China Three Gorges emite obrigações para financiar aquisições em Portugal e Alemanha

A empresa chinesa emitiu o equivalente a 650 milhões de euros em obrigações verdes, a maior operação deste tipo na Europa. O objetivo é financiar a aquisição de parques eólicos em Portugal e Alemanha.

Os chineses da China Three Gorges emitiram o equivalente a 650 milhões de euros em “obrigações verdes” para financiar a aquisição de parques eólicos em Portugal e Alemanha. O valor em causa não tem precedentes no que respeita a este tipo de emissões para financiar operações na Europa, avança a Bloomberg citando a Standard & Poor’s.

A emissão realizada pela maior operadora mundial de barragens hidroelétricas será usada para financiar a aquisição de 710 megawatts de capacidade eólica instalada nos dois países europeus. Relativamente a Portugal, a operação servirá para financiar a compra de 12 parques eólicos, com uma capacidade de produção de 422 megawatts, segundo a agência de notação financeira. A esta capacidade acrescem ainda os 288 megawatts de um parque eólico localizado no Mar do Norte junto à costa da Alemanha.

A Standard & Poor’s atribui a esta emissão realizada pela Three Gorges Finance II (situada nas Ilhas Caimão) uma classificação de E1, a mais elevada numa escala de quatro níveis, de acordo com um relatório publicado pela agência de rating na passada segunda-feira. Apesar de a avaliação das emissões de “obrigações verdes” não ser um rating de crédito, permite traçar um ranking às emissões relacionadas com ativos ambientais.

Trata-se de um precedente em termos de escala de financiamento” afirmou Michael Wilkins, responsável em Londres da da Standard & Poor’s, em entrevista concedida à Bloomberg segunda-feira. Esta operação contou com o Deutsche Bank, o JP Morgan e o Banco da China como coordenadores.

De recordar que, em fevereiro, a China Three Gorges acordou a compra de uma posição de 49% de um portefólio eólico com capacidade de 422 megawatts que pertencia à EDP Renováveis por um total de 242 milhões de euros. Esta aquisição já estava prevista aquando da privatização da EDP, em 2011.

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EIA vai trazer know-how de Silicon Valley para Portugal

  • ECO
  • 11 Julho 2017

Ricardo Marvão, Head of Global Projects da Beta-i, destaca a importância de trazer a European Innovation Academy a Portugal. Defende que vai ajudar a mudar o mindset dos estudantes universitário.

A ideia de trazer a EIA para Portugal nasceu no ano passado. Ricardo Marvão, Head of Global Projects da Beta-i, quis importar para o país, mas especialmente para o “ecossistema empreendedor estudantil” nacional o know-how de Silicon Valley. “O objetivo final passa por ajudar a mudar o mindset dos estudantes universitários, e expandir os seus horizontes e competências”, salienta o responsável da Beta-i.

Por que se associaram à EIA? Em que consiste esta parceria?

Quando fundámos a Beta-i, rapidamente implementámos uma premissa: iríamos trabalhar, ano após ano, nas lacunas do ecossistema. Sete anos depois podemos dizer que o ecossistema evoluiu muito, mas é verdade que ainda há lacunas por preencher. Esta é uma das muitas iniciativas internacionais que estamos a preparar. Em janeiro de 2016 partimos para a ideia de trazer a EIA para Portugal e procurar o know-how que fazia falta trazer para o ecossistema empreendedor estudantil. Esta ligação às universidades, à Academia e aos alunos universitários, é um dos pontos fracos do ecossistema português.

Aliás, bem vistas as coisas, a maioria das universidades ainda incentivam muito os jovens para “trabalhar para alguém”, e não tanto para tentar lançar a sua própria ideia, o seu próprio projeto. Por isso, procurámos um programa como o da Innovation Academy para trazer para Portugal, uma vez que este procura incentivar os jovens universitários a pensar em conjunto numa ideia, num ambiente internacional e interdisciplinar.

O que significa, para vocês, esta parceria? O que esperam retirar dela?

O programa dura três semanas, foi desenhado especificamente para estudantes universitários, e é desenvolvido há vários anos em colaboração com três instituições de topo, como são as Universidades de Berkeley e Stanford, e a Google, sendo que pretende trazer também para a Europa algum do know-how de Silicon Valley ligado aos estudantes universitários. As próximas parcerias internacionais em que estamos já a trabalhar estarão mais focadas em trazer mais valor para a inovação corporate, as grandes empresas que trazem um grande impacto para a economia do país.

