5 coisas que vão marcar o dia

Esta quarta-feira será dia de sentir o pulso ao sentimento dos mercados relativamente às emissões de dívida portuguesas de curto prazo, com o IGCP a avançar para a colocação de até 1.500 milhões de euros em bilhetes de Tesouro já esta manhã. Mas além da colocação de mais dívida, o dia será para ouvir a CMVM e a CReSAP no Parlamento, bem como as propostas de alteração ao relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito à CGD.

Portugal volta a emitir dívida de curto prazo

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública agendou para esta quarta-feira uma nova emissão de dívida, desta vez de títulos de curto prazo, contando colocar até 1.500 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro (BT) a seis e 12 meses. A última vez que Portugal emitiu BT nestes prazos foi a 15 de maio e, na altura, conseguiu juros negativos em ambos os prazos, de -0,37% a 12 meses, e de -0,396% a seis meses. Os leilões realizam-se pelas 10h30.

Propostas de alteração ao relatório da CGD

Depois de ter sido revelado, o projeto de relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito à CGD mereceu consenso entre os deputados. No geral, concordaram com as conclusões, mas há algumas alterações a fazer. Esta quarta-feira serão conhecidas as propostas de alteração dos vários partidos, sendo que poderá ser ainda votado o relatório final.

Audição da CMVM e CrESAP

A Comissão de Orçamento e Finanças irá receber em audição a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e a Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública ao longo da manhã de esta quarta-feira. Os deputados presentes nesta comissão irão aproveitar para fazer um ponto de situação à atuação destas duas entidades públicas, uma responsável pela regulação dos mercados financeiros e a segunda pelos processos de contratação de altos quadros para a Administração Pública.

Banco de Portugal e INE atualizam indicadores

O Banco de Portugal atualiza a evolução das balanças Corrente e de Capital da economia portuguesa até maio deste ano e o INE irá dar a conhecer uma nova Síntese Económica de Conjuntura, de junho de 2019, onde dará conta das tendências atuais do crescimento da procura, da produção, do rendimento e dos preços, e a evolução provável de todos estes indicadores a curto prazo.

Fluxos de investimento direto em 2018

O Eurostat divulga a evolução dos fluxos de investimento direto estrangeiro na União Europeia no ano passado, devendo atualizar a sua visão sobre os novos padrões das relações comerciais e de investimento do espaço comunitário com os restantes grandes espaços económicos mundiais. No ano passado, e sobre 2017, este relatório evidenciou uma quebra significativa dos fluxos extracomunitários, identificando a Suíça e o Japão como os dois maiores investidores na UE e a Suíça e Hong Kong como os destinos da maioria dos investimentos da UE.