Importações sobem mais que exportações. Défice ultrapassa mil milhões em junho

O défice da balança comercial voltou a aumentar em junho deste ano, ultrapassando os mil milhões de euros. No conjunto dos seis primeiros meses do ano, o défice comercial ascende a 6,3 mil milhões.

As exportações de bens aumentaram 12,2% no primeiro semestre deste ano, um crescimento que ficou aquém da evolução das importações, que avançaram 14,5% neste período.

Ao todo, segundo os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), Portugal vendeu um total de 27,8 mil milhões de euros em bens para o exterior, no conjunto dos seis primeiros meses do ano. Por outro lado, as importações totalizavam 34,1 mil milhões de euros no final do primeiro semestre.

Considerando apenas o mês de junho, as exportações totalizaram 4,77 mil milhões, uma subida homóloga de 6,8%, enquanto as importações subiram 7,1%, para 5,77 mil milhões.

A contribuir para estes aumentos esteve, sobretudo a categoria de combustíveis e lubrificantes. Neste setor, as exportações aumentaram 27% no trimestre terminado em junho, enquanto as importações dispararam 36,8% nesse mesmo período. Assim, excluindo esta categoria, as exportações teriam totalizado apenas 25,8 mil milhões de euros no primeiro semestre e as importações cairiam para pouco mais de 30 mil milhões.

Feitas as contas, aponta o INE, o défice da balança comercial de bens ultrapassou os mil milhões de euros em junho de 2017, o que representa um aumento de 80 milhões de euros face ao mesmo mês do ano passado. Já no conjunto dos seis primeiros meses do ano, o défice comercial ultrapassa os 6,3 mil milhões de euros.

Angola foi o país para onde as exportações portuguesas mais aumentaram. No trimestre terminado em junho, as exportações para Angola dispararam 45,7%, totalizando 427 milhões de euros. As vendas para os Países Baixos e Marrocos também apresentaram aumentos expressivos neste período, de 24,9% e 24,2%, respetivamente.

Já as importações aumentaram, sobretudo, com as compras à China (mais 19,4%) e a Itália (um aumento de 16,4%).

Notícia atualizada às 11h34 com mais informação.

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Taxa de desemprego cai para 8,8%. É o mínimo desde 2009

  • Margarida Peixoto
  • 9 Agosto 2017

A taxa de desemprego caiu para 8,8% no segundo trimestre de 2017. Em apenas três meses foram criados 102,3 mil postos de trabalho.

A taxa de desemprego caiu para 8,8% no segundo trimestre de 2017, divulgou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Este valor iguala o registo do primeiro trimestre de 2009 e resulta de uma criação expressiva de emprego entre abril e junho: em apenas três meses, foram criados mais de 100 mil postos de trabalhos em termos líquidos.

No primeiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego ainda estava nos 10,1%. De lá para cá o INE tem vindo a reportar valores mensais cada vez mais baixos, o que já indiciava uma melhoria do número trimestral. Mas ainda nenhuma estimativa tinha colocado o número abaixo dos 9%. Por exemplo, o valor preliminar do mês de junho apontava para 9%.

Taxa de desemprego recua para valores de 2009

Quebra de série em 2011. Fonte: INE

O número foi assim surpreendentemente positivo. Em termos homólogos, isto é, comparando o segundo trimestre deste ano com o segundo de 2016, a taxa de desemprego caiu dois pontos percentuais. Há menos 97,9 mil pessoas desempregadas do que há um ano e foram criados 157,9 mil postos de trabalho, em termos líquidos.

Um em cada quatro desempregados encontrou trabalho

Os dados do INE mostram ainda que esta melhoria dos números do desemprego foi conseguida ao mesmo tempo que a população ativa aumentou. Ou seja: a taxa de desemprego não caiu à conta das pessoas que desistiram de procurar emprego, deixando por essa via de ser consideradas desempregadas. Pelo contrário: a população que participa no mercado de trabalho — que quer trabalhar — cresceu, tanto em termos trimestrais, como em termos homólogos. De um trimestre para o outro, a população ativa aumentou 0,8% e em termos homólogos subiu 1,2%.

