Uría Menéndez tem novos managing partners

Bernardo Diniz de Ayala e Antonio Villacampa assumiram no dia 1 de janeiro de 2018 a direção da Uría Menéndez - Proença de Carvalho em Portugal, da qual passam a ser co-managing partners.

Bernardo Diniz de Ayala e Antonio Villacampa assumiram no dia 1 de janeiro de 2018 a direção da Uría Menéndez – Proença de Carvalho em Portugal, da qual passam a ser co-managing partners.

Os novos sócios diretores sucedem a Duarte Garin, que estabeleceu a Uría Menéndez em Portugal em 2001 e que foi seu managing partner ao longo dos últimos 17 anos. Duarte Garin prosseguirá a sua prática na Uría Menéndez – Proença de Carvalho como sócio do Departamento de Imobiliário.

Os novos co-managing partners, Bernardo Diniz de Ayala e Antonio Villacampa, abraçam este novo desafio “com confiança, entusiasmo e vontade de servir a firma e a comunidade jurídica portuguesa”.

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Fábrica de telemóveis em Coruche inaugurada a 6 de fevereiro

Investimento de 1,6 milhões de euros da Iki Mobile começa a dar frutos a 6 de novembro, dia em que deverá ser inaugurada a primeira fábrica de telemóveis da marca em Portugal.

A inauguração de uma fábrica de produção de telemóveis em Coruche, um projeto da marca portuguesa Iki Mobile, já tem data marcada. Será a 6 de fevereiro, de acordo com informações reveladas ao ECO pela empresa. A Iki Mobile já comercializa equipamentos no mercado português, mas mantinha a produção centralizada na China.

Inicialmente, a inauguração da fábrica de telemóveis de Coruche estava prevista para outubro de 2017, mas o lançamento foi adiado para janeiro. Com esta informação, fica apontado para fevereiro o início das operações desta unidade fabril no interior do país. A fábrica representa um investimento de 1,6 milhões de euros.

A empresa já começou a enviar convites para a inauguração, considerando-a “um momento” que “poderá ter bastante impacto no desenvolvimento do setor da tecnologia, tanto em Portugal como na Europa”. A Iki Mobile é conhecida pelos telemóveis feitos de cortiça, como o KF5Bless Cork Edition, à venda por cerca de 250 euros. A empresa, liderada por Tito Cardoso, também comercializa relógios inteligentes e ambiciona pôr Portugal no mapa da tecnologia em contexto mobile.

Em novembro, ao Dinheiro Vivo, Tito Cardoso revelava que, em dezembro, deveria começar a fase de testes na produção. A Iki Mobile queria aproveitar fundos do Portugal 2020 para este projeto, mas acabou por pôr a ideia de parte e “avançar com a fábrica” com um “misto de fundos próprios e créditos”.

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CNIS: Autoeuropa devia garantir, primeiro, que “um dos pais pode sempre ficar com a criança”

  • Margarida Peixoto
  • 24 Janeiro 2018

João Dias, presidente-adjunto da CNIS, sublinha que os horários alargados das creches devem ser uma solução "a evitar a todo o custo".

O padre Lino Maia é o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS).Miguel A. Lopes / Lusa

No caso da Autoeuropa, “o que se devia fazer era a empresa garantir que um dos pais tem a possibilidade de ficar com a criança”, defende João Dias, presidente adjunto da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS). A hipótese de apoiar o alargamento do horário das creches só deve ser considerada como solução de último recurso, defende, em declarações ao ECO.

A possibilidade de apoio ao alargamento de horários das creches com acordos de cooperação com a Segurança Social surgiu na sequência do caso da Autoeuropa. Perante a dificuldade em chegar a um entendimento com a administração da empresa sobre os novos horários por turnos — e o trabalho aos sábados — a comissão de trabalhadores pediu a intervenção do Governo para tentar encontrar soluções. Os recursos humanos agendaram para esta quarta-feira uma reunião com os serviços técnicos do centro distrital de Setúbal da Segurança Social, para estudar o assunto.