Olhando para estas valências, e para os reflexos que podem ter, é para nós óbvio que tem potencial de estimular de forma significativa a cultura empreendedora entre os estudantes, e aumentar o seu potencial de sucesso a vários níveis. O objetivo final passa por ajudar a mudar o mindset dos estudantes universitários, e expandir os seus horizontes e competências. E isso é, na essência, a missão da Beta-i.

Que impacto é que um programa desta natureza e envergadura poderá ter em Portugal?

Esta academia é um dos nossos primeiros passos na área da Educação para pôr Portugal no mapa para os estudantes internacionais (estamos já a trabalhar nos próximos projetos internacionais que queremos trazer para Portugal), mas é também uma oportunidade para reunir os melhores estudantes universitários de universidades portuguesas e de todo o mundo em torno de um único objetivo. Os alunos vão estar imersos num contexto multicultural de 400 participantes, sendo 75 portugueses e vindo de 10 universidades nacionais, oradores, mentores e investidores, oriundos de 63 nacionalidades diferentes.

O facto de os participantes terem de formar equipas, que vão trabalhar durante essas três semanas com formadores, mentores e investidores, será importante, uma vez que os coloca no papel de empreendedores, obrigando-os a crescer, a escolher prioridades, a delegar tarefas, ou seja, a pensar como uma equipa e uma startup. Isso em si mesmo não é uma garantia de sucesso para o futuro, mas de certeza que é um passo na direção certa, no sentido de capacitar estes jovens para os desafios da economia digital que o futuro parece prometer.

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Operação Marquês só deve terminar em outubro

  • ECO
  • 11 Julho 2017

O Ministério Público não deverá concluir o inquérito-crime sobre as suspeitas de corrupção de José Sócrates antes do fim de setembro.

Foram vários os adiamentos permitidos pela Procuradoria-Geral da República. O último referia que a equipa de investigação teria mais três meses, após a devolução da última carta rogatória, para fechar o caso que envolve José Sócrates. Segundo revela o Expresso esta terça-feira, nem todas as cartas rogatórias foram enviadas, continuando a pressão sobre o Ministério Público da Suíça para colaborar. O calendário flexível fixado por Joana Marques Vidal deve ir até outubro.

O verão vai ser de trabalho para a equipa que está a investigar a Operação Marquês. De acordo com o Expresso, o inquérito-crime não estará concluído durante o mês de agosto, principalmente porque continuam em aberto os pedidos feitos à Suíça para colaborar na investigação. Foi por esse país que passou a maior parte do dinheiro que está associado ao alegado esquema de corrupção utilizado pelo ex-primeiro-ministro. O despacho final só deverá ver a luz do dia em outubro.

Na decisão de 27 de abril, a PGR dizia que a recolha de provas deveria ficar concluída no final da primeira semana de maio. Além disso, o Ministério Público referia que “as transcrições das interceções telefónicas dos interrogatórios e das inquirições estão em fase de conclusão e as últimas traduções estão em curso, prevendo-se que fiquem concluídas daqui a um mês e meio” e que estava “em curso a redação do despacho final”.

Nessa mesma ocasião, a Procuradoria-Geral da República explicava que o pedido de cooperação dirigido às autoridades angolanas “encontra-se já cumprido, devendo ser devolvido em breve”. Relativamente às cartas rogatórias enviadas à Suíça, “foi obtida a informação de que duas aguardam o decurso dos prazos de notificação e deverão ser devolvidas de seguida”. Há ainda um terceiro perdido pendente junto das autoridades suíças, para obtenção de dados bancários, mas este “foi objeto de oposição por parte de um dos arguidos”, estando em curso o prazo para eventual recurso para outra instância. “Assim, neste momento, não é possível prever a data da sua devolução”.

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Revista de imprensa internacional

Nos EUA continua o cerco às relações do filho de Trump com os russos. Na Europa, Macron está decidido a cortar impostos. E ainda as principais empresas responsáveis por mais de 50% da poluição.

