Galp perde mais de 2% e arrasta bolsa de Lisboa, que contraria Europa

A bolsa de Lisboa contrariou os ganhos que se fizeram sentir entre as pares europeias e encerrou a última sessão da semana no vermelho, penalizada pela Galp. A petrolífera caiu mais de 2%, apesar de ter reportado resultados de produção positivos esta manhã e de o petróleo estar a cotar em alta nos mercados internacionais.

O PSI-20 recuou 0,18%, para os 5.477,94 pontos, com cotadas nove cotadas em queda, duas inalteradas e sete em alta.

O destaque vai para a Galp, que perdeu 2,10%, para os 15,83 euros por ação. Isto apesar de, esta manhã, ter reportado que fechou o primeiro trimestre do ano com um aumento de 19% na produção média de petróleo e gás. Ao mesmo tempo, o petróleo segue em alta nos mercados internacionais, com o barril de Brent, que serve de referência para o mercado nacional, a negociar acima dos 72 dólares, o nível mais alto desde dezembro de 2014.

A penalizar o principal índice acionista nacional estiveram também os CTT e o BCP. A empresa de distribuição postal voltou a registar uma sessão de quedas depois de, na quinta-feira, ter tocado o mínimo histórico de 2,97 euros por ação. Esta sexta-feira, acabou por cair 0,46%, para os 3,01 euros por ação.

Já o banco liderado por Nuno Amado, que na última sessão subiu mais de 3%, acabou por fechar a semana a perder 0,57%, para os 28 cêntimos por ação.

A impedir quedas mais expressivas esteve a Mota-Engil, que valorizou 3,07%, para os 3,52 euros por ação. A construtora somou, corrigindo, assim, da queda de quase 8% que sofreu aquando da apresentação de resultados.

No resto da Europa, a tendência foi de ganhos, com o Stoxx 600 a acumular a série de ganhos semanais mais longa desde o início do ano, ao somar a terceira semana consecutiva de valorizações. O índice que reúne as maiores cotadas europeias encerrou acima da linha de água, a valorizar 0,1%.