[No caso da Autoeuropa], o que se devia fazer era a empresa garantir que um dos pais tem a possibilidade de ficar com a criança.

João Dias

Presidente adjunto da CNIS

Uma das hipóteses que está em estudo é a Segurança Social apoiar o alargamento dos horários das creches, para que estas possam dar resposta às necessidades das famílias. Esta terça-feira, fonte oficial do Ministério do Trabalho disse à lusa que já tinham sido identificadas vagas em IPSS que poderiam vir a responder às necessidades dos trabalhadores da Autoeuropa.

Segundo dados da Segurança Social referentes a dezembro de 2017, foram assegurados 111 novos complementos de horários de creche só em 2017 — no total há 953 creches apoiadas. Confrontado pelo ECO, e pela reduzida dimensão do número de apoios concedidos, João Dias, da CNIS, argumenta que este é daquele tipo de apoios que “quanto menos necessário, melhor”. “Devemos evitar a todo o custo que as crianças passem o dia todo na creche”, defende.

O mecanismo de apoio não é novo — “existe desde pelo menos 2009, há pelo país, fora, por exemplo em creches acopladas a hospitais”, assegura João Dias — mas é pouco usado pelas instituições. “Antes de alargar o horário, as IPSS tentam ajudar as famílias a encontrar uma relação de trabalho em que pelo menos um dos pais possa ficar com a criança”, garante, reforçando que os casos de apoio ao alargamento “devem ir à dimensão do inevitável”. É por isso que, no caso da Autoeuropa o responsável defende que a medida só deve ser aplicada “se não for possível garantir” que um dos pais pode ficar com a criança.

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Lisboa corrige de máximos. BCP comanda perdas

O PSI-20 encerrou em terreno negativo, após cinco sessões de subidas. Seguiu os pares europeus, num dia em que o BCP recuou 2%.

A bolsa nacional encerrou em queda, a corrigir de máximos de julho de 2015. O PSI-20 interrompeu um ciclo de cinco sessões de ganhos, condicionado pela correção das ações do BCP. A praça lisboeta acompanhou o sentimento negativo que se assistiu nas restantes bolsas do Velho Continente.

O índice de referência da bolsa nacional desvalorizou 0,57%, para os 5.759,18 pontos, com dez títulos em terreno negativo, cinco em alta e quatro inalterados: a Novabase, a Pharol e a REN.

O rumo do PSI-20 foi ditado pela correção das ações do BCP que também provaram as primeiras perdas das últimas seis sessões. As ações do banco liderado por Nuno Amado desvalorizaram 2,22%, para os 33,39 cêntimos.

BCP em correção

“O Millenium bcp está a corrigir dos máximos alcançados ontem, mas continua a ficar-se na barreira técnica dos 0,30 euros e isso é muito importante para o desempenho do banco”, disse José Novo, trader da Orey iTrade, à Reuters.

A pesar no sentimento do PSI-20 estiveram ainda os outros pesos pesados: Jerónimo Martins e EDP Renováveis. As ações da retalhista desvalorizaram 0,69%, para os 17,5 euros, enquanto as da energética recuaram 0,63%, para os 7,105 euros.

Nota ainda para o recuo de 1,47%, o segundo maior do índice, das ações da Navigator que terminaram a cotar nos 4,64 euros.

O deslize do PSI-20 foi travado pela subida das ações da Sonae, que viu as suas ações somarem 1,15%, para os 1,213 euros, antes de a holding divulgar as suas vendas do negócio do retalho, programada para depois do fecho do mercado.

Referência negativa também para a Galp Energia, cujas ações valorizaram 0,21%, para os 16,395 euros, em contraciclo face à queda das cotações do “ouro negro” nos mercados internacionais.

(Notícia atualizada às 16h55 com mais informação)

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Grandes credores do Novo Banco preparam mais ações legais contra o Banco de Portugal

Os grandes investidores que foram lesados com a transmissão de obrigações para o BES mau em 2015 deixam um aviso à comunidade internacional: "A recuperação de Portugal não é bem o que parece".

