Desemprego cai para 6,6% em setembro. Vai subir em outubro

Depois de subir em agosto, a taxa de desemprego caiu em setembro. O efeito é, no entanto, passageiro, já que o INE antecipa uma subida para 6,7% em outubro.

Depois de subir em agosto, a taxa de desemprego caiu em setembro, para um novo mínimo de 16 anos. O efeito é, no entanto, passageiro, já que o INE antecipa uma subida para 6,7% em outubro.

“Em outubro de 2018, a estimativa provisória da taxa de desemprego foi de 6,7%, tendo aumentado 0,1 ponto percentual em relação ao mês anterior e diminuído 0,1 ponto percentual relativamente a julho de 2018 e 1,7 ponto percentual em comparação com outubro de 2017”, diz o gabinete público de estatísticas.

Só no próximo mês o INE voltará a publicar as estimativas provisórias do desemprego, onde o registo de outubro passa de provisório a definitivo e lança um novo valor provisório para o mês de novembro.

Mas já é possível saber que a taxa de desemprego se fixou em 6,6%, em setembro, confirmando assim a estimativa inicial do INE. O valor fixado nesse mês é assim o mais baixo dos últimos 16 anos. Mais especificamente desde setembro de 2002.

Mas para outubro a previsão daquele organismo já aponta para uma subida do nível do desemprego, à semelhança do que já tinha acontecido em agosto.

“Em outubro de 2018, a população desempregada – cuja estimativa provisória foi de 346,9 mil pessoas – aumentou 1,8% (6,0 mil) em relação ao mês anterior (setembro de 2018) e diminuiu 1,0% (3,5 mil) relativamente a três meses antes (julho de 2018) e
20,2% (87,6 mil) em comparação com o mês homólogo”, avança o INE.

Relativamente à estimativa provisória da população empregada, é assim dada conta de uma quebra em outubro. “A estimativa provisória da população empregada ascendeu a 4.809,7 mil pessoas, tendo diminuído 0,1% (5,2 mil) em relação ao mês anterior (setembro de 2018) e aumentado 0,1% (4,6 mil) em relação a três meses antes (julho de 2018) e 1,7% (78,7 mil) em comparação com o mesmo mês de 2017″, segundo o comunicado do gabinete de estatísticas.

Desagregado por faixas etárias, os dados provisórios apontam para que as taxas de desemprego dos jovens e dos adultos se tenham fixado em outubro nos 21,4% e 5,6%, respetivamente. Ou seja, apontam para um aumento no caso dos mais jovens na ordem dos 1,5 pontos percentuais, e para uma estabilização no caso dos adultos.

(Notícia em atualizada às 11:33 com mais informação)

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Banco de Inglaterra apela a que não haja ‘Hard Brexit’

  • Lusa
  • 29 Novembro 2018

Instituição alerta que a economia não está preparada para uma saída sem acordo, visto que muitas empresas não fizeram planos de contingência.

O governador do Banco de Inglaterra, Mark Carney, disse esta quinta-feira que boa parte da economia britânica “não está preparada” para uma saída da União Europeia (UE) sem acordo a 29 de março de 2019.

Mark Carney, que apresentou na quarta-feira um relatório do banco central sobre o impacto do ‘Brexit’, disse em entrevista à BBC que “menos da metade das empresas fez planos de contingência”.

“Todos os setores, toda a infraestrutura do país, estão prontos neste momento? Até onde sabemos, a resposta é não”, disse Carney no programa “Today” da Radio 4.

O governador disse que o mais importante para a estabilidade da economia é que haja “um período de transição”.

A possibilidade de um ‘Brexit’ sem acordo ainda é válida dada a grande oposição que surge do acordo alcançado com Bruxelas pela primeira-ministra, Theresa May, que será votado pelo Parlamento a 11 de dezembro, após cinco dias de debate.

