5 coisas que vão marcar o dia

No último dia de debate do OE, há IPO da Science4you e dados sobre a avaliação bancária às casas. A nível internacional, há novos dados sobre os riscos do Brexit e o impacto da guerra comercial.

O Parlamento realiza o terceiro e último dia de debate e votação na especialidade de quase mil propostas de alterações ao Orçamento do Estado 2019, no mesmo dia em que serão conhecidos dados da avaliação bancária às habitações em outubro. No mercado de capitais português, o foco está no início da oferta pública inicial (IPO) da Science4You. A nível internacional, serão conhecidos relatórios sobre a estabilidade financeira no Reino Unido e sobre o impacto do protecionismo no comércio global.

IPO da Science4you arranca hoje

Começa esta quarta-feira a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da startup portuguesa Science4You. A operação de venda de ações a 2,45 euros cada irá decorrer até 14 de dezembro e dirige-se a investidores de retalho em Portugal. Irá incluir a emissão de novas ações, mas também títulos dos atuais acionistas. Vendendo os títulos a 2,45 euros, a empresa prevê obter cerca de 8,25 milhões de euros com os novos títulos, sendo que a venda de ações por parte dos atuais acionistas gerará um encaixe de 6,75 milhões de euros. Tendo em conta a avaliação no IPO, a Science4you entrará no mercado de capitais (a 21 de dezembro) avaliada em 34 milhões de euros.

Parlamento termina debate e votos na especialidade sobre o OE

Esta quarta-feira é o último dia de debate e votações na especialidade do Orçamento do Estado para 2019. O Parlamento vai continuar a debater as quase 1.000 propostas de alteração ao documento apresentadas pelos partidos, com a votação final global marcada para quinta-feira. Esta terça-feira, foi decidido que o adicional ao ISP e ao IMI se mantêm, os incentivos fiscais a fundos imobiliários chegam ao fim, as propinas vão mesmo baixar, os escalões de IRS não vão ser atualizados, a taxa Robles foi chumbada e o aumento de imposto sobre os carros das empresas foi travado.

Avaliação da banca às casas em outubro

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga, esta quarta-feira às 11h, dados sobre a Avaliação Bancária na Habitação em outubro de 2018, com base nos pedidos de concessão de crédito para comprar casa. Em setembro, o valor médio subiu nove euros face ao mês anterior, situando-se em 1.205 euros por metro quadrado. Os apartamentos são os mais caros, com uma avaliação de 1.264 euros por metro quadrado, enquanto as moradias são avaliadas em média para 1.111 euros por metro quadrado. A nível regional, a maior subida aconteceu no Alentejo (1,5%) e a única descida na Madeira (menos 0,4%).

Estabilidade financeira no Reino Unido pressionada pelo Brexit

O Comité de Política Financeira do Banco de Inglaterra publica esta quarta-feira o relatório bi-anual de estabilidade financeira no Reino Unido. No documento, o banco central irá apresentar quais os maiores riscos e avaliar quão preparado está o sistema financeiro para os enfrentar, bem como analisar as mais recentes decisões tomadas e o seu impacto. A divulgação acontece numa altura crítica, em que Theresa May ultima os pormenores do acordo para o Reino Unido sair da União Europeia. Um estudo da London School of Economics (LSE), do King’s College de Londres e do Instituto de Estudos Fiscais conhecido esta terça-feira indica que o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido pode recuar 5,5% numa década com o atual acordo do Brexit e 8,7% com uma saída sem acordo.

Impacto da guerra comercial na OCDE

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) apresenta esta quarta-feira dados sobre o comércio internacional que poderão dar novas indicações em relação ao impacto global das políticas protecionistas levadas a cabo pelo Estados Unidos. Na semana passada, a OCDE tinha já alertado que a economia mundial ultrapassou o pico e irá começar a desacelerar no próximo ano devido a disputadas comerciais e subidas das taxas de juro dos bancos centrais. Na altura, reviu em baixa a projeção para o crescimento económico global em 2019, para 3,5%, dos anteriores 3,7%.

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