As primeiras imagens do Model 3, o bebé da Tesla

Elon Musk, o presidente executivo da Tesla, partilhou no Twitter as primeiras fotos do novo automóvel elétrico da marca. Veja as imagens do Model 3, o primeiro dirigido a um público mais alargado.

Já existem fotografias do Model 3, o primeiro automóvel da Tesla voltado para um segmento de mercado mais alargado. As imagens chegaram via Twitter pelas mãos do próprio presidente executivo da empresa, Elon Musk. A cereja no topo do bolo? As fotos são já de um veículo final. Ou seja, não se trata de um protótipo mas sim de uma unidade que seria vendida ao público numa situação normal.

Além do mais, há história por trás. É contada pela Business Insider: o automóvel elétrico Tesla Model 3 de cor preta que aparece nas imagens é do próprio Elon Musk e trata-se da primeira unidade a ser produzida para venda. Essa unidade deveria ir para um cliente que se dá pelo nome de Ira Ehrenpreis, o primeiro a fazer o depósito do valor necessário para a pré-encomenda. Deveria ser ele, por isso, a receber o primeiríssimo Model 3. Mas não foi.

Segundo avançou Elon Musk no Twitter, Ira Ehrenpreis cedeu esse direito a Elon Musk como prenda de aniversário — Musk fez 46 anos no passado dia 28 de junho. De acordo com o jornal, 30 automóveis deste novo modelo serão entregues aos clientes já no dia 28 de julho, para assinalar o início da venda do novo carro elétrico da Tesla. Em setembro deverão ser produzidas outras 1.500 unidades. Em dezembro, o número deverá chegar aos 20.000 automóveis vendidos.

As pré-encomendas do Model 3 começaram em março, pouco depois da apresentação do automóvel, mediante o pagamento de 1.000 dólares. Em pouco tempo, a empresa registou 325.000 pré-encomendas num volume de negócios futuro de cerca de 14 mil milhões de dólares. O número terá chegado já às 400.000 pré-encomendas do novo automóvel, conhecido pela performance avançada, pelo design elegante e pelas tecnologias inovadoras, como a condução semi-autónoma.

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As reações às três demissões no Governo

  • ECO
  • 10 Julho 2017

O PSD questionou o timing e o CDS disse que tinha razão há um ano. À esquerda, o PCP desvalorizou o tema, mas o Bloco de Esquerda pediu "uma resposta rápida" ao problema.

A demissão dos três secretários de Estado apanhou de surpresa a atualidade política. Um ano depois de o escândalo ter sido revelado acontecem as demissões: este domingo os secretários de Estado da Internacionalização, dos Assuntos Fiscais e da Indústria pediram a exoneração de funções por causa das viagens para assistir a jogos do Euro2016 e o primeiro-ministro aceitou. No próprio dia, a direita atacou. Um dia depois, a esquerda reagiu, mas em tom diferente: o PCP desvalorizou a situação, remetendo-a para António Costa, mas o Bloco de Esquerda pediu uma solução “rápida” para a questão. Esta segunda-feira o Ministério Público confirmou que Rocha Andrade, João Vasconcelos e Jorge Costa Oliveira vão ser constituídos arguidos.

O caso remonta a agosto de 2016 e ao Campeonato Europeu de Futebol. Três secretários de Estado viajaram de Falcon de Bragança para Lyon, para assistir à meia-final do Euro 2016, a convite da Galp, uma das empresas patrocinadoras da seleção nacional. No mesmo mês, a Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou que tinham sido realizadas buscas tanto na Galp como numa agência de viagens, no âmbito da investigação às deslocações ao Europeu de Futebol de França pagas pela gasolineira a três membros do Governo. Para moralizar a questão foi criado um código de conduta, mas isso não impediu que a Justiça continuasse a avançar com o caso e este domingo, um ano depois, as demissões no Executivo vão-se sucedendo à medida que são conhecidos os arguidos.

PCP: Responsabilidade é de António Costa

O deputado António Filipe reagiu esta segunda-feira, no Parlamento, às demissões de Rocha Andrade, João Vasconcelos e Jorge Costa Oliveira. O dirigente do PCP disse, em declarações transmitidas pela SIC Notícias, que “a questão da composição do Governo é da exclusiva responsabilidade do primeiro-ministro“. Para o Partido Comunista Português o importante é que as conversações continuam “seja quais forem os membros do Governo”. António Filipe quer que “seja dada expressão à vontade de mudança que o eleitorado manifestou”, continuando por isso as mudanças ao nível da legislação laboral e da soberania, afastando-se das políticas de direita.

