo indica que os incêndios no concelho tenham origem criminosa e aguarda agora os resultados das investigações em curso.

“Temos a clara noção de que há aqui uma clara tentativa de provocar mais danos. O que aconteceu ontem [sexta-feira] às portas da cidade claramente não foi um reacendimento ou uma projeção, foi um novo incêndio e temos receio de que outras situações possam acontecer e comprometer o trabalho que foi feito durante estes dois dias e meio aqui no concelho de Abrantes”, disse à Lusa Maria do Céu Albuquerque.

"Temos a clara noção de que há aqui uma clara tentativa de provocar mais danos. O que aconteceu ontem [sexta-feira] às portas da cidade claramente não foi um reacendimento ou uma projeção, foi um novo incêndio e temos receio de que outras situações possam acontecer.”

Maria do Céu Albuquerque

Presidente da Câmara Municipal de Abrantes

A autarca afirma que as suspeitas não se circunscrevem apenas ao incêndio que começou junto aos limites da cidade, mas também “ao grande incêndio”, que consumiu uma vasta área de floresta e colocou aldeias e pessoas em perigo. “Neste momento estão no terreno as entidades competentes para fazer essa avaliação e esperamos que seja conclusiva e que em breve possamos encontrar os responsáveis por esta calamidade que assolou o meu concelho”, acrescentou a presidente da câmara de Abrantes, adiantando também que será feito um patrulhamento no concelho durante os próximos dias.

Fogo de Alvaiázere foi considerado extinto

Também o fogo que começou na sexta-feira em Alvaiázere, distrito de Leiria, foi dado como dominado este sábado às 10h18, mantendo-se ativos dois incêndios, nos distritos de Viseu (Cinfães) e de Braga (Póvoa do Lanhoso), informou a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC). Cada um dos incêndios mobilizava menos de 100 operacionais.

O incêndio de Alvaiázere “está dominado”, disse à Lusa o comandante da ANPC, Paulo Santos, referindo que um carro de bombeiros da corporação local “tombou lateralmente” no combate às chamas, provocando ferimentos ligeiros em cinco bombeiros. O comandante revelou que se mantêm 182 operacionais no terreno para operações “de consolidação do rescaldo”.

Paulo Santos explanou que há a probabilidade de “reativação de alguns dos incêndios dominados, mas, tendo em conta os meios instalados, o combate inicial será muito mais rápido”, acreditando-se que os fogos dominados sofram pouca evolução. Segundo Paulo Santos, registaram-se vários focos de incêndio durante a noite nos concelhos de Alvaiázere e de Pombal, sublinhando que, entre as 00h00 e as 08h00, foram contabilizados “55 focos de incêndio” no território nacional.

Em declarações à agência Lusa, a presidente da Câmara de Alvaiázere, Célia Marques, realçou que os focos de incêndio que foram sendo registados durante a noite e manhã no concelho “surgiram em sítios completamente opostos”, rejeitando a possibilidade de terem sido resultado de projeções.

Há suspeitas de que haja atuação criminosa”, vincou a autarca, considerando que o próprio combate ao fogo foi mais complicado face à necessidade de dispersão dos meios para combater focos de incêndio que iam surgindo “em vários pontos do concelho”.

Artigo atualizado às 13h38 com as declarações da presidente da Câmara de Abrantes

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Deputados vão ter código de conduta para faltas

  • ECO
  • 12 Agosto 2017

As circunstâncias em que é possível alegar "trabalho político" ou motivo de "força maior" para justificar as faltas na Assembleia da República vão ficar esclarecidas num guia.

As situações em que os deputados podem alegar “trabalho político” ou motivo de “força maior” para justificar as faltas ao plenário do Parlamento ou às comissões vão ser clarificadas no âmbito do Código de Conduta dos Deputados, que está a ser elaborado na comissão parlamentar sobre a Transparência, avança o Diário de Notícias.

