Livros e chocolates vão ser os presentes mais oferecidos pelos portugueses neste Natal

Os portugueses oferecem livros e chocolates e vão comprá-los, sobretudo, a centros comerciais. As ideias de presentes vêm, muito provavelmente, da internet.

Com o mês de dezembro a chegar, a correria aos centros comerciais para comprar as prendas de Natal começa a sentir-se por todo o país. Este ano, na hora de desembrulhar os presentes, é mais provável que receba chocolates ou livros. É que, de acordo com o Estudo de Natal de 2018 da Deloitte, estas vão ser as prendas mais oferecidas pelos portugueses à família e aos amigos.

Quanto ao local predileto para fazer as compras natalícias, os centros comerciais continuam no centro das preferências dos portugueses, pelo menos de 67% dos consumidores.

Ainda que chocolates (54%) e livros (53%) sejam os presentes mais prováveis de receber pelas mulheres, os homens recebem, também, com regularidade bebidas. E quanto à faixa etária, também há diferenças. A população mais jovem estima receber, principalmente, roupa e chocolates. As crianças vão receber, sobretudo, como habitualmente, brinquedos. Já os jogos vão diretamente para o sapatinho dos adolescentes.

Este ano, ao contrário do que se tem verificado, a roupa de desporto entra no top 10 de presentes mais prováveis de receber pelos portugueses, substituindo o lugar que era ocupado pelos restaurantes.

Presente vem, provavelmente, de um centro de comercial… ou de um outlet

Os centros comerciais são o local preferido dos portugueses para fazer as compras de Natal, uma escolha que — apesar da redução de 74% para 67% — se encontra muito acima da média europeia. Os hipermercados e supermercados ocupam o segundo lugar das escolhas, mais uma vez com uma proporção superior à de todos os países europeus inquiridos. As lojas de rua são, por sua vez, a terceira escolha mais mencionada pela população portuguesa.

Os centros comerciais têm sido sempre a escolha número um dos portugueses na hora de comprar as prendas de Natal

De salientar ainda que os portugueses são, também, os que mais tencionam comprar presentes em outlets.

“No que se refere à média dos países europeus, a população tenciona comprar a maioria dos seus presentes em cadeias de retalho especializado, tendo como segunda maior opção a compra em hipermercados e supermercados. As lojas de rua são as que sofrem um maior decréscimo face ao ano de 2017, sendo os polacos os seus maiores adeptos, assim como das lojas de luxo”, pode ler-se.

Internet está para as ideias como as lojas físicas para as compras

Já fazer as compras através da internet não é uma opção com relevo entre os portugueses. Apenas a faixa etária mais jovem da população, entre os 18 e os 34 anos, é que adere com alguma expressão a este tipo de consumo. Contudo, os portugueses, de uma maneira geral, preferem — sem dúvida — comprar as prendas de Natal em lojas físicas (85%) e pagar com cartão de débito, seguindo-se o pagamento em dinheiro.

A internet assume, assim, outra função. Serve, por sua vez, para pesquisar determinados produtos, procurar ideias de presentes e verificar e comparar preços.

O canal digital mais utilizado pelos portugueses para obter ideias de presentes é o website das lojas, seguindo-se os motores de pesquisa como, por exemplo, o Google

A realidade portuguesa segue, de resto, a tendência registada na Europa, mas com algumas diferenças. “No que se refere ao tipo de presente mais procurado, estamos em linha com os resultados obtidos na Europa, mas somos um dos países mais conservadores na utilização do comércio eletrónico, quando comparados com a generalidade dos europeus. Regista-se, no entanto, um aumento na adesão ao m-commerce [mobile commerce]”, refere Pedro Miguel Silva, associate partner da indústria de consumer da Deloitte, citado em comunicado.

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

As propostas de alteração do PSD, PCP e CDS-PP para que as touradas também tenham o IVA na taxa reduzida, 6%, foram aprovadas na especialidade do Orçamento do Estado.