BE: “País precisa de uma resposta” rápida à saída dos secretários de Estado

“O país precisa de uma resposta mais cedo e não mais tarde”, afirmou Catarina Martins esta segunda-feira, numa visita a uma escola no Porto. Em declarações aos jornalistas transmitidas pela RTP3, a líder do Bloco de Esquerda não comentou os motivos que levaram à demissão de Jorge Costa Oliveira, Fernando Rocha Andrade e João Vasconcelos, sublinhando que “o país aguarda que o primeiro-ministro anuncie qual é a solução do Governo, como vai ficar o Governo, se vai haver uma remodelação”. Sobre a situação, o BE mantém o que disse no ano passado: “É eticamente reprovável qualquer confusão entre o exercício de uma função pública e aquilo que são negócios privados”.

PEV: Demissões não põem em causa OE

O PEV entende que as referidas demissões não põem minimamente em causa as negociações do PEV com o Governo para o próximo Orçamento de Estado“, afirma o partido que também apoia o Governo na Assembleia da República. Em comunicado enviado às redações, Os Verdes priorizam as “opções políticas” do Executivo, pedindo que se continue o “rumo de propostas que promovam melhores condições de vida aos portugueses”. O PEV diz que as demissões “fazem sentido”.

CDS: “A realidade veio dar uma lição ao primeiro-ministro”

O líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, declarou este domingo: “Há quase um ano o CDS disse que estes secretários de Estado”, da Internacionalização, dos Assuntos Fiscais e da Indústria, “não tinham condições políticas objetivas para permanecer”. “Um ano depois o CDS teve razão, foi o primeiro a dizê-lo e com um ano de atraso a realidade veio dar uma lição ao primeiro-ministro”, defendeu Magalhães.

O líder parlamentar do CDS-PP considerou “inevitável” que a remodelação governamental vá mais longe e abranja os “casos mais graves” dos ministros da Defesa e da Administração Interna, não por uma “questão de oportunidade” mas “por uma questão de necessidade”.

PSD: Porquê este timing?

Carlos Abreu Amorim, deputado do PSD, questionou o timing das demissões este domingo: “De facto não compreendemos o que se alterou desde há um ano a esta parte”, afirmou aos jornalistas em declarações transmitidas pela RTP3. “A situação aconteceu há um ano. (..) Não compreendemos porque se escolheu o dia de hoje para estas demissões, se foi algum focus group ou alguma técnica de marketing político”, disse, fazendo alusão aos focus group desenvolvidos pelo Partido Socialista para avaliar a popularidade do Governo, do partido e das políticas.

Já o eurodeputado Paulo Rangel, por sua vez, disse que o primeiro-ministro António Costa atuou “ao retardador” no caso da exoneração de três secretários de Estado e disse esperar que o mesmo suceda com o Ministério da Administração Interna. “A verdade é que o Governo funciona ao retardador e penso que isto vai acontecer também com o Ministério da Administração Interna, seguramente que, mais dia, menos dia, vamos ter notícia sobre esta demissão, se não for agora já em pacote”, afirmou Rangel, referindo ser “altamente questionável do ponto de vista ético e deontológico que o secretário de Estado que é responsável pelos Assuntos Fiscais, e que tinha dado um regime próprio à Galp, fosse convidado da Galp”.

O ex-líder do PSD, Marques Mendes, considerou, este domingo, no seu comentário na SIC, que estas demissões são “um rombo para o Governo”, já que os secretários de Estado da Internacionalização, dos Assuntos Fiscais e da Indústria “estão em postos chave” e são “três pessoas altamente ligadas ao primeiro-ministro”.

(Atualizado às 14h43 com a reação do PEV)

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Galp promete “leal colaboração” com autoridades

A petrolífera avança que ainda não foi constituída arguida, mas garante que "continuarão a ser prestados todos os esclarecimentos".

A Galp ainda não é arguida no caso das viagens ao Euro2016, segundo avança a empresa em comunicado, mas promete que se o Ministério Público entender que, “em termos processuais, a empresa deve ser constituída arguida, continuarão a ser prestados todos os esclarecimentos”.