Os grandes credores internacionais que saíram lesados com a transferência de obrigações para o BES mau em 2015 vão avançar com mais ações legais contra o Banco de Portugal e alertaram os investidores internacionais para a recuperação de Portugal que “não é bem o que parece”.

Este grupo de grandes fundos internacionais, onde se incluem a Pimco e a BlackRock, trava uma disputa judicial com o Banco de Portugal depois de no final de 2015 terem sido transferidos cinco séries de obrigações no valor de 2,2 mil milhões de euros do Novo Banco para o BES mau. Mas mais ações em tribunal contra a instituição liderada por Carlos Costa estão por vir, segundo uma nota publicada esta quarta-feira pelo The Novo Note Group.

O tom do documento publicado no site deste grupo é essencialmente outro: em várias passagens do texto é deixado o alerta para o facto de a retoma da economia portuguesa não ser bem o que parece e os investidores vão sofrer com isso no futuro. A expressão utilizada não podia ser mais clara: “Uma casa construída sobre fundações pobres é provável que volte a mostrar rachas, mesmo que elas tenham sido disfarçadas e a casa seja apresentada ao mercado como nova para venda”.

Uma casa construída sobre fundações pobres é provável que volte a mostrar rachas, mesmo que elas tenham sido disfarçadas e a casa seja apresentada ao mercado como nova para venda.

Novo Note Group

“O regresso de Portugal aos mercados foi anunciado como um sinal de recuperação (…). Mas os investidores devem manter-se em guarda porque as instituições do país continuam fracas e propensas a falhas de governance“, considera o grupo de investidores.

Os avisos não ficam por aqui: “A retransferência [das obrigações] conduziu a uma desconfiança em relação a Portugal da parte da comunidade de investidores internacionais — cuja ajuda Portugal necessita desesperadamente para o país ter uma recuperação sustentável, especialmente no seu setor bancário (…) O sistema bancário de Portugal continua delicado e, apesar das boas notícias na frente económica, está em necessidade extrema de ajuda para sobreviver”.

Lembrando esse episódio da transmissão de obrigações para o banco mau, Novo Note Group sublinha que dois anos não foram suficientes para o Banco de Portugal chegar a um entendimento com estes credores “a quem foram impostas perdas significativas em violação dos princípios legais fundamentais”.

E “o problema não vai desaparecer para Portugal”. Isto porque, continua, “as disputas legais que foram lançadas pelo Novo Note Group e outros investidores ainda decorrem e uma nova ação legal está pronta a ser lançada para responder às decisões ilegais tomadas pelo Banco de Portugal“.

Não é a primeira vez que estes grandes credores criticam a atuação de Carlos Costa. Por causa disto, no passado eles já fizeram boicote a Portugal em protesto contra a decisão do Banco de Portugal de passar obrigações para o BES mau e, mais recentemente, pediram a Mário Centeno para “corrigir” erros do passado que “os investidores não se esquecem”.

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Paddy Cosgrave: Google é “a primeira” de várias gigantes tecnológicas a caminho de Lisboa

O líder do Web Summit fala em "rumores" de que outras grandes empresas tecnológicas estarão a estudar a abertura de "grandes escritórios" em Lisboa.

De acordo com o fundador do Web Summit, existem “rumores de que a Google é a primeira de outras conhecidas gigantes tecnológicas que vão abrir grandes escritórios em Lisboa”. A informação foi partilhada por Paddy Cosgrave no Twitter, no dia em que se soube que a Google vai instalar em Lisboa um hub tecnológico para a Europa, criando 500 empregos na capital portuguesa.

