Antigo Presidente dos Estados Unidos George H.W. Bush morre aos 94 anos

  • Lusa
  • 1 Dezembro 2018

O antigo Presidente dos Estados Unidos George H.W. Bush morreu aos 94, disse na sexta-feira o porta-voz da família, Jim McGrath.

Bush morreu pouco depois das dez horas da noite (04:00 em Lisboa) de sexta-feira, cerca de oito meses após a morte de sua esposa, Barbara Bush.

O 41.º Presidente dos Estados Unidos serviu de 1989 a 1993 e oito anos depois assistiu à tomada de posse do seu filho George W. Bush, que se tornou o 43.º Presidente.

George H.W. Bush viu sua popularidade aumentar no período da Guerra do Golfo em 1991, mas esse capital desapareceu num período de recessão breve, mas profunda. O republicano acabou por ser derrotado pelo democrata Bill Clinton, quando procurava assegurar um segundo mandato.

Bush também foi um herói da Segunda Guerra Mundial, congressista do Texas, diretor da CIA e vice-presidente de Ronald Reagan.

Apenas um outro Presidente norte-americano, John Adams, teve um filho que também se tornou presidente.

Bush tinha sido internado no hospital com uma infeção no sangue em 23 de abril, um dia após o funeral da ex-primeira dama, tendo ali permanecido durante 13 dias. Voltou a ser hospitalizado em maio, indicando pressão baixa e fadiga uma semana depois de chegar ao Maine para passar o verão.

Acabou por ter alta alguns dias depois e comemorou seu aniversário em 12 de junho – fazendo história, ao tornar-se o primeiro ex-Presidente a atingir a idade de 94 anos.

Bush era o patriarca de uma dinastia política que inclui o filho George W. Bush, que foi também Presidente, outro como governador, John Ellis Bush (que chegou a ser candidato nas primárias republicanas à presidência dos EUA) e um neto que atualmente ocupa um cargo estadual no Texas.

Trump sublinha “liderança inabalável”

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, saudou hoje a “liderança inabalável” do seu antecessor George Bush, que morreu na sexta-feira em Houston aos 94 anos.

“Através de sua autenticidade, do seu espírito e compromisso inabalável com a fé, a família e o seu país, o Presidente Bush inspirou gerações de cidadãos norte-americanos“, afirmou Trump através de um comunicado divulgado a partir de Buenos Aires, onde participa na cimeira do G20.

Obama lamenta perda de “humilde servidor” dos EUA

“A América perdeu um patriota e um humilde servidor”, disse hoje o ex-Presidente dos Estados Unidos Barack Obama, referindo-se à morte do seu antecessor George Bush.

As palavras de Barak Obama sublinhavam a contribuição de Bush para “reduzir o flagelo das armas nucleares e para formar uma ampla coligação internacional para expulsar um ditador do Kuwait“.

Obama acrescentou que a diplomacia de George Bush ajudou a “terminar com a Guerra Fria sem se disparar um tiro”.

Marcelo lembra “bravura”

O Presidente da República lamentou, este sábado, a morte do antigo Presidente norte-americano George Bush, lembrando a “bravura” e a “solidez de carácter” do antigo oficial da marinha.

Numa mensagem de condolências enviada à família do antigo Presidente dos EUA e disponível na página eletrónica da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa “lembrou a bravura do antigo oficial da Marinha e também a solidez de caráter do antigo Presidente norte-americano, que se traduziu numa maneira determinada de fazer política, sem nunca perder o respeito por quem defendia ideias diferentes”.

Em relação a Portugal, sublinhou que enquanto Presidente, “George Bush demonstrou respeito e admiração pelo povo português, bem como conhecimento da História de Portugal, país que considerava ser um aliado próximo e amigo dos EUA”.

Guterres recorda trabalho “com compaixão”

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres lembra o trabalho “com compaixão” no âmbito das Nações Unidas, de George H.W. Bush. Na sua conta na plataforma Twitter, Guterres escreveu: “Começo com a sua posição como representante permanente nas Nações Unidas em 1971 e continuando com sua nomeação como enviado especial do secretário-geral da ONU para o desastre causado pelo terremoto no sul da Ásia em 2005, George H. W. Bush trabalhou produtivamente com e através das Nações Unidas”.

“Fiquei consistentemente impressionado com sua compaixão, seu instinto de moderação e compromisso com o serviço público“, remata o responsável.