A nota envida às redações surge na sequência da informação avançada este domingo pelo Público, de que a Galp também tinha sido constituída arguida no âmbito do processo que levou à constituição seis arguidos, incluindo três secretários de Estado que entretanto já foram exonerados. Contactada oficialmente pelo ECO na noite de domingo, fonte oficial da petrolífera optou por não fazer qualquer comentário, mas o ECO avançou que a Galp ainda não tinha qualquer informação sobre o que se passava.

A Galp afirma que, “desde o primeiro momento, tem mantido uma leal colaboração com as autoridades para o cabal esclarecimento dos factos, tendo sido ouvidos nos últimos meses, enquanto testemunhas, alguns dos seus colaboradores”. Recorde-se que a Galp, assim como uma agência de viagens foram alvo de buscas por parte do Ministério Público, logo na primeira quinzena de agosto. Dessas buscas foram apreendidos vários documentos que depois foram enviados para inquérito.

"Desde o primeiro momento, a Galp tem mantido uma leal colaboração com as autoridades para o cabal esclarecimento dos factos, tendo sido ouvidos nos últimos meses, enquanto testemunhas, alguns dos seus colaboradores.”

Comunicado da Galp

“Os elementos recolhidos pela Procuradoria-Geral da República foram enviados ao DIAP [Departamento de Investigação e Ação Penal] de Lisboa para inquérito, tendo em vista aferir se existe, ou não, eventual ilícito criminal”, referia a PGR numa nota enviada à Lusa, a 13 de agosto.

A petrolífera, no comunicado, reitera que ao levar os secretários de Estado e chefes de gabinete não visava “a obtenção de qualquer contrapartida”, numa referência indireta ao diferente que opõe a Galp e o Fisco que ascende a mais de 100 milhões de euros.

A empresa, liderada por Carlos Gomes da Silva, “considera que o apoio prestado à Seleção Nacional no Euro 2016, da qual é um dos principais
patrocinadores oficiais desde 1999, foi realizado em conformidade com a lei” e que “a presença em jogos da Seleção Nacional de pessoas relacionadas com parceiros de negócio, com entidades institucionais e com dezenas de clientes, corporativos e individuais, decorreu de forma aberta e pública, sem qualquer segredo ou tratamento diferenciado, e sem que tal pretendesse constituir a atribuição de uma qualquer vantagem patrimonial e muito menos da qual se esperasse a obtenção de qualquer contrapartida”.

"A presença em jogos da Seleção Nacional de pessoas relacionadas com parceiros de negócio, com entidades institucionais e com dezenas de clientes, corporativos e individuais, decorreu de forma aberta e pública, sem qualquer segredo ou tratamento diferenciado, e sem que tal pretendesse constituir a atribuição de uma qualquer vantagem patrimonial e muito menos da qual se esperasse a obtenção de qualquer contrapartida.”

Comunicado da Galp

O comunicado esclarece ainda que “as formas de ativação do patrocínio usadas, incluindo os convites para integrar a comitiva de apoio nos
jogos, são práticas tradicionais seguidas por diversas empresas e não tiveram outro objetivo que não fosse o apoio à Seleção Nacional”, uma argumentação que já tinha sido usada no verão passado quando o escândalo rebentou.

Em causa está o facto de a lei impedir os altos titulares de cargos políticos de “recebimento indevido de vantagem”. Por isso, depois do Galpgate, o Executivo avançou com a elaboração de um Código de Conduta que determinar que os membros do Governo devem rejeitar ofertas ou outras vantagens (como convites para certos eventos, por exemplo) “como contrapartida” de influência em decisões públicas ou de certas ações e não devem usar, nem permitir que outros usem, bens ou recursos públicos que sejam disponibilizados ao membro do Governo para exercer as suas funções.

Artigo atualizado às 13h44

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Deutsche Bank vai transferir maior parte da negociação de Londres para Frankfurt

  • Lusa
  • 10 Julho 2017

O Deutsche Bank, maior banco da Alemanha, prevê transferir para Frankfurt grande parte da negociação que agora realiza em Londres devido à saída do Reino Unido da União Europeia.

O Deutsche Bank, maior banco da Alemanha, prevê transferir para Frankfurt grande parte da negociação que agora realiza em Londres devido à saída do Reino Unido da União Europeia (UE), foi anunciado.

Vários meios de comunicação informaram, recentemente, que o Deutsche Bank vai levar grande parte da banca de investimento para Frankfurt, cidade onde se realizará e liquidará a negociação com investidores institucionais e empresas da Europa.

Uma porta-voz do Deutsche Bank afirmou à agência Efe que estas informações, que atingem até 20.000 clientes e as respetivas contas, são “sensatas”, mas recusou fazer mais comentários.

