Acabou a festa de janeiro. Bolsa de Lisboa cai 1%, a maior queda do ano

O BCP corrigiu dos ganhos das últimas sessões e perdeu mais de 3%, enquanto a Pharol afundou 7%. A bolsa de Lisboa acabou por registar a maior queda desde novembro.

Lisboa fechou o mês de janeiro com um ganho acumulado de 6%, mas a euforia não chegou a fevereiro. Esta quinta-feira, o principal índice acionista nacional caiu 1%, naquela que foi a maior queda deste ano e a mais acentuada desde novembro do ano passado, penalizado pelo BCP, que corrigiu dos ganhos das últimas sessões e afundou mais de 3%.

O PSI-20 fechou a cair 1%, para os 5.606,88 pontos, com 12 cotadas em queda, uma inalterada e cinco em alta. A Pharol foi a cotada a registar a maior queda, ao derrapar 6,9%, para os 21 cêntimos por ação. Isto no dia em que a imprensa brasileira noticiou que o Ministério Público do Rio de Janeiro avançou com um recurso contra o plano de recuperação judicial da Oi, operadora brasileira onde a Pharol detém uma participação de 22%.

Mas a pesar sobre o PSI-20 esteve, sobretudo, o BCP. O banco liderado por Nuno Amado foi a estrela da bolsa em janeiro, ao acumular um ganho mensal superior a 19%, mas está agora a corrigir esse movimento. Nesta sessão, fechou a perder 3,69%, para os 31,02 cêntimos por ação.

Também o retalho esteve a pressionar a bolsa. A Jerónimo Martins caiu 0,2%, para os 17,12 euros por ação, e a Sonae recuou 0,93%, para 1,28 euros.

A evitar maiores quedas estiveram a Mota-Engil e o setor energético. A construtora subiu 1,6%, para os 4,06 euros por ação. A Galp valorizou 1,17%, para os 15,55 euros por ação, num dia em que o barril de Brent, que serve de referência para o mercado nacional, voltou a ultrapassar a fasquia dos 69 dólares. Já a EDP avançou 0,14% e a EDP Renováveis ganhos 0,5%.

Lisboa acompanhou a tendência negativa do resto da Europa. As praças de Madrid, Paris e Londres caíram todas à volta de 0,5% e o Stoxx 600 acabou por perder 0,59%. A exceção foi a bolsa italiana, que valorizou 0,15%.

(Notícia atualizada às 16h52)

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Mobilidade elétrica | Mais eficiência

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Mobilidade elétrica | Mais ecologia

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Como é que a mobilidade elétrica tem impacto na economia? Permite substituir combustíveis importados, reduz a fatura energérica e promovel uma indústria exportável de tecnologia de ponta.

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MLGTS apoia EDP na venda de créditos tarifários ao Santander

A equipa da MLGTS foi liderada pelo sócio de energia e M&A Ricardo Andrade Amaro e contou ainda com a participação da associada Joana Alves Abreu. O Santander foi assessorado por uma equipa da VdA.

A Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados (MLGTS) assessorou a EDP na cessão ao banco Santander de um montante cerca de 100 milhões de euros de créditos emergentes do direito a recuperar os sobrecustos com a aquisição de energia elétrica aos produtores em regime especial que beneficiem de remuneração garantida relativos ao ano de 2017. Esta transação foi anunciada pela EDP no passado dia 29 de Janeiro.

A equipa da MLGTS foi liderada pelo sócio de energia e M&A Ricardo Andrade Amaro e contou ainda com a participação da associada Joana Alves Abreu. O Santander foi assessorado por uma equipa da VdA.

A Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados (MLGTS) é uma sociedade com uma equipa de mais de 200 advogados, com escritórios em Lisboa, Porto e Funchal, tendo desenvolvido ao longo dos anos uma estratégia de internacionalização, nomeadamente através da MLGTS Legal Circle, rede de parcerias com escritórios locais em Angola, Macau (China) e Moçambique que permite a constituição de equipas integradas nas mais complexas matérias multijurisdicionais.