A Science4You apresentou contas pela primeira vez. Após lucro de 206 mil euros 2017, registou prejuízo superior a um milhão até agosto. Ativos e capital poderão estar sobreavaliados em 800 mil euros.

A avaliação que os bancos atribuem às casas para efeitos de concessão de crédito continua a aumentar, atingindo novos máximos. O preço do metro quadrado subiu pelo 19.º mês consecutivo, em outubro, atingindo os 1.212 euros.

A Visabeira vai fazer um aumento do capital da Vista Alegre através da emissão de 21,77 milhões de novas ações a partir de quinta-feira, de forma a reforçar o capital disperso em bolsa para 25%.

Os originais do Youtube vão estar disponíveis gratuitamente na plataforma a partir do próximo ano, com anúncios. Era um conteúdo exclusivo para os subscritores do plano premium.

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CCB vai crescer e ganha hotel de cinco estrelas

  • ECO e Lusa
  • 28 Novembro 2018

Para celebrar os 25 anos, o CCB anuncia finalmente a expansão dos pólos 4 e 5 e ganha um hotel de luxo e novos espaços comerciais. Concurso internacional é aberto esta quinta-feira.

Depois do anúncio feito há quase dois anos (janeiro de 2017) pelo presidente do Centro Cultural de Belém, Elísio Summavielle, está finalmente oficializada a expansão do CCB, com a expansão da área comercial e a construção de um hotel de cinco estrelas.

O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira, numa conferência de imprensa que teve lugar no próprio CCB. Já o concurso público internacional para a concessão dos módulos 4 e 5, como foram designados desde o lançamento do projeto em meados dos anos 80, deverá ser aberto a partir desta quinta-feira.

Segundo avança a SIC Notícias, a Fundação CCB vai ceder o direito de superfície por um período de 50 anos ao vencedor do concurso. Em troca, a Fundação irá receber um mínimo de 900 mil euros por ano, durante todo o período de concessão. As obras deverão durar três anos e um custo entre os 60 e 70 milhões de euros.

Na cerimónia de apresentação do projeto de alargamento do edifício estavam a ministra da Cultura, Graça Fonseca, o presidente do CCB, Elísio Summavielle e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina.

A intenção de Elísio Summavielle em que o CCB avançasse para este projeto foi conhecida numa entrevista ao Público e Rádio Renascença com data de janeiro de 2017.

Na altura, o presidente do CCB garantia que tudo faria para que os módulos 4 e 5, fossem construídos, e onde constaria um hotel de prestígio com 160 quartos, áreas comerciais e até mais espaços culturais.

Summavielle considerava que só com este investimento, dependente em grande parte de privados é que haveria condições para assegurar a sustentabilidade do CCB.

(notícia atualizada com custo da obra ás 16h )

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Bruxelas destaca redução de crédito malparado em Portugal

  • Lusa
  • 28 Novembro 2018

Comissão Europeia destaca reforço da estabilidade na União Europeia e apelou ao desenvolvimento mais rápido da União dos Mercados de Capitais (UMC).

A Comissão Europeia enalteceu, esta quarta-feira, o reforço “considerável” da estabilidade financeira na União Europeia, destacando a redução do crédito malparado, nomeadamente em Portugal, e apelou ao desenvolvimento mais rápido da União dos Mercados de Capitais (UMC).

Na apresentação de terceiro relatório intercalar sobre os progressos realizados na redução dos riscos, essencial para a conclusão da União Bancária, o vice-presidente Valdis Dombrovskis, responsável pela Estabilidade Financeira, Serviços Financeiros e UMC incluiu Portugal num lote de seis países onde a diminuição do crédito malparado foi de 3% ou mais.

“O relatório demonstra que a estabilidade financeira foi consideravelmente reforçada nos últimos anos e a redução dos riscos no setor bancário da UE prossegue a um ritmo sustentado. Particularmente, em apenas um ano, o crédito malparado diminuiu 1,2% a nível comunitário, fixando-se agora nos 3,4%. Na Croácia, Chipre, Hungria, Irlanda, Portugal e Eslovénia constatámos reduções de 3% ou mais”, sustentou.

