Trump continua a pesar nas bolsas europeias. Lisboa cai

As bolsas europeias voltaram a perder, resultado dos receios em torno de uma possível guerra comercial entre a China e os Estados Unidos. Lisboa seguiu a tendência.

A bolsa nacional voltou a ceder. Na última sessão da semana, e em mais um dia negativo para as praças europeias, reflexo dos receios dos investidores relativamente a uma guerra comercial depois de Donald Trump ter anunciado que ia aplicar taxas sobre os produtos importados da China, Lisboa perdeu quase 0,5%. Em Lisboa, destaque para as quedas do setor retalhista, mas também para a energia.

O principal índice de referência nacional fechou a última sessão da semana em terreno negativo, recuando 0,57% para os 5.342,53 pontos. Na Europa, o Stoxx 600 fechou a perder 0,83% para os 366,09 pontos, assim como o CAC 40 que desvalorizou 1,39% para os 5.095,22 pontos. Em Espanha, o Ibex 35 caiu 0,94% para os 9.398,6 pontos.

Os investidores mostram-se reticentes quanto ao anúncio do presidente norte-americano em relação às taxas que decidiu impor à China. O Governo de Pequim já respondeu, divulgando uma lista de bens importados dos Estados Unidos que passarão a estar sujeitos a taxas, desde fruta a porco, passando também por alumínio e aço, escreve o Market Watch (conteúdo em inglês).

De entre as 18 cotadas nacionais, dez fecharam com perdas e uma manteve-se inalterada. As principais quedas foram no setor do retalho: a Jerónimo Martins afundou 1,74% para os 14,41 euros e a Sonae recuou 0,86% para os 0,9240 euros.

O setor energético também marcou esta sessão com várias desvalorizações, a EDP caiu 0,88% para os 2,9370 euros, a EDP Renováveis perdeu 0,65% para os 7,63 euros, a REN recuou 0,57% para os 2,4520 euros e a Galp Energia desacelerou 1,14% para os 14,52 euros.

O banco liderado por Nuno Amado também acompanhou esse desempenho e caiu 0,47% para os 0,2754 euros, assim como os CTT que perderam 0,63% para os 3,13 euros.

A maior subida desta sessão coube à Ibersol, que avançou 1,75% para os 11,65 euros. Atrás foi a Nos, que ganhou 0,97% para os 4,77 euros.

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