Também a diretora-geral do fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, manifestou na mesma rede social o seu pesar pela morte do ex-Presidente dos Estados Unidos. “Esta manhã, a América e o mundo perderam um estadista icónico. Como congressista, embaixador, vice-presidente e Presidente, George H.W. Bush acreditava profundamente no poder da cooperação internacional”, escreveu Lagarde.

“O arco de sua carreira, da Segunda Guerra à Presidência, ajudou a ultrapassar divisões até ao fim da “Guerra fria”. A sua vida é uma referência poderosa e oportuna do que pode ser alcançado quando as nações trabalham juntas”. A advogada francesa acrescenta ainda: “As minhas condolências pessoais e sinceras a toda a família Bush “.

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Altice critica regulador por causa dos preços da TDT

  • ECO
  • 30 Novembro 2018

A rutura entre a Altice e o presidente da Anacom é total. Agora, a operadora acusa Cadete de Matos de prestar falsas declarações sobre o preço cobrado na TDT.

A rutura entre a Altice Portugal e o presidente da Anacom, Cadete de Matos, é total, e a gota de água foi a decisão do regulador das telecomunicações de reduzir o preço cobrado pela operadora na Televisão Digital Terrestre (TDT). “É falsa a declaração hoje [sexta-feira] feita pelo presidente da Anacom que referiu que “os preços atualmente em vigor (…) ultrapassam o limite do preço apresentado na proposta que venceu o concurso público”, refere a Altice, em comunicado. E a deixa a ameaça de que poderá deixar de manter o investimento no interior do país, onde há TDT.

Esta sexta-feira, o presidente do regulador setorial refutou a acusação da Altice de que a redução pelo regulador dos preços na TDT promove “a degradação” daquele serviço, garantindo não haver “razão para qualquer preocupação”. A resposta foi rápida, ao final do dia. “A Altice Portugal volta a esclarecer que os preços praticados estão abaixo dos preços apresentados no concurso. Mais, os preços praticados com os operadores de televisão são mesmo bastante inferiores aos preços que a Altice Portugal incluiu na proposta vencedora do concurso público para atribuição da licença para o MUX A, preços estes que foram acordados com os operadores por canal, em função do número de emissores e anexados à proposta que incluiu na proposta vencedora do concurso público em 2008″.

A Anacom, recorde-se, anunciou na terça-feira que aprovou “determinar à Meo a aplicação do preço anual do serviço de transporte e difusão do sinal de TDT de 885,1 mil euros por Mbps [Megabits por segundo], a que corresponde uma redução de 15,16% nos preços anuais por Mbps que a Meo cobra aos operadores de televisão (RTP, SIC e TVI) pela prestação do serviço de TDT”.

A operadora liderada por Alexandre Fonseca mostra-se surpreendida com “o facto de a Anacom anunciar novos centros de monitorização do espectro, com acréscimo de recursos humanos, quando o Regulador já tem um quadro de pessoal que ultrapassa as quatro centenas de funcionários, com um custo à volta dos 23 milhões de euros, sendo que os seus rendimentos líquidos têm sido alcançados através do aumento continuado das taxas pagas pelos operadores”.

“A persistir nesta atitude, o Regulador deverá ainda explicar aos autarcas de todo o nosso território, num futuro próximo, porque é que o operador pode ter de suspender o rumo de investimento que tem vindo a fazer no país”.

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Assembleias de obrigacionistas da CGD sem deliberações aprovadas

  • Lusa
  • 30 Novembro 2018

Nas assembleias de obrigacionistas realizadas esta sexta-feira, a CGD revela que não foram aprovadas deliberações dado que "nenhum obrigacionista ou respetivos representantes compareceram".

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) informou o mercado de que não foram aprovadas deliberações nas assembleias de obrigacionistas de hoje por, na maioria dos casos, ausência dos obrigacionistas ou dos respetivos representantes.

“A CGD vem por este meio informar que não foi aprovada nenhuma deliberação, em qualquer das assembleias de obrigacionistas convocadas para a presente data”, lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). De acordo com a instituição financeira, “nenhum obrigacionista ou respetivos representantes compareceram nas assembleias”.

A exceção verificou-se nas assembleias realizadas relativamente às emissões de 538.552.000 euros de obrigações subordinadas com step-up e opção de switch reembolsáveis em maio de 2019 e à assembleia realizada relativamente à emissão “Series 950 Notes due 2028 under the EMTN Programme”, que “não atingiu o quórum mínimo necessário para deliberar”.