Valdis Dombrovskis elogiou “as boas notícias” e lembrou que “uma percentagem mais baixa de crédito malparado significa que os bancos estão mais estáveis e rentáveis”.

Bruxelas considera que, embora seja necessário continuar a envidar esforços para dar resposta aos problemas herdados da crise financeira que continuam a pesar sobre o setor, os resultados são muito “encorajadores”.

O relatório publicado esta quarta-feira será o ponto de partida para os debates da Cimeira do Euro, no próximo mês de dezembro, sobre o reforço do Mecanismo Europeu de Estabilidade e a conclusão da União Bancária, nomeadamente no que diz respeito à criação de um mecanismo de apoio comum para o Fundo Único de Resolução e às próximas etapas de criação de um Sistema Europeu de Seguro de Depósitos.

A Comissão congratulou-se igualmente com os progressos realizados nos trílogos sobre o pacote de medidas de redução dos riscos no setor bancário, apresentado em novembro de 2016, e exortou o Parlamento Europeu e o Conselho Europeu a aprovarem rapidamente este pacote, bem como o pacote global de medidas legislativas de combate aos créditos malparados, apresentado em março de 2018.

Em outra comunicação paralela, o executivo comunitário realçou que é “essencial” concluir a UMC para tornar as economias dos Estados-Membros e a União Económica e Monetária mais resilientes, preservar a estabilidade financeira, reforçar o papel internacional do euro e diversificar as fontes de financiamento, em particular para as pequenas e médias empresas.

Para Bruxelas, a UMC oferecerá maior possibilidade de escolha aos consumidores, que poderão aceder a produtos de investimento mais baratos e de melhor qualidade, e permitirá que os prestadores de serviços financeiros se desenvolvam e proponham os seus serviços noutros Estados-Membros.

Assim, a Comissão apelou a um novo compromisso político e a um maior empenho para concluir as fundações da UMC antes das eleições europeias do próximo mês de maio.

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Carga fiscal em Portugal sobe, mas continua abaixo da média da UE

O peso dos impostos na economia nacional aumentou para 36,9% em 2017. Acompanhou a tendência registada tanto na Zona Euro como na União Europeia.

A carga fiscal em Portugal aumentou no ano passado. De 36,6% em 2016 passou para 36,9% do PIB, um aumento que acompanhou o que se verificou a nível europeu. Acelerou tanto na Zona Euro como na União Europeia, sendo que Portugal manteve-se abaixo da média de ambos.

De acordo com o Eurostat, enquanto na Zona Euro o “rácio entre impostos e PIB, que agrega todas as taxas e as contribuições sociais em função da riqueza gerada anualmente, foi de 41,4% (acima dos 41,2% em 2016), na União Europeia foi de 40,2%. No conjunto dos 28 houve “um aumento face aos 39,9% de 2016”.

Este aumento é normal, tendo em conta que a economia cresceu. Em Portugal também aumentou, sendo um dos 15 países em que se assistiu a essa evolução. O aumento foi, no entanto, ligeiro quando comparado com os registados em Chipre (32,9% para 34%), Luxemburgo (39,4% para 40,3%) e Eslováquia (32,4% para 33,2%).

Hungria, Roménia e Estónia destacaram-se na redução da carga fiscal, sendo que entre estes três países destaca-se a Roménia que passou a ser o segundo país da UE com o menor peso da fiscalidade em função do PIB. Menos só mesmo a Irlanda, com uma carga fiscal de 23,5%. Em contraste, no topo surgem França, Bélgica e Dinamarca, com taxas de 48,4$, 47,3% e 46,5%, respetivamente.

(Notícia atualizada às 12h53 com mais informação)

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National Geographic Exodus Aveiro Fest – Regressa em Dezembro

  • ECO + FOX
  • 28 Novembro 2018

O National Geographic Exodus Aveiro Fest está de regresso a Aveiro nos dias 1 e 2 de dezembro e promete fazer redescobrir o mundo com novos olhos.

