Bolsas em máximos, petróleo também. Dólar em mínimos

O setor financeiro valorizou à boleia dos lucros da banca e as bolsas voltaram a fechar em máximos. Pelo caminho ficou o dólar, que perde força contra o euro.

As bolsas norte-americanas prolongaram os ganhos registados esta semana e voltaram a renovar máximos históricos, num dia em que o petróleo tocou máximos de três anos e em que o setor financeiro valorizou à boleia dos lucros da banca. Pelo caminho ficou o dólar, que caiu para mínimos de três anos, numa altura em que os investidores antecipam a redução de estímulos por parte do Banco Central Europeu (BCE), o que está a dar força ao euro.

O índice de referência S&P 500 avançou 0,67%, para os 2.786,24 pontos, e acumulou um ganho de 2% esta semana. Já o industrial Dow Jones subiu 0,89%, para os 25.803,19 pontos, e o tecnológico Nasdaq somou 0,68%, para os 7.261,06 pontos.

A contribuir para este movimento esteve o setor financeiro, num dia em que vários bancos reportaram os resultados do quarto trimestre do ano passado, com valores que superaram as expectativas do mercado. Foi o caso do JPMorgan, que reportou lucros superiores a quatro mil milhões de dólares nesse período. O banco acabou por avançar 1,7% em bolsa.

Do lado do mercado das matérias-primas, a tendência também foi de ganhos. O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, valorizou 0,88%, para os 64,36 dólares por barril, registando um ganho acumulado de quase 5% esta semana. Já o Brent, negociado em Londres, também subiu perto de 8% e negoceia nos 69,81 dólares por barril.

Os preços da matéria-prima apreciam depois de uma semana em que os stocks norte-americanos caíram. A decisão da Administração de Donald Trump em manter o alívio das sanções ao Irão também contribuiu para este movimento.

Em sentido contrário esteve o dólar, que já regista o pior desempenho de início de ano desde 2010, segundo os dados recolhidos pela Reuters. O euro valorizou mais de 1,4% face à moeda norte-americana e já vale 1,22 dólares. Isto numa altura em que os investidores têm cada vez menos dúvidas de que o BCE deverá passar a cobrar menos para os bancos depositarem dinheiro nos seus cofres até ao final do ano, marcando o fim de uma era na zona euro com juros em zero.

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