O objetivo deste Código de Conduta é complementar o Estatuto dos Deputados, explicou, ao DN, Pedro Delgado Alves, vice-presidente da bancada socialista e coordenador do partido na Comissão para o Reforço da Transparência no Exercício de Funções Públicas. Além de regular questões como as prendas que os parlamentares podem aceitar, o Código também vai servir para clarificar o que cabe dentro dos vários conceitos usados para justificar faltas. Para “densificar os conceitos e oferecer um guia mais detalhado de quais eventos e circunstâncias é que se enquadram em cada tipo de causa de justificação de faltas, de forma a evitar dúvidas e uniformizar as práticas”, escreve o Diário de Notícias. “Uma espécie de guia didático que incidirá também, por exemplo, sobre a forma de preencher o registo de interesses ou sobre as deslocações dos deputados”.

Um guia, contudo, contra o qual estão a generalidade dos partidos, apesar de não estar em causa uma alteração legal.

Esta clarificação voltou a ganhar premência depois das viagens de deputados do PSD ao Campeonato Europeu de Futebol, para ver jogos da seleção nacional. Luís Montenegro, então líder parlamentar da bancada, justificou a falta com “trabalho político” e Hugo Soares, o atual líder do grupo parlamentar, invocou “motivo de força maior”. Noutro caso, revelado pelo Observador, Sérgio Azevedo, também social-democrata, justificou uma viagem a título pessoal à China com motivo de “força maior”. Mas o problema já é antigo. Um dos episódios mais polémicos remonta a maio de 2003 trinta deputados faltaram à sessão plenária para assistir à final da Taça UEFA, em Sevilha, entre o FC Porto e o Celtic. Justificação dada pela maioria: “trabalho político”, conta o DN. Mota Amaral, o então presidente da Assembleia da República, recusou as justificações.

Na última sessão legislativa, os deputados deram 1.517 faltas, sendo o PSD o partido mais faltoso, com mais de 650 faltas, seguido pelo PS, com 590 faltas, de acordo com dados da Assembleia da República.

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Câmara de Lisboa vai rever Plano Diretor Municipal no próximo mandato

  • Lusa
  • 12 Agosto 2017

A Câmara de Lisboa vai rever, no próximo mandato, o Plano Diretor Municipal, numa altura em que se completam cinco anos desde a última revisão, e já tem “questões de detalhe” para corrigir.

“Já decorreram cinco anos desde a última revisão do PDM. O próprio PDM prevê que ao fim de cinco anos seja feita esta revisão e, portanto, nós queremos fazê-la e estamos a trabalhar para isso”, disse à agência Lusa o vereador do Urbanismo do município, Manuel Salgado, explicando que isso será feito no próximo mandato, dadas as eleições autárquicas de outubro próximo.

Questionado sobre o que será alterado, o autarca salientou que “isso é uma discussão de fundo que tem de ser feita e que, obviamente, tem de envolver as várias forças políticas, como aliás a própria elaboração do PDM anterior envolveu”. Ainda assim, destacou “questões de detalhe que têm de ser corrigidas”.

“Por exemplo, os equipamentos de saúde e escolares não têm de ceder áreas para equipamentos nem compensar. Os equipamentos culturais e desportivos já têm de fazer. Isto não faz sentido e isto tem de ser corrigido”, assinalou.

Outra questão prende-se com as “zonas verdes que estão mal delimitadas e cuja delimitação tem de ser corrigida – nuns casos tem de ser aumentada e noutras tem de ser reduzida”, referiu. “São coisas que já estão identificadas. Agora questões de fundo tem de ser uma questão aprofundada”, reforçou.

AS zonas verdes que estão mal delimitadas e cuja delimitação tem de ser corrigida – nuns casos tem de ser aumentada e noutras tem de ser reduzida.

Manuel Salgado

Vereador do urbanismo

O PDM é um instrumento de gestão territorial que orienta as entidades públicas e particulares com operações urbanísticas e outras na cidade. O mais recente Plano entrou em vigor a 31 de agosto de 2012. Antes disso, desde 1994 que Lisboa não tinha um novo PDM. Segundo uma informação colocada no ‘site’ da autarquia, o processo da última revisão, de há cinco anos, teve início em 2001, e “passou por várias vicissitudes”. Em 2008, ganhou “um novo impulso”, que resultou no PDM atual.