A análise dos fluxos trimestrais confirma que o desemprego diminuiu quase exclusivamente por causa da criação de emprego. Entre as pessoas que desistiram de procurar — e portanto passaram a ser consideradas inativas, deixando de contar para os desempregados — e as que começaram a procurar, o fluxo “foi praticamente nulo,” lê-se no boletim do organismo de estatísticas.

Mais: nos últimos três meses, 25,6% dos desempregados passaram a empregados. Dito de outro modo, cerca de uma em cada quatro pessoas que andavam à procura de trabalho, encontraram.

Quem encontrou emprego?

O INE diz que o número de desempregados diminuiu, em termos trimestrais, em todos os grupos populacionais. Mas quais foram aqueles em que se verificou uma queda mais expressiva? Homens, com mais de 45 anos e, no máximo, o terceiro ciclo do ensino básico. Eram pessoas que estavam à procura de um novo emprego (ou seja, não chegaram ao mercado de trabalho agora) e vinham do setor dos serviços. Procuravam uma oportunidade há mais de um ano.

Olhando para a população empregada, encontram-se pistas sobre o tipo de empregos criados. Os dados mostram um aumento dos empregados entre os homens, novamente com mais de 45 anos, no setor dos serviços. Há um aumento expressivo sobretudo nas atividades de alojamento, restauração e similares (mais 44,5 mil pessoas, o equivalente a uma subida de 15,1%), o que indicia um contributo relevante do turismo para estes dados. Os números não estão ajustados de sazonalidade.

Olhando para o tipo de contrato, verifica-se que as contratações foram feitas sobretudo a prazo: foram criados 46,5 mil empregos com termo, contra 26,8 mil nos quadros. Os restantes postos de trabalho criados no trimestre foram por conta própria: mais 23,7 mil pessoas trabalham nestes termos. E quase todos os empregos criados entre abril e junho foram a tempo completo: 98,1 mil, comparado com apenas 4,1 mil novos part-time.

Maior parte do emprego criado foi a prazo

Fonte: INE

E onde?

Os dados por região ajudam a completar a fotografia das melhorias do mercado de trabalho: a taxa de desemprego caiu em quase todas as regiões (os Açores são a exceção) mas foi no Algarve que a queda foi mais expressiva. Aqui a taxa de desemprego passou de 10,6% no primeiro trimestre, para 7,6%.

A região Centro tem a taxa de desemprego mais baixa (7%), enquanto a Madeira mantém a mais elevada (11%). Na área metropolitana de Lisboa a taxa de desemprego foi de 9,4%, continuando acima da média nacional.

Desemprego jovem e de longa duração também encolheu

Apesar de não terem sido sobretudo os jovens a encontrar trabalho, a taxa de desemprego das pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos também diminuiu. No segundo trimestre deste ano ficou em 22,7%, abaixo dos 25,1% registados nos primeiros três meses de 2017 e dos 26,9% no segundo trimestre de 2016.

O desemprego de longa duração caiu para 5,2%, quando nos primeiros três meses de 2017 estava em 6% e há um ano em 6,9%.

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Juiz que chumbou candidatura de Isaltino alvo de inquérito

  • ECO
  • 9 Agosto 2017

O candidato à Câmara de Oeiras viu a sua candidatura chumbada e questionou a imparcialidade do juiz, já que o seu padrinho de casamento é Paulo Vistas, o atual autarca de Oeiras.

O juiz que chumbou a candidatura de Isaltino Morais à Câmara Municipal de Oeiras vai ser inquirido. O inquérito foi aberto pelo Conselho Superior de Magistratura, depois de o candidato independente questionado a imparcialidade do juiz.

O juiz Nuno Tomás Cardoso justificou a recusa da candidatura do movimento de Isaltino Morais com o facto de “a lista de identificação de candidatos apresentada em cada pasta não se mostrar datada, assinada ou por qualquer forma rubricada pelos preponente”.