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Alphabet e Aramco ponderam construir um pólo tecnológico na Arábia Saudita

Duas das maiores empresas do mundo têm estado em conversações para uma possível construção de um enorme pólo tecnológico na Arábia Saudita.

A Alphabet e a Saudi Aramco, a empresa petrolífera da Arábia Saudita, têm estado em negociações sobre a possível construção de um pólo tecnológico naquele que é o segundo maior país árabe do mundo e que tem tentado tornar-se menos depende da indústria petrolífera.

As negociações duram há alguns meses, de acordo com as informações divulgadas pelo Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês) porque o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman quer levar para a Arábia Saudita mais conhecimentos técnicos vindos diretamente de Silicon Valley. A fusão entre as duas empresas ainda não tem volume estimado, nem data para acontecer, no entanto, estima-se que venha a ser suficientemente grande para entrar para a bolsa de valores do Reino.

Um centro de dados no país poderia ajudar a Google a conseguir negócios com potenciais clientes da indústria do petróleo, que também se tentam posicionar nesta área da tecnologia. Um centro de dados deste tipo pode custar centenas de milhões de dólares.

A maior parte dos dados enviados para o Médio Oriente é transmitida pela Europa, o que acaba por tornar mais lenta a navegação nos sites mais consultados, acedidos através de cabos submarinos de longa distância. Caso houvesse um centro de dados mais local, os processos de transmissão seriam mais rápidos, o que tornaria a Arábia um país mais competitivo na economia digital.

Neste momento, a Aramco está a atravessar um período de negociações sobre uma possível IPO, com o objetivo de posicionar a empresa fora da indústria do petróleo, de acordo com as declarações proferias pelo príncipe Salman. “O futuro dos negócios de petróleo está a mudar lentamente, à medida que se prevê que a tecnologia possa vir a impulsionar a produtividade do setor petrolífero”, disse Sam Blatteis, presidente-executivo da MENA Catalysts Inc., uma consultora de políticas públicas do Médio Oriente. “A tecnologia está a conduzir a uma reordenação dramática da indústria do petróleo, tornando-se o principal motor de inovação, competitividade e crescimento”.

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CCA Ontier organiza Jornada Hispano-Portuguesa em Sevilha

  • ADVOCATUS
  • 1 Fevereiro 2018

A CCA Ontier, a Ontier Sevilha e o Consulado Geral de Portugal em Sevilha são os responsáveis pela organização da Jornada Hispano-Portuguesa, a realizar-se no próximo dia 8 de fevereiro, em Sevilha.

A CCA Ontier, a Ontier em Sevilha e o Consulado Geral de Portugal da mesma cidade espanhola organizam, no próximo dia 8 de fevereiro, das 9h00 às 14h00, uma “Jornada Hispano-Portuguesa em Sevilha” para debater as principais oportunidades de negócio entre estes dois países.

Este evento vai ter lugar no Consulado Português em Sevilha e pretende reunir empresários andaluzes interessados em investir em Portugal, bem como empresários portugueses interessados na região da Andaluzia.

Do programa fazem parte temas como: oportunidades de investimento, principais desafios, regimes fiscais e uma mesa redonda com case studies, onde as empresas que se encontram presentes em ambos os países e regiões vão falar das suas experiências.

A “Jornada Hispano – Portuguesa em Sevilha” vai contar com os seguintes oradores:

  • Adolfo Suarez Illana, Presidente da ONTIER;
  • Brigido Chamba, Presidente do Grupo Chambra;
  • Borja Fal, Presidente Executivo do Conselho Empresarial “Andaluzia – Portugal”;
  • Domingos Cruz, Managing Partner da CCA ONTIER;
  • Frederico Velasco Amaral, Associado Coordenador do Departamento Fiscal da CCA ONTIER;
  • João Queirós, Cônsul Geral de Portugal em Sevilha;
  • Luís Moura, Conselheiro Económico da Embaixada de Portugal em Espanha;
  • Luís Osuna, Presidente/CEO da Coviran;
  • Carlos Carrasco, Subdiretor Geral do Novo Banco Espanha.