Adicionalmente, a CGD informa que “também não foi aprovada em nenhuma das assembleias convocadas para a presente data e realizadas relativamente às emissões de obrigações não admitidas à negociação emitidas pela CGD, através da sua sucursal de França, qualquer deliberação para o exercício do direito de oposição judicial nos termos dos números 2 e 3 do artigo 101.º-C do Código das Sociedades Comerciais, à projetada fusão”.

Nenhum obrigacionista ou respetivos representantes compareceram nestas assembleias “relativamente às obrigações não admitidas à negociação, com exceção de uma assembleia onde a fusão foi aprovada”. Segundo a CGD, isto implica, “relativamente a esta fusão”, o não exercício pelos titulares de obrigações da Caixa Geral de Depósitos do direito de oposição judicial. “Em conformidade, a CGD prosseguirá com o processo de fusão”, contando que esta seja registada antes do final do ano.

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Wall Street dispara. Índices apresentam maiores subidas semanais dos últimos sete anos

Sessão de ganhos em Wall Street, com o S&P 500 e o Nasdaq a apresentarem as maiores subidas semanais desde 2011.

As bolsas norte-americanas encerraram no verde, com os investidores mais otimistas em relação às negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China. Este otimismo nos mercados aparece depois das declarações de uma fonte oficial chinesa que davam conta de que as conversas entre os dois países estavam no bom caminho.

O S&P 500, que encerrou a somar 0,81% para 2.759,99 pontos, e o tecnológico Nasdaq, que avançou 0,79% para 7.330,54 pontos, cresceram 4,8% e 5,6% respetivamente esta semana, representando os maiores aumentos semanais desde 2011, diz a Reuters. Pelo mesmo caminho foi o industrial Dow Jones, que valorizou 0,79% para 25.538,46 pontos, e apresentou a maior subida semanal dos últimos dois anos (5,1%), de acordo com a agência de notícias.

Esta recuperação dos índices, depois de terem aberto em queda, é motivada pelo ambiente positivo que se vive nos mercados. Esta sexta-feira, naquele que é o primeiro de dois dias da cúpula do G20, que reúne as 20 maiores economias do mundo, uma fonte oficial da China deu a entender que as conversas entre Donald Trump e Xi Jinping estavam a caminhar no bom sentido. “O consenso está a aumentar constantemente”, disse.

“O mercado tem estado sensibilizado para duas coisas”, diz Bernard Baumohl, economista-chefe do Economic Outlook Group, citado pela Reuters. “Uma é a política monetária e sobre o desenvolvimento das taxas de juros nos próximos 12 meses. E outra é a reunião do G20”, acrescentou, referindo que “o problema dos investidores e das empresas é que nunca se tem a certeza do que está na mente de Trump”.

Donald Trump e Xi Jinping têm um jantar marcado para este sábado, onde deverão discutir as questões comerciais entre os dois países. As expectativas são muitas sobre a possibilidade de se obter um acordo e de se acabar com esta volatilidade introduzida nos mercados, que tem vindo a prejudicar o comércio e a economia mundial, assim como as empresas.

Estes disparos semanais dos principais índices norte-americanos acontecem numa semana em que os investidores também ficaram animados com as declarações de Jerome Powell sobre o aumento de juros nos Estados Unidos. O presidente da Reserva Federal (Fed) disse que as taxas atuais estão num nível neutro e as minutas publicadas esta quinta-feira indicam um novo aumento de juros em dezembro.

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Fitch mantém rating de Portugal dois níveis acima de lixo

Fitch volta a não mexer na notação financeira de Portugal. Rating fica dois níveis acima de lixo em BBB com perspetiva estável.

A Fitch surpreendeu tudo e todos em dezembro do ano passado quando decidiu subir o rating de Portugal em dois níveis para BBB, já num patamar de investimento de qualidade. Depois, em junho decidiu reafirmar o rating, mas com um alerta quanto à possibilidade de um novo desequilíbrio nas contas públicas por causa das eleições. Esta sexta-feira, a opção foi a mesma: manter a notação financeira em BBB com perspetiva estável.

A agência, na nota de análise que publica no seu site, revela que a economia nacional atingiu o seu pico em 2017, com um crescimento de 2,8%, mas agora a dinâmica é de abrandamento: 2,2% de crescimento este ano, 1,8% em 2019 e 1,5% em 2020. Valores que vão ao encontro das previsões do FMI hoje revistas na sétima avaliação pós-troika. A Fitch sublinha ainda que o rácio da dívida pública está numa “firme trajetória descendente”. Mas, “ainda assim, a dinâmica da dívida será afetada negativamente por algumas medidas extraordinárias”. As previsões da agência apontam para uma dívida de 121,5%, no final deste ano, um valor quase igual à previsão do Governo (121,2%), e de 95% em 2027.

