Novas inscrições na UNESCO são “orgulho” e motivo de “grande regozigo”

  • ECO e Lusa
  • 7 Julho 2019

Tanto Marcelo como António Costa saudaram hoje a inscrição do Palácio Nacional de Mafra e do Santuário do Bom Jesus na lista do Património Mundial da UNESCO.

O Presidente da República e o primeiro-ministro congratularam-se com a inscrição do Palácio Nacional de Mafra e do Santuário do Bom Jesus na lista do Património Mundial da UNESCO, referindo tratar-se de “mais um motivo de orgulho” e de “grande regozijo” para os portugueses.

Numa nota publicada na página da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa congratulou-se com as decisões da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), referindo que “é um motivo de grande regozijo para o Presidente da República e para todos os portugueses”.

“Saúdo vivamente os promotores destas candidaturas, os autarcas, os diplomatas, as autoridades civis e eclesiásticas, e todos aqueles que, também na sociedade civil, ajudam a levar mais longe o património português físico, histórico, artístico, religioso ou intelectual”, lê-se no documento.

Já na sua página do Twitter, António Costa também aplaudiu a eleição. “A UNESCO classificou o Palácio, Basílica, Convento, Jardim do Cerco e Tapada de Mafra e o Santuário do Bom Jesus, em Braga, como Património Cultural Mundial. Mais um motivo de orgulho para Portugal. Parabéns a todos os que contribuíram para tal reconhecimento”, escreveu hoje o primeiro-ministro naquela rede social.

As distinções ocorreram hoje na 43ª sessão do Comité do Património Mundial que decorre em Baku, Azerbaijão, de 30 de junho a 10 de julho de 2019.

O ministério lembra que o conjunto monumental do Palácio Nacional de Mafra inclui o Palácio propriamente dito, que integra a Basílica, cujo frontispício une os aposentos do Rei e da Rainha, o Convento, o Jardim do Cerco e a Tapada, tratando-se de “uma das mais emblemáticas e magnificentes obras do Rei D. João V”.

O Santuário do Bom Jesus do Monte em Braga, por sua vez, constitui um conjunto arquitetónico e paisagístico construído e reconstruído a partir do século XVI, no qual se evidenciam os estilos barroco, rococó e neoclássico.

Bom Jesus, em Braga.Wikipédia

Compõe-se de um “Sacro Monte”, de um longo percurso de via-sacra atravessando a mata, de capelas que abrigam conjuntos escultóricos evocativos da morte e ressurreição de Cristo, fontes e estátuas alegóricas, da Basílica, culminando no “Terreiro dos Evangelistas”, refere.

Fica assim “bem assinalado” o 40.º aniversário da adesão de Portugal à Convenção para a Proteção do Património Mundial, Cultural e Natural em Portugal, aprovada pelo Decreto n.º 49/79 de 6 de junho, refere.

A Lista do Património Mundial integra bens de valor universal excecional, o qual é aferido através do cumprimento de determinados critérios e de condições de integridade e de autenticidade, bem como da existência de um plano de gestão, por forma a preservar o valor excecional do bem e assegurar a sua proteção eficaz enquanto algo que é propriedade de toda a Humanidade, sinaliza.

Convento de Mafra.

O Palácio Nacional de Mafra e o Santuário do Bom Jesus juntam-se assim à lista do Património Mundial, que passa a integrar 17 bens em Portugal, entre os quais o Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém em Lisboa, o Convento de Cristo em Tomar, o Mosteiro da Batalha e a Zona Central da Cidade de Angra do Heroísmo nos Açores, o Centro Histórico de Évora, o Mosteiro de Alcobaça, a Paisagem Cultural de Sintra, o Centro Histórico do Porto, a Ponte Luiz I e o Mosteiro da Serra do Pilar, bem como os Sítios Pré-Históricos de Arte Rupestre do Vale do Rio Côa e de Siega Verde.

A lista da UNESCO em Portugal integra ainda a Floresta Laurissilva na Madeira, o Alto Douro Vinhateiro e Centro Histórico de Guimarães, a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, a Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações e a Universidade de Coimbra – Alta e Sofia.

Foram também inscritos este ano na Lista do Património Mundial, entre outros, os bens Parati – Cultura e Biodiversidade no Brasil, o Sistema de Gestão da Água de Augsburgo na Alemanha e o sítio de Babilónia no Iraque, acrescenta o MNE.

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