Sporting confirma buscas em instalações e detenção de dois colaboradores

  • Lusa
  • 16 Maio 2018

Em comunicado, o clube confirmou a realização de buscas em instalações, no âmbito de uma investigação que se encontra em segredo de justiça, e diz que dois colaboradores foram constituídos arguidos.

O Sporting confirmou esta quarta-feira, em comunicado, a realização de buscas em instalações do clube, no âmbito de uma investigação que se encontra em segredo de justiça, e indica que dois colaboradores foram constituídos arguidos.

Num curto comunicado, o Sporting garante que “confia na justiça” e assegura que “prestou e prestará toda a colaboração necessária ao apuramento da verdade”.

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou ao final da manhã a detenção de quatro pessoas durante buscas realizadas na SAD do Sporting, em Alvalade (Lisboa), por “suspeitas de corrupção ativa”.

Em comunicado, a PJ adianta que a operação ‘Cashball’ envolveu 40 elementos da PJ e incluiu uma dezena de buscas domiciliárias e num clube desportivo (Sporting).

Segundo o jornal Correio da Manhã, os quatro detidos são: Gonçalo Rodrigues, funcionário do clube, e André Geraldes, diretor desportivo do futebol do Sporting, e Paulo Silva, João Gonçalves – que não tem ligações oficial com os ‘leões.

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“Há uma queda natural” de “quem está na política se tentar encavalitar nos êxitos futebolísticos”, diz Rio

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 16 Maio 2018

"Há uma queda natural, mas que não deveria ser assim, de quem está na política se tentar encavalitar nos êxitos futebolísticos", criticou Rui Rio. Líder do PSD acredita que o seu exemplo foi positivo.

O líder do PSD entende que o poder político deve guardar a devida distância do futebol para que, assim, possa tomar as atitudes devidas. E critica aqueles que, na vida política, “aproveitam muitas vezes os êxitos do futebol para se promoverem a si próprios”. “Há uma queda natural, mas que não deveria ser assim, de quem está na política se tentar encavalitar nos êxitos futebolísticos”, disse o presidente do PSD.

Rui Rio mostra-se preocupado com os últimos desenvolvimentos, mas acrescenta: “Já me estavam a preocupar há muito tempo porque isto é uma escalada que nós temos vindo a assistir e acho que é absolutamente insuportável”, afirmou aos jornalistas em Sófia, na Bulgária, à margem de uma reunião do PPE.

Para o presidente do PSD, aquilo que o poder político deve fazer é, “em vez de se intrometer e de se meter, guardar a devida distância daquilo que é um setor da sociedade que tem comportamentos altamente reprováveis e que não são modelo de comportamento para rigorosamente nada”, frisou.

Em declarações transmitidas pela RTP3, Rio também apontou o dedo a quem aproveita os êxitos do futebol para se promover. “Quando as pessoas que estão na política e estão na vida pública aproveitam muitas vezes os êxitos do futebol para se promoverem a si próprios, eu acho que naturalmente estão a criar dificuldades e não a tentar resolver o problema, resolver o problema é guardar distância” e depois ter autoridade “moral” e “ética” para procurar soluções, notou.

Para o presidente do PSD, é preciso ter o “sentido de responsabilidade” de guardar distância e procurar medidas que imponham a disciplina e autoridade, já que a situação “vai de mal a pior”. “O que aconteceu ontem, se nada for feito, vai-se repetir”, avisou, salientando que permanentemente surgem imagens na televisão de “claques balizadas pela polícia de choque”, o que não considera “normal”.

“Admito que o meu exemplo possa ter sido positivo”

E o Governo tem mantido distância? Rui Rio começa por dizer que antigamente havia “uma promiscuidade muito grande”. Mas depois, no início do século XXI, “admito que o meu exemplo possa ter sido positivo e houve uma certa separação”, continua, acrescentando: “Tenho notado que nos últimos anos tem vindo outra vez a tendência dessa ligação, e sempre aquela tentação de ganhar popularidade política à custa do futebol, que eu acho uma coisa perigosíssima”.

