Lisboa no vermelho. Jerónimo Martins pressiona

A praça lisboeta começou a segunda sessão da semana em terreno negativo, pressionado pela Jerónimo Martins e pela energia. O BCP está preso na linha de água.

Com a Jerónimo Martins a pressionar, Lisboa arrancou a segunda sessão da semana em terreno negativo. A pesar sobre a praça nacional está também a Galp Energia e a EDP. Das 18 cotadas nacionais, apenas sete estão acima da linha de água.

O índice de referência nacional, o PSI-20, está a desvalorizar 0,26% para 5.247.79 pontos. Igual tendência está a ser registada nas demais praças europeias com o Stoxx 600 a recuar 0,09%. O Velho Continente está a preparar-se para a imposição de tarifas sobre sete mil milhões de dólares de bens europeus importados por parte dos Estados Unidos, que consideram os subsídios concedidos pela Europa à fabricante Airbus uma prática de concorrência desleal que prejudica a americana Boeing. A Organização Mundial do Comércio (OMC) deverá mesmo dar luz verde para que Washington concretize esta ameaça.

Por cá, é a Jerónimo Martins a cotada que mais pressiona o índice nacional. Os títulos da dona do Pingo Doce recuam 0,74% para 14,81 euros, apesar das notas positivas deixadas, na segunda-feira, pelo Banco Central Polaco sobre o poder de compra das famílias da Polónia (país onde a Jerónimo Martins também tem uma cadeia de retalho).

Em terreno negativo, também estão a EDP Renováveis, cujas ações desvalorizam 0,66% para 9,04 euros, a Galp Energia, cujos títulos recuam 0,64% para 13,955 euros, e a EDP, cujas ações descem 0,36% para 3,366 euros. Destaque ainda para o BCP, cujos títulos estão a desvalorizar 0,28% para 0,2848 euros.

Do outro lado da linha de água, as ações da Semapa valorizam 0,97% para 12,48 euros e os da Navigator 0,12% para 3,242 euros. Os títulos Sonae avançam 0,39% para 0,895 euros.

(Notícia atualizada às 8h20).

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