Glintt quer reforçar equipas. Prevê mais de 300 novas contratações

Está aberta mais uma edição da academia da tecnológica portuguesa. As candidaturas já estão abertas e podem ser feitas através do site da academia da Glintt.

A Glintt – Global Intelligent Technologies está a reforçar as suas equipas. Ao longo deste ano, a multinacional de serviços tecnológicos na área da saúde pretende contratar mais de 300 novos colaboradores para os escritórios de Lisboa e do Porto. O foco são, sobretudo, os jovens licenciados.

Está aberta mais uma edição da academia da tecnológica portuguesa que tem como objetivo atrair talento. As candidaturas já estão abertas e podem ser feitas através de um formulário disponível no site da própria academia da empresa.

“Em resultado do bom trabalho que temos vindo a desenvolver junto dos nossos clientes, estamos a ganhar novos projetos e esperamos ganhar ainda mais, mas, para tal, necessitamos de reforçar a nossa equipa, trazendo mais talento para a Glintt”, diz Inês Pinto, responsável de recursos humanos da empresa, em comunicado.

Esta é já a quarta edição da academia da Glintt, que, no conjunto das edições anteriores, já originou um total de 250 contratações de recém-licenciados e mestres. Mas, nos planos da empresas estão também outros projetos, como novas edições das Escolas Tecnológicas na competência de OutSystems, Java e .NET e, também, o lançamento da terceira edição das Summer Trainees, que, desde 2016, já abriram porta a 40 alunos. Todas estas iniciativas fortalecem a relação de proximidade com as universidades.

“A integração de jovens talentos tem constituído um dos pilares estratégicos [da Glintt], o que se traduz numa elevada retenção de know-how, na fidelização dos clientes e na cooperação contínua com os parceiros de negócio”, pode ler-se no comunicado.

O reforço de contratações, tanto para os escritórios de Lisboa como para os escritórios do Porto, abrange uma larga variedade de perfis, que vai desde developers, delivery managers ou gestores de projeto até áreas menos tecnológicas, como bioengenharia ou ciências farmacêuticas.

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Forças de segurança convocadas para discutir crise criada pela falta de combustíveis

  • Lusa
  • 17 Abril 2019

A secretária-geral do Sistema de Segurança Interna convocou para as 18h00 a GNR, PSP, PJ e SEF e também os serviços de informações SIS e SIED para discutir a crise criada pela falta de combustíveis.

A secretária-geral do Sistema de Segurança Interna, Helena Fazenda, convocou para as 18h00 desta quarta-feira as entidades que integram o Gabinete Coordenador de Segurança para analisarem a crise criada pela falta de combustíveis, disse à Lusa fonte policial.

O Gabinete Coordenador de Segurança integra todas as forças e serviços de segurança, nomeadamente GNR, PSP, PJ e SEF e também os serviços de informações (SIS e SIED). A notícia da reunião foi avançada pelo jornal Diário de Notícias.

O primeiro-ministro, António Costa, disse esta quarta-feira que o Governo está a desenvolver contactos para o alargamento dos serviços mínimos a todo o país, para minorar os impactos da greve dos motoristas de matérias perigosas.

“Estamos a desenvolver contactos com as partes tendo em vista que possa haver um acordo quanto ao alargamento dos serviços mínimos para cobrir as necessidades fora das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto”, afirmou António Costa, em declarações aos jornalistas em Braga.

O primeiro-ministro disse esperar que ainda hoje aquela situação fique resolvida e que, “tão breve quanto possível”, as partes envolvidas no conflito laboral se sentem à mesa e a greve possa ser superada.

O Governo decretou a Situação de Alerta e de Crise Energética entre terça-feira e domingo alegando que os motoristas em greve não cumpriram a requisição civil imposta.

A Declaração da Situação de Alerta garante o abastecimento mínimo dos postos de combustível que fornecem serviços essenciais como forças de segurança, emergência médica e proteção e socorro.

A Situação de Alerta pressupõe o reconhecimento de uma crise energética, “que acautele de imediato níveis mínimos nos postos de abastecimento, de forma a garantir o abastecimento de serviços essenciais, designadamente para forças e serviços de segurança, assim como emergência médica, proteção e socorro”, indica o MAI em comunicado.

São acionadas de imediato as estruturas de coordenação institucional das forças e serviços de segurança, bem como das estruturas da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e um elevado grau de prontidão e resposta operacional por parte das forças e serviços de segurança e de todos os agentes de proteção civil.

Está ainda previsto um reforço de meios para operações de patrulhamento e escolta que garantam as operações de abastecimento de combustíveis, bem como a respetiva segurança de pessoas e bens.

Os serviços mínimos abrangem também 40% das operações normais de abastecimento de combustíveis aos postos da Grande Lisboa e Grande Porto, segundo o despacho publicado em Diário da República.

Estão igualmente abrangidas 30% das operações no transporte de granel, brancos e gás embalado, assim como o transporte de cargas necessárias nas refinarias e parques, na CLT e na CLC (Companhia Logística de Combustíveis), “nos casos em que a acumulação de ‘stocks’ de produtos refinados

A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

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Nelson Tanure reduz posição na Pharol

Blackhill Holding Limited, detida pelo investidor brasileiro Nelson Tanure, comunicou que reduziu a posição de 5,49% para 4,845%.

O empresário brasileiro Nelson Tanure reduziu a posição na Pharol para menos do limiar dos 5%. Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, Blackhill Holding Limited anunciou que detém agora 4,845% do capital da telecom, contra os anteriores 5,49%.

O anúncio foi feito depois de a CMVM ter levantado questões sobre a “falta de transparência” de três sociedades acionistas da Pharol e que serão controladas pelo mesmo empresário. No total, representavam mais de 18% do capital da empresa liderada por Luís Palha da Silva.

Num esclarecimento ao mercado, o regulador afirmou que “aprovou um projeto de decisão de falta de transparência das participações qualificadas no capital daquela sociedade [Pharol], comunicadas ao mercado pelas entidades High Seas Capital Investments, LLC., High Bridge Unipessoal, Lda. e Blackhill Holding Limited, LLC”.

Aqueles três sociedades estão no universo de controlo de Tanure, o que lhe permitiria votar com 18% do capital quando a Pharol tem um limite de direitos de voto por acionista fixado em 10%. A alienação de ações, que ocorreu entre 12 e 16 de abril segundo o comunicado, não chega para resolver.

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BE e Governo chegam a acordo para o fim das taxas moderadoras e das PPP na saúde

O acordo com o Bloco de Esquerda prevê o fim das taxas moderadoras nos cuidados de saúde primários e hospitais, sempre que prescritos pelo médico. Idas à urgência sem referenciação continuam a pagar.

O Bloco de Esquerda chegou acordo com o Governo para o fim das taxas moderadoras no acesso aos cuidados de saúde primários e todos aqueles que são prescritos por profissionais de saúde no Serviço Nacional de Saúde. De fora do fim das taxas ficam apenas os cuidados hospitalares e exames, quando não prescritos por um médico ou referenciados por serviços como a Linha Saúde 24.

O anúncio foi feito esta tarde pelo líder parlamentar do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, e pelo deputado do BE responsável pela área da saúde, Moisés Ferreira. O partido esteve a negociar com o