Este ano com mais oradores, novos discursos inspiradores e outras viagens através de fotografias e vídeo-reportagens. Estes são dias em que o público é inscrito a partir à aventura e a saltar barreiras. A edição de 2017 demonstrou o seu valor e missão, ano de lançamento do festival. Teve mais de 1500 participantes, oriundos de vários países, com interesse em fotografia e viagens.

Juntos, para inspirar todos os participantes, vão estar presentes os oradores: Yann Arthus-Bertrand, Céline Cousteau, Eduardo Leal, Keith Ladzinski, Jennifer Adler, Jody MacDonald, Matthieu Paley, Rob Whitworth, Timothy Allen, William Albert Alard, Mike e Lilliana Libecki.
O painel Exodus Talents de 2018 incluí quatro fotógrafos e videografos portugueses que desenvolveram trabalhos nas áreas documental, de natureza e de viagem: Daniel Pinheiro, Guilherme Ribeiro, João Almeida e Patrícia de Melo Moreira.

O poder das suas palavras irá guiar-nos em viagens de diferentes naturezas, todas diferentes, todas apaixonantes. O evento consegue unir story tellers com talentos muito distintos e transmitir-nos um olhar diferente do nosso país, aos olhos de tantos aventureiros ilustres.

Este foi descrito como um dos festivais de fotografia melhor executados, ao nível dos grandes festivais de fotografia internacionais. Um evento em que o público fez toda a diferença e absorveu todo o conhecimento e inspiração dos oradores. E para quem apresentou as suas aventuras com recurso à fotografia e vídeo não foi exceção – foi um bom encontro para networking e partilha de experiências e ideias. Reza Deghati, homenageado na primeira edição, disse que “Aveiro é o local certo para realizar o festival” e que o “festival é uma grande e fantástica ideia”.

A proximidade entre a organização, o painel de oradores e o público é incomum. O ambiente proporcionado ao longo dos dias do festival foi o que deixou muitos rendidos a este formato e com vontade de regressar na edição de 2018. A edição de 2017 demonstrou o poder das imagens em mover montanhas e pessoas.

A National Geographic incentiva-o a aproveitar o nosso mundo e a fazer parte desta grande aventura, a partir das fotografias e vídeos que serão partilhados em dezembro no National Geographic Exodus Aveiro Fest.

 

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Associação automóvel aplaude eliminação do aumento da tributação autónoma

  • Lusa
  • 28 Novembro 2018

Se a proposta tivesse sido aprovada, as empresas iriam pagar mais 40 milhões de euros de imposto, "o que não tinha qualquer justificação", diz a Associação Automóvel de Portugal.

A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) congratulou-se esta quarta-feira com a eliminação do aumento que estava previsto na proposta de Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) das tributações autónomas sobre a compra de carros pelas empresas, que considerava injustificado.

“Se tivesse sido aprovada a proposta do Governo, as empresas iriam pagar mais 40 milhões de euros de imposto, o que não tinha qualquer justificação”, refere a ACAP em comunicado.

De acordo com a associação, “logo que foi conhecida a proposta do Governo, a ACAP reuniu-se com os vários grupos parlamentares propondo a eliminação daqueles aumentos e procurando que fosse encontrada uma maioria parlamentar para votar aquela eliminação”, o que veio a acontecer na terça-feira.

Segundo a associação, o aumento de 50% que tinha sido proposto pelo executivo na taxa de tributação autónoma para veículos até 25.000 euros de valor de aquisição “iria agravar a tributação sobre as empresas, nomeadamente as pequenas e médias empresas, o que não tinha qualquer justificação”.

"Logo que foi conhecida a proposta do Governo, a ACAP reuniu-se com os vários grupos parlamentares propondo a eliminação daqueles aumentos e procurando que fosse encontrada uma maioria parlamentar para votar aquela eliminação.”