A publicidade online está nas mãos das gigantes tecnológicas. Tem sido, por isso, difícil para os jornais tradicionais fazerem a passagem para o digital, tendo as mesmas receitas de publicidade da versão impressa. Um grupo de jornais norte-americanos quer mudar isso, mas depende do Congresso. Ainda nos EUA, foi revelado que o filho de Donald Trump sabia que a advogada com que se encontrou teria ligações ao Kremlin. Nos mercados, a moeda virtual Ethereum está em mínimos. Na Europa, Macron passa por cima do seu primeiro-ministro e garante que há corte de impostos.

Reuters

Macron avança com corte de impostos em 2018

Apesar da cautela do seu primeiro-ministro, o Presidente francês está empenhado em avançar com um corte de impostos no próximo ano. O cálculo de um organismo estatal fixa o buraco orçamental da medida nos oito mil milhões de euros, o que dificultará um outro compromisso de Emmanuel Macron: cumprir a meta do défice inferior a 3%, tal como pede a Comissão Europeia à França há anos. O líder do Governo, Edouard Philippe, tinha indicado anteriormente que esse corte poderia ser adiado para 2019 de forma a não comprometer a redução do défice.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

The New York Times

Consórcio de jornais junta-se para combater Facebook e Google

Vários órgãos de comunicação social norte-americanos estão empenhados em reforçar a sua posição de força face aos gigantes tecnológicos como o Facebook e a Google. Para o conseguirem, o consórcio News Media Alliance pediu ao Congresso que dê aos seus membros o direito de negociar em conjunto, isentando-os temporariamente das regras da concorrência. O objetivo dos jornais é ganhar poder negocial para discutir dividendos da publicidade online, cuja maior fatia pertence às grandes empresas tecnológicas.

Leia a notícia completa aqui. (Acesso condicionado / Conteúdo em inglês)

Independent

100 empresas são responsáveis por 71% das emissões poluentes

As empresas que mais poluem são a ExxonMobil, a Shell, a BP, a Chevron, a Saudi Aramco e a russa Gazprom, assim como a indústria do carvão chinesa. A conclusão é de um estudo do Carbon Disclosure Project que revela ainda que 25 das 100 empresas do relatório foram responsáveis por mais de metade das emissões de gases de estufa desde 1998. Se o ritmo destas indústrias não diminuir, os cientistas preveem uma subida da temperatura global na ordem dos 4ºC até ao final do século. Apenas uma subida de 2ºC traria consequências nefastas.

Leia a notícia completa aqui. (Acesso gratuito / Conteúdo em inglês)

Business Insider

Rival da bitcoin está em mínimos

É apreciada pelo presidente russo Vladimir Putin, mas isso não a fez valorizar. Mesmo com as críticas do empresário Mark Cuban face à bitcoin, a sua rival, a Ethereum continua em queda. A moeda virtual atingiu os 400 dólares a 13 de junho, mas um mês depois quase que foi para metade, situando-se nos 215 dólares, acumulando uma desvalorização de 45%. Nos últimos tempos são vários os investidores a questionarem-se sobre a bolha das moedas virtuais. A Goldman Sachs prevê que a bitcoin afunde, mas depois subir e atingir os quatro mil dólares.

Leia a notícia completa aqui. (Acesso gratuito / Conteúdo em inglês)

The New York Times

Filho de Trump sabia que os russos queriam ajudar campanha republicana

Donald Turmp Jr. sabia que os russos com quem se ia encontrar estavam a reunir esforços com o Governo russo para ajudar a campanha do Partido Republicano, à época já com o seu pai como candidato. O encontro terá sido organizado por Rob Goldstone, cuja ligação ao Kremlin foi revelada ao The New York Times por três fontes. Contudo, não é possível provar que esta informação está relacionada com o ataque informático aos emails do Comité Nacional do Partido Democrático.

Leia a notícia completa aqui. (Acesso condicionado / Conteúdo em inglês)

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Nacionalização soft do SIRESP pouparia 7,6 milhões de euros

  • ECO
  • 11 Julho 2017

O Governo anterior equacionou fazer uma nacionalização que não incomodasse aos privados. O relatório da renegociação do contrato do SIRESP revela que a poupança seria de 7,6 milhões de euros.

Um SIRESP público podia custar menos 7,6 milhões de euros ao Estado. Foi a esta conclusão que o Governo anterior chegou na renegociação do contrato, tendo optado por não avançar com uma nacionalização ‘soft’. A informação é revelada esta terça-feira pelo Público, que assinala a ausência da palavra nacionalização. Apesar de usar palavras diferentes, esta alternativa era o trunfo do Executivo de Passos Coelho para as negociações com os privados. Essa era a vontade do ex-secretário de Estado adjunto da Administração Interna, Fernando Alexandre.