No seu relatório, o banco central previu um cenário de caos económico se o país deixar a UE sem um período de pacto ou transição, com uma depreciação da libra de até 25%, um aumento da inflação para 6,5% e uma queda no produto interno bruto (PIB) de 8% acima do nível atual até 2023.

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EDP quer recomprar até 400 milhões de euros em dívida

A EDP está no mercado. Desta vez não para emitir dívida, mas para recomprar títulos de dívida. Propõe-se a pagar em dinheiro a quem aceitar vender os títulos antes da maturidade.

A EDP está no mercado com uma operação de recompra de dívida. A empresa liderada por António Mexia avançou com uma oferta de aquisição de obrigações antes do prazo. Dispõem-se a recomprar 400 milhões de euros em dívida, pagando aos investidores que aceitarem alienar os títulos antes da maturidade em dinheiro.

“Foi lançado um processo de ofertas para aquisição em dinheiro de valores mobiliários representativos de dívida pertencentes aos detentores das emissões” que têm maturidade em 2019, 2020, 2021 e 2022, refere a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A oferta recai sobre linhas de dívida com um valor agregado de cerca e três mil milhões de euros. Contudo, a empresa “indicou poder vir a aceitar adquirir valores mobiliários até um montante máximo global de 400 milhões, reservando o direito de rever o montante global final a aceitar para um valor global superior ou inferior a este”.

A EDP explica que esta operação “enquadram-se nas iniciativas destinadas a otimizar a carteira de passivos do Grupo EDP e a aumentar a maturidade média da dívida do Grupo EDP, utilizando liquidez disponível para reduzir o montante da sua dívida bruta como parte da estratégia de gestão da dívida do Grupo EDP.

(Notícia atualizada às 10h46 com mais informação)

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Varoufakis vai disputar as eleições europeias na Alemanha

  • Guilherme Monteiro e Lusa
  • 29 Novembro 2018

Yanis Varoufakis, ex-ministro das Finanças grego, lidera uma lista para as eleições europeias na Alemanha.

O ex-ministro das Finanças grego Yanis Varoufakis vai liderar uma lista internacional para as eleições europeias que se apresenta na Alemanha.

Varoufakis foi eleito no domingo cabeça de lista do movimento Democracia na Europa, por 46 votos contra oito, de acordo com uma mensagem no Twitter publicada pelo grupo.

Democracia na Europa é a ala alemã do movimento europeu DIEM 25 fundado por Varoufakis, que em Portugal é representado pelo Partido Livre, liderado por Rui Tavares.

A lista inclui 10 homens e 10 mulheres de sete nacionalidades, incluindo o filósofo croata Sreko Horvat.

Varoufakis decidiu fundar o movimento após ter deixado o cargo de ministro das Finanças da Grécia e de ter concluído que para conseguir mudanças na Europa é necessário um movimento pan-europeu.

Na Alemanha, o movimento liderado por Varoufakis vai disputar os votos da esquerda com outras formações e deverá fazer campanha com infraestruturas escassas, dependendo em boa parte do impacto mediático do ex-ministro grego.

“Aceito a nomeação porque simboliza a nova política transnacional de que precisamos na Europa”, disse Varoufakis numa conferência de imprensa em Berlim.

Durante o período de maior crise na Grécia, Varoufakis foi visto como o principal opositor do então ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, e das políticas de austeridade.

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Revista de imprensa internacional

Cobrar às empresas para aceder a dados de utilizadores foi uma das ideias que circulou entre a equipa interna do Facebook há alguns anos. Já a Microsoft fechou um contrato com o Governo dos EUA.