“Foi um processo amplamente participado e este novo instrumento estratégico resultou da ponderação de todos os pareceres e contributos recebidos e também de uma fase de concertação com todas as forças políticas representadas na Câmara”, frisa o município, indicando que a “complexidade deste documento” obrigou também a “consensos técnicos”.

O mais recente PDM ficou, assim, centrado em “afirmar Lisboa nas redes globais e nacionais”, “regenerar a cidade consolidada”, “promover a qualificação urbana” e “estimular a participação e melhorar o modelo de governação”, enumera a autarquia na mesma informação.

Manuel Salgado falava à agência Lusa a propósito da legalização de 110 casas de autoconstrução (em terreno municipal) no Bairro São João de Brito, em Alvalade, aprovada pelo executivo municipal no final de julho. O autarca vincou que a situação, que se arrastou por mais de 40 anos, se verifica noutras zonas da cidade, abrangendo um total de 5.000 munícipes.

“São situações que se tendem a esquecer, são bairros que estão mais ou menos escondidos, mas que são cidadãos de pleno direito”, observou, falando em casos “complexos e difíceis, do ponto de vista administrativo”. O responsável adiantou que “mais de 50% [dos casos] já estão resolvidos”, mas ainda ficam casas por legalizar nas freguesias de Carnide, Lumiar e Santa Clara.

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António Costa: “O colapso do SIRESP resultou do colapso da rede da PT”

  • Lusa
  • 12 Agosto 2017

O primeiro-ministro disse que as falhas do SIRESP resultaram “do colapso” da Portugal Telecom e responsabiliza a PT “pelas falhas de comunicação na tragédia de Pedrógão Grande.

O primeiro-ministro, António Costa, disse que as falhas do SIRESP resultaram “do colapso” da Portugal Telecom (PT), numa entrevista ao Expresso (acesso pago), que publica este sábado parte da conversa com o líder do Executivo.

“O colapso do SIRESP resultou do colapso da rede da PT”, declarou o primeiro-ministro.

Segundo o Expresso, o Governo responsabiliza a PT “pelas falhas de comunicação na tragédia de Pedrógão Grande e quer forçar a empresa a melhorar a sua rede em áreas potenciais de incêndio, substituindo cabos aéreos (como os que arderam em Pedrógão) por cabos subterrâneos nas estradas que já disponham de calhas técnicas para o efeito – mas que estão vazias”.

“É inadmissível que as redes de comunicações junto as estradas nacionais que já têm calhas técnicas não estejam enterradas e continuem com os cabos aéreos”, disse Costa.

De acordo o jornal, a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, está a pressionar a empresa que gere o Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, está a negociar com a PT e António Costa já teria falado sobre esta questão com o ‘patrão’ da Altice, Patrick Drahi, que controla a PT. O primeiro-ministro, segundo o jornal, não comentou as informações sobre as pressões à empresa de telecomunicações.

António Costa remeteu as suas declarações para as conclusões do relatório preliminar do Instituto de Telecomunicações, divulgado esta semana.

“O que falhou foi que grande parte daquela rede (de emergência, do SIRESP) assenta na rede fixa da PT; a rede fixa da PT assenta em cabos aéreos que, obviamente, numa zona florestal que está a arder, ardem. E, portanto, colapsam as comunicações”, disse Costa.

O primeiro-ministro afastou, contudo, intervenções drásticas, como nacionalizar o SIRESP ou “rasgar” o contrato. “A nacionalização ou qualquer uma dessas medidas não resolveria o problema”, declarou Costa, tendo sido o próprio a assinar o contrato com o SIRESP quando era ministro da Administração Interna, em 2005. O primeiro-ministro referiu que outras medidas estão a ser tomadas para a resolução do problema.