Depois do ‘Brexit’ (saída do Reino Unido da União europeia), Londres poderia perder o acesso ao mercado bancário do euro e, por isso, muitos bancos estão a estudar onde realizar as atividades atualmente concentradas na City. Estes planos poderão mudar dependendo de como correrem as negociações do ‘Brexit’.

O banco britânico Standard Chartered disse há tempos que vai estabelecer em Frankfurt a sua central na UE e três bancos japoneses — Sumitomo Mitsui, Nomura e Daiwa Securities — disseram, recentemente, que tencionam abrir filiais na capital financeira alemã. Os bancos de investimento norte-americanos Goldman Sachs e Morgan Stanley também querem transferir para Frankfurt parte da negociação que realizam a partir de Londres.

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PGR: Secretários de Estado vão ser constituídos arguidos

Os secretários de Estado da Internacionalização, dos Assuntos Fiscais e da Indústria demitiram-se no domingo. São suspeitos do crime de recebimento indevido de vantagem.

Jorge Costa Oliveira, Fernando Rocha Andrade e João Vasconcelos, os três secretários de Estado que pediram exoneração de funções na sequência do caso das viagens aos jogos do Euro 2016, vão ser constituídos arguidos, um pedido que foi feito pelos próprios. A decisão foi comunicada, esta manhã, pelo Ministério Público, em comunicado enviado às redações.

“O Ministério Público determinou a constituição como arguidos de três secretários de Estado agora exonerados (Internacionalização, Assuntos Fiscais e Indústria), estando em curso diligências para a concretização desse despacho“, refere a Procuradoria-Geral da República, em comunicado.

O processo investiga as “viagens, refeições e bilhetes para diversos jogos da seleção nacional no Campeonato Europeu de Futebol de 2016”, que foram oferecidos pela Galp aos três secretários de Estado.

“Em causa estão factos suscetíveis de integrarem a prática de crimes de recebimento indevido de vantagem, previstos na Lei dos Crimes de Responsabilidade de Titulares de Cargos Políticos”, explica a PGR.

Para já, foram constituídos três arguidos: um chefe de gabinete, um ex-chefe de gabinete e um assessor governamental. Segundo o Expresso, dois destes arguidos serão Vítor Escária, assessor do primeiro-ministro, e Bezerra da Silva, chefe de gabinete de Rocha Andrade.

Notícia atualizada pela última vez às 12h48.

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BE: “País precisa de uma resposta” rápida à saída dos secretários de Estado

Catarina Martins lamenta que ainda não tenha sido aprovado o pacote legislativo para a transparência, que está a ser discutido no Parlamento.

Depois das demissões de três secretários de Estado, este domingo, o país aguarda por uma solução rápida da parte do Governo. “O país precisa de uma resposta mais cedo e não mais tarde”. Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, reage assim às saídas dos secretários de Estado da Internacionalização, dos Assuntos Fiscais e da Indústria, que pediram exoneração de funções, depois de terem pedido ao Ministério Público a sua constituição como arguidos no inquérito relativo às viagens para assistir aos jogos do Euro 2016.

Em declarações aos jornalistas transmitidas pela RTP3, a líder do Bloco de Esquerda não comentou os motivos que levaram à demissão de Jorge Costa Oliveira, Fernando Rocha Andrade e João Vasconcelos, sublinhando que “o país aguarda que o primeiro-ministro anuncie qual é a solução do Governo, como vai ficar o Governo, se vai haver uma remodelação“.

"É eticamente reprovável qualquer confusão entre o exercício de uma função pública e aquilo que são negócios privados.”

Catarina Martins

Coordenadora do Bloco de Esquerda

Sobre o caso que levou às demissões, Catarina Martins repete o que o Bloco de Esquerda já tinha defendido há um ano, quando foi conhecido que os três secretários de Estado aceitaram convites da Galp para assistir a jogos da seleção de futebol: “é eticamente reprovável qualquer confusão entre o exercício de uma função pública e aquilo que são negócios privados”.

A coordenadora do Bloco de Esquerda lamenta, por isso, que ainda não tenha sido aprovado um pacote para a transparência que está a ser discutido no Parlamento, onde se inclui uma proposta do Bloco para a criação de uma Entidade da Transparência. “Vamos acabar a sessão legislativa sem que os outros partidos percebam a importância deste pacote”.