O jornal conta que o Governo PSD/CDS classificava esse eventual novo regime como um “cenário equivalente ao comummente designado resgate”, ou seja, um “resgate da concessão“. A acontecer, o Estado passaria a assumir o pacote de financiamento do Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança em Portugal (SIRESP) bem como a operação de concessão, mas teria de pagar uma indemnização ao consórcio no valor dos dividendos calculados no contrato inicial. O Executivo anterior terá ainda ponderado “executar, através da Parvalorem, parte da dívida da Galilei ao Estado através da tomada das ações do grupo (ex-SLN) no consórcio privado da PPP”, escreve o Público.

Contudo, as dificuldades negociais levaram o Governo a optar pela renegociação do contrato, que deu uma poupança de 25 milhões de euros. Caso tivesse de optar por uma nacionalização ‘soft’, o Estado teria outros encargos: 13,3 milhões de euros de dividendos, 6,4 milhões de euros de indemnização aos fornecedores e 32,6 milhões de euros de empréstimos em bancos. Feitas as contas, no final a poupança inicial estimada em 50 milhões passaria a ser de 7,6 milhões de euros.

“A resolução do contrato de concessão permitiria uma poupança de apenas 7,6 milhões de euros, um valor que, para além de reduzido, encerrava em si um risco de execução considerável”, lê-se nas conclusões do relatório do processo de renegociação do SIRESP em 2015.

Na semana passada, o PSD e o CDS abstiveram-se na votação que o Bloco de Esquerda levou à Assembleia da República para acabar com o contrato com os privados. O PS votou contra a recomendação ao Governo para que este denunciasse o contrato com a sociedade privada que gere o SIRESP. BE, PAN, PCP e Verdes votam a favor, mas o projeto acabou por ser chumbado.

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BCP e energia ditam arranque positivo em Lisboa

O PSI-20 abriu em alta pela segunda sessão consecutiva apoiado na subida dos títulos do BCP, do universo EDP e Galp Energia.

A bolsa nacional arrancou em alta pela segunda sessão consecutiva, com o PSI-20 a registar uma subida ligeira que entretanto acelerou graças à valorização dos títulos do BCP, mas também das cotadas do universo EDP e da galp Energia.

O índice de referência da bolsa nacional abriu a ganhar 0,09%, para os 5.175,75 pontos, mas já valoriza 0,42%, para os 5.193 pontos. O avanço de 0,71%, para os 24,09 cêntimos, das ações do BCP são um dos principais suportes do PSI-20. O título acelera depois de na última segunda-feira, o banco liderado por Nuno Amado ter confirmado o seu interesse em avançar com uma proposta para adquirir ativos do Deutsche Bank na Polónia.

A contribuir para o avanço do índice bolsista nacional estão também as cotadas do universo EDP. As ações da elétrica liderada por António Mexia somam 0,35%, para os 2,87 euros, alargando os ganhos da abertura. De acordo com a Bloomberg, a China Three Gorges, a maior operadora mundial de barragens hidroelétricas e dona da elétrica, emitiu 650 milhões de euros em obrigações para financiar a aquisição de 710 megawatts de capacidade instalada de energia eólica em Portugal e na Alemanha. Em alta, seguem também as ações da EDP Renováveis: somam 0,34%, para os 6,87 euros. Ou seja, acima da contrapartida de 6,75 euros oferecida na OPA da casa-mãe.

No mesmo sentido, contribuem também a Galp Energia. As ações da petrolífera somam 0,11%, para os 13,11 euros, a seguir a valorização das cotações do petróleo nos mercados internacionais. Também a Nos se destaca nos ganhos. As ações da telecom valorizam 1,37%, para os 5,38 euros.

Referência positiva também para a Sonae. As suas ações valorizam 0,64%, para os 95 cêntimos, depois de terem sido alvo de uma revisão em alta de avaliação por parte do Haitong. O banco de investimento elevou em 9% o preço-alvo das suas ações, com este a passar dos 1,08 para os 1,18 euros, e a recomendação de “comprar” e o título de “bala de prata” a manter-se. Esta revisão em alta é justificada com a visão positiva para o negócio do retalho não alimentar da Sonae, que é potenciado pelo acordo com a britânica JD Sports. Face ao fecho de segunda-feira, o novo target representa um potencial de subida de 25% às ações da retalhista.