A ministra da Administração Interna, segundo Costa, “está precisamente neste momento a trabalhar com o SIRESP para que seja dotado das redundâncias necessárias para que este sistema não falhe, além de já ter assegurado o funcionamento pleno de quatro carrinhas que asseguram a ligação a satélite que permita restabelecer as ligações em caso de colapso da rede fixa da PT”.

De acordo com o Expresso, o Governo está a pressionar o próprio SIRESP a exigir melhores serviços da PT. Ainda segundo o jornal, Pedro Marques está a liderar as conversas com a PT, “mas também a baixar os custos a suportar pela empresa para que os cabos possam ser enterrados nas calhas técnicas”. “O custo é o principal obstáculo levantado pela PT, que terá de pagar não só pela passagem dos cabos aéreos para subterrâneos como terá de passar a suportar custos pela passagem dos cabos”, de acordo com o jornal.

O Expresso referiu ainda que o “Governo prepara-se para anunciar uma descida dos preços cobrados pelas Infraestruturas de Portugal (IP)” e, na próxima segunda-feira, “os preços cobrados pela IP para a oferta comercial de Canal Técnico Rodoviário terão uma descida de 50%”.

Este novo preçário teve a concordância dos dois reguladores do setor, a ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicações e o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT). A entrevista na íntegra com António Costa será divulgada pelo Expresso na próxima semana.

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Registos de alojamento local duplicam com as novas regras

  • ECO
  • 12 Agosto 2017

Em apenas três meses, e perante o anúncio de novas regras para o Alojamento Local e ameaça de multas, duplicou o registo de unidades a operar no mercado. São 8.650 os novos registos oficiais.

São 8.650 os novos registos oficiais de alojamento local verificados entre maio e julho deste ano. Ou seja, o dobro dos valores registados em período homólogo, revela o Público (acesso condicionado). Este aumento corresponde à legalização das unidades que já estão a operar no mercado e não a uma nova vaga de casas no mercado de arrendamento de curta duração para aproveitar o verão e a enchente de turistas.

Esta corrida à regularização de casas destinadas ao Alojamento Local resulta de uma alteração das regras em vigor. Desde 1 de julho, o Governo obrigou a identificação do Registo Nacional de Estabelecimentos de Alojamento Local (RNT) em plataformas como o Airbnb. Quem não respeite a regra decorrente das alterações ao regime jurídico dos empreendimentos turísticos, onde se inclui o Alojamento Local fica sujeita ao pagamento de multas.

Segundo a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, os dados de maio a julho, são “motivo mais do que suficiente” para se considerar como “muito eficaz” a obrigatoriedade do número do registo nas plataformas. “É a [obrigatoriedade] que realmente faz a diferença para induzir à legalização da oferta”, acrescenta, citada pelo Público. A responsável destaca ainda que o número de unidades “que passam a contribuir para a economia formal e para o pagamento de impostos”.

"É a [obrigatoriedade] que realmente faz a diferença para induzir à legalização da oferta.”

Ana Mendes Godinho

Secretária de Estado do Turismo

Apesar de a lei só ter entrado em vigor a 1 de julho, só as notícias de que as regras iam mudar levaram ao aumento significativo dos registos. Eduardo Miranda, presidente da Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP) sublinha, citado pelo Público, que, “excluindo o crescimento orgânico”, foram identificados “3.500 novos registos adicionais, o que é um número muito superior ao habitual e que consideramos ser consequência direta da obrigatoriedade de colocação do número de registo nas plataformas eletrónicas de Alojamento Local”.

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, em julho, o primeiro mês de vigência das novas regras, fiscalizou 142 operadores de Alojamento Local, instaurou 30 processos de contraordenação e suspendeu a atividade de um estabelecimento, revela a Lusa.

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Pacotes anuais permitem ir ao futebol por menos de seis euros

A temporada de futebol é longa e acompanhar de perto a sua equipa pode ser penoso para a carteira caso compre os bilhetes jogo a jogo. Mas os pacotes anuais podem ajudar a poupar euros para ir à bola.

Benfica, Sporting e FC Porto têm pacotes anuais que permitem obter bilhetes para os jogos abaixo dos seis euros.

