Bolsa de Lisboa perde mais de 1%. Cai para mínimos de ano e meio

Dia vermelho para as principais bolsas mundiais. Lisboa não escapou à pressão vendedora, com a bolsa a cair mais de 1% para o valor mais baixo desde abril do ano passado.

Já lhe chamam “Red October” (em português, o nome do filme é Caça ao Outubro Vermelho) para refletir o mau momento das bolsas mundiais neste mês. Há nervosismo no mercado por causa da crise orçamental em Itália e dos receios renovados em torno do comércio mundial. Esta sexta-feira, a bolsa de Lisboa tombou mais de 1% e já negoceia no valor mais baixo desde abril do ano passado, há ano e meio.

O PSI-20, o principal índice português, caiu 1,27% para 4.924,95 pontos. Nenhuma cotada nacional sobreviveu à maré vermelha que inundou os mercados lá fora. Destaques em Lisboa: o BCP cedeu 2,82% para 0,2171 euros, a Jerónimo Martins recuou 2,39% para 11,455 euros e a Galp, que chegou a derrapar 4% durante a sessão, terminou o dia em baixa de 1,28% para 15,00 euros.

Na família EDP, a EDP cedeu 0,68% para 3,05 euros, afastando-se cada vez mais do valor da oferta pública de aquisição da China Three Gorges (3,26 euros) e a EDP Renováveis perdeu 0,25% para 7,98 euros.

Na Europa, o índice de referência Stoxx 600 caiu 1,54% e também o francês CAC-40 perdeu mais de 1%. Em Itália, com os investidores à espera da avaliação da agência Standard & Poor’s, que mais logo anuncia a sua ação de rating, o milanês FTSE-MIB caiu 0,70%.

“Os resultados divulgados pelas norte-americanas Amazon e pela Alphabet penalizaram o sentimento dos investidores e, consequentemente, os índices europeus que terminaram esta última sessão da semana com fortes perdas”, explicaram os especialistas do BPI.

“Foram vários os setores a registarem perdas superiores a 2%. De facto, o dia ficou marcado pela reação dos investidores a vários resultados empresariais conhecidos nos dois lados do Atlântico”, disseram ainda.

Do outro lado do Atlântico, Wall Street cede 2%, com o índice tecnológico Nasdaq a ser o mais penalizado (-2,33%). No Brasil, o principal índice soma 0,6% antes de o país ir às urnas para a segunda volta nas eleições presidenciais brasileiras

(Notícia atualizada às 17h04)

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