Cobrar às empresas para aceder a dados de utilizadores foi uma das ideias que circulou entre a equipa interna do Facebook há alguns anos para aumentar receitas, que nunca chegou a avançar. Já a Microsoft fechou um contrato com o exército norte-americano, para fornecer óculos de realidade aumentada. Por Bruxelas, o controlo sobre o investimento estrangeiro aumenta, e será também aplicado a negócios que envolvam grupos de comunicação ou empresas de armazenamento de dados. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Wall Street Journal

Facebook considerou cobrar acesso a dados

A rede social fundada por Mark Zuckerberg contemplou cobrar a empresas pelo acesso regular a dados de utilizadores, revelam emails internos trocados há alguns anos, a que o Wall Street Journal teve acesso. Nas mensagens é também referida a possibilidade de aumentar os custos para os anunciantes, em troca de dados dos utilizadores. Estes emails terão sido trocados no período entre 2012 e 2014, numa altura em que a empresa procurava formas de aumentar as receitas depois da entrada em bolsa. Nenhuma das medidas foi posta em prática.

Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

El País

UE vai controlar investimento estrangeiro sobre media e empresas de dados

O investimento estrangeiro na União Europeia, em setores estratégicos, será controlado por Bruxelas. Entre as operações sobre inspeção estarão também incluídas as aquisições que dizem respeito a meios de comunicação, empresas de armazenamento de dados e empresas de tecnologia para processos eleitorais. A Comissão Europeia vai emitir pareceres sobre operações específicas, embora os países tenham a palavra final.

Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol)

CNN

CEO da Unilever retira-se depois de dez anos

Paul Polman vai deixar a liderança do grupo de bens de consumo Unilever no final deste ano, depois de uma década na empresa. Esta saída acontece no seguimento do cancelamento da mudança da sede da empresa para a Holanda, à qual os acionistas se opunham. O responsável pelo departamento de beleza do grupo, Alan Jope, será o substituto e vai assumir o cargo a partir de 1 de janeiro.

Leia a notícia completa na CNN (acesso livre, conteúdo em inglês)

Tech Crunch

Microsoft fecha contrato militar de 480 milhões com Governo

Os soldados da tropa norte-americana virão a estar equipados com os óculos de realidade aumentada da Microsoft, os Holo Lens. A empresa fundada por Bill Gates assinou um contrato de dois anos com o Governo dos Estados Unidos, no valor de 480 milhões de dólares. As encomendas de Holo Lens para os militares podem ser mais de 100 mil. O equipamento deverá ser utilizado também nos treinos, e permite monitorizar armas e simular a trajetória dos tiros.

Leia a notícia completa no Tech Crunch (acesso livre, conteúdo em inglês)

The Guardian

Crise imobiliária em Dublin deixa 30 mil casas vazias

A capital da Irlanda vê-se a braços com uma crise imobiliária, com o número de famílias que não têm sítio para viver a aumentar. As famílias de Dublin têm recorrido a hotéis como solução temporária, enquanto os apartamentos disponíveis são ocupados por turistas. Os altos salários de funcionários de grandes empresas sediadas na cidade também elevam as rendas. São já cerca de 30 mil as habitações que se encontram vazias na zona de Dublin.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês)

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“É um Orçamento de continuidade”, afirma Costa

Depois de três dias de votações e debate, os deputados preparam-se agora para dar o seu "sim" final à proposta de Orçamento do Estado para 2019.

Terminado o debate na especialidade, o Parlamento prepara-se agora para a votação final global da proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano. Durante esta quinta-feira, os deputados ainda vão discutir as medidas que foram avocadas para o plenário desta manhã, seguindo depois as últimas intervenções de todas as bancadas parlamentares e do Executivo de António Costa. A sessão será, depois, finalizada com a aprovação do Orçamento para 2019.

Nos últimos três dias, o Parlamento passou a pente fino o Orçamento do Estado para o próximo ano e as propostas de alteração. Entre as medidas que receberam “luz verde”, estão a redução do IVA para as tourada, a manutenção do Adicional do Imposto sobre Produtos Petrolíferos e Energéticos, o alargamento do novo regime das reformas antecipadas aos pensionistas do Estado e a criação de um novo escalão no conhecido Imposto Mortágua.

Acompanhe aqui em direto a sessão desta quinta-feira.