“À dúzia é mais barato”. Isto tanto pode servir para o peixe que é comprado no mercado como para os jogos de futebol. Acompanhar a sua equipa preferida ao longo de uma época desportiva pode revelar-se penoso para a sua carteira caso adquira os bilhetes jogo a jogo. Para não levar uma goleada no seu orçamento, há pacotes de jogos que o ajudam a fintar custos mais elevados de ir à bola. Contas feitas, pode apoiar no estádio um dos três grandes por menos de seis euros por partida.

Acompanhar os tetracampeões na Luz por 99 euros

Ainda que o Benfica já tenha começado a defesa do seu campeonato com uma vitória sobre o Sporting de Braga em casa, ainda vai a tempo de aproveitar os pacotes oferecidos pelo clube para não perder qualquer emoção com os golos marcados no Estádio da Luz. A tabela de preços para acompanhar os atuais tetracampeões começa nos 99 euros.

Este é o preço do Redpass, o pacote mais simples que o Benfica oferece esta temporada 2017/2018. Em termos médios, cada jogo na Luz terá um custo de 5,82 euros, o que por si só já compensa face a um cenário em que compra os bilhetes em cada jornada. O pacote vai além dos jogos do campeonato até final da época (com lugar na bancada da Coca Cola). Confere prioridade à aquisição de bilhetes para as competições europeias — encarnados vão jogar pelo menos três jogos em casa na Liga dos Campeões — e permite ainda ver os jogos da equipa B e visitar o museu Cosme Damião. O preço baixa para os 75 euros no caso de sócios do sexo feminino ou jovens. Jogos da Taça da Liga e da Taça de Portugal estão excluídos.

Há opções para outras carteiras mais abastadas e para quem procura maior comodidade no estádio. Com preços intermédios, o pacote Redpass Total custa entre 185 euros e 465 euros e inclui já os bilhetes para as competições europeias (excluindo finais) e para a Taça da Liga e Taça de Portugal — há descontos para sócios do sexo feminino e jovens. E o Redpass Premium custa entre 375 euros e 1.120 euros, garantindo aos seus detentores os lugares mais privilegiados no Estádio da Luz.

Qualquer um destes pacotes é transmissível, ou seja, poderá emprestar o seu título a um familiar ou amigo em caso de indisponibilidade. Nenhum euro do seu investimento fica perdido assim.

Confira todas as condições e preços aqui.

Uma época no Dragão a partir de 100 euros

Também o FC Porto já iniciou a sua caminhada esta época com um triunfo por 4-0 na receção ao Estoril. Se encontrou evidências de que esta época será dos portistas e pretende seguir in loco à ascensão do Dragão, a temporada 2017/2018 vai custar-lhe pelo menos 100 euros — ou seja, cada jogo também fica por menos de seis euros.

Importa sublinhar que o lugar anual só está acessível para sócios do clube — que pagam quotas de 10 euros por mês no caso de maiores de 18 anos. Mas dentro deste pacote anual há vantagens que ajudam a rentabilizar o investimento. Dá direito a um desconto de 20% na compra da camisola oficial da nova época, por exemplo, além de permitir assistir a todos os jogos dos azuis-e-brancos no Estádio do Dragão para a Liga Nos, para a Liga dos Campeões (fase de grupos), Taça da Liga (fase de grupos) e jogos da equipa B.

Se pretende comprar o lugar anual, tem duas opções: Liga Nacional ou Liga Nacional+Uefa Champions League (fase de grupos). O primeiro pacote tem preços que variam entre 100 euros e 140 euros, dependendo da bancada onde pretende assistir aos jogos. O segundo pacote apresenta-se com um custo mais elevado, entre os 130 euros e 1.000 euros. Há descontos de 30% para os jovens e reformados.

Os detentores de lugar anual também podem “emprestar” o seu lugar em caso de impossibilidade de ir ao Dragão.

Confira todas as condições e preços aqui.