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Wall Street abre em queda com peso da Fed

  • Marta Santos Silva
  • 1 Fevereiro 2018

Entre o tom rígido da Reserva Federal esta quarta e quedas em empresas como a Microsoft, os mercados em Nova Iorque sucumbiram à pressão à hora de abertura.

Os mercados norte-americanos abriram em queda esta quinta-feira, após um fecho murcho ontem. Tanto as perspetivas da Fed sobre a inflação como o peso da queda na Microsoft pressionam os índices de referência nova-iorquinos.

O principal índice norte-americano, o S&P 500, abriu a cair 0,11% ficando nos 2.820,49 pontos, enquanto o industrial Dow Jones caía 0,31% para os 26.067,74 pontos. O tecnológico Nasdaq, mais afetado pela Microsoft que, tendo superado as expectativas, não deixou de mostrar prejuízos, começou o dia a cair 0,22% para os 6934,62 pontos.

Na quarta-feira, os mercados norte-americanos fecharam com poucos ganhos, já que a Reserva Federal dos Estados Unidos, embora não tenha decidido aumentar as taxas de juro, se mostrou mais rígida acerca do tema da inflação: já não é certo, segundo a Fed, que o aumento de preços se mantenha abaixo dos 2%. Os mercados estão nervosos perante os crescentes sinais, tanto do lado da zona euro como do lado dos Estados Unidos, de que os bancos centrais se estejam a preparar para subir as taxas de juro.

“Janet Yellen tornou bastante claro na sua última reunião que a economia requer mais subidas de taxas”, disse Naeem Aslam, analista na Think Markets, à Reuters. “O plano de incentivos fiscais da presidência Trump fortaleceu a equação da inflação e isto permite à Fed aumentar a taxa de juro para um nível normal”.

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Costa: “É preciso que o salário médio nacional suba”

  • Marta Santos Silva
  • 1 Fevereiro 2018

O debate quinzenal começou pela mão do CDS que questionou o Governo sobre o aumento das comissões da CGD. Mas os salários, as reformas e as cativações rapidamente tomaram conta do debate.

Em dia de debate quinzenal, os deputados confrontaram António Costa com os salários em Portugal, assim como sobre a situação da saúde no país. Entre cativações e investimento público, o primeiro-ministro aproveitou para referir alguns dos dados que mostram o melhor que o seu Governo tem feito. Releia aqui o minuto a minuto tal como aconteceu.

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Ricon. Greve dos funcionários judiciais adia assembleia de credores

  • Lusa
  • 1 Fevereiro 2018

Credores iam avaliar proposta de encerramento e liquidação dos ativos da empresa, esta quinta-feira, mas greve dos funcionários judiciais levou ao adiamento da assembleia.

A assembleia de credores do grupo Ricon marcada para esta tarde foi “adiada e sem nova data prevista” devido à greve dos funcionários judiciais, adiantou à Lusa fonte do Tribunal de Comércio de Vila Nova de Famalicão.

Para esta tarde estava marcada a assembleia que iria decidir o futuro da Ricon Imobiliária e da Fielcon, sendo que a proposta que os credores iriam avaliar, apresentada pelo administrador de insolvência, era a de encerramento e liquidação dos ativos da empresa.

“A sessão desta tarde foi adiada e sem nova data prevista, não há funcionários”, disse à Lusa a referida fonte. Os oficiais de justiça iniciaram no dia 30 de janeiro uma jornada de greve, estando em causa reivindicações relacionadas com o descongelamento das carreiras, formação contínua dos oficiais de justiça e regime de aposentação.