A dívida pública está numa firme tendência decrescente e o rácio dívida face ao PIB vai continuar a descer no médio prazo

Fitch

A Fitch espera que “o Novo Banco receba um apoio público adicional através do mecanismo de capital contingente em 2019” para além de outras medidas extraordinárias inscritas no Orçamento de 2019 que vão pesar sobre a dívida, “tal como sugerem os 2,5 mil milhões de euros de ajustamento défice-dívida, que representam 1,4% do PIB”. Ou seja operações que não vão ao défice mas influenciam negativamente a dívida.

O facto de as condições de financiamento continuarem a ser positivas é um ponto a favor de Portugal. “As condições de financiamento ainda são favoráveis porque o efeito de contágio das yields italianas mais elevadas, até agora tem estado limitado“, escrevem os analistas da Fitch. Por outro lado, a curva das yields alemãs, que servem de benchmark tem continuado num nível “muito baixo” apesar da proximidade do fim do programa de quantitative easing do BCE. “Graças à emissão de dívida com maturidades mais elevadas , as baixas taxas de juros estão garantidas por um longo período, aumentando a resiliência a choques futuros”, sublinha a Fitch.

Graças à emissão de dívida com maturidades mais elevadas , as baixas taxas de juros estão garantidas por um longo período, aumentando a resiliência a choques futuros.

Fitch

Por outro lado, a Fitch saúda o facto de os grandes bancos portugueses terem voltado aos lucros em 2017 graças a custos operacionais mais baixos e assim como redução dos custos com imparidades no crédito. Ainda assim, “os elevados níveis de malparado continuam a ser uma fragilidade, apesar de terem caído de quase 18% em 2016 para 12% no final de junho de 2018, na sequência da venda de carteiras e redução das imparidades”.

A Fitch aponta apenas dois riscos para o rating de Portugal: “uma inversão na queda do rácio da dívida face ao PIB” e “um novo stress no setor financeiro que exija um apoio público adicional significativo e/ou afete a estabilidade e as perspetivas de crescimento”.

Em sentido contrário, o rating poderia ser revisto em alto caso o rácio da dívida “descesse substancialmente”, houvesse sinais de um crescimento potencial mais forte no médio prazo, superior a 2%, sem pôr em causa o ajustamento externo e um crescimento forte cujo motor fossem as exportações e assim aumentando os excedentes da balança das transações correntes.

(Notícia atualizada)

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Trofa Saúde assegura os 200 postos de trabalho do maior hospital privado do país

  • Lusa
  • 30 Novembro 2018

Depois de ter comprado 76% do capital do Hospital do Senhor do Bonfim, o Grupo Trofa Saúde diz que vai manter os 200 postos de trabalho existentes naquele que é o maior hospital privado nacional.

O grupo Trofa Saúde comprometeu-se esta sexta-feira a manter os cerca de 200 postos de trabalho do Hospital Senhor do Bonfim, em Vila do Conde, após ter adquirido 76% do capital social da maior unidade de saúde privada do país, em Vila do Conde, Porto.

A garantia foi dada por António Vila Nova, presidente do grupo, numa reunião com a presença dos funcionários e dos responsáveis das duas sociedades, na qual foram apresentadas as ambições da empresa para o equipamento. “Somos pessoas de palavra e precisamos das 200 pessoas que cá trabalham e, no futuro, talvez de mais. Será um projeto de continuidade, porque o que foi feito até aqui está bem executado. Um hospital desta dimensão precisa de todos”, disse António Vila Nova, escusando-se a avançar os números envolvidos no negócio.

Antes da concretização deste acordo com o grupo Trofa Saúde, o responsável do HSB, o empresário da Póvoa de Varzim Manuel Agonia, assinou um contrato-promessa de compra e venda da unidade com a Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde, o que acabou por não se concretizar. Manuel Agonia garantiu que a situação dará lugar a uma indemnização à instituição vila-condense. “Confirmo que houve um contrato-promessa de compra e venda. A Misericórdia deu-me, há 15 dias, 1,5 milhões de euros e tem agora, à sua conta, com aviso de receção, três milhões de euros. Significa que neste período de 15 dias ganhou 1,5 milhões de euros”, revelou o empresário.