Faça de Alvalade a sua casa por 165 euros

Em Alvalade volta-se a respirar confiança. A equipa reforçou-se à séria com Fábio Coentrão, Bruno Fernandes, Marcos Acuña e Jérémy Mathieu, fazendo sonhar os adeptos leoninos numa temporada que poderá trazer o título que escapa ao Sporting desde 2002.

Se quiser fazer do Estádio José de Alvalade a sua casa durante a temporada, a “renda” anual será de 165 euros. É o preço da renovação da Gamebox para adulto (entre 23 anos e 65 anos), que inclui 25 partidas, desde jogo de apresentação, Troféu Cinco Violinos, Liga Nos, competições europeias (recebe esta semana os romenos do Steaua de Bucareste no playoff de acesso à Champions) e Taça CTT — em média, cada partida sai ao preço de 6,6 euros. Para mulheres, jovens e seniores o preço da Gamebox baixa para 132 euros/ano e para menores de 11 anos a Gamebox passa para 90 euros.

São várias as vantagens em adquirir a Gamebox além de poder vibrar com os golos de Bas Dost ou com as vertiginosas fintas de Gelson: Museu gratuito, facilidade de pagamento em três tranches sem juros e transmissibilidade do cartão.

Importa sublinhar que a Gamebox é exclusiva para sócios e, no caso de renovação, o titular tem direito a um ou dois convites (dependendo a forma de pagamento) para jogos da Liga Nos que não incluem as partidas com Benfica, FC Porto, Vitória de Setúbal e Estoril.

Confira todas as condições e preços aqui.

(atualizada às 10h26 do dia 14 de agosto para corrigir o facto de a renovação da Gamebox dar o direito a um ou dois convites para jogos da Liga Nos que não incluem partidas com Benfica, FC Porto, Vitória de Setúbal e Estoril)

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Pedrógão Grande: Lusiaves investe 64 milhões nos concelhos afetados pelo fogo

  • Lusa
  • 11 Agosto 2017

Lusiaves fala em "solidariedade" com Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, os três concelhos que vão receber um investimento de 64 milhões que vai criar 300 empregos.

O grupo Lusiaves vai investir 64 milhões de euros nos concelhos de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, criando ao todo 300 postos de trabalho, foi hoje anunciado.

“O investimento fazia parte de um programa de investimentos do grupo. A escolha acabou por recair nestes três concelhos por uma questão de solidariedade”, explicou o presidente do grupo, Avelino Gaspar.

Este responsável esteve hoje em Pedrógão Grande para assinar um memorando com os três municípios que vão receber o investimento e onde marcou presença o primeiro-ministro, António Costa.

Avelino Gaspar adiantou que estão preparados para começar no imediato o investimento, sendo que já têm identificados seis possíveis localizações.

O grupo vai produzir ovos para incubação e aves.

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Baixa inflação ajuda a esquecer Trump. Wall Street recupera

Perspetiva de manutenção dos juros da Fed depois da baixa taxa de inflação nos EUA ajudou os investidores a esquecer Trump e a crise com a Coreia do Norte. Wall Street recupera.

Depois de dois dias de intensa pressão vendedora, Wall Street registou esta sexta-feira algumas tréguas dos investidores, ainda que Donald Trump tenha voltado a aquecer o tom das ameaças em relação à Coreia do Norte. Ajudaram os fracos números da inflação que deverão condicionar eventuais apertos na política monetária da Reserva Federal norte-americana.

Se a sessão de quinta-feira trouxe as maiores perdas em quase três meses, a última sessão da semana trouxe alguma recuperação. O índice de referência mundial S&P 500 somou 0,13%. Foi acompanhado pelo industrial Dow Jones e pelo tecnológico Nasdaq, que ganharam 0,07% e 0,64%, respetivamente. Estes desempenhos não foram ainda assim suficientes para travar perdas no acumulado da semana.

Ao discurso do “fogo e fúria”, o Presidente norte-americano repetiu a ameaça esta sexta-feira na sua conta de Twitter: “As soluções militares estão agora preparadas, bloqueadas e carregadas”. Donald Trump reagia assim à indicação de Pyonyang de que está a finalizar os planos para lançar quatro mísseis na ilha de Guam, onde os EUA têm interesses militares.