Em queda, são poucos os destaques do PSI-20. Apenas a Semapa e as unidades de participação do Montepio geral conhecem perdas: de 0,12% e 0,3%, respetivamente, para os 17,03 euros e 99 cêntimos.

(Notícia atualizada às 8h30 com mais informação e novas cotações)

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Petróleo abaixo dos 40 dólares? Goldman Sachs vê esse risco

O banco de investimento diz que a OPEP precisa de provocar "choque e medo" no mercado petrolífero para conseguir puxar pelo preço da matéria-prima.

O Goldman Sachs incita a Organização dos Países exportadores de Petróleo (OPEP) à ação para impedir que os preços do petróleo voltem a recuar abaixo da fasquia dos 40 dólares. O alerta é deixado pelo banco de investimento numa nota datada da última segunda-feira, citada pela Bloomberg, onde diz que o cartel precisa de aumentar os cortes de produção de modo a travar o desequilíbrio no mercado petrolífero.

Sem esse tipo de ação e a falta de evidência de quedas sustentadas nos inventários, bem como a atividade de exploração nos Estados Unidos, o caminho da cotação do petróleo será rumar para valores aquém dos 40 dólares por barril, acredita o banco de investimento.

O Goldman Sachs lança um alerta relativamente ao risco de uma descida das cotações do “ouro negro” depois de, no mês de junho, ter revisto em baixa as suas estimativas para os próximos três meses relativamente ao preço do petróleo, para os 47,5 dólares. Ou seja, abaixo da estimativa anterior que era de 55 dólares por barril.

Este alerta surge numa altura em que a OPEP denota estar a ter dificuldade em conduzir os cortes concertados da produção da matéria-prima. Em junho, a produção e exportação de petróleo por parte do cartel aumentaram, conduzidos pela isenção de travagem na produção da Nigéria e da Líbia, enquanto a subida da oferta nos Estados Unidos e o aumento da atividade de exploração pesaram nos preços.

Na semana passada, as exploradoras norte-americanas colocaram mais plataformas em atividade, revertendo a quebra que se tinha verificado na semana anterior, e reforçando os receios de que a OPEP não conseguirá ser capaz de ser bem sucedida nos seus esforços de aliviar o excedente petrolífero mundial. De salientar que a produção norte-americana registou na semana terminada a 30 de junho o crescimento mais acelerado desde janeiro deste ano.

"Atendendo a que o mercado está com falta de paciência para manter grandes stocks empatados e crescentemente preocupado relativamente aos balanços do próximo ano, acreditamos que uma subida de preços irá precisar de ser conduzida à cabeça, passando pela restrição em termos da disponibilidade física no curto prazo aos sinais de desaceleração da atividade de xisto nas próximas semanas.”

Goldman Sachs.

“Atendendo a que o mercado está com falta de paciência para manter grandes stocks empatados e crescentemente preocupado relativamente aos balanços do próximo ano, acreditamos que uma subida de preços irá precisar de ser conduzida à cabeça, passando pela restrição em termos da disponibilidade física no curto prazo aos sinais de desaceleração da atividade de xisto nas próximas semanas”, escreveram os analistas do Goldman Sachs.

Relativamente a uma intensificação dos cortes de produção de petróleo por parte da OPE, os analistas do Goldman Sachs acreditam existir margem para uma intensificação, salientando contudo que para o cartel ser bem sucedido nessa missão terá de agir de acordo de uma estratégia de “choque e medo”, e “com pouco anúncio público”.

As cotações do petróleo seguem nesta terça-feira em alta, com o barril de brent a valorizar 0,49%, para os 47,11 dólares por barril. Já o crude soma 0,59%, para os 44,66 dólares.

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Mais dois elementos do Governo poderão estar à beira da saída

  • ECO
  • 11 Julho 2017

A secretária de Estado do Emprego Público e o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros são dados como as novas saídas do Executivo, para além das três já anunciadas.