Os jornalistas quiseram saber a quem se referia em concreto Rio, que clarificou: “Estou a falar dos agentes políticos em geral, dos partidos quase todos”.

“Há uma queda natural, mas que não deveria ser assim, de quem está na política se tentar encavalitar nos êxitos futebolísticos; misturam-se, digamos assim, com essa componente extraordinariamente emocional e nada racional, quando nós, na política, temos de fazer um esforço de racionalidade e não de emotividade”. Quando “nos misturamos com essa emotividade” para “sermos nós, digamos assim, a usufruir também daquelas alegrias” que o desporto “dá às pessoas”, estamos “a arranjar lenha para nos queimarmos”, mas “o mais perigoso é não termos depois a força e a autoridade necessária para poder intervir com eficácia, evitando que o caminho seja este“, rematou.

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Restaurantes de Ramsay dão prejuízo de 3,8 milhões de libras

  • Juliana Nogueira Santos
  • 16 Maio 2018

O chef britânico terá o inferno nas suas contas. O seu grupo Kavalake ainda só registou lucros uma vez desde que foi criado.

Gordon Ramsay é chef e apresentador do programa de televisão Hell’s Kitchen.Patrick Wymore/FOX

Gordon Ramsay viu o inferno alastrar-se da cozinha às contas dos seus restaurantes. O Kavalake, grupo de restaurante geridos pelo famoso chef britânico, fechou o ano fiscal de 2017 com prejuízos de 3,8 milhões de libras.

Como escreve o The Guardian, a empresa de Ramsay só fechou um ano com lucros desde que foi criada, em 2012. No ano que passou, os prejuízos vieram acompanhados de uma redução das receitas em 1%, para os 51,4 milhões de libras.

O chef britânico fechou, no ano passado, um dos 15 restaurantes em Londres, localizado no Aeroporto de Heathrow. Está ainda previsto o encerramento de outro restaurante na mesma cidade, mas o investimento em cinco restaurantes internacionais.

Esta notícia foi corrigida às 16h00: onde se lia 3,8 mil milhões deve ler-se 3,8 milhões de libras.

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Advocatus Summit: REITs “seriam um bom impulsionador para provocar um aumento da liquidez na bolsa nacional”

Arranca o quinto painel da Advocatus Summit, no Museu Fundação Oriente, com o tema "Mercado de Capitais".

Após quatro painéis de Advocatus Summit, discute-se agora o Mercado de Capitais, onde serão ouvidas as opiniões de António Payan Martins, sócio de Direito Bancário e Financeiro CMS Rui Pena & Arnaut, Alexandra Valente, sócia SRS, Rafael Lucas Pires, sócio SLCM, Diogo Leonidas Rocha, da Garrigues, Isabel Vidal, Head of Legal, Regulation, Compliance, Custody and Settlement Affairs em Portugal da Euronext e Manuel Monteiro, assessor Coordenador do Conselho de Administração da CMVM.

No seu ano de estreia, a Advocatus Summit pretende ser o meeting point entre a advocacia de negócios e o setor empresarial. O encontro conta com o patrocínio oficial de sete escritórios de advogados: a CMS Rui Pena & Arnaut, Garrigues, MLGTS, PLMJ, Serra Lopes, Cortes Martins & Associados, SRS Advogados e VdA.

Acompanhe o direto do ECO deste evento e junte-se à discussão nas nossas redes sociais.

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Requalificação da antiga Feira Popular vai custar 800 milhões e criar 15 mil empregos

  • Lusa
  • 16 Maio 2018

Operação Integrada de Entrecampos prevê investimento de 800 milhões de euros, 100 da responsabilidade municipal, e vai permitir criar 15 mil empregos. Terrenos vão a hasta pública em três parcelas.

A Operação Integrada de Entrecampos vai ter um investimento previsto que ronda os 800 milhões de euros, 100 dos quais responsabilidade municipal, e vai permitir a criação de 15 mil empregos, foi anunciado esta quarta-feira.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina (PS), apresentou hoje este projeto que “é das maiores operações urbanísticas que a cidade de Lisboa conheceu nas últimas décadas“.