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Governo publica despacho que põe regulador dos seguros a supervisionar Montepio

A partir de agora as grandes mutualistas passam a ser supervisionadas pelo regulador dos seguros. No caso da Associação Mutualista Montepio, nova supervisão financeira pode influenciar eleições.

Já foi publicado em Diário da República o despacho que coloca as grandes mutualistas no novo regime de supervisão financeira a cargo do regulador do setor dos seguros, o que no caso da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) poderá ter implicações mais imediatas tendo em conta o período eleitoral que se vive na maior mutualista do país.

Até agora as associações mutualistas eram apenas supervisionadas pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, mas o Governo decidiu criar um novo regime de supervisão financeira apenas para as instituições de grandes dimensões quando procedeu este ano à revisão do Código das Associações Mutualistas. Com isto pretende-se garantir maior proteção aos clientes que investem em produtos mutualistas.

Após a entrada em vigor do novo código, no dia 2 de setembro, os serviços do ministério tutelado por Vieira da Silva identificaram apenas duas associações elegíveis e com dimensões suficientes para passaram para a esfera da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF): a AMMG e a Montepio Nacional da Farmácia (Monaf), tal como o ECO avançou em primeira mão. A proposta fundamentada foi enviada no dia 12 de outubro para o Ministério das Finanças e ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, acompanhada de um parecer do regulador liderado por José Almaça.

Agora, com este despacho publicado em Diário da República, após a assinaturas do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e do Ministério das Finanças, tanto a AMMG e a Monaf passam a ser supervisionadas pela ASF, embora decorra a partir deste momento um período de transição de 12 anos para se adaptarem às mesmas regras financeiras que se aplicam às companhias seguradoras.

Ainda assim, no caso da AMMG, a nova circunstância de ter de responder perante um supervisor financeiro poderá ter implicações mais imediatas. Isto porque a maior associação mutualista do país se encontra em plano período eleitoral e as novas regras trazem critérios mais apertados no que toca ao registo e idoneidade dos gestores das grandes mutualistas.

Em concreto, há dúvidas sobre se Tomás Correia, que tem processos no Banco de Portugal e no Ministério Público, reunirá as condições para liderar a instituição. O atual presidente da AMMG encabeça a Lista A.

Do novo regime de supervisão financeira resulta que os candidatos aos órgãos sociais das instituições terão de ser aprovados pelo regulador. Nos seus critérios de apreciação de idoneidade para o exercício de funções em empresa de seguros ou de resseguros, a ASF deve ter em consideração “a acusação, a pronúncia ou a condenação, em Portugal ou no estrangeiro, por crimes contra o património, crimes de falsificação e falsidade, crimes contra a realização da justiça, crimes cometidos no exercício de funções públicas, crimes fiscais, crimes especificamente relacionados com o exercício de uma atividade financeira e com utilização de meios de pagamento e, ainda, crimes previstos no Código das Sociedades Comerciais”, entre outros pontos.

Sobre isto, as novas regras do Código das Associações Mutualistas, que terão de ser transpostas para os estatutos das instituições até setembro do próximo ano, determina que os titulares de órgãos sociais são idóneos se não tiverem sido condenados, em Portugal ou no estrangeiro, “por crime doloso contra o património, abuso de cartão de garantia ou de crédito, usura, insolvência dolosa ou negligente, apropriação ilegítima de bens do setor público ou não lucrativo, falsificação, gestão danosa, corrupção, branqueamento de capitais, prática ilícita de gestão de fundos de pensões, abuso de informação e manipulação do mercado de valores mobiliários”. O incumprimento dos requisitos de idoneidade determina a cessação do mandato do respetivo titular, diz ainda o código.

Neste cenário, as listas concorrentes colocam dúvidas sobre a idoneidade de Tomás Correia. “O Dr. Tomás Correia, por força dos processos abertos no regulador da banca e no domínio judicial, caso viesse a ser eleito, teria de sair no dia seguinte por força do novo Código Mutualista, uma vez que não se pode registar previamente como é agora exigência”, defendeu Fernando Ribeiro Mendes, que encabeça a Lista B.