Carolina Ferra, secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, e Miguel Prata Roque, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, são os dois novos nomes apontados para sair do Governo. A notícia surge depois da demissão dos secretários de Estado dos Assuntos Fiscais, Internacionalização e Indústria. Segundo o Diário de Notícias desta terça-feira, António Costa não está com pressa pelo que a remodelação do Executivo só acontecerá depois do Presidente da República regressar do México, ou seja, depois de 18 de julho. No debate do Estado da Nação marcado para esta quarta-feira o primeiro-ministro não deverá ter fechada a composição do Governo.

A SIC Notícias revelou esta segunda-feira que o nome de Miguel Prata Roque, ex-advogado de José Sócrates, pode ser uma das baixas da pequena remodelação que o Governo está a fazer. À estação, fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro não confirmou, mas disse que nesta mudança de composição pode englobar outros membros do Executivo que já tinham pedido para sair. É também o caso de Carolina Ferra, segundo o Jornal de Negócios desta terça-feira, que terá pedido para abandonar devido à pressão das funções executivas.

Com a saída de Ferra, serão mais dois os secretários de Estado que abandonam o Governo [totalizando cinco] numa altura em que decorrem as negociações para o Orçamento do Estado para 2018. Esses dois responsáveis, Carolina Ferra e Fernando Rocha Andrade, são responsáveis pelas duas áreas sensíveis de negociação para o próximo ano: a mudança dos escalões do IRS, na parte fiscal, e o descongelamento das carreiras na Função Pública.

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Galpgate: MP diz que despacho data de quinta-feira

  • Lusa
  • 11 Julho 2017

Despacho que determinou a constituição como arguidos dos três secretários de Estado data de quinta-feira, "encontrando-se em fase de cumprimento e estando as notificações em curso".

O Ministério Público esclareceu hoje que o despacho que determinou a constituição como arguidos dos três secretários de Estado data de quinta-feira, “encontrando-se em fase de cumprimento e estando as notificações em curso”.

O despacho do Ministério Público que determinou a constituição de arguidos dos secretários de Estado agora exonerados foi emitido na sequência e no âmbito da investigação. Tem data de 6 de julho, encontrando-se em fase de cumprimento, estando as notificações em curso”, disse à agência Lusa fonte da Procuradoria-Geral da República.

Entretanto, “no decurso do dia de hoje, chegaram aos autos requerimentos dos visados solicitando a constituição como arguidos”, remata a PGR.

Numa nota enviada à Lusa ao final da manhã, o MP refere que, “no inquérito foram, até ao momento, constituídos três arguidos – um chefe de gabinete, um ex-chefe de gabinete e um assessor governamental”.

O mesmo comunicado dá conta de que, “no âmbito do inquérito relacionado com viagens ao Euro2016, o Ministério Público determinou a constituição como arguidos de três secretários de Estado agora exonerados (Internacionalização, Assuntos Fiscais e Indústria), estando em curso diligências para a concretização desse despacho”.

No processo investiga-se o pagamento pela Galp Energia S.A. de viagens, refeições e bilhetes para diversos jogos da seleção nacional no Campeonato Europeu de Futebol de 2016.

Em causa estão factos suscetíveis de integrarem a prática de crimes de recebimento indevido de vantagem, previstos na Lei dos Crimes de Responsabilidade de Titulares de Cargos Políticos (Lei 34/87 de 16 de julho), explica o MP.

O secretário de Estado Jorge Costa Oliveira (Internacionalização), Fernando Rocha Andrade (Assuntos Fiscais) e João Vasconcelos (Indústria) vão juntar-se a um chefe de gabinete, um ex-chefe de gabinete e um assessor governamental já arguidos.

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Partech tem 400 milhões de euros para investir em drones e blockchain

A Partech Ventures criou um novo fundo de investimento. São 400 milhões de euros para dar as startups europeias nas áreas dos drones, blockchain e realidade virtual.

A Partech Ventures tem 400 milhões de euros para investir em startups tecnológicas europeias e norte-americanas. Trata-se do sétimo fundo de investimento desta capital de risco francesa, que conta com o apoio do Fundo Europeu de Investimento e do fundo soberano da França. Entre os parceiros institucionais estão empresas como a Accenture, a Cisco, a Nokia, a L’Óreal e até a lotaria francesa, entre outras. A notícia foi avançada pelo jornal Financial Times [acesso condicionado].