Falando aos jornalistas num périplo pelos vários locais que compõem esta empreitada, o autarca avançou que os vários espaços de escritórios que estão previstos edificar vão permitir a criação de “15 mil novos empregos” na cidade.

“O nosso objetivo é resolver vários problemas urbanos que a zona central de Entrecampos tem, ao mesmo tempo que conseguimos criar casas de renda acessível para as classes médias, conseguimos aumentar a oferta de escritórios, importante para o emprego, mais espaço público de qualidade e mais espaços verdes”, elencou.

Esta é “uma oportunidade para oferecer à cidade aquilo que ela necessita” e “resolver os seus problemas”, salientou.

Os escritórios irão nascer nos terrenos da antiga Feira Popular de Lisboa e num espaço entre a Avenida Álvaro Pais e a linha do comboio, que atualmente estão vazios.

Ao todo, Medina falou num total de “138 mil metros quadrados” de espaço para escritórios.

“Queremos transformar o que é hoje uma zona central da cidade de Lisboa, mas não está devidamente desenvolvida, que é toda esta zona da Avenida da República, eixo das Forças Armadas e Avenida Álvaro Pais, no fundo um grande triângulo com cerca de 25 hectares, que tem várias lacunas no seu desenvolvimento. Queremos resolver esses problemas” de “forma integrada”, defendeu.

Quanto a prazos, Medina precisou que “a primeira parte a estar finalizada será a reconversão dos prédios da Segurança Social ao longo da Avenida da República“, que a Câmara vai adquirir e reabilitar para habitação, contando “ter esse processo concluído ao longo de 2019”.

A operação em si “irá desenvolver-se ao longo de vários anos“, e o investimento irá “situar-se em cerca de 750/800 milhões de euros”, sendo que a responsabilidade direta do município não deverá ser “inferir a 100 milhões”, explicou.

Este valor “corresponde ao custo da reabilitação, [e] ao custo da construção direta em terrenos municipais”, sendo que o resto será “investimento de natureza privada relativamente aos terrenos e também à sua construção”, acrescentou.

Na quinta-feira, será apreciada, em reunião privada do executivo, uma proposta no sentido de “determinar a abertura de um período de discussão pública das orientações estratégicas para a Operação Integrada de Entrecampos pelo prazo de 20 dias úteis“.

Além dos escritórios, a operação prevê a construção de 700 fogos de habitação de renda acessível na zona de Entrecampos, um parque de estacionamento público na Avenida 5 de Outubro, três creches e um jardim-de-infância, uma unidade de cuidados continuados e um centro de dia com valência de lar.

A Câmara terá responsabilidade direta na construção de 515 fogos num loteamento municipal na Avenida das Forças Armadas (que atualmente está coberto de vegetação), destinados ao Programa Renda Acessível, enquanto a iniciativa privada irá levantar mais 279 habitações, que serão postas em regime de venda livre.

Além destes fogos, está prevista também a reabilitação e afetação a uso habitacional de 122 novas casas na Avenida da República e Campo Grande, que são propriedade da Segurança Social, mas que serão adquiridos pelo município.

Em terrenos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, também na Avenida das Forças Armadas, irão nascer mais 63 fogos.

A operação será financiada pela alienação dos terrenos da antiga Feira Popular.

Terrenos avançam para hasta pública em três parcelas

Os terrenos da antiga Feira Popular, colocados em hasta pública por duas vezes, mas sem interessados, vão ser alvo de uma terceira tentativa, mas desta vez divididos em três parcelas, disse esta quarta-feira o presidente da Câmara de Lisboa.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina (PS), avançou que serão feitas três hastas públicas para estes terrenos, a par de uma quarta referente a um terreno na Avenida Álvaro Pais, onde serão construídos escritórios.

Questionado sobre as especificidades das hastas, Medina remeteu para julho a conclusão do processo, “a fixação do valor de alienação do terreno, […] para que a Câmara possa decidir a sua alienação a partir do mês de setembro”.

“Ao aprovar os lotes e as parcelas autónomas, vamos querer ter as condições, o mais claras possíveis, para os investidores”, salientou.