Depois da divulgação desta decisão, o candidato à Câmara de Oeiras acusou o juiz de parcialidade. Isto porque, segundo Isaltino Morais, Paulo Vistas (o atual presidente e de novo candidato à Câmara de Oeiras) é padrinho de casamento do juiz.

É por estas acusações que o Conselho Superior de Magistratura “determinou a abertura de um inquérito para cabal apuramento da situação”.

Em conferência de imprensa na terça-feira à noite, Isaltino Morais confirmou que já foi notificado pelo Tribunal e garantiu que cumpriu a lei e, por isso, vai recorrer, levantando ainda suspeitas de que a decisão do juiz poderá estar relacionada com relação de amizade com o atual presidente da Câmara de Oeiras e também candidato, Paulo Vistas.

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Ameaças nucleares fazem estrondo nas bolsas. Lisboa cai 1%

Os mercados acionistas estão sob tensão com a subida de tom das ameaças nucleares entre os EUA e a Coreia do Norte. As bolsas registam fortes quedas na Europa. Lisboa já cai mais de 1%.

Donald Trump prometeu “fogo e fúria” à Coreia do Norte. Pyongyang responde, mantendo elevada a tensão entre os dois países. E também nos mercados. As ameaças nucleares estão a fazer estrondo nas bolsas europeias que registam quedas acentuadas. Lisboa segue a tendência com uma queda de mais de 1%.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, avisou a Coreia do Norte de que “é melhor não fazer mais ameaças aos Estados Unidos” ou “elas terão como resposta fogo e fúria como o mundo nunca viu”. Em resposta, as autoridades norte-coreanas garantem que estão a estudar “cuidadosamente” a possibilidade atacar com mísseis o território norte-americano de Guam, no Oceano Pacífico.

Há um escalar nas ameaças que não está a ser visto com bons olhos pelos investidores. A apreensão com as ameaças nucleares, num período marcado por fraca liquidez tendo em conta que muitos investidores estão de férias, está a ditar perdas nas bolsas. Os índices arrancaram em queda, mas a tendência negativa está a acentuar-se.

O Stoxx 600, o índice de referência para a Europa, segue a perder 0,68% para 380,05 pontos, com todos os setores no vermelho, mas vários índices registam quedas de mais de 1%. Tanto o CAC 40, de França, como o DAX, da Alemanha, estão a cair mais de 1%, assim como a bolsa nacional. O PSI-20 cai 1,02% para 5.223,12 pontos.

BCP cai quase 2%

Banca e seguros são os setores mais penalizados na Europa. Em Lisboa, o BCP destaca-se nas quedas ao ceder 1,89% para 23,35 cêntimos por ação, sendo o setor energético, pela representatividade que tem no índice, que mais condiciona o comportamento do índice nacional. A EDP e a EDP Renováveis caem 0,79% e 0,49%, respetivamente.

A Galp Energia está também a perder valor num dia em que apenas três cotadas não caem — duas estão inalteradas e a Novabase não transacionou qualquer título. A petrolífera está em queda num dia em que os preços do petróleo estão estáveis depois de a OPEP ter emitido um comunicado em que revela que o Iraque, os Emirados Árabes Unidos e o Cazaquistão se comprometem a cumprir com os cortes de produção para puxar pelas cotações.

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Propinas passam a ser pagas em sete prestações no próximo ano letivo

As novas regras de pagamento de propinas determinam ainda que os beneficiários de bolsas só começam a pagar as propinas depois de começarem a receber a bolsa.

As propinas dos estudantes do ensino superior vão passar a ser pagas em, pelo menos, sete prestações, já a partir do próximo ano letivo. Já os beneficiários de bolsas só começam a pagar propinas quando já tiverem recebido as bolsas. O diploma que estabelece estas novas regras foi publicado, esta quarta-feira, em Diário da República.

“A propina devida pela frequência de ciclos de estudos conducente ao grau de licenciado, bem como de ciclo de estudos conducente ao grau de mestre, é objeto de pagamento em, pelo menos, sete prestações mensais, a contar do ato da matrícula, sem prejuízo da criação de outras modalidades de pagamento, total ou parcial, pelas instituições”, pode ler-se no diploma.