Num tweet escrito a partir de Davos, na Suíça, Paddy Cosgrave garante ainda que esta notícia é um “testamento ao grande trabalho da comunidade portuguesa e do Governo”:

Esta quarta-feira, António Costa, primeiro-ministro, revelou em Davos, no Fórum Económico Mundial, que a Google vai abrir um centro de serviços e um hub tecnológico para a Europa, Médio Oriente e África, em Oeiras. De acordo com a Lusa, o centro será instalado no Parque Empresarial Lagoas Park, em Porto Salvo. Estima-se que o centro vá gerar meio milhar de novos empregos no país. Ao ECO, a empresa revelou que o centro será “totalmente dedicado aos fornecedores”.

Em Davos, o primeiro-ministro disse: “Entre muitos investimentos em perspetivas destaco um: Portugal vai em breve acolher um investimento da Google, que arrancará logo com a criação de 500 empregos qualificados. Havia vários países a disputar este investimento da Google. A gigante tecnológica americana escolheu Portugal.”

(Notícia atualizada às 16h37 com mais informação)

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Miguel Matias na Raposo Subtil para liderar Direito Penal

A Raposo Subtil e Associados estruturou um departamento inteiramente dedicado ao Direito Penal e Compliance liderado pelo novo sócio da RSA, Miguel Matias.

A Raposo Subtil e Associados, Sociedade de Advogados, SP, RL (RSA Advogados) estruturou um departamento inteiramente dedicado ao Direito Penal e Compliance, e que é liderado pelo novo sócio da RSA, Miguel Matias. Para além deste causídico, com uma vasta experiência em Direito Penal, não só em Portugal como também em Angola, a equipa de Penal e Compliance é constituída pelos advogados Manuel Nobre Correia e João Luz Soares.

Desta forma, a RSA passa a contar com uma equipa disponível para assessoria e patrocínio forense em todas as instâncias penais e contraordenacionais (direito sancionatório), com relevância ao nível dos ilícitos fiscais, económicos, financeiros e de compliance. As empresas e instituições clientes da RSA, no desenvolvimento das suas atividades, assim como os seus administradores e sócios, em face da rigorosa regulamentação legal vigente, têm assegurada uma proteção jurídica permanente nas vertentes preventiva e de representação judicial.

Para Miguel Matias, é claro que “hoje, temos de estar ao lado dos clientes desde a primeira hora, impedindo erros e evitando processos”. No mesmo sentido, afirma que “hoje, a defesa de vítimas e acusados em processos de natureza criminal continua a ser da máxima relevância, mas existem outras dimensões ao nível do direito sancionatório também vitais”. E reforça: “uma visão mais ampla dos regimes sancionatórios, na vertente preventiva e de representação processual, é indispensável para acompanharmos os clientes no espaço lusófono e evitarmos contingências ao nível dos ilícitos de natureza regulamentar, fiscal e contraordenacional”.

Este novo departamento conta agora com a estrutura da Rede de Serviços de Advocacia de Língua Portuguesa (RSA LP), que foi fundada pela RSA Advogados, para responder às solicitações dos clientes não só numa área mais ampla do que o direito criminal, mas também numa área geográfica que envolve escritórios de advogados de vários países lusófonos.

Miguel Matias tem desenvolvido uma intensa atividade ao nível do Direito Penal, quer como mandatário em processos de especial complexidade, quer como representante da Ordem de Advogados, de que é vice-presidente, em comissões.

Manuel Nobre Correia formou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra em 1989 e para além do contencioso penal e contraordenacional, tem ainda como área preferencial o contencioso civil. João Luz Soares, também formado na mesma faculdade em Coimbra, é ainda Mestre em Direito Penal e co-autor do livro Insider Trading – Do Crime de Abuso de Informação Privilegiada.

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Há 953 creches com apoio a horário alargado em todo o país

  • Margarida Peixoto
  • 24 Janeiro 2018

Segundo dados da Segurança Social, em todo o país, há 953 creches que beneficiam do apoio ao alargamento de horário. Em 2017 foram concedidos 111 novos apoios.