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Debate do “Estado da Nação” marcado para 13 de julho

  • Lusa
  • 16 Maio 2018

O debate que encerra politicamente o ano parlamentar foi marcado, esta quarta-feira, para 13 de julho pela conferência de líderes. Haverá ainda um último plenário antes do verão a 18 de julho.

O debate do “Estado da Nação”, que encerra politicamente o ano parlamentar, foi esta quarta-feira marcado para 13 de julho pela conferência de líderes.

Depois deste debate político, haverá ainda um último plenário antes do verão em 18 de julho, que tradicionalmente fica marcado por dezenas de votações.

No ano passado, o debate do “Estado da Nação” realizou-se em 11 de julho e os trabalhos parlamentares antes do verão encerraram uma semana depois, dia 19.

O porta-voz da conferência de líderes, o deputado social-democrata Duarte Pacheco, precisou que o debate do “Estado da Nação” começará às 09h30 e realiza-se no dia 13, uma sexta-feira, devido à participação do primeiro-ministro, António Costa, na Cimeira da NATO, em 11 e 12 de julho.

A conferência de líderes agendou ainda os dois últimos debates quinzenais com António Costa da atual sessão legislativa para 5 e 20 de junho, sendo este último seguido do debate de antecipação do Conselho Europeu.

Até ao final da sessão, os partidos vão “gastar” os seus agendamentos potestativos (direito de fixar a ordem do dia) e interpelações ao Governo, que ocuparão grande parte da agenda parlamentar.

Ficaram reservados para agendamentos potestativos os dias 6 de junho (PEV), 21 de junho (CDS-PP), 22 de junho (BE), 27 de junho (PSD), 28 de junho (PCP) e 4 de julho (PSD).

No dia 14 de junho, haverá uma interpelação do PSD ao Governo, a 29 será a vez de o BE interpelar o executivo e a 5 de julho a do Partido Ecologista “Os Verdes”.

Para 15 de junho, ficaram agendadas as propostas de lei do Governo relativas à lei das finanças locais, à lei de enquadramento orçamental e ao regime jurídico de segurança no ciberespaço. Ainda nesse dia, serão debatidos projetos do PCP sobre finanças locais e do PAN sobre embalagens de plástico.

Em 6 de julho, será debatida diploma do Governo sobre Código do Trabalho, com o executivo a indicar apenas que versará matéria “que está a ser debatida em sede de concertação social”. Apesar de não ser conhecido o tema em concreto, PCP e BE pediram já o arrastamento de várias iniciativas suas sobre matéria laboral.

Ainda para esta data, ficou agendado o debate da proposta de lei do executivo que altera o estatuto dos magistrados judiciais, bem como o projeto de lei do PAN que propõe a abolição das corridas de touros.

Para 12 de julho, ficaram marcadas as reapreciações dos dois decretos da Assembleia recentemente vetados pelo Presidente da República: o que regula a atividade das plataformas eletrónicas de transporte (como a Uber e a Cabify) e o relativo ao direito à autodeterminação da identidade e expressão de género e que permitia a mudança da menção do sexo no registo civil a partir dos 16 anos.

No último plenário antes do verão, em 18 de julho, além das votações finais globais dos muitos diplomas atualmente em debate nas comissões da especialidade, o parlamento irá ainda apreciar petições relativas a temas tão diversos como a esterilização de cães e gatos, os sem-abrigo, a isenção de IVA para as explicações, as pretensões de arquitetos e engenheiros quanto a projetos de arquitetura e a qualidade das refeições escolares.

Ficaram indicativamente marcados para o retomar dos trabalhos, em setembro, dois debates que já não “encaixaram” na agenda parlamentar até ao final da sessão: um debate temático com o ministro da Agricultura, Capoulas Santos, pedido pelo CDS-PP e um solicitado pela Comissão de Orçamento e Finanças sobre as conclusões do grupo de trabalho que discutiu a sustentabilidade da dívida pública.

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Retalho dá ganhos ligeiros a Wall Street. Macy’s sobe 6,7%

As bolsas norte-americanas abriram com ganhos ligeiros, num dia que promete ficar marcado pelo regresso das tensões geopolíticas entre EUA e Coreia do Norte. Retalho puxa pelos índices.