A nova lei estabelece ainda que “o pagamento de propinas pelos beneficiários de bolsas de ação social apenas pode ter lugar após o início do efetivo pagamento das bolsas”.

As novas regras, aprovadas no Parlamento a 30 de junho e promulgadas por Marcelo Rebelo de Sousa a 26 de julho, entram em vigor a 1 de setembro, na altura em que começa o ano letivo de 2017-2018.

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Revista de imprensa internacional

  • Marta Santos Silva
  • 9 Agosto 2017

Num dia em que promessas de "fogo e fúria" entre os EUA e a Coreia do Norte alarmam os jornais e as bolsas por todo o mundo, conheça as notícias que marcam a atualidade internacional.

Os jornais internacionais dão todos destaque ao escalar da linguagem violenta entre Donald Trump e Kim Jong-Un, com a ameaça crescente de ataques nucleares em pano de fundo. Entretanto, no Quénia, os resultados da eleição são contestados pela oposição, e em Paris um grupo de militares foi abalroado por uma viatura que se encontra em fuga. No Reino Unido, o supervisor bancário preocupa-se com a resiliência do sistema financeiro após o Brexit, e nos EUA a Google enfrenta a possibilidade de um grande processo por sexismo. Conheça aqui as seis notícias que marcam a atualidade mundial.

Reuters

Após ameaças entre Trump e Pyongyang, Guam declara não ver maior risco

Enquanto a Coreia do Norte continua a desenvolver o seu programa de testes nucleares, mostrando cada vez maiores capacidades de vir a atingir os Estados Unidos, o Presidente norte-americano Donald Trump ameaçou o regime de Kim Jong-Un com “fogo e fúria” nunca antes vistos. A Coreia do Norte reagiu com uma declaração na qual antevê atacar o território americano de Guam, onde vivem mais de 100 mil pessoas. O governador de Guam disse esta quarta-feira que não existe uma ameaça significativa, e que a ilha está preparada “para qualquer eventualidade”.

Leia a notícia completa na Reuters. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

The Guardian

Mais de 60 mulheres querem processar a Google por sexismo

É uma semana que não está a correr bem à Google, após ter sido revelado um memorando interno de um funcionário, entretanto demitido, que era contra a diversidade de género dentro da empresa. Agora, mais de 60 atuais e antigas trabalhadoras da Google querem processar a empresa, com alegações de sexismo e de diferenças injustas em salários entre homens e mulheres. O advogado que trabalha no caso, James Finberg, disse ao Guardian que a cultura empresarial na Google é “hostil para com as mulheres”.

Leia a notícia completa no The Guardian. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Financial Times

Supervisor bancário avisa: Grande risco do Brexit é “a beira do precipício”

O supervisor bancário sénior do Banco de Inglaterra volta a avisar, mas desta vez com maior alarme: o sistema financeiro britânico enfrenta graves riscos se não houver um período de transição para a adaptação após a saída da União Europeia. Uma saída sem período de transição para a nova legislação e enquadramento é apelidada de “cenário da beira do precipício”, e Sam Woods, numa carta que acompanha uma nova auditoria de planos de contingência dos bancos britânicos, alertou para o perigo que as instituições financeiras e o próprio sistema enfrentariam nessas circunstâncias.

Leia a notícia completa no Financial Times. (Conteúdo em inglês / Acesso condicionado)

Le Parisien

Militares atropelados por viatura nos subúrbios de Paris

Um veículo abalroou um grupo de militares na zona da Grande Paris de Levallois-Perret esta manhã, fazendo pelo menos seis feridos. O veículo escapou e está a ser procurado pela polícia. O presidente da Câmara de Levallois-Perret, Patrick Balkany, afirma que se tratou de um “ato deliberado” que aconteceu “no beco onde fica a caserna” dos militares no momento em que eles saíam.

