Revista de imprensa internacional

O Banco de Espanha diz que a nova lei hipotecária poderá tornar os créditos mais caros. Já no Reino Unido, começam a ser postos em ação os primeiros planos de contingência em caso de hard Brexit.

Em Espanha, o supervisor bancário alerta que a nova lei hipotecária poderá fazer com os créditos imobiliários encareçam. Já no Reino Unido, o tema continua a ser o Brexit. Depois de a primeira-ministra Theresa May ter enviado uma carta ao Conselho Europeu a pedir o adiamento da saída do Reino Unido da União Europeia para dia 30 de junho, a incerteza acentuou-se e os planos de contingência — que pretendem reduzir as consequências de um hard Brexit — já começam a ser postos em ação. No mundo das empresas, a Uber está empenhada em expandir a sua presença. Vai trazer a sua app de camiões para o continente europeu.

El Economista

Nova lei hipotecária poderá encarecer créditos, alerta Banco de Espanha

A nova lei hipotecária espanhola, que entra em vigor no próximo dia 16 de junho, poderá tornar os créditos imobiliários mais caros. Quem o diz é o Banco de Espanha, no relatório trimestral da economia espanhola, publicado esta quarta-feira. A limitação das comissões para a amortização antecipada de um empréstimo “poderá propiciar um certo aumento dos tipos de interesse dos novos empréstimos”, refere o supervisor espanhol. As entidades podem, assim, “endurecer” as condições para aceder a um empréstimo.

Leia a notícia completa em El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

The Guardian

Planos de contingência para hard Brexit começam a ser postos em ação

Com o caos político britânico mais do que instalado, o Reino Unido já começa a tomar algumas medias de precaução. No condado de Kent (Inglaterra), já foram ativados os planos de contingência em caso de acontecer um hard Brexit. O objetivo é garantir que, mesmo em caso de uma saída do Reino Unido da União Europeia (UE) sem acordo, as estradas, hospitais e escolas continuem abertas, em normal funcionamento. Recorde-se que Theresa May já pediu formalmente ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, um adiamento da data do Brexit de 29 de março para 30 de junho, ao que Tusk respondeu que a aprovação da nova data — que deverá obter a unanimidade dos 27 Estados-membros da UE — só acontecerá se a Câmara dos Comuns aprovar o acordo de saída negociado entre Londres e Bruxelas e que os deputados britânicos já chumbaram duas vezes, em janeiro e em março.

Leia a notícia completa em The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Cinco Días

Fitch: BCE vai retomar as compras de dívidas ainda em 2019

A agência de notação financeira Fitch considera que o Banco Central Europeu (BCE) vai retomar as compras de divida ainda antes do final deste ano. Esta medida — que expirou em dezembro de 2018 — seria agora, novamente, implementada com o objetivo de impulsionar a recuperação económica da Zona Euro. “A perspetiva de crescimento para a Zona Euro tem vindo a deteriorar-se de forma particularmente acentuada”, afirma a Fitch.

Leia a notícia completa em Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).

El País

Uber traz aplicação de camiões e cargas para Europa

A Uber está a preparar-se para aumentar a sua presença no continente europeu, mas, desta vez, não é através do seu mais conhecido serviço de transporte particular, que faz concorrência aos táxis. Em comunicado, a empresa norte-americana anunciou que vai expandir a sua aplicação Uber Freight para a Europa. Este serviço põe em contacto empresas que procuram transportar qualquer carga e proprietários de camiões dispostos a levá-la ao seu destino. A app já está há mais de dois anos a funcionar nos EUA.

Leia a notícia completa em El País (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Bloomberg

Bolt vai lançar serviço de entrega de comida. E começa na Estónia, Finlândia e África do Sul

A Bolt está a preparar-se para lançar um novo serviço de entrega de comida, concorrendo diretamente com a Uber Eats. Para já, os olhos estão postos nos continentes europeu e africano, sendo que os primeiros países a receber o serviço são a Estónia, a Finlândia e a África do Sul. Markus Villig, CEO e cofundador da Bolt, diz que o foco está no cliente. “Construímos uma empresa assente na eficiência, de forma a oferecermos os melhores preços aos utilizadores e as comissões mais baixas aos condutores deste tipo de plataformas”, afirma. Villing diz que a Bolt planeou “o melhor serviço de entrega de comida”, que deverá ser usado pelos “milhões de pessoas na Europa e África, que já usam diariamente a plataforma”.

Leia a notícia completa em Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês).

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