Questionado sobre estas dúvidas, Tomás Correia já teve oportunidade de manifestar tranquilidade, não antevendo qualquer limitação decorrente do novo regime de supervisão financeira. “A mim não me incomoda rigorosamente nada [haver processos em curso]. Afirmo a minha total tranquilidade relativamente a essas matérias”, disse, no lançamento da sua candidatura.

As eleições para os órgãos sociais da AMMG decorrem até ao próximo dia 7 de dezembro. Estão na corrida para o conselho de administração Tomás Correia, Fernando Ribeiro Mendes e António Godinho.

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Petróleo atinge novo mínimo. Já está abaixo dos 50 dólares

O excesso de oferta no mercado petrolífero mundial continua a arrastar as cotações do "ouro negro". O barril de crude está a negociar abaixo dos 50 dólares, o que não acontecia há mais de um ano.

O excesso de oferta no mercado petrolífero mundial continua a arrastar as cotações do “ouro negro”. O preço do barril da matéria-prima cai mais de 1% nos dois lados do Atlântico. No caso do crude foi quebrada, esta quinta-feira, a barreira psicológica dos 50 dólares por barril, o que não acontecia há mais de um ano.

O barril de brent, matéria-prima que serve de referência para as importações portuguesas, está a desvalorizar 1,84%, para os 57,68 dólares, recuando abaixo dos 58 dólares pela primeira vez desde 25 de outubro do ano passado. Mais marcante é o rumo das cotações do barril de crude norte-americano que na sessão desta quinta-feira cai abaixo da importante referência dos 50 dólares pela primeira vez desde 10 de outubro do ano passado. Está a negociar nos 49,57 dólares, 1,43% abaixo da última sessão.

O que se passa na sessão desta quinta-feira dá seguimento ao ciclo de perdas que o “ouro negro” tem vindo a registar, numa altura e que o mercado petrolífero apresenta um excesso de oferta face à procura. No caso do preço do barril de brent a queda dos preços já ultrapassa 30% desde o máximo de quatro anos estabelecido no início de outubro, tendo ultrapassado nessa ocasião os 86 dólares.

Crude já negoceia abaixo dos 50 dólares

Fonte: Reuters

Ainda há cerda de duas semanas, a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) estimou que a procura do seu petróleo vai cair em 1,1 milhões de barris por dia em 2019, uma redução semelhante ao corte que foi proposto pela Arábia Saudita para subir os preços da matéria-prima.

A desvalorização das cotações do petróleo acontece ainda uma semana antes de os membros do cartel petrolífero se reunirem para discutir cortes de produção. Mas também depois de os na quarta-feira ter sido anunciado nos EUA um aumento das reservas de crude pela décima semana consecutiva.

(Notícia atualizada às 9:58 com mais informação)

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Alibaba quer ajudar marcas portuguesas a chegar ao mercado chinês

  • ECO
  • 29 Novembro 2018

Os produtos nos quais Portugal se destaca são azeite, vinho, têxteis/lar, alimentos e café, aponta o diretor-geral da Alibaba para a Europa do Sul, Rodrigo Cipriani Foresio.

O Alibaba, grupo fundado por Jack Ma, quer ajudar empresas portuguesas a chegar a mais clientes, funcionando como porta de entrada no mercado chinês.

“Queremos apresentar como o nosso sistema funciona e como podemos apoiar da melhor forma as marcas portuguesas a chegar aos 600 milhões de consumidores chineses“, indica Rodrigo Cipriani Foresio, diretor-geral para a Europa do Sul, em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso condicionado).

Para Rodrigo Cipriani Foresio, os pontos fortes de Portugal que podem apelar aos consumidores chineses do site, tipicamente jovens e em busca de produtos ‘trendy‘, são azeite, vinho, têxteis/lar, alimentos e café.