Acompanhe os desenvolvimentos no direto do Le Parisien. (Conteúdo em francês / Acesso gratuito)

Bloomberg

Oposição no Quénia rejeita resultados eleitorais

O candidato presidencial da oposição Raila Odinga rejeitou os resultados preliminares das eleições no Quénia que mostram que o Presidente Uhuru Kenyatta lidera. Para o opositor, os resultados são “fictícios”, já que as sondagens realizadas mesmo antes das eleições mostravam que os dois candidatos estavam muito mais próximos. Raila Odinga apelou a que a autoridade eleitoral pare de divulgar os dados dos votos contados até que possa suportá-los com documentação oficial. Uhuru Kenyatta lidera o Quénia desde 2013.

Leia a notícia completa na Bloomberg. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Expansión

Luta pelo Popular não afeta venda de ativos à Blackstone

Os processos em curso contra a forma como decorreu a resolução do Banco Popular, vendido ao Santander por um euro, não afetam a venda de ativos do banco ou outras operações, já que não há medidas cautelares nem sentença, ainda, relativa a esses casos. O Expansión escreve, assim, que a batalha legal pela resolução do Popular não impede nem afeta que o Santander venda uma grande carteira de artigos imobiliários tóxicos à Blackstone.

Leia a notícia completa no Expansión. (Conteúdo em espanhol / Acesso gratuito)

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Shell abre primeiros postos até ao final do ano

  • ECO
  • 9 Agosto 2017

A marca da concha pretende abrir os primeiros postos de abastecimento "durante 2017". Plano de expansão continua durante os próximos cinco anos.

A Shell vai voltar ao mercado nacional. E os primeiros postos da petrolífera vão abrir nos próximos meses através da Disa, revela a marca que quer continuar a expansão nos próximos cincos anos.

“Os primeiros postos com marca Shell vão abrir durante 2017”, diz Thijs van Velzen porta-voz da Shell ao Jornal de Negócios (acesso pago). Ainda não existem, contudo, “datas específicas” para que os consumidores possam voltar a utilizar postos da Shell.

A Shell vendeu em 2004 a sua rede de 303 postos de combustível à espanhola Repsol. Volta ao mercado português treze anos depois pela mão da espanhola Disa.

A abertura de postos começa este ano, mas a marca pretende continuar a expansão. A abertura de postos de abastecimento vai prolongar-se ao longo dos próximos cinco anos.

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Brigada antiterrorista atropelada nos arredores de Paris

  • ECO e Lusa
  • 9 Agosto 2017

Há seis feridos, mas não correm risco de vida. O condutor escapou e as autoridades estão à sua procura, tendo para tal mobilizado "muitos meios".

Uma patrulha antiterrorista foi atropelada, esta quarta-feira, num incidente que causou seis feridos, dois dos quais em estado grave, na localidade francesa de Levallois Perret, nos arredores de Paris, disseram à agência EFE fontes autárquicas. A polícia francesa, entretanto, mobilizou “muitos meios” para encontrar o veículo e o condutor que atropelou os militares, disseram fontes do Ministério do Interior.

A patrulha era composta por seis agentes e, segundo a agência espanhola, os dois que ficaram feridos com mais gravidade “não correm risco de vida”. Segundo as autoridades, os militares foram atropelados quando saiam de um quartel no centro de Levallois Perret.

As autoridades procuram agora o condutor, que escapou no veículo que utilizou para atropelar os polícias. Segundo Patrick Balkany, presidente da câmara de Levallois Perret, o carro era um BMW.

A operação de busca está a socorrer-se das imagens captadas pelas inúmeras câmaras de vigilância instaladas em Levalloius Perret, cidade situada a oeste da capital francesa.

Patrick Balkany disse ainda que “não há dúvidas” de que este se tratou de “um ato deliberado”. À televisão francesa BFM TV, o responsável refere que é “um odioso ato de agressão”.

O presidente Emmanuel Macron segue o evoluir da investigação, no Palácio do Eliseu, onde decorre o conselho de ministros semanal, sendo possível que se desloque aos hospitais para onde foram transportados os seis militares feridos.

Os feridos graves encontram-se no centro militar de Percy, na localidade de Clamart, próximo de Levallois Perret.