ACAP

O Governo propunha ainda um aumento de 35% para 37,5% daquela taxa para os veículos com valor de aquisição igual ou superior a 35.000 euros, tendo esta proposta sido também eliminada.

O PCP, o BE, o PSD e o CDS juntaram-se na terça-feira para chumbar no parlamento a subida que estava prevista na proposta de OE2019 das tributações autónomas sobre a compra de carros pelas empresas.

O Governo estimava arrecadar 40 milhões de euros com a medida, mas o PCP avançou com uma proposta de eliminação do artigo que previa o agravamento das taxas, e todos os partidos, à exceção do PS, votaram a favor, o que significa que se mantêm as atuais taxas.

No relatório que acompanha a proposta do OE2019, o Governo justificava o aumento das taxas como sendo uma “medida de desincentivo a práticas de planeamento fiscal abusivo”.

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Sistema de Incentivos Portugal 2020 com execução de apenas 28,5% em 2017

  • Lusa
  • 28 Novembro 2018

A taxa de execução dos Sistemas de Incentivos do Portugal 2020 no final de 2017 "era apenas 28,5%", concluiu uma auditoria do Tribunal de Contas (TdC) divulgada esta quarta-feira.

A taxa de execução dos Sistemas de Incentivos do Portugal 2020 no final de 2017 “era apenas 28,5%”, concluiu uma auditoria do Tribunal de Contas (TdC) divulgada esta quarta-feira.

Os Sistemas de Incentivos do Portugal 2020 são instrumentos dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) para o período 2014­-2020, destinados a apoiar empresas, em função de prioridades de investimento definidas, podendo os apoios ser concedidos a fundo perdido ou a título reembolsável.

De acordo com a auditoria aos Sistemas de Incentivos do Portugal 2020 – modelo de recuperação de dívidas, a taxa de execução financeira em 31 de dezembro “era apenas 28,5%, apesar de já se encontrarem aprovadas operações envolvendo montantes superiores aos acordados com a CE [Comissão Europeia] (3.965,3 milhões de euros)”.

Além disso, “decorridos quatro anos do atual período de programação, destaca-se, negativamente, a execução dos incentivos financiados pelo FSE [Fundo Social Europeu], representando apenas 1,9% do valor programado, bem como o POR Lisboa [Programa Operacional Regional], com uma taxa de execução de 10%, muito abaixo da média”, refere o Tribunal de Contas.

A auditoria teve como objetivo a apreciação do estado de implementação do novo sistema de informação relativo às dívidas e recuperações e da evolução do grau de recuperação dos montantes em dívida, face ao período de programação anterior (QREN), até dezembro de 2017.

“O sistema de informação de suporte ao registo de dívidas, montantes recuperados por recuperar, estava em funcionamento numa versão contingencial, baseada no sistema que vigorava no período anterior. Verificou-se que o novo sistema de informação, apesar de ter sido adjudicado em 2015 e ter data de conclusão prevista para dezembro de 2017, não se encontrava ainda concluído”, acrescenta o Tribunal de Contas, numa das suas conclusões.

“Globalmente, o funcionamento do modelo de recuperação de dívidas apresentava diversas deficiências, nomeadamente falta de fiabilidade do valor da dívida registada (7,2 milhões de euros, contra 20,6 milhões de euros apurados na auditoria), demora injustificada no registo e no tratamento das dívidas, bem como na atualização pela Agência para o Desenvolvimento e Coesão dos dados relativos aos valores repostos pelos beneficiários”, prossegue.

No que respeita aos resultados, “conclui-se pela existência de elevados montantes por recuperar (seis milhões de euros) relativamente à dívida registada (7,2 milhões de euros). Verificou-se, também, que apesar de existirem dívidas constituídas há mais de 12 meses, o sistema não continha nenhum processo de dívida em fase de cobrança coerciva, podendo essa demora comprometer a sua recuperação”.