A escalada das tensões entre Washington e Pyongyang trouxe consequências para as bolsas. Houve uma fuga ao risco em direção a ativos de maior segurança, como o ouro.

“Surgiram sinais de recuperação nos mercados acionistas esta sexta-feira, apesar de os investidores necessitarem de mais dois dias para avaliarem qualquer novidade geopolítica que poderá acontecer no fim de semana”, referiu Robert Phipps, da Per Stirling Capital Management, à agência Reuters. “Se os resultados empresariais continuarem sólidos e as taxas de juro permanecerem baixas, os investidores conseguirão olhar para lá da Coreia do Norte”, explicou ainda.

No plano empresarial, destaque para as ações do Snap, dona da rede social de mensagens instantâneas Snapchat. Afundaram 14% para 11,83 dólares depois de a empresa ter apresentado resultados abaixo do esperado no segundo trimestre.

"Surgiram alguns sinais de recuperação nos mercados acionistas esta sexta-feira, apesar de os investidores necessitarem de mais dois dias para avaliarem qualquer novidade geopolítica que poderá acontecer no fim de semana.”

Robert Phipps

Per Stirling Capital Management

O Departamento do Trabalho revelou esta sexta-feira que o índice de preços no consumidor subiu 0,1% em julho, ficando aquém dos 0,2% esperados pelos economistas sondados pela Bloomberg. Dados que fizeram baixar as expectativas do mercado em relação a uma subida da taxa de juro em dezembro.

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“Há sempre uma tentação de puxar a CGD para a arena política”

  • ECO
  • 11 Agosto 2017

O gestor da Caixa Geral de Depósitos reconhece que tem uma difícil missão pela frente, com a aplicação do plano de reestruturação, mas lembra que a CGD tem de ser rentável.

É necessário um consenso nacional sobre a importância de ter um banco público em Portugal, defende Paulo Macedo, na sua primeira entrevista desde que assumiu a liderança da Caixa Geral de Depósitos. O gestor admite que tem uma missão difícil pela frente com a implementação do plano de reestruturação da CGD e lamenta que haja “sempre uma tentação de puxar a Caixa para a arena política”.

Em entrevista ao jornal Expresso (acesso pago), o responsável defendeu que “as pessoas têm de ter consciência de que a Caixa precisa de ser rentável porque tem de gerar capital organicamente para cumprir os requisitos adicionais impostos pelo Banco Central Europeu” e para “remunerar o acionista”. Porquê? “Porque todos os portugueses querem que o dinheiro que foi posto na Caixa tenha retorno”, explica na entrevista que vai ser publicada na íntegra na edição de sábado do semanário.

“Se a Caixa não tiver lucros não defende os seus depositantes e não consegue ter capital e liquidez para ter a sua função na economia portuguesa nos empréstimos às pequenas e médias empresas”, justifica ainda o antigo ministro da Saúde. Na sua opinião a necessidade de lucros prende-se também com a possibilidade de “valorizar os seus recursos humanos” e continuar a ser “um banco de refúgio”.

Paulo Macedo está confiante de que terá sucesso na implementação do plano de reestruturação da Caixa, ainda que seja “difícil de executar”. O gestor reitera que as comissões são para aumentar, caso contrário o plano ficaria comprometido, assim como o fecho de agências e a redução do número de trabalhadores. Macedo confirmou “a saída de 250 pessoas” que deverão chegar às “536 até ao final do ano”.

O gestor defende que a Caixa vai voltar aos lucros em 2018. Para já o banco público apresentou prejuízos de 50 milhões no primeiro semestre do ano, o que representou uma redução em termos homólogos, mais exatamente uma uma melhoria face às perdas de 205,2 milhões em igual período do ano passado

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ECO nomeado para o prémio Lançamento do Ano da Meios & Publicidade

  • ECO
  • 11 Agosto 2017

Revista Meios & Publicidade nomeou o ECO para Lançamento do Ano. Vencedores dos Prémios M&P serão conhecidos a 19 de setembro.