Questionada sobre os possíveis atrasos nas negociações do Orçamento do Estado para 2018, que poderão resultar da demissão do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Catarina Martins refere apenas que “os orçamentos têm prazos que são conhecidos e esses prazos são para ser cumpridos”. Até 15 de outubro, data em que o Orçamento tem de ser entregue, “há muito a ser negociado”.

 

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Justiça confirma falência de empresas da Oi na Holanda

Justiça holandesa tinha decretado a falência de dois veículos financeiros da Oi no país. As empresas apresentaram recurso, mas foi agora negado. Decisão não se aplica no Brasil e em Portugal.

O tribunal holandês que decretou a falência de dois veículos financeiros da operadora brasileira Oi na Holanda reiterou agora a decisão, indeferindo os recursos apresentados pelas empresas. Assim, a justiça holandesa confirma a falência da Oi Brasil Holdings e da Portugal Telecom International Finance (PTIF), uma decisão judicial que, segundo a operadora, não tem efeitos no Brasil nem “em outras jurisdições que reconhecem a competência da justiça brasileira”, como é o caso de Portugal.

Num comunicado enviado aos mercados, a Oi refere que a justiça holandesa “indeferiu nesta data [7 de julho] os recursos apresentados por cada um dos veículos financeiros da Oi na Holanda (…) contra as decisões que haviam determinado a conversão dos seus respetivos procedimentos de suspension of payments [suspensão de pagamentos] em falência na Holanda”.

A operadora brasileira, da qual a portuguesa Pharol é a principal acionista, reitera ainda que “as decisões de hoje da Suprema Corte Holandesa não produzem efeitos no Brasil e em outras jurisdições que reconhecem a competência da justiça brasileira para processas a recuperação judicial [destas empresas e da Oi]”. Os dois veículos financeiros continuarão em recuperação judicial no Brasil e, segundo a operadora, as decisões “não têm impacto sobre o dia-a-dia da companhia e suas atividades operacionais”, lê-se no comunicado.

Não foi assim no dia 20 de abril, quando os mercados souberam da notícia. Na altura, a informação provocou uma hemorragia nas ações da portuguesa Pharol PHR 0,00% , que detém cerca de 27% da operadora. Os títulos, amplamente expostos a estas informações, chegaram a afundar quase 19% para 0,276 euros, levando a Oi a explicar que a falência não se aplicava ao Brasil. Pelas 11h40 desta segunda-feira, o cenário era mais calmo: a Pharol estava a cotar a 0,304 euros por ação, uma queda de 0,98% face à sessão da última sexta-feira.

Discussões vão “evoluindo”

A Oi aproveita o comunicado para fazer uma breve atualização no que toca à sua própria recuperação. Os milhares de milhões de euros em dívidas da empresa, que é a maior operadora de telecomunicações do Brasil, votou-a a um processo de profunda reestruturação para evitar a sua falência. Esse processo decorre desde meados do ano passado e já há uma longa lista preliminar de credores, onde se inclui, por exemplo, a Anatel, o regulador brasileiro das telecom. A versão final ainda não é conhecida.

“A companhia [Oi] reitera que vem evoluindo nas discussões sobre a melhor proposta de plano de recuperação judicial com credores, potenciais investidores e outros stakeholders a fim de submetê-la à aprovação em assembleia de credores, conforme os prazos e regras definidos na legislação. O objetivo é assegurar uma proposta que garanta a viabilidade operacional e a sustentabilidade da companhia e que atenda a todas as partes interessadas de forma equilibrada, permitindo que a Oi saia mais fortalecida ao final deste processo”, lê-se na nota. A reunião dos credores estará apontada para setembro.

(Notícia atualizada às 11h55 com mais informações)

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Bruxelas dá ok à venda do Novo Banco ao Lone Star

As autoridades europeias aprovaram a venda do banco de transição, que resultou da resolução do BES, ao fundo norte-americano Lone Star.

A Comissão Europeia já deu luz verde à venda do Novo Banco ao fundo norte-americano Lone Star. Isto numa altura em que ainda está por conhecer a proposta de LME (Liability Management Exercise, em inglês) pelos obrigacionistas do banco de transição. Esta operação, que tem por objetivo garantir um impacto positivo de 500 milhões de euros nos rácios de capital do Novo Banco, é uma condição necessária para fechar o negócio com o fundo.