Segundo o TdC, as deficiências detetadas têm vários impactos negativos, entre eles “aumentam o risco de prescrição de dívidas pela sua não reclamação tempestiva”, bem como permitem “que entidades com dívidas por regularizar aos FEEI (Fundos Europeus Estruturais e de Investimento), e não registadas, possam ter outros projetos aprovados, contrariando o legalmente estabelecido”.

O TdC considera que também “potenciam o risco de novos incumprimentos e consequentes dívidas a recuperar”.

Por isso, recomenda à Agência para o Desenvolvimento e Coesão que assegure “a operacionalização do novo sistema de informação de suporte ao registo de dívidas com as interoperabilidades previstas, abrangendo toda a informação pertinente”, como também “a monitorização do modelo de recuperação de dívidas e a tramitação dos processos de dívida, de forma diligente, designadamente a sua transição para a fase de cobrança coerciva”.

Recomenda também que assegure a “informação atual e fidedigna sobre a ausência de dívidas por regularizar aos FEEI por parte de potenciais beneficiários, por constituir condição da sua elegibilidade”.

No que respeita às autoridades do POCI – Programa Operacional Temático Competitividade e Internacionalização e dos POS – Programas Operacionais Regionais do Continente, o tribunal recomenda que “assegurem a constituição e o registo atempado da totalidade das dívidas dos beneficiários dos Sistemas de Incentivos do PT2020, incluindo os juros devidos”.

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Atenção, estudantes. Uber Eats chega a Coimbra

A aplicação de entrega de refeições da Uber já faz entregas em 12 cidades portuguesas. A cobertura inicial em Coimbra chega a Celas, Baixa, Solum, Tovim, Portela, Eiras e Santa Clara.

Um ano depois de se estrear em Portugal, a Uber Eats chega a Coimbra. A aplicação de entrega de refeições da Uber passa assim a estar presente em 12 cidades em terreno nacional.

Os conimbricenses vão poder encomendar refeições a partir das zonas de Celas, Baixa, Solum, Tovim, Portela, Eiras e Santa Clara, nesta fase inicial. À escolha estão restaurantes como Verde Moinho, Cozinha Consciente, Azucar, Honorato e Arcada.

“Queremos continuar a expandir a nossa operação em Portugal, e a aproximar os portugueses das suas refeições favoritas, para todos os gostos e ocasiões, à distância dos seus smartphones”, garante Rui Bento, Diretor Geral do Uber Eats para o Sul da Europa, citado em comunicado.

O Uber Eats já está disponível em Lisboa, Porto, Oeiras, Cascais, Amadora, Loures, Leça da Palmeira, Matosinhos, Almada, Seixal, Sintra e Coimbra, cobrindo cerca de 30% da população portuguesa.

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Avaliação das casas atinge novo máximo nos 1.212 euros

Mais um mês, mais um máximo na avaliação das casas. O preço médio do metro quadrado atingiu os 1.212 euros, um máximo de pelo menos uma década.

A avaliação que os bancos atribuem às casas para efeitos de concessão de crédito continua a aumentar, atingindo novos máximos. O preço do metro quadrado subiu pelo 19.º mês consecutivo, em outubro, atingindo os 1.212 euros, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE). É um máximo de pelo menos uma década.

“O valor médio de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, fixou-se em 1.212 euros por metro quadrado, mais sete euros que em setembro”, refere o INE. Em setembro, a avaliação tinha superado a fasquia dos 1.200 euros, acentuando assim a tendência de valorização. Face ao período homólogo, “o valor médio das avaliações aumentou 71 euros (+6,2%)”.

Outubro foi o 19.º mês consecutivo de subidas da avaliação que é feita pelos bancos na altura em que concedem financiamento para a compra. Esta escalada, que coloca a avaliação no nível mais elevado desde, pelo menos, 2008, acompanha a valorização expressiva dos preços dos imóveis no mercado nacional.

“A nível regional, a maior subida para o conjunto da habitação registou-se no Algarve (1,2%), tendo-se verificado descidas na Região Autónoma da Madeira (-0,1%) e dos Açores (-0,2%)”, diz o INE, salientando que na variação homóloga o Algarve volta a destacar-se. “A taxa de variação homóloga mais elevada para o conjunto das avaliações verificou-se no Algarve (9,4%) e a menor na Madeira (3,7%)”.