O incidente ocorreu por volta das 08h00 (07h00 em Lisboa), pouco antes do início do conselho de Defesa e que reúne o presidente, o primeiro-ministro e um grupo restrito de ministros.

As patrulhas antiterroristas foram mobilizadas em França após os atentados de Paris, em 2015. O país mantém-se, desde então, sob alerta máximo.

(Notícia atualizada às 10h57 com mais informação)

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Governo deixa cair nomes polémicos para a Anacom

  • ECO
  • 9 Agosto 2017

A equipa que tinha sido escolhida foi quase toda chumbada pelo Parlamento. Fica só o Presidente, João Cadete de Matos, que será nomeado oficialmente na quinta.

O Governo deverá confirmar esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, a nomeação de João Cadete de Matos como próximo presidente da Anacom, mas os outros três nomes que tinham sido propostos para a administração do regulador das telecomunicações vão ficar fora depois do chumbo parlamentar.

De acordo com o Público (acesso condicionado) desta quarta-feira, o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas confirmou que a oficialização da nomeação de João Cadete de Matos está na agenda do Conselho de Ministros desta semana. O antigo diretor do departamento de estatística do Banco de Portugal irá assim substituir Fátima Barros à frente da Anacom.

Ficam de fora, finalmente, os três outros nomes para a equipa de administração que foram chumbados pelos deputados. Dalila Araújo e Margarida Sá Costa foram contestadas pelos deputados e também por empresas de telecomunicações como a Nos e a Vodafone por serem quadros da PT. Francisco Cal também fica de fora da lista final.

O Governo, que já tinha dito antes da votação no Parlamento que faria “as devidas leituras” se os nomes não fossem aprovados, deverá escolher agora outras propostas para os lugares que vão ficar vagos no regulador das telecomunicações. Novos nomes serão propostos à Cresap, a entidade de recrutamento para as Administrações Públicas, e posteriormente ouvidos no Parlamento. Os mandatos anteriores da administração da Anacom, de seis anos, terminaram em maio.

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Lisboa em queda. Europa treme com Trump

O escalar da tensão entre os EUA e a Coreia do Norte está a assustar os investidores. As bolsas europeias registam quedas de quase 1%, enquanto a praça nacional está a cair 0,5%.

Donald Trump subiu o tom da ameaça à Coreia do Norte. E aumentou o nível de nervosismo dos investidores a nível mundial. Depois da queda das bolsas norte-americanas, a Europa abriu com quedas que chegam a 1%, tendência à qual a praça portuguesa não escapa. Lisboa perde valor com a energia a pesar no comportamento do índice nacional.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, avisou a Coreia do Norte de que “é melhor não fazer mais ameaças aos Estados Unidos” ou “elas terão como resposta fogo e fúria como o mundo nunca viu”. Uma ameaça que está a ser levada a sério nos mercados, provocando quedas acentuadas. Na Europa, o CAC está a perder 0,89%. Por cá, o PSI-20 regista uma descida de 0,48% para 5.251,76 pontos.

A pesar no comportamento da bolsa nacional estão os títulos do setor energético. A EDP cai 0,51% para 33,14%, apesar de ter saído do lixo na perspetiva da S&P. A EDP Renováveis recua 0,53% para 6,75 euros, igualando assim a contrapartida que era oferecida por António Mexia na OPA.

A Galp Energia recua 0,74% para 14,10 euros penalizada pela queda dos preços do petróleo depois de a OPEP ter emitido um comunicado em que revela que o Iraque, os Emirados Árabes Unidos e o Cazaquistão se comprometem a cumprir com os cortes de produção para puxar pelos preços.

Nota negativa também para o BCP numa sessão em que todas as cotadas estão no vermelho. O banco liderado por Nuno Amado, o título com maior peso no índice nacional, está perder 1,47% para 23,45 cêntimos.

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Trump promete à Coreia do Norte “fogo e fúria” se continuar com ameaças

  • Lusa e ECO
  • 9 Agosto 2017

A Coreia do Norte foi bem-sucedida na produção de ogivas nucleares miniaturizadas que cabem dentro dos seus mísseis. Trump respondeu com promessa de violência.

Está mais tensa a relação entre Estados Unidos e Coreia do Norte. O Presidente norte-americano, Donald Trump, avisou Pyongyang de que “é melhor não fazer mais ameaças aos Estados Unidos” ou “elas terão como resposta fogo e fúria como o mundo nunca viu”.

Trump emitiu a advertência durante uma sessão sobre dependência de opiáceos que decorreu no seu campo de golfe em Bedminster, Nova Jérsia, onde se encontra de férias. O aviso surge depois de o Ministério da Defesa japonês e a imprensa norte-americana terem divulgado que a Coreia do Norte foi bem-sucedida na produção de ogivas nucleares miniaturizadas que cabem dentro dos seus mísseis, o que constitui um marco nos esforços de Pyongyang para se tornar uma potência nuclear de pleno direito.

As preocupações de Washington com as tentativas do líder norte-coreano, Kim Jong-Un, para alcançar o poder nuclear intensificaram-se no último mês, com a realização pela Coreia do Norte de dois testes de mísseis balísticos intercontinentais, ou seja, com capacidade para atingir território norte-americano.

O regime norte-coreano assegurou na segunda-feira que o endurecimento das sanções das Nações Unidas não o impedirá de continuar a desenvolver o seu arsenal nuclear, ameaçando os Estados Unidos de que os “fará pagar mil vezes o preço do seu crime”.

Sob iniciativa de Washington, o Conselho de Segurança da ONU impôs à Coreia do Norte sanções que poderão custar-lhe mil milhões de dólares de receitas anuais, restringindo transações económicas fundamentais com a China, o seu principal aliado e parceiro económico.

O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, excluiu um regresso rápido ao diálogo com Pyongyang, considerando que o novo pacote de sanções demonstra que a comunidade internacional perdeu a paciência com as ambições nucleares de Kim Jong-Un.

Coreia do Norte responde com nova ameaça

Entretanto, as autoridades norte-coreanas já responderam a Trump, com a sua própria ameaça. A Coreia do Norte garante que está a estudar “cuidadosamente” a possibilidade atacar com mísseis o território norte-americano de Guam, no Oceano Pacífico.

Segundo a agência noticiosa estatal da Coreia do Norte, o país está pronto para atacar “a qualquer momento” e o ataque depende apenas da ordem de Kim Jong-Un.

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Adicional ao IMI apanha casais de surpresa

  • ECO
  • 9 Agosto 2017

O Adicional ao IMI abrange os imóveis cujo valor tributário excede 600 mil euros. Os casais podem ver este valor duplicar, mas só se entregarem uma declaração onde optam pela tributação conjunta.

Os casais que julgavam estar isentos do Adicional ao Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI), mas que não entregaram uma declaração que lhes permitia escapar a este imposto, estão a ser surpreendidos com notificações do Fisco para pagarem centenas de euros. A notícia é avançada, esta quarta-feira, pelo Dinheiro Vivo.

O Adicional ao IMI chega em setembro para 211.690 contribuintes, que detêm imóveis cujo valor tributário total excede 600 mil euros. Este valor pode ser superior, se se tratar de casais. Nesses casos, o valor da isenção é de até 1,2 milhões de euros, mas, para isso, é preciso que o casal entregue ao Fisco uma declaração onde exerce a opção da tributação conjunta em sede de Adicional ao IMI.

Ora, os casais que poderiam ficar isentos, mas que desconheciam esta obrigação e deixaram passar o prazo para a entrega da declaração, estão agora a ser notificados para pagar o Adicional ao IMI.

Entre os mais de 211 mil contribuintes abrangidos por este impostos, mais de 15 mil são particulares. Destes, escreve o Dinheiro Vivo, 3.479 são casais que entregaram a declaração para serem abrangidos pela tributação conjunta. Fica por saber quantos casais é que poderiam estar isentos do Adicional ao IMI mas que estão a ser tributados por terem falhado a entrega desta declaração.

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