As bolsas norte-americanas abriram com ganhos ligeiros esta quarta-feira, interrompendo as perdas registadas na sessão anterior. Apesar da valorização, promovida por ganhos no retalho e travada por perdas no setor energético, a sessão está a ser marcada por receios de que os avanços diplomáticos entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte regressem à estaca zero, com o retomar das tensões geopolíticas entre os dois países.

Neste contexto, o S&P 500 sobe 0,07%, para 2.713,41 pontos. O tecnológico Nasdaq valoriza 0,09%, para 7.358,1 pontos. Já o industrial Dow Jones soma 0,07%, para 24.724,3 pontos, num dia em que os preços do petróleo nos mercados internacionais estão a cair. Em Nova Iorque, o preço do barril de petróleo para entrega em junho perde 0,65% face à sessão anterior, cotando nos 70,85 dólares.

Destaque para o setor do retalho, nomeadamente para a Macy’s. Depois de ter valorizado 1,01% esta terça-feira, a retalhista norte-americana está a dar um pulo de 6,68%, com os títulos a valerem já 31,93 dólares, um máximo de um ano. Os ganhos são suportados pelos resultados apresentados esta quarta-feira, que superaram as estimativas dos analistas.

Os futuros das ações norte-americanas já apontavam para uma abertura morna em Wall Street, com ganhos ligeiros, depois das perdas de 0,68% no índice de referência registadas na sessão da terça-feira passada. “Os traders procuram alguma estabilidade depois da queda acentuada de ontem [terça-feira]”, assumiu Andre Bakhos, diretor da Vines Capital, em declarações à Reuters.

Mas o retomar das tensões geopolíticas entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos estarão a causar algum anseio nos investidores. Kim Jong-un pôs em causa a realização da cimeira que está marcada para 12 de junho, na qual se espera que o líder norte-coreano se reúna com Donald Trump.

O travão nos avanços diplomáticos foi puxado pela própria Coreia do Norte, que se sentiu desconfortável com as manobras militares conjuntas que estarão a ser realizadas pelos Estados Unidos e a sua aliada Coreia do Sul. Kim Jong-un ameaçou a realização da cimeira e indicou que os Estados Unidos não podem esperar um desmantelamento do arsenal nuclear da Coreia do Norte, de forma unilateral, sem dar nada em troca.

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

Depois de o Conselho de Administração Executivo da EDP ter afirmado que o preço oferecido pela China Three Gorges é baixo, o Conselho Geral e de Supervisão vai reunir-se. Luís Amado lidera o encontro. A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) pediu informações sobre “tudo o que materialmente possa afetar” o Sporting. Nisto inclui-se, por exemplo, a perda de jogadores, que podem rescindir por justa causa.

O Conselho Geral e de Supervisão da EDP vai reunir-se hoje, apurou o ECO. É o primeiro encontro após a oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela China Three Gorges, sendo este o tema em cima da mesa no encontro deste órgão que faz a supervisão da atividade da administração da empresa liderada por António Mexia. O Conselho de Administração Executivo, numa primeira reação, considerou “que o preço oferecido não reflete adequadamente o valor da EDP”.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) pediu informações à SAD do Sporting, cotada na bolsa de Lisboa, sobre o impacto “material” que os últimos desenvolvimentos poderão ter sobre a empresa, apurou o ECO. Em causa está a crise no seio do clube, que arrisca perder jogadores, que têm base legal para rescindir com justa causa, depois de terem sido agredidos na Academia, bem como o caso de corrupção em que o Sporting está envolvido, suspeito de ter comprado resultados no andebol.

Portugal conseguiu financiar-se em 1.750 milhões de euros através de dívida de curto prazo. Foi bem-sucedido no montante, mas os juros, que voltaram a ficar abaixo de zero, foram mais elevados. Tanto no prazo a seis como a 12 meses, as taxas subiram.