O Algarve reforça assim o estatuto de região com os preços mais elevados, tendo em conta a avaliação feita pelos bancos. Nesta zona do país o preço do metro quadrado está em 1.586 euros, seguindo-se a Área Metropolitana de Lisboa com uma avaliação de 1.483 euros. A Madeira fecha o pódio com um preço por metro quadrado de 1.339 euros.

(Notícia atualizada às 11h15 com mais informação)

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Serviço premium do Youtube pode estar próximo do fim. Originais gratuitos a partir de 2019

Os originais do Youtube vão estar disponíveis gratuitamente na plataforma a partir do próximo ano, com anúncios. Era um conteúdo exclusivo para os subscritores do plano premium.

O serviço premium do Youtube pode estar a chegar ao fim, poucos meses depois de ter começado. Uma das pistas que aponta para este destino é a passagem de conteúdo que era exclusivo para subscritores para a plataforma de acesso livre.

Uma das regalias oferecidas aos subscritores premium, por 12 dólares mensais, é o acesso ao Youtube Originals, cerca de 100 vídeos que incluem dramas de ficção científica e reality shows. A partir do próximo ano, os novos originais da plataforma vão passar a estar disponíveis para página gratuitamente, apenas com o senão de que terão anúncios, avança o Business Insider (acesso livre/conteúdo em inglês).

A decisão terá como objetivo aumentar a audiência e criar uma base de fãs mais global, explica uma fonte da empresa à publicação. Mas pode ser também um sinal de que a rentabilidade do negócio dos anúncios compensa mais do que o retorno obtido com os planos de subscrição.

O Youtube Premium foi lançado em maio deste ano. Os assinantes têm acesso ao YouTube Music Premium, que funciona de forma semelhante ao Spotify, e ao YouTube Originals, para além de poderem ver todos os vídeos sem anúncios e em modo offline. A plataforma de vídeos não revela o número de subscritores dos planos pagos que oferece.

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Previsões da Fitch ficam abaixo das metas do Governo. Agência prevê que Portugal cresça 1,5% em 2019

A justificar o abrandamento do crescimento económico, a agência de notação financeira fala numa redução do consumo privado, da despesa pública e da procura externa.

Em vésperas de se pronunciar sobre o rating da economia portuguesa — o que deverá acontecer na próxima sexta-feira –, a Fitch Ratings prevê que a economia portuguesa sofra um abrandamento o longo do próximo ano. Ao contrário das metas para o crescimento económico do país para 2018 e 2019 definidas pelo Executivo, a agência de notação financeira estima que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 2,1% este ano e 1,5% no ano seguinte.

Já do lado do Governo, a previsão é mais positiva: um crescimento de 2,3% do PIB no ano corrente e, em 2019, de 2,2%.

De acordo com a análise da Fitch, o desacelerar do crescimento pode ainda ser mais acentuado, se houver um choque económico na Zona Euro. Além disso, a agência salienta que Portugal é uma “economia de salto risco”, em grande parte devido à dívida pública do país, apenas superada pela Grécia e pela Itália.

“A elevada dívida pública irá mantê-lo [Portugal] vulnerável a potenciais choques nos mercados financeiros da Zona Euro”, pode ler-se.

A justificar o abrandamento do crescimento económico, a agência de notação financeira fala numa redução do consumo privado, que tem sido um dos principais indicadores a contribuir para o crescimento do PIB nos últimos trimestres.

Além disso, nota também a diminuição da despesa pública e da procura externa. E salienta que a “desaceleração será transversal a todos os fatores”.

Contudo, apesar do recuo no crescimento económico, a Fitch prevê que a economia portuguesa cresça acima da média de -0,1% registada entre 2007 e 2016, com uma única diferença: “A economia está muito menos dependente da despesa pública do que estava no início da crise em 2007”.

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