O fundador do HSB adiantou que o anterior acordo com a Misericórdia de Vila do Conde contemplava o pagamento de uma verba, não divulgada, durante um prazo de 27 anos, com um período de carência de cinco anos, considerando que conseguiu melhores condições com o grupo Trofa Saúde. Da parte do grupo nortenho, António Vila Nova confirmou o conhecimento desse pré-acordo com a Misericórdia de Vila do Conde durante o processo de negociação, que liderou, mas não considerou que tal fosse um entrave para o acordo firmado com os responsáveis do HSB.

Houve um contrato assinado num determinado contexto, mas que uma das partes resolveu alterar durante o percurso, cumprindo o que estava previsto com a desistência do negócio. É normal que tal possa acontecer quando, durante os processos, se encontram outras soluções. Não fomos nós que negociámos esse contrato, mas não o consideramos impeditivo para o nosso acordo”, vincou o responsável do grupo Trofa Saúde.

Numa reação a este assunto, a Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde, através de um comunicado assinado pelo provedor, Arlindo Maia, disse “lamentar o comportamento de Manuel Agonia” e, igualmente, “que um grupo português de saúde, não obstante ter conhecimento da existência do contrato celebrado com a instituição, tenha aceitado negociar e concluir o negócio”.

A instituição de solidariedade social considerou que “foi um dia triste para todos aqueles que acreditam nos valores e missão defendidos pela Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde”, garantindo que, gorado este negócio, irá avançar para a construção de uma nova unidade de saúde. “O processo de construção de um novo Hospital da Santa Casa Misericórdia de Vila do Conde, que face a este processo negocial ficou suspenso, será de imediato retomado de modo a proporcionar a toda a população de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim melhores condições de acesso aos serviços de saúde, adequados às suas necessidades”, informou a instituição do distrito do Porto.

Os Hospitais Senhor do Bonfim, inaugurados em 2014, surgiram num investimento do empresário da Póvoa de Varzim Manuel Agonia, que aplicou na construção do maior hospital privado do país mais de 100 milhões de euros. Nos últimos anos, a unidade estava a atravessar alguns problemas financeiros, que colocavam em risco o funcionamento do hospital e a manutenção dos postos de trabalho.

Com a aquisição da maior parte do capital social do HSB, que já está concretizada, o grupo Trofa Saúde passa a ter 11 unidades de saúde em Portugal, contando, até ao final de 2019, ampliar para 15 hospitais. O grupo já assumiu hoje a administração do Hospital Senhor do Bonfim.

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Greve de juízes prosseguiu hoje com adesão de 63% na primeira instância

  • Lusa
  • 30 Novembro 2018

Em face do "completo silêncio" do Governo, a Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) adverte que terá de dar continuidade ao plano de greves, com cinco dias na próxima semana. 

A adesão à greve parcial dos juízes situou-se esta sexta-feira nos 63% nos juízos e tribunais de primeira instância, segundo o apuramento provisório efetuado pela Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), que convocou o protesto.

A greve nacional abrangeu os Juízos de Família e Menores (49 Juízos em tribunais de todo o país), Juízos de Pequena Criminalidade (4 juízos em Lisboa, Porto, Sintra e Loures), Tribunais Administrativos e Fiscais de Ponta Delgada e Sintra. Nesta primeira instância fizeram greve 89 juízes num universo de 142. A greve desta sexta-feira alargou-se ainda às Secções dos Tribunais Superiores que se reúnem à sexta-feira.

Os Juízos de Família e Menores tiveram uma adesão de 63%, os Juízos de Pequena Criminalidade de 75% e os Tribunais Administrativos e Fiscais de 50%. Nos tribunais superiores, indica a ASJP, não foi possível contabilizar, dado que não existe informação exata sobre o número de juízes abrangidos e as comunicações enviadas.

Nos Juízos de Família e Menores de Ponta Delgada, Aveiro, Estarreja, Beja, Barcelos, Évora, Castelo Branco, Portimão, Caldas da Rainha, Almada, Barreiro, Matosinhos, Santo Tirso, Santarém, Abrantes, Viana do castelo e Lamego, o número de juízes que não compareceu no tribunal foi de 100%, sublinha a ASJP. Nos Juízes de Pequena Criminalidade de Loures e Sintra, o número de juízes que não compareceu no tribunal foi também de 100%.