O Tribunal de Vila Nova de Famalicão já decretou, na terça e na quarta-feira, o fim das outras seis empresas do grupo, a Ricon Industrial SA, a Delveste, a Nevag SGPS, a Nevag II SGPS, a Ricon Serviços e a Delcon.

A Ricon apresentou-se à insolvência no final de 2017, tendo um passivo de quase 33 milhões de euros. Os cerca de 800 trabalhadores do grupo, que detém as lojas da Gant em Portugal, receberam na segunda-feira as cartas de despedimento.

Também na segunda-feira, em comunicado, a administração daquele grupo têxtil explicou que a atividade “dependia de forma significativa da Gant, quer na vertente do retalho, cuja dependência era total, quer na vertente da indústria, cuja dependência era superior a 70%, e que aquela marca “se mostrou totalmente intransigente e indisponível para negociar e/ou mesmo abordar e analisar” as propostas apresentadas.

Na assembleia de credores da Delveste, a representante da Gant confirmou a falta de interesse da marca sueca. “A Gant tem uma estratégia para Portugal que não passa por nenhuma das propostas apresentadas”, explicou.

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Famílias com tarifas de luz mais baixas no mercado livre do que no regulado

  • Lusa
  • 1 Fevereiro 2018

Há ofertas de eletricidade mais económicas no mercado livre do que no regulado, numa altura em que os consumidores estão a optar mais pelo segundo, garante a ERSE. A Endesa é a mais barata.

As famílias têm em mercado livre ofertas de eletricidade mais económicas do que a tarifa regulada, conclui a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), numa altura em que os consumidores podem optar por tarifas definidas pelo regulador.

De acordo com o relatório do mercado retalhista, relativo ao quarto trimestre de 2017, em todos os tipos de consumo domésticos – consumidor tipo 1 (casal sem filhos), consumidor tipo 2 (casal com dois filhos) e consumidor tipo 3 (casal com quatro filhos) – a oferta comercial de eletricidade, tanto mono como dual, de menor preço é sempre mais competitiva do que a tarifa regulada.

As famílias que estão no mercado livre de eletricidade podem regressar à tarifa regulada, mantendo o mesmo comercializador, se este disponibilizar o novo regime, ou voltando ao fornecedor em mercado regulado, a EDP – Serviço Universal.

O processo que cria o designado regime equiparado ao das tarifas transitórias ou reguladas (pela ERSE) para o fornecimento de eletricidade aos clientes finais de baixa tensão normal – famílias e pequenos negócios – surgiu com a proposta do PCP, aprovada no Parlamento com os votos favoráveis do PS, BE, PEV e PAN.

No final de 2017, as famílias tinham ao dispor mais de 130 ofertas de eletricidade em mercado livre, num total de 16 comercializadores, de acordo com o relatório da ERSE.

No documento relativo ao quarto trimestre de 2017, o regulador do setor energético destaca que “o número de ofertas comerciais tem aumentado substancialmente” em todos os tipos de consumos domésticos, sendo a oferta da Endesa a mais económica nos três tipos de consumidores, tanto para oferta mono como dual.

No final de 2017, havia 16 comercializadores de eletricidade em baixa tensão normal — Audax, EDP Comercial, ELusa, ENAT, Endesa, EnergiaSimples, Galp, GoldEnergy, HEN, Iberdrola, JafPlus, Lógica Energia, Luzboa, LUZiGAS, RolearViva e Ylce — com ofertas em tarifa simples (sem diferenciação horária de preços) e 15 – todos à exceção da Iberdrola – dispunham de tarifas bi-horárias (com diferenciação horária de preços).

Do total de ofertas – 137 para o consumidor tipo 1 (casal sem filhos) e 139 para o consumidor tipo 2 (casal com dois filhos) e consumidor tipo 3 (casal com quatro filhos) – cerca de 90 são exclusivas de eletricidade e as restantes são duais (ofertas combinadas de eletricidade e de gás natural).

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