Existem cerca de dez “flagship stores” portuguesas na plataforma do Alibaba, como a Delta e a Parfois, e está já delineada uma parceria com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).

“O nosso principal objetivo é apoiar os pequenos e médios negócios a integrarem a nossa plataforma”, acrescenta Rodrigo Cipriani Foresio. O empresário está presente em Portugal para a conferência Alibaba, que ocorre nesta quinta-feira.

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Bolsa de Lisboa abre na linha verde, impulsionada pelos ganhos da Sonae e BCP

Os ganhos devem-se, em grande parte, à valorização de quase 2% dos títulos da Sonae e, também, aos ganhos pelo BCP. A vermelho está apenas a Corticeira Amorim, num dia que começa bem para Lisboa.

A praça lisboeta abriu a sessão desta quinta-feira em terreno positivo, em grande parte, graças à valorização de quase 2% dos títulos da Sonae e, também, dos ganhos registados pelo BCP. No vermelho está apenas a Corticeira Amorim.

Numa sessão em que a bolsa de Lisboa está, quase toda, pintada de verde, o PSI-20, o principal índice bolsista português, avança 0,66% para os 4.9023,2 pontos. Lá fora, nas restantes praças europeias, o sentimento é idêntico. O Stoxx 600 soma 0,56% para os 359,40 pontos.

Por cá é a Sonae que está, sobretudo, a impulsionar os ganhos. A retalhista está a avançar 1,72% para 0,8575 euros. Já os títulos da concorrente, Jerónimo Martins, valorizam com menos expressão: 0,52% para os 10,655 euros.

Quem também está na origem dos ganhos do PSI-20 é o BCP, que soma 1,06% para os 0,2475 euros.

Destaque, ainda, para a Mota-Engil, que depois de ter iniciado a sessão de quarta-feira a desvalorizar, volta ao ganhos que têm sido uma constante das últimas sessões. A construtora está a valorizar 0,60% para os 1,672 euros, mas já esteve a avançar mais de 1% esta manhã.

Do lado oposto, a vermelho, apenas a Corticeira Amorim, que recua 0,32% para os 9,26 euros.

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Patrões e sindicato prosseguem negociações sobre conflito laboral no Porto de Setúbal

  • Lusa
  • 29 Novembro 2018

O Sindicato dos Estivadores e da Atividade Logística e os operadores portuários retomam esta quinta-feira, no Ministério do Mar, em Lisboa, as negociações para resolver o conflito no Porto de Setúbal.

O Sindicato dos Estivadores e da Atividade Logística (SEAL) e os operadores portuários retomam esta quinta-feira, no Ministério do Mar, em Lisboa, as negociações para resolver o conflito laboral no Porto de Setúbal.

Na segunda-feira, dia em que ocorreu a primeira reunião, a ministra do Mar garantiu haver abertura das várias entidades para resolver o problema da precariedade em Setúbal, notando que se mantinha um diferendo quanto aos moldes da negociação.

“Neste momento, temos uma vontade e uma abertura para resolver o problema dos precários (…), embora exista uma discrepância entre sindicatos e empresas. Uma parte propõe que sejam 48 novos contratos, da outra parte 30. Julgo que será possível chegar a acordo”, disse, na altura, Ana Paula Vitorino aos jornalistas, antes do final da reunião que juntou à mesa o Governo e 13 entidades para discutir a situação laboral dos estivadores eventuais de Setúbal, que não comparecem ao trabalho desde dia 5 de novembro.

De acordo com a governante, a maior discordância verifica-se nos moldes da negociação, uma vez que o SEAL defende que a mesma deve prosseguir com a paragem total do porto, enquanto os operadores desejam que os estivadores regressem ao trabalho, uma vez que apenas está em vigor um pré-aviso de greve às horas extraordinárias e não à totalidade da carga horária.