A Comissão Europeia aprovou “a aquisição do Novo Banco pelo fundo norte-americano Lone Star”, lê-se num comunicado divulgado pelas autoridades europeias. Isto à luz das regras de controlo de concentrações. A Comissão afirma que a aquisição não levantou dúvidas porque “as empresas não têm atividades sobrepostas na banca em Portugal”.

A Comissão Europeia aprovou a aquisição do Novo Banco pelo fundo norte-americano Lone Star (…) A Comissão concluiu que a aquisição não levanta dúvidas porque as empresas não têm atividades sobrepostas na banca em Portugal.

Comissão Europeia

Bruxelas adianta também que fica a faltar ainda uma outra aprovação relacionada com as regras das ajudas estatais, já que está previsto que o Estado se mantenha acionista da instituição financeira. A Comissão esclarece que, sobre este ponto, continuam as “discussões com as autoridades portuguesas sobre o plano de reestruturação para garantir o regresso do Novo Banco à viabilidade no longo prazo”.

A venda do Novo Banco ao Lone Star foi anunciada pelo Governo no dia 31 de março, mas ainda não se conhecem as condições dessa operação de troca de dívida. Esta proposta vai ser comunicada ao mercado ainda em julho, garantiu ao ECO uma fonte que conhece o processo. A operação será apresentada pela administração do Novo Banco aos investidores internacionais até ao final do mês e, se tiver sucesso, permitirá cumprir a data final do negócio anunciada pelo secretário de Estado Mourinho Félix: novembro.

Oficialmente, sabe-se apenas que tem de contribuir para o reforço dos rácios de capital do banco, à qual se juntará, claro, a entrada de mil milhões de euros de capital do próprio Lone Star, dos quais 750 milhões na data de assinatura do acordo. O Fundo de Resolução vai manter uma participação de 25% no banco e, além disso, vai prestar uma garantia no valor de 3,9 mil milhões de euros para acautelar o risco do chamado side bank.

(Atualizado às 11h30 com mais detalhes)

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Exportações recuperam. Importações continuam a acelerar

As exportações aumentaram 15,4% e as importações aumentaram 22,4% em maio. O défice comercial de bens aumentou 503 milhões de euros face ao mês homólogo de 2016.

Depois de praticamente estagnarem, as exportações de bens voltaram a acelerar face ao mesmo período do ano passado. Já as importações de bens continuam o elevado aumento que têm verificado ao longo deste ano. As exportações e as importações tinham avançado lado a lado nos primeiros meses do ano, mas em abril as vendas de Portugal para o exterior estagnaram. No entanto, as importações mantiveram-se sempre robustas, de tal forma que o saldo comercial continua a agravar-se, tendo-se fixado em -5.383 milhões de euros até maio.

“Em maio de 2017, as exportações e as importações de bens registaram variações homólogas nominais de, respetivamente, 15,4% e 22,4%”, adianta o Instituto Nacional de Estatística esta segunda-feira. Assim, no segundo trimestre, as exportações aumentaram menos do que as importações de bens (13,2% e 16,5%, respetivamente), face ao período homólogo, invertendo o que tinha acontecido no primeiro trimestre: as exportações tinham aumentado mais do que as importações de bens (17,1% e 15,3%, respetivamente).

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

Na ótica do comércio internacional de bens excluindo os combustíveis e os lubrificantes, as subidas seriam menos expressivas, mas semelhantes. “Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, as exportações aumentaram 14,0% e as importações cresceram 19,2% (respetivamente -2,6% e +6,8% em abril de 2017)”, indica o INE no destaque publicado esta segunda-feira.

Contudo, a aceleração do comércio externo de bens deve-se “em parte” a efeitos de calendário que prejudicam a comparação. “Esta aceleração, tanto nas exportações como nas importações, está em parte associada a efeitos de calendário, dado que em maio houve mais quatro dias úteis em relação ao abril“, refere o INE. A puxar tanto pelas exportações como pelas importações esteve o mercado interno da União Europeia, refletindo a recuperação da maior parte das economias europeias, inclusive os principais parceiros comerciais de Portugal.

Foi isso que aconteceu nas exportações para França (17,4%, +91 milhões de euros) e Espanha (7,5%, +86 milhões de euros), os dois países em que se registaram maiores crescimentos. Do lado das importações, os bens espanhóis cresceram 19,3%, o que se traduziu em mais 319 milhões de euros em importações. O INE refere ainda que houve aumentos na quase totalidade das categorias económicas: os fornecimentos industriais foram os que mais aumentaram face ao ano passado, mas foram as importações nos combustíveis e lubrificantes, “decorrente em grande medida do impacto do aumento dos preços”, que mais cresceram em termos percentuais (56,6%).

