Receios de guerra comercial voltam a pairar. Wall Street cai

Donald Trump estará a planear avançar com mais tarifas sobre os produtos importados da China já na próxima semana. Pequim já tem resposta.

Ao fim de quatro sessões consecutivas de ganhos, as bolsas norte-americanas voltaram a fechar em queda. Nos últimos dias, a iminência de um novo acordo comercial entre os Estados Unidos, o Canadá e o México tem animado os investidores e suportado as subidas dos principais índices acionistas, mas, esta quinta-feira, voltaram a pairar os receios em torno de uma guerra comercial global, depois de ter sido noticiado que Donald Trump estará a planear avançar com mais tarifas sobre os produtos importados da China já na próxima semana.

O índice de referência S&P 500 fechou a cair 0,44%, para os 2.901,13 pontos. Já o tecnológico Nasdaq perdeu 0,26%, para os 8.088,36 pontos, enquanto o industrial Dow Jones voltou a baixar da fasquia dos 26 mil pontos, ao desvalorizar 0,53%, para os 25.986,92 pontos.

Este movimento acontece depois de, esta tarde, a Bloomberg ter avançado que o Presidente norte-americano terá a intenção de avançar com tarifas sobre 200 mil milhões de dólares de produtos importados da China, já na próxima semana. Atualmente, estão já em vigor tarifas sobre produtos avaliados em 50 mil milhões de dólares, mas Trump quer alargar o leque de bens chineses que serão taxados. Confirmando-se este plano, a China passa a ter 250 mil milhões de dólares de bens que exporta para os Estados Unidos taxados de forma mais pesada.

A China, por seu lado, responderá com tarifas entre os 5% e os 25% sobre produtos importados dos Estados Unidos, avaliados em 60 mi milhões de dólares, caso a administração de Donald Trump decida avançar com estas taxas.

Agrava-se, assim, a tensão entre os dois países, apesar das tentativas de negociação que decorreram durante o mês de agosto. Os analistas antecipam um impacto negativo nos mercados acionistas.

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