Para o encontro, o Governo levou um memorando com cinco propostas, englobando “cedências” de todas as partes. Segundo o documento, a que os jornalistas tiveram acesso, é proposto, entre outros pontos, à Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) a emissão, no prazo de três semanas, de uma recomendação “inequívoca” do número de trabalhadores necessários aos quadros permanentes e aos trabalhadores temporários a suspensão da paralisação.

Cerca de 90 trabalhadores contratados ao turno, em Setúbal, pela empresa de trabalho portuário Operestiva, alguns há mais de dez e outros há mais de 20 anos, têm efetuado protestos contra a situação de precariedade, exigindo, sobretudo, um contrato coletivo de trabalho.

Paralelamente, está também a decorrer uma greve, dos estivadores afetos ao SEAL, ao trabalho extraordinário, que se vai prolongar até janeiro de 2019, em defesa da liberdade de filiação sindical.

Esta greve abrange os portos de Lisboa, Setúbal, Sines, Figueira da Foz, Leixões, Caniçal (Madeira), Ponta Delgada e Praia da Vitória (Açores).

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Hoje nas notícias: Montepio, câmaras e preços das casas

  • ECO
  • 29 Novembro 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O novo Código das Associações Mutualistas deverá ser publicado nos próximos dias, podendo acontecer ainda antes da eleições na dona do Montepio. Na política, o vice-presidente do PSD reconhece o clima de “hostilidade” dentro do partido, provocado pela guerra de poder. Já o Governo quer as câmaras a gerir as estradas nacionais. No imobiliário, Portugal deverá continuar marcado pela subida de preços até, pelo menos, 2022.

Aplicação de novo código para mutualistas aumenta pressão sobre Tomás Correia

A aplicação do novo Código das Associações Mutualistas, que prevê regras como requisitos mais apertados sobre a idoneidade dos gestores, pode acontecer ainda antes das eleições na dona do Montepio, aumentando a pressão sobre Tomás Correia. O despacho conjunto do Ministério do Trabalho e da Segurança Social com as Finanças, que indica que o novo Código é aplicado à Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), deverá ser publicado nos próximos dias. Também o Montepio Nacional de Farmácias (Monaf) deverá estar abrangido. Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Castro Almeida pede “tréguas” para evitar “suicídio coletivo” no PSD

O vice-presidente do Partido Social Democrata (PSD), Manuel Castro Almeida, reconhece que o “ruído” e o clima de “hostilidade” provocado pela guerra de poder, dentro do próprio partido, está a impedir Rui Rio de fazer passar para a opinião pública as propostas de oposição ao Governo. Sobre Santana Lopes, Castro Almeida diz ver “com pena” a sua saída, provocada por “um problema de disputa de poder”. Leia a entrevista completa no Público (acesso pago).

Governo obriga câmaras a gerir estradas nacionais

O decreto-lei que fixa as regras para a descentralização das estradas nacionais dá aos municípios o poder de decidir se querem ou não ficar com parte da rede viária do Estado, mas, ainda que digam que não, terão de zelar pelas estradas. Um diploma que, para alguns juristas, vai gerar dúvidas sérias no apuramento de responsabilidades no caso de acidentes. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Dispensa do PEC vai ser automática

A aprovação de uma proposta do Partido Comunista Português (PCP) de alteração ao Orçamento do Estado (OE) para 2019 faz com que o pagamento do pagamento especial por conta (PEC) deixe de ser obrigatório, desde que os contribuintes — considerando que cumprem os requisitos — não efetuem o pagamento. A proposta foi aprovada com os votos favoráveis do PCP, Bloco de Esquerda, PSD, CDS e PEC. Já o PAN absteve-se e o PS votou contra. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Portugal vai liderar subida nos preços das casas até 2020

Portugal é um dos países onde os preços onde os preços das casas mais têm aumentado nos últimos anos e esse aumento deverá manter-se, pelo menos, nos próximos dois anos. Até 2020, o valor do imobiliário residencial em Portugal deverá subir de 7% a 8%, prevê a agência de notação financeira Moody’s. Nos mercados europeus, a previsão de subida é mais moderada. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

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