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

Como resultado, o saldo comercial de bens agravou-se para os 5.383 milhões de euros nos primeiros cinco meses do ano, mais 1.280 milhões de euros do que se tinha verificado no mesmo período do ano passado. O défice comercial de bens fica, assim, prejudicado com um aumento de 30% face ao mesmo período de 2016. No primeiro trimestre, o total do excedente comercial (em conjunto com os serviços) tinha também diminuído uma vez que o contributo positivo dos serviços não bastou para compensar o contributo negativo dos bens.

Em abril, as exportações tinham ficado praticamente iguais e as importações dispararam para o mercado externo à União Europeia. O défice comercial agravou-se 500 milhões de euros. “Em abril de 2017, as exportações e as importações de bens registaram variações homólogas nominais de, respetivamente, +0,4% e +10,8%”, adiantou o Instituto Nacional de Estatística (INE) no final do mês passado.

No final de junho, o ministro da Economia afirmou em entrevista à Bloomberg que o crescimento de Portugal está ancorado nas exportações. “Os catalisadores do crescimento são o investimento e as exportações”, referiu Caldeira Cabral.

(Atualizado às 12h06)

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CGTP: “Políticas são mais importantes que saída de pessoas do Governo”

  • Lusa
  • 10 Julho 2017

A central sindical está pouco preocupada com as demissões dos três secretários de Estado e pede mais abertura do Governo na preparação do Orçamento do Estado para 2018.

Arménio Carlos desvaloriza a demissão dos três secretários de Estado, que pediram exoneração dos seus cargos na sequência do caso Galpgate. O secretário-geral da CGTP considera que as “políticas a desenvolver são mais importantes do que as entradas e saídas de pessoas” do Governo.

“Mais do que a entrada ou saída de pessoas no Governo, para nós, o que importa são as políticas que devem ser desenvolvidas. O que nós assistimos é que na área laboral nos últimos tempos tem havido uma estagnação e uma falta de capacidade, intervenção e vontade política do Governo em responder a um conjunto de reivindicações e propostas”, disse à agência Lusa Arménio Carlos.

O secretário-geral da CGTP destacou a revogação da norma da caducidade para a contratação coletiva, uma maior celeridade da resolução do problema na precariedade na administração pública e o agendamento que ainda não foi feito desta discussão no setor privado pela via da concertação.

“Assim, relativamente às demissões, a CGTP não tem nada a acrescentar a não ser que vamos aguardar o desenrolar do processo e ver se as pessoas são implicadas ou não”, disse.

"Até agora não vimos sinais de grande abertura por parte do Governo relativamente à problemática dos salários, do congelamento de carreiras e do reforço das verbas para os serviços públicos.”

Arménio Carlos

Secretário-geral da CGTP

Arménio Carlos disse ainda que a CGTP quer que o Governo tenha outra forma de estar na preparação do Orçamento do Estado de 2018. “Até agora não vimos sinais de grande abertura por parte do Governo relativamente à problemática dos salários, do congelamento de carreiras e do reforço das verbas para os serviços públicos”, disse. Segundo Arménio Carlos, não basta dizer que se muda, “é preciso provar que a mudança está a efetivar-se”.

Os secretários de Estado da Internacionalização, dos Assuntos Fiscais e da Indústria anunciaram no domingo que pediram a sua exoneração de funções ao primeiro-ministro e solicitaram ao Ministério Público a sua constituição como arguidos no inquérito relativo às viagens para assistir a jogos do Euro 2016.

O primeiro-ministro aceitou no domingo os pedidos de exoneração dos secretários de Estado da Internacionalização, Jorge Costa Oliveira, dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade, e da Indústria, João Vasconcelos, “apesar de não ter sido deduzida pelo Ministério Público qualquer acusação”.

A decisão foi justificada com a intenção de não prejudicar o Governo.

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Zona Euro precisa de acordo de “reforma de estímulos”, diz Governador do Banco de França

  • ECO
  • 10 Julho 2017

O Governador do banco central apelou à necessidade de um acordo entre a França e a Alemanha no sentido de aliviar a política orçamental no sentido de fortalecer a Zona Euro.