Ainda que os indicadores económicos nacionais apontem para um clima de crescimento e otimismo, o tempo não é para declarações de vitória. Quem o diz é Jean Tirole, laureado com o Prémio Nobel da Economia em 2015, que passou por Portugal no lançamento do seu novo livro “Economia do bem comum”. Ao ECO, o economista falou ainda sobre a União Europeia e o seu desejo de criação dos Estados Unidos da Europa, criptomoedas e literacia financeira.

O número de multimilionários está a aumentar e, no passado, atingiu um novo recorde. Investem no setor financeiro, na indústria, imobiliário e tecnologia, são maioritariamente homens e muitos herdaram as fortunas. Ao todo, já há 2.754 multimilionários, que, em conjunto, detêm uma riqueza superior a 7,7 biliões de euros.

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Posse da comissão de inquérito aos CMEC marcada para dia 23

  • Lusa
  • 16 Maio 2018

Os grupos parlamentares têm até às 18h00 de segunda-feira para indicar ao presidente da Assembleia da República os deputados que vão compor a comissão de inquérito.

A tomada de posse da comissão parlamentar de inquérito proposta pelo Bloco de Esquerda ao pagamento de rendas excessivas aos produtores de eletricidade foi agendada para a próxima quarta-feira, dia 23.

A Assembleia da República aprovou na sexta-feira, por unanimidade, a proposta do BE para constituir uma comissão parlamentar de inquérito ao pagamento de rendas excessivas aos produtores de eletricidade, que vai abranger todos os governos entre 2004 e 2018.

Hoje, em conferência de líderes parlamentares, foi decidido que o presidente da Assembleia da República dará posse a esta comissão de inquérito na próxima quarta-feira, às 12:30, confirmou à agência Lusa fonte parlamentar. De acordo com o porta-voz da conferência de líderes, o deputado do PSD Duarte Pacheco, a tomada de posse é seguida da primeira reunião da comissão de inquérito ao pagamento de rendas excessivas aos produtores de eletricidade.

Os grupos parlamentares têm até às 18h00 de segunda-feira para indicar ao presidente da Assembleia da República os deputados que vão compor a comissão de inquérito.

No debate que antecedeu a votação da comissão de inquérito, na sexta-feira, o deputado do BE Jorge Costa explicou que para lá da “velha necessidade” de perceber a natureza deste sistema de rendas excessivas, “a informação pública relativa às investigações em curso sobre a atuação do antigo ministro da Economia Manuel Pinho, constituído arguido num processo de favorecimento à EDP e mais tarde também no quadro de receção de uma mesada paga pelo BES, criou clamor por um esclarecimento cabal da forma como foram tomadas as decisões que lhe deram origem“.

Um dos objetos da comissão de inquérito é apurar a “existência de atos de corrupção ou enriquecimento sem causa de responsáveis administrativos ou titulares de cargos políticos com influência ou poder na definição das rendas no setor energético”.

Esta comissão incidirá ainda na “dimensão dos pagamentos realizados e a realizar por efeito dos regimes em vigor” e o “efeito sobre os custos do sistema elétrico produzido pelas alterações legislativas e atos administrativos realizados no âmbito dos CMEC (Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual) e dos CAE (Classificação das Atividades Económicas) pelos governos entre 2004 e 2018”.

Ficam assim abrangidos os governos liderados por Durão Barroso, Pedro Santana Lopes, José Sócrates, Pedro Passos Coelho e António Costa.

A presidência da comissão de inquérito caberá ao PSD e as duas vice-presidências ao PS e PCP. Quanto à composição, o PSD terá direito a sete deputados, o PS a seis e os restantes grupos parlamentares do BE, CDS-PP, PCP e PEV a um deputado cada.

De acordo com o Regimento da Assembleia da República, “as comissões parlamentares de inquérito gozam dos poderes de investigação próprios das autoridades judiciais e demais poderes e direitos previstos na lei”.

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“O branqueamento de capitais está banalizado”. Advogados com número de comunicações irrisório

Já arrancou o quarto painel da Advocatus Summit com o tema "Branqueamento de capitais: onde está o limite?".

Já arrancou o quarto painel da Advocatus Summit subordinado ao tema “Branqueamento de capitais: onde está o limite?” que conta com a presença de Filipa Marques Júnior, sócia da MLGTS, João Maricoto Monteiro, sócio da SRS, João Raposo, diretor do Departamento de Ação Sancionatória do Banco de Portugal e Mariana Raimundo, diretora da Unidade de Informação Financeira da Polícia Judiciária.