O apuramento definitivo deste dia de greve só poderá ser finalizado quando for possível contabilizar todas as comunicações para efeitos de desconto no processamento de vencimento, enviadas à ASJP, aos Conselhos Superiores e aos Juízes Presidentes. Fazendo um balanço da greve, a ASJP, presidida por Manuel Soares, refere que a adesão dos juízes às medidas de protesto levou “uma vez mais ao adiamento de dezenas de julgamentos e diligências” em tribunais de todo o país.

Em face do “completo silêncio” do Governo, depois de ter pedido mais prazo na véspera do início das medidas de protesto (20 novembro), a ASJP adverte que terá de dar continuidade ao plano de greves, com cinco dias na próxima semana. Para segunda-feira, está marcada greve nos Juízos de Trabalho de todo o país e nos Tribunais Administrativos e Fiscais de Viseu e Funchal, bem como nas Secções de todos os tribunais superiores que se “reúnem normalmente às segundas-feiras, ainda que a respetiva sessão não coincida com este dia”.

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Eliminação da Liga dos Campeões não afeta orçamento, diz Domingos de Oliveira

  • Lusa
  • 30 Novembro 2018

O administrador executivo da SAD do Benfica disse que os elevados valores oferecidos pela UEFA esta época permitem ao clube "crescer em termos de receitas".

Depois de o Benfica ter sido eliminado da Liga dos Campeões, Domingos Soares de Oliveira diz que isso não afeta as contas. Esta sexta-feira, o administrador executivo da SAD do clube da Luz mostrou-se “satisfeito” com os resultados positivos alcançados no exercício financeiro de 2017/18 e assegurou que os “encarnados” pretendem continuar a “estratégia de manutenção” dos principais futebolistas.

Foi um ano positivo do ponto de vista económico-financeiro. Tivemos lucro pelo quinto ano consecutivo, o segundo melhor resultado da nossa história, com mais de 20 milhões de euros e ultrapassámos os 200 milhões em receitas. Temos uma tendência positiva, também do ponto de vista do passivo e da redução dos capitais próprios. Estamos francamente satisfeitos com o resultado”, disse, após a apresentação do último relatório e contas da SAD benfiquista.

Apesar de ter sido o terceiro melhor ano em receitas (205 milhões de euros), a SAD do Benfica viu as mesmas descerem cerca de 50 milhões em relação ao exercício anterior (2016/17), algo que Domingos Soares de Oliveira justifica com o “fraco rendimento europeu” do Benfica na Liga dos Campeões da temporada passada, na qual averbou seis derrotas no mesmo número de jogos.

No entanto, o menor número de vendas de futebolistas do plantel principal também contribuiu para a redução de receitas, o que, ainda assim, obedece à estratégia delineada pela SAD para os próximos anos, ou seja, manter os “principais jogadores, as principais mais-valias” da equipa. “Este foi claramente o primeiro ano em que pudemos ter uma estratégia mais conservadora. Entendemos que era preciso reforçar o plantel, o que não vem apenas por via das aquisições, mas também pela manutenção dos principais ativos. Essa estratégia não nos impediu de termos resultados muito interessantes e continuará a ser seguida”, referiu.

No que diz respeito ao passivo, foi reduzido em 40,1 milhões de euros (9,1%), situando-se nos 398,3 milhões, o mesmo acontecendo com o ativo, que é agora de 485,1 milhões, após sofrer uma redução de 4,1%. Já a dívida bancária foi reduzida em 110,3 milhões, mais 22,4 milhões do que em 2016/17 (88,9 ME).

Domingos Soares de Oliveira foi questionado sobre as consequências da eliminação do Benfica da Liga dos Campeões e consequente passagem para a Liga Europa, tendo o administrador executivo afirmado que os elevados valores oferecidos pela UEFA esta época permitem ao clube “crescer em termos de receitas, independentemente do caminho na Liga Europa”.

Contudo, Soares de Oliveira lembrou a importância de um bom desempenho europeu, que permita ao Benfica subir alguns lugares no ranking da UEFA: “A recuperação no ranking é importante no acesso a mais receitas no modelo de distribuição da Liga dos Campeões”.

O dirigente assumiu que, neste momento, a SAD tem “uma posição muito sólida em termos de tesouraria”, pelo que, se for necessário, está em condições de contratar jogadores no mercado de “inverno”. Já quanto a vendas, existe igualmente uma menor dependência das mesmas. “Todos os clubes vendem jogadores, seja o Real Madrid, o Manchester City ou o PSG, e nós também o iremos fazer. A grande diferença é que não o faremos por uma necessidade de equilíbrio de contas, mas por uma questão de oportunidade ou de um menor interesse que possamos ter num atleta do Benfica”, adiantou.