953 creches espalhadas por todo o país que já beneficiam do complemento ao horário alargado, adiantou esta quarta-feira a Segurança Social. Em causa está um apoio previsto no âmbito dos acordos de cooperação entre a Segurança Social e as IPSS que poderá agora vir a ser mobilizado para dar resposta aos trabalhadores da Autoeuropa.

Segundo fonte oficial do Ministério do Trabalho e da Segurança Social, este era o número de creches apoiadas para receberem as crianças num horário superior a 11 horas por dia, em todo o país, segundo dados de dezembro:

Fonte: Ministério do Trabalho e da Segurança SocialSegurança Social

No total há 1.862 creches com acordos de cooperação com a Segurança Social, o que implica que os acordos são concedidos em 51% dos casos.

Só em 2017 foram aprovados mais 111 novos complementos de horário em creche, face aos já existentes antes da assinatura do Compromisso de Cooperação com o Setor Social e Solidário para o biénio 2017-2018.

No caso da Autoeuropa, na sequência de um pedido de intervenção feito pela comissão de trabalhadores ao Governo, a Segurança Social já fez o trabalho de levantamento das vagas disponíveis em IPSS nas imediações da empresa. Uma hipótese em estudo é proporcionar o apoio às creches em causa para que estas alarguem os seus horários de acordo com as necessidades dos trabalhadores. Tal como o Executivo já tinha esclarecido na terça-feira, este não é um modelo de apoio exclusivo para a Autoeuropa.

Os recursos humanos da empresa e os serviços técnicos do centro distrital de Setúbal da Segurança Social têm uma reunião agendada para esta quarta-feira para estudar o assunto.

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Lisbon International Advertising Festival traz CEO da AKQA a Lisboa

O CEO da multinacional de comunicação AKQA vai estar em Lisboa em setembro. Vem presidir à mesa de jurados do festival, que quer distribuir prémios de criatividade e publicidade por todo o mundo.

O CEO e fundador da gigante internacional de comunicação AKQA, Ajaz Ahmed, vai presidir ao júri da edição de 2018 do Lisbon International Advertising Festival, que tem data marcada para setembro. Vão ser atribuídos prémios de criatividade e publicidade de Lisboa para o mundo. As inscrições já estão abertas.

O Lisbon International Advertising Festival recebe Ajaz Ahmed como presidente desta mesa. Ajaz fundou e gere a AKQA, que trabalha marcas como a Nike, BBC e Rolls Royce e já chegou a quinze países, um pouco por todo o globo. Washington Olivetto, referência no mercado brasileiro, foi a estrela do painel de jurados em 2016, e Jacques Séguéla veio de França para dar o seu contributo em 2017.

O nosso objetivo é premiar os melhor do mundo, mas também o melhor trabalho de cada região.

Ana Firmo Ferreira

CEO do Lisbon Advertising Festival

As agências, marcas e produtoras que que se queiram juntar ao evento ainda vão a tempo — há descontos especiais para todos os que marquem lugar até final de maio.

Ana Firmo Ferreira, CEO do Lisbon Advertising Festival, explica as ambições do evento: “O nosso objetivo é premiar os melhores do mundo, mas também o melhor trabalho de cada região” e acrescenta que “este é um festival que nasceu para liderar mundialmente e prova que as agências que querem liderar o futuro têm de contar com Lisbon Crows na sua prateleira de troféus”. Sim, porque neste festival, os corvos são bom augúrio, e voam para as mãos dos vencedores na forma de prémio.

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União Europeia não analisou propostas de investimento para o Popular

A União Europeia afirma que nenhuma das propostas de investimento por parte do Barclays e do Deutsche Bank para salvar o banco Popular eram suficientes.

Em junho do ano passado, o Barclays e o Deutsche Bank anunciavam a intenção de avançar com um investimento individual de até dois mil milhões de euros, numa tentativa de aumentar o capital do Popular e salvar o banco do colapso. No entanto, tal não aconteceu. A União Europeia (UE) vem dizer agora que nenhuma dessas hipóteses era suficiente para evitar a queda do banco, não esclarecendo se tinha, ou não, conhecimento das mesmas na altura.