O ECO está nomeado para o prémio de Lançamento do Ano da revista Meios & Publicidade no âmbito dos Prémios M&P que pretendem distinguir e reconhecer os principais protagonistas da indústria dos media no último ano.

“Este foi o ano dos projetos de informação económica”, escreve aquela revista especializada. “Um deles foi o ECO, nativo digital dedicado exclusivamente à área da informação económica e financeira, lançado pelas mãos de António Costa, ex-director do Diário Económico, e Paulo Padrão, ex-director de comunicação do BES”, apresenta a Meios & Publicidade.

“O novo título foi buscar um dos diretores-adjuntos do Público, Pedro Sousa Carvalho, para assumir a direção executiva e liderar uma redação com mais de duas dezenas de profissionais. O projeto teve o mérito de reunir financiamento por parte de 34 acionistas, traduzindo-se num investimento a rondar 1,5 milhões de euros”, acrescenta ainda na nota de apresentação sobre o ECO.

O ECO é um jornal económico online, tendo iniciado oficialmente o seu site no dia 10 de outubro de 2016. Está quase a completar um ano de existência online.

Para o prémio na categoria de Lançamento do Ano concorrem ainda O Jornal Económico, o site Motor 24, e o canal Sport TV+.

A 15.ª edição dos Prémios M&P nomeou um total de 96 projetos, empresas e personalidades, repartidos por 27 categorias. Os nomeados resultaram da escolha da redação da Meios & Publicidade. Para a atribuição do título de vencedor vão contribuir os votos dos jurados (peso de 45%), voto dos assinantes da revista (45%) e ainda o voto dos subscritores da newsletter diária (10%).

A votação decorre até às 18h00 do dia 13 de setembro e os vencedores vão ser conhecidos a 19 de setembro.

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Costa: “Se a oposição se dedicasse a fazer alguma coisa de útil, já não era mau”

  • Juliana Nogueira Santos
  • 11 Agosto 2017

Desvalorizando as críticas da oposição, António Costa visitou as populações afetadas pelos incêndios de junho para ver como estão a decorrer os trabalhos de reconstrução.

Confrontado com as críticas do PSD em relação à forma como o Governo está a retirar as conclusões dos incêndios do Centro, António Costa respondeu abertamente “se a oposição se dedicasse a fazer alguma coisa de útil, já não era mau”. O primeiro-ministro visitou as populações afetadas pelos incêndios florestais de junho e desvalorizou as críticas da oposição, que afirma não serem prioritárias.

Para o Governo a responsabilidade agora é tratar da reconstrução e revitalização do património, para que as populações “possam ter casas adequadas aos tempos de hoje” e assegurar que a região não fica “dependente do pinheiro e do eucalipto”, sendo preciso, por isso, um reordenamento do território. Em resposta aos pedidos de demissão apontados pelos partidos da oposição, o primeiro-ministro afirmou que “os problemas não se resolvem com demissões, mas com ações.

“A nossa responsabilidade com as vítimas e os familiares é assegurar que não temos este território igual ao que estava em junho”, afirmou, referindo-se às condições florestais que podem ter sido um dos principais causadores da tragédia. Os próximos passos dizem respeito à revitalização económica do território, para deixar este “apto para receber novos investimentos”.

Em relação à reconstrução de casas, António Costa afirmou que, das 214 casas de primeira habitação afetadas pelos incêndios, 119 carecem de processos de reabilitação simples, mas adiantou que há 95 que precisam de recuperação integral. “Já há 38 habitações a ser intervencionadas através do fundo REVITA, entre outras entidades”, garantiu. Das seis empresas que se candidataram aos apoios, quatro já viram o processo aprovado e duas dessas já receberam 25% do montante.

Segundo o mesmo, o fundo de solidariedade REVITA — Fundo de Apoio às Populações e à Revitalização das Áreas Afetadas pelos incêndios ocorridos em junho de 2017 — já conta com cerca de 4,7 mil euros.

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