Por outro lado, Soares de Oliveira congratulou-se pelo “relativo sucesso” do recente empréstimo obrigacionista do Sporting, considerando tratar-se de “uma boa notícia para todos”, numa altura em que “já se percebeu que existem diretrizes para que os bancos trabalhem menos ou não trabalhem de todo com a atividade do futebol”. “O sucesso do empréstimo obrigacionista do Sporting foi para todos uma boa notícia, porque a última coisa que queremos é que os investidores se assustem com o tipo de produto que tem sido proposto pelas SADs. Apesar da nossa rivalidade, é uma boa notícia para todos”, transmitiu.

O administrador da SAD benfiquista assegurou ainda que os processos jurídicos em que o Benfica está envolvido não têm afetado as relações com os patrocinadores, antes de revelar que há “propostas em fase de discussão” para o naming do Estádio da Luz, todas de empresas estrangeiras. “Não abandonámos a ideia do naming’ Tenho a certeza de que vamos concretizar esse naming e, espero, dentro de muito pouco tempo”, concluiu.

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Fábrica de transformação de atum cria mais de 200 novos empregos em Cerveira

  • Lusa
  • 30 Novembro 2018

A unidade prevê faturar, por ano, cerca de 35 milhões de euros, perspetivando um crescimento para os 50 milhões de euros, após o primeiro ano de laboração.

A nova fábrica de transformação de atum que vai ser inaugurada na segunda-feira, em Vila Nova de Cerveira, num investimento galego de 6,8 milhões de euros, prevê criar mais de 200 novos postos de trabalho, disse esta sexta-feira fonte autárquica.

Segundo fonte da Câmara de Vila Nova de Cerveira, a nova unidade, “criada por duas das mais importantes empresas da Galiza na área da transformação de pescado – Marfrio e Atunlo – irá produzir, por ano, até 20 mil toneladas de atum para Portugal, Norte de Espanha, França e Itália”.

A unidade Central Lomera Portuguesa, a inaugurar na segunda-feira, pelas 12h, no Parque Empresarial do Fulão, em Vila Nova de Cerveira, dotada de “tecnologia de ponta a nível europeu no setor da transformação de pescado, prevê faturar, por ano, cerca de “35 milhões de euros, perspetivando um crescimento para os 50 milhões de euros, após o primeiro ano de laboração”.

A nova fábrica de transformação de pescado ocupa uma área de 4.500 metros quadrados no Parque Empresarial privado do Fulão, também ele investimento galego, com quem a Câmara estabeleceu, em 2016, um protocolo de cooperação “para poder dar resposta às solicitações dos investidores”, sobretudo da vizinha Galiza, já que os dois polos empresariais criados na freguesia de Campos estão lotados.

“Estão lotados com cerca de 40 empresas, 90% delas de capital espanhol e que empregam cerca de 3.600 trabalhadores”, explicou a fonte.

O protocolo celebrado em 2016 entre a autarquia e a empresa proprietária do parque empresarial do Fulão, com cerca de 40 hectares, “determina que o município possa ser intermediário na venda dos lotes disponíveis e a construções Gradin, de Vigo, na Galiza, garanta a disponibilização dos terrenos e concretize as possíveis transações com a maior celeridade possível”.

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António Ramalho: “Pela primeira vez na história do Novo Banco a margem subiu”

“Maus resultados líquidos, boas novas operacionais”. É esta a síntese que o presidente do Novo Banco faz dos resultados dos primeiros nove meses do ano.

O Novo Banco teve prejuízos de 419,6 milhões de euros até setembro, um valor em linha com os 419,2 milhões registados no período homólogo do ano anterior.

Porquê novamente prejuízos? Numa conversa com o ECO, António Ramalho justificou estes números com o reconhecimento de imparidades: “Os resultados foram iguais aos do ano passado”. Os prejuízos “têm a ver com a limpeza do legado e com a aceleração do programa de reestruturação. E isso tem custos”.

O CEO diz que o banco está a aproveitar o bom momento da economia para acelerar o plano de reestruturação e dá como exemplo a recente venda de uma carteira de imóveis, em que previam “vender 350 milhões e vendemos 700 milhões”. Com estas operações, consegue “limpar” o balanço, mas a outra face da moeda é o reconhecimento de imparidades que pesam na conta dos resultados.