“Em relação aos rumores recentes sobre um aumento de capital potencial garantido pelo Deutsche Bank e pelo Barclays, o CUR gostaria de notar que não havia indicação no momento da resolução de que qualquer medida do setor privado poderia ter impedido a queda de Banco Popular dentro dos prazos disponíveis“, pode ler-se no comunicado enviado pelo Conselho Único de Resolução (CUR), e citado pelo Expansión (conteúdo em espanhol). No entanto, no comunicado, não é referido se as autoridades europeias tinham, ou não, conhecimento dessas duas ofertas.

Conforme consta no relatório do CUR, este continua a defender que a decisão de inviabilizar o banco Popular por parte do Banco Central Europeu (BCE) foi baseada no interesse público, acabando por prejudicar empresas e cidadãos, e também a economia espanhola. “O banco Popular pôde continuar a operar em condições comerciais normais“, defende a autoridade europeia.

Em dezembro do ano passado, o banco Popular foi integrado no Santander Totta, depois de terem “sido obtidas as autorizações necessárias”, nomeadamente do Banco de Portugal e do Banco Central Europeu. Esta integração aconteceu depois de o Grupo Santander ter comprado o Popular por um euro, no âmbito de uma medida de resolução, em junho de 2016. No processo de compra estava ainda incluído um aumento de de capital de sete mil milhões de euros por parte do Santander, um reforço necessário para cobrir o capital e as provisões necessárias para fortalecer o Popular.

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Angola está disponível para julgar Manuel Vicente. Mas só em 2022

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2018

Resposta de Angola à Justiça portuguesa indica que antigo vice-Presidente da República angolana, Manuel Vicente, goza de imunidade até 2022, altura em que poderá julgar pelos crimes de que é acusado.

A Procuradoria-Geral da República de Angola comunicou ao Ministério Público português que o ex-vice-Presidente angolano Manuel Vicente pode responder perante a justiça do seu país cinco anos após o fim de mandato, ou seja em 2022. Na resposta à carta rogatória enviada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de Portugal, a que a Lusa teve acesso, o Ministério Público angolano admite, porém, que as autoridades portuguesas podem vir a recuperar o processo de Vicente, no âmbito do caso Operação Fizz.

No documento, datado de 11 de janeiro, a PGR angolana refere que Manuel Vicente “beneficia, ainda hoje, do regime de imunidades materiais e processuais”, determinado na Constituição angolana, que prevê que “pelos crimes estranhos ao exercício das suas funções, o Presidente (e o vice-Presidente) responde perante o Tribunal Supremo, cinco anos depois de terminado o seu mandato”. Manuel Vicente terminou o mandato em setembro de 2017, após as eleições realizadas no mês anterior em Angola, nas quais foi eleito deputado.

“Tal significa que, parecendo estar em causa no processo respeitante ao presente pedido de auxílio e cooperação alegados factos estranhos ao exercício das funções de vice-Presidente, o mesmo só responde perante a Justiça da República de Angola, isto é, perante o Tribunal Supremo após cinco anos contados desde o terminus do mandato”, destaca o documento.

O Ministério Público angolano lembra os acordos bilaterais com Portugal e a Convenção de Auxílio judiciário em Matéria Penal dos Estados-Membros da CPLP para garantir que Angola “tem todas as condições de garantir a boa administração da Justiça, caso o processo em causa lhe seja transmitido ou delegado pelo Estado português”, apesar da lei da amnistia em vigor naquele país. A resposta do Ministério Público angolano ressalva, porém, que a amnistia só poderia aplicar-se a Vicente “perante um caso concreto e no âmbito da sua completa e adequada tramitação”.