A Adocatus Summit pretende ser o meeting point entre a advocacia de negócios e o setor empresarial. O encontro conta com o patrocínio oficial de sete escritórios de advogados: a CMS Rui Pena & Arnaut, Garrigues, MLGTS, PLMJ, Serra Lopes, Cortes Martins & Associados, SRS Advogados e VdA.

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Jogadores do Sporting vão disputar final da Taça de Portugal

  • Lusa
  • 16 Maio 2018

O plantel do Sporting decidiu disputar a final da Taça de Portugal, independentemente das medidas legais a tomar por cada jogador após as agressões de que foram alvo na terça-feira.

Os futebolistas do Sporting decidiram disputar a final da Taça de Portugal, independentemente das medidas legais a tomar por cada um após as agressões de que foram alvo na terça-feira, na Academia de Alcochete, anunciou esta quarta-feira o plantel.

“Sem prejuízo das decisões que cada um tomará, os abaixo assinados honrarão a sua condição de profissionais, disputando o jogo da final da Taça de Portugal no dia 20 de maio”, lê-se num comunicado subscrito pela maioria do plantel do Sporting, após uma reunião com o Sindicato dos Jogadores.

A final da Taça de Portugal opõe o Sporting e o Desportivo das Aves no domingo, no Estádio Nacional, em Oeiras, a partir das 17h15.

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S&P: OPA à EDP sem impacto no rating da China Three Gorges

  • Lusa
  • 16 Maio 2018

A agência de rating considera que a,OPA à EDP pela China Three Gorges "não terá impacto no rating" do grupo chinês, porque existe uma elevada probabilidade de "apoio extraordinário do governo chinês".

A Standard & Poors (S&P) considera que a proposta de compra da EDP pela China Three Gorges (CTG) “não terá impacto no rating” do grupo chinês, porque existe uma elevada probabilidade de “apoio extraordinário do Governo chinês se for necessário”.

A CTG anunciou na sexta-feira a intenção de lançar uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) voluntária sobre o capital da EDP, oferecendo uma contrapartida de 3,26 euros por cada ação, o que representa um prémio de 4,82% face ao valor de mercado e avalia a empresa em cerca de 11,9 mil milhões de euros.

A S&P Global Ratings refere que a proposta de compra da EDP “vai esticar” as métricas financeiras da CTG, mas não tem qualquer impacto na notação financeira (rating).

“A notação financeira ficará amortecida a não ser que o perfil de crédito individual deslize abruptamente de ‘bbb+’ para abaixo de ‘bb-‘”, refere a agência de notação financeira, salientando a que CTG propõe a compra da EDP – Energias de Portugal, a maior fornecedora integrada de energia em Portugal e um dos maiores operadores de energia eólica em todo o mundo, com um ‘rating’ de ‘BBB-/Estável/A-3’.

“No nosso ponto de vista, as métricas financeiras da CTG provavelmente vão ficar sob pressão nos próximos dois a três anos devido às suas aquisições no estrangeiro e à continuidade dos seus planos de investimento para dois projetos nacionais hidroelétricos”, referem os analistas da S&P.

A CTG, que já detém 23,27% do capital social da EDP, pretende manter a empresa com sede em Portugal e cotada na bolsa de Lisboa.

Caso a OPA sobre a EDP tenha sucesso, a CTG avançará com uma oferta pública obrigatória sobre 100% do capital social da EDP Renováveis, a 7,33 euros por ação.

O grupo chinês afirma, no anúncio preliminar da operação, que só lançará a OPA sobre a EDP se o Governo português não se opuser à operação.

O primeiro-ministro, António Costa, já disse que não tem “nenhuma reserva a opor” a que o grupo chinês realize a OPA sobre a EDP.

A EDP, por sua vez, já considerou que o preço oferecido pela China Three Gorges (Europe) para adquirir a elétrica portuguesa é baixo e “não reflete adequadamente o valor” da empresa.

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