Se o bottom line é negativo, a parte operacional já está a dar a volta. A instituição registou um crescimento de 5,2% da margem financeira e de 3,9% do produto bancário comercial.

António Ramalho, ao ECO, refere que é “pela primeira vez na história que os resultados operacionais começam a subir em todos os agregados”, dando como exemplo o aumento de 3,6 mil milhões de euros na rubrica dos depósitos no espaço de um ano.

A margem financeira e o produto comercial bancário subiram pela primeira na história do banco

António Ramalho

“A margem financeira e o produto comercial bancário subiram pela primeira na história do banco”, afirma Ramalho que sublinha ainda o facto de os custos operacionais estarem a descer (7,8%), “o que permitiu um crescimento do resultado operacional core de 41,5%”.

Em resumo: “Maus resultados líquidos, boas novas operacionais”. É assim que António Ramalho olha para contas do banco que nasceu em 2014 da resolução do antigo BES.

E qual é a explicação para a melhoria nos indicadores operacionais? “É um bom banco, está a operar, a funcionar e beneficia da economia” que está a crescer. “Por isso é que estamos a acelerar o projeto de reestruturação, nomeadamente a venda de imóveis e NPL”, explica o presidente do Novo Banco.

Estas vendas de imóveis e NPL [crédito malparado] geram imparidades, que acabam por provocar uma erosão nos rácios de capital. Mas o banco tem contratado com o Estado um mecanismo de capital contingente, que lhe garante a injeção de capital adicional quando os rácios de solvabilidade descem abaixo um determinado nível. Isto se a erosão dos rácios for provocada pelas imparidades resultantes da alienação de uma carteira de ativos que a Lone Star negociou previamente com o Governo.

 

Este ano, este mecanismo de capital contingente (financiado com fundos públicos e pela restante banca) injetou 792 milhões no Novo Banco. No relatório e contas semestral, a instituição fez um cálculo e estimou em 726 milhões de euros as necessidades para 2019. Mas no Orçamento do Estado para 2019, o Governo inscreveu uma verba de apenas 400 milhões.

Confrontado com esta disparidade de valores, António Ramalho explica que “a chamada de capital depende dos rácios e das perdas”. O que foi feito no final do primeiro semestre “foi um cálculo semestral”, e o próximo só será feito no final deste ano. Mas Ramalho não deixa pistas para se perceber se a estimativa de 726 milhões de euros poderá vir a sofrer alterações.

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Avião despenha-se em São Paulo. Há dois mortos e pelo menos 12 feridos

Um avião de pequeno porte despenhou-se em São Paulo, numa zona residencial. Duas pessoas a bordo da aeronave morreram e há 12 feridos, entre os quais uma criança.

Um avião de pequenas dimensões despenhou-se esta sexta-feira em São Paulo, de acordo com as notícias que estão a ser avançadas pela imprensa brasileira. O acidente ocorreu próximo ao Campo de Marte, numa zona residencial, atingindo algumas habitações. Segundo o Portal R7, foram enviadas dez viaturas para o local.

De acordo com os bombeiros, pelo menos duas pessoas que estavam a bordo da aeronave morreram e há 12 vítimas, entre as quais uma criança de nove anos. Várias pessoas que passavam no local nessa altura sofreram queimaduras nas mãos e nos pés. Ainda de acordo com o Portal R7, o acidente ocorreu a menos de 100 metros de um posto de combustível e atingiu quatro viaturas, uma delas um camião do lixo.

As várias imagens que estão a ser publicadas nas redes sociais mostram que a aeronave caiu na Avenida Braz Leme, momentos depois de ter descolado do Campo de Marte.

“Vi que o avião subiu do aeroporto, fez um voo rasante nas árvores e caiu numa rua bem em frente ao local onde trabalho, atrás de um posto de gasolina. Explodiu, deu bastante estrondo e uma labareda bem alta“, contou Carlos Carneiro, economista e testemunha, citado pelo Estadão.

O advogado e motorista Thomaz Kurashima contou ao Portal R7 que estavam presentes no momento cerca de 20 motoristas, que acabaram por ajudar a socorrer as vítimas atingidas pelas chamas. “Na explosão, baixamo-nos e corremos, sentimos uma queimadura no rosto”, recorda Kurashima, que teve a sobrancelha e parte do cabelo queimados. “Senti uma labareda de fogo na minha direção, estava a menos de 20 metros do local da explosão”.

(Notícia atualizada)

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