François Villeroy de Galhau, Governador do Banco de França, apelou à necessidade de a França e a Alemanha incluírem o alívio da política orçamental num acordo que permita fortalecer a Zona Euro. Em entrevista ao Financial Times, Villeroy de Galhau, referiu a necessidade de Paris acelerar as suas próprias reformas (acesso pago) em sintonia com Berlim, incitando os dois países a tirarem partido da oportunidade oferecida pela sincronização dos respetivos ciclos eleitorais e pela recuperação económica.

O apelo do responsável do banco central francês indicia a forma como os responsáveis pela política monetária pretendem passar para os responsáveis políticos uma tomada mais forte do controlo do rumo da economia da Zona Euro, após anos em que a gestão da crise financeira esteve assente em taxas de juro extremamente baixas.

“Todos concordam que a política monetária não pode ser a única carta em jogo”, referiu Villeroy de Galhau, acrescentando que “é necessário haver mais reformas em França e mais estímulos na Alemanha no interesse de um crescimento económico mais sólido”.

O responsável do Banco de França afirmou que a Alemanha e a França “não têm alternativa” que não seja estreitar laços e construir uma aliança económica mais forte, no seguimento das eleições que colocaram Emmanuel Macron como presidente de França e também numa altura em que os responsáveis pela política monetária começam a ponderar a retirada de estímulos. Em setembro, decorrem também eleições na Alemanha, as quais tudo indica serão ganhas por Angela Merkel.

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Revista de imprensa internacional

Na ressaca do G20 continuam as polémicas de Trump com a Rússia. Na Europa, a Alemanha aumentou o excedente comercial e os britânicos estão a gastar menos.

As relações dos Estados Unidos com a Rússia continuam na ordem do dia com mais pormenores a serem revelados depois do encontro de Trump com Putin. Em causa está um encontro entre o filho do presidente dos Estados Unidos e uma advogada russa ligada ao Kremlin. E ainda a unidade de cibersegurança conjunta dos dois países. Na Europa, apesar dos pedidos de várias instituições, a Alemanha continua a alargar a sua vantagem comercial. Já os britânicos estão a sofrer com a inflação dos bens.

The New York Times

Filho de Trump encontrou-se com advogada russa

Uma advogada ligada ao Kremlin encontrou-se com Donald Trump Jr. durante a campanha presidencial de 2016, tendo prometido pormenores negativos sobre Hillary Clinton. Além do filho do atual presidente dos Estados Unidos estiveram na reunião o então diretor de campanha do Partido Republicano, Paul Manafort, e ainda o genro de Trump, Jared Kushner. O encontro decorreu a 9 de junho do ano passado, duas semanas depois de Donald Trump ser nomeado candidato dos republicanos.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso condicionado)

CNBC

Trump recua na unidade de cibersegurança conjunta com a Rússia

O encontro entre Donald Trump e Vladimir Putin este fim de semana em Hamburgo, à margem da cimeira do G20 organizada por Angela Merkel, era um dos momentos mais esperados. Foram vários os tweets sobre o encontro, nomeadamente um que indicava a criação de uma unidade “impenetrável” de cibersegurança conjunta entre os EUA e a Rússia.

Mais tarde, o presidente dos Estados Unidos fez um novo tweet para recuar. Trump escreveu que apenas foi discutido e não pensa que irá concretizar-se.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Reuters

Alemanha expande excedente comercial em maio

São várias as instituições que pedem ao Governo alemão para investir e fazer uso dos seus excedentes comerciais e folgas orçamentais. Contudo, a saldo comercial alemão continuou a expandir-se até maio atingindo os 17,3 mil milhões de euros. As exportações subiram 1,4%, mais do que os 1,2% de crescimento das importações. Os dados mostram a força das exportações alemãs num momento de recuperação económica na Zona Euro. A Alemanha vai a eleições a 24 de setembro.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Financial Times

Goldman Sachs é a pior gestora de fundo de investimentos até ao momento

Os investidores já tiraram 26,7 mil milhões de dólares dos fundos da Goldman Sachs Asset Management. O nível de retiradas dos fundos de investimentos do banco norte-americano é o dobro do que se verifica na segunda pior gestora. Tanto as receitas como os lucros têm vindo a cair neste setor do banco, tendência que se agravou em 2017.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso pago)

The Guardian

Britânicos estão a gastar menos

O consumo das famílias britânicas está a cair a pique, como já não se registava há quatro anos. Em causa está o aumento do preços maior do que a subida dos salários, o que tem inibido os consumidores de comprarem mobília, roupas ou viagens. Os britânicos estão, por isso, mais relutantes em gastar em bens não essenciais fruto do aumento do custo de vida.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

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