A PGR de Angola admite, no entanto, que, “no quadro do seu ordenamento jurídico e respeitando o direito internacional”, a transmissão do processo para Luanda “não impede que as autoridades portuguesas possam porventura, e verificados os pressupostos legais, vir a recuperar o direito de proceder penalmente”, ou seja, que “as autoridades portuguesas têm ainda essa garantia legalmente prevista”. Na resposta ao pedido da PGR portuguesa, o Ministério Público angolano justifica que não podia notificar Manuel Vicente, e sujeitá-lo a uma medida de coação de termo de identidade e residência, com base em três motivos.

Além do argumento constitucional sobre o prazo e local para acusar Manuel Vicente, a PGR angolana aponta que o processo e respetiva instrução e acusação no âmbito da Operação Fizz em Portugal aconteceram em simultâneo quando o político estava em funções, “não obstante o regime de imunidade absoluta de jurisdição do vice-Presidente de Angola e que assim coloca em causa princípios fundamentais dos direitos internacional, constitucional e processual”.

Solicitação de Portugal “ofende princípios” de Angola

Por fim, o Ministério Público observa que a convenção da CPLP prevê que o pedido de auxílio é cumprido em conformidade com o direito do Estado requerido, neste caso de Angola. “A verdade é que o solicitado por V. Exas. na carta rogatória a que ora se responde, não só ofende princípios gerais que temos por fundamentais dos direitos internacional, constitucional e processual, mas, também, o estatuído na Constituição da República de Angola”.

Após a separação da matéria criminal que envolve o ex-vice-Presidente angolano Manuel Vicente, à data dos factos presidente da Sonangol, o processo Operação Fizz, que teve a sua primeira sessão de julgamento na segunda-feira, tem como arguidos o ex-procurador do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) Orlando Figueira, o empresário Armindo Pires e o advogado Paulo Blanco.

O processo tem por base acusações a Manuel Vicente de ter corrompido Orlando Figueira para que o então procurador arquivasse dois inquéritos, um deles o caso Portmill, relacionado com a aquisição de um imóvel de luxo no Estoril. As autoridades angolanas informaram que não foi possível notificar Manuel Vicente das acusações de corrupção ativa em coautoria com os arguidos Paulo Blanco e Armindo Pires, branqueamento de capitais em coautoria com Paulo Blanco, Armindo Pires e Orlando Figueira e de falsificação de documento com os mesmos arguidos.

O ex-procurador do DCIAP está pronunciado por corrupção passiva, branqueamento de capitais, violação de segredo de justiça e falsificação de documentos, o advogado Paulo Blanco por corrupção ativa em coautoria, branqueamento também em coautoria, violação de segredo de justiça e falsificação de documento em coautoria.

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Carlos César: Santa Casa não pode ser “serviçal do interesse do Estado”

  • ECO
  • 24 Janeiro 2018

A entrada da Santa Casa no Montepio continua a gerar reações por parte de figuras políticas. À TSF, Carlos César, presidente do PS, defendeu que instituição "pode e deve fazer um bom negócio".

O presidente do PS, Carlos César, considera que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa não pode ser uma “serviçal dos interesses do Estado”. O socialista falava num programa da rádio TSF acerca da entrada da instituição no capital do Montepio Geral. No entanto, Carlos César considerou que a Santa Casa “pode e deve fazer um bom negócio”.

À rádio, Carlos César afirmou: “A Santa Casa da Misericórdia pode e deve fazer um bom negócio. Não pode, evidentemente, confinar-se a uma posição serviçal do interesse do Estado”. Isto para mais à frente considerar “longe de ser novidade” em Portugal a presença de instituições como a Santa Casa “no setor financeiro”. Para Carlos César, este dossiê é “o último dos casos das desgraças que este Governo recebeu” do PSD/CDS.

Por fim, o presidente do PS disse ver com bons olhos a “contenção” de Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, em relação a este tema. E acrescentou uma crítica implícita ao ex-Presidente Cavaco Silva: “É importante que o sr. Presidente da República tenha a contenção que outros Presidentes da República, no passado, não tiveram quando falaram de instituições bancárias e o induziram os portugueses a confiar em produtos e em instituições nas quais não tinham razão para confiar.”

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