O objetivo passa por injetar dois terços desse montante em empresas europeias que tenham ideias tecnológicas promissoras nas áreas da realidade virtual, dos drones e da blockchain. A restante parcela deverá ser destinada a empresas em Silicon Valley, no Estado norte-americano da Califórnia.

Este fundo milionário surge numa altura de forte travagem no investimento em startups europeias. Segundo o jornal, a quantidade de dinheiro confiado a estas empresas em fases iniciais tem vindo a desacelerar praticamente desde o referendo para a saída do Reino Unido da União Europeia (UE). No terceiro trimestre do ano passado, o investimento terá caído em cerca de um terço, indicam os dados da Dow Jones VentureSource.

Atualmente, a Partech Ventures gere cerca de 1,2 mil milhões de euros em ativos. Para além de França, tem escritórios na Alemanha e nos Estados Unidos. E antes da decisão do Brexit, Jean-Marc Patouillaud, um dos gestores da capital de risco, assumiu ao Financial Times ter planos para abrir um centro operacional da Partech também na capital britânica. Com a saída do país da UE, estes planos poderão nunca vir a sair do papel.

Ainda assim, na ótica do gestor, este novo fundo tem como característica distintiva o facto de ter na mira empresas na Europa e nos Estados Unidos. Junta-se, além do mais, a uma série de outros fundos milionários que estão a nascer este ano, o que poderá dar um novo ânimo às estatísticas do universo do capital de risco, que têm vindo a cair de forma acentuada no velho continente.

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Santander Totta é o maior no crédito? BCP responde com spread da casa

O BCP reviu em baixa a margem mínima que cobra para conceder crédito à habitação, para 1,25%. Igualou o spread mínimo mais baixo no mercado, o praticado pelo Santander Totta.

O BCP acaba de dar mais um passo na guerra de spreads, fazendo frente ao concorrente Santander Totta. O banco liderado por Nuno Amado baixou a margem mínima que cobra na concessão de crédito à habitação, passando a igualar a disponibilizada pela instituição liderada por António Vieira Monteiro.

Quem pretender contratar um crédito à habitação através do BCP passa a contar com um spread mínimo de 1,25%, segundo o preçário do banco atualizado no início deste mês de julho. Trata-se do mesmo spread mínimo que está em vigor no Santander Totta, mas também no Bankinter. Estes três bancos são os que oferecem atualmente os spreads mínimos mais competitivos do mercado, tendo em conta um universo considerado de 11 instituições financeiras.

“O Millennium BCP pretende estar próximo dos clientes e presente nos momentos decisivos da sua vida, sendo o crédito à habitação um produto fundamental para concretizar este objetivo. Somos tradicionalmente muito fortes em qualidade de serviço neste produto. Juntamos também competitividade em preço”, afirma fonte oficial do banco ao ECO, para justificar a diminuição no spread neste mês.

Esta revisão em baixa do spread acontece, no entanto, numa altura em que o BCP e o Santander Totta rivalizam pela liderança em termos de quota de mercado, em Portugal, entre os bancos privados. Esta luta “taco a taco” surgiu depois de o Santander Totta ter ficado com os ativos do Banco Popular em Portugal no seguimento da resolução do banco espanhol no início de junho. Com a incorporação dos ativos lusos do Banco Popular, o Santander Totta chamou para si a liderança em Portugal, em termos de quota no mercado de crédito, superando o BCP. Com esta operação, o Totta passou a deter perto de 39 mil milhões de euros em créditos, um valor que corresponde a uma quota de mercado de 17,5%, segundo explicou na ocasião o próprio Santander.

"O Millennium BCP pretende estar próximo dos clientes e presente nos momentos decisivos da sua vida, sendo o crédito à habitação um produto fundamental para concretizar este objetivo. Somos tradicionalmente muito fortes em qualidade de serviço neste produto. Juntamos também competitividade em preço.”

Millennium BCP

Ao rever em baixa o seu spread mínimo no crédito à habitação até à margem oferecida pelo Santander Totta, o BCP denota querer enfrentar o “mais musculado” banco espanhol. Mas este não será seguramente o único fator a justificar uma redução da margem mínima cobrada pelo BCP neste segmento de crédito. Os últimos tempos têm sido marcados por consecutivas descidas de spreads na concessão de empréstimos para a compra de casa.

O exemplo mais recente foi o Banco CTT que, em meados de junho, decidiu reduzir para 1,30% o spread mínimo possível de negociar no banco, o que compara com os 1,75% com que se estreou no segmento da concessão de crédito à habitação no final de janeiro. Aquando dessa revisão, a instituição liderada por Luís Pereira Coutinho justificou-a ao ECO como o resultado da “crescente concorrência”. “O mercado do crédito à habitação está hoje mais competitivo do que quando o Banco CTT apresentou a sua oferta em janeiro, em virtude de revisões de oferta entretanto realizadas pelos principais concorrentes. É neste contexto de crescente competitividade que o Banco CTT apresenta esta revisão da oferta”, justificou fonte oficial.

Esta luta por captar novos clientes no segmento do crédito à habitação acontece perante a necessidade que os bancos têm de libertar liquidez no mercado. Uma estratégia que tem resultado num forte crescimento na concessão de crédito às famílias e, em particular, no que respeita aos empréstimos para a compra de casa. Os últimos dados disponibilizados pelo Banco de Portugal indicam que nos primeiros quatro meses deste ano, os bancos que operam em Portugal concederam um total de 2.339 milhões de euros em novo crédito à habitação. Este valor representa um crescimento de 45% face ao total concedido no mesmo período do ano passado, e é também a fasquia mais elevada dos últimos sete anos, numa comparação homóloga.

A crescente concessão de crédito à habitação apesar de ser um apoio importante para os portugueses conseguirem adquirir casa própria, já foi alvo de uma chamada de atenção por parte do Banco de Portugal. Há cerca de um mês, a entidade liderada por Carlos Costa alertou para o risco de a concessão de crédito estar a ser feita com algum facilitismo, chamando a atenção para os efeitos negativos do elevado endividamento dos particulares, sobretudo num contexto em que os juros de referência venham a aumentar.

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5 coisas que tem de saber antes de abrirem os mercados

Dia de estatísticas: a OCDE revela a taxa de desemprego relativa a maio, o Banco de Portugal divulga estatísticas do setor financeiro e os Estados Unidos debruçam-se sobre o petróleo.

Os ministros europeus da Economia e das Finanças reúnem-se para mais um Conselho do Ecofin, no mesmo dia em que a OCDE revela novos dados sobre o desemprego dos países membros e o Banco de Portugal publica as estatísticas das instituições financeiras monetárias. Lá fora, os Estados Unidos lançam novos dados relativos ao mercado do petróleo.

Ministros da Economia e Finanças discutem malparado

Os ministros da Economia e Finanças da União Europeia reúnem-se, esta terça-feira, em Bruxelas, no Conselho de Assuntos Económicos e Financeiros (Ecofin). Portugal estará representado por Ricardo Mourinho Félix, secretário de Estado Adjunto, do Tesouro e das Finanças. Entre outros assuntos, os ministros vão debater os níveis de crédito malparado na União, um assunto que tem estado no centro das atenções por parte das autoridades europeias.

OCDE revela novos dados do desemprego

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulga os dados das taxas de desemprego harmonizadas nos países da organização, relativos a maio. Em abril, a taxa de desemprego no conjunto dos países que integram a OCDE manteve-se nos 5,9%. Portugal é o país com a quarta taxa de desemprego mais elevada, nos 9,8%.

E Banco de Portugal divulga dados das instituições financeiras

Ainda no campo das estatísticas, o Banco Portugal publica as últimas estatísticas de instituições financeiras monetárias, relativas a maio, que permitirão conhecer a evolução dos depósitos e do crédito em Portugal. Os novos dados são divulgados numa altura em que o regulador da banca nacional considera que o setor está a recuperar, depois de os processos de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos e do BCP terem reforçado o capital do sistema bancário, e num momento em que os níveis de crédito malparado estão a cair.

Petróleo: as reservas, as perspetivas e o investimento

No mercado das matérias-primas haverá vários dados relativos ao petróleo. O American Petroleum Institute divulga informação sobre as reservas norte-americanas, enquanto o departamento de energia norte-americano revela as perspetivas de curto prazo para o setor. Já a Agência Internacional de Energia publica um relatório sobre o investimento no setor energético.

Reguladores dos mercados ouvidos no Parlamento

Os reguladores dos mercados serão ouvidos, esta tarde, no Parlamento. Os responsáveis da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) e da Comissão do Mercado de Valores Mobiliário (CMVM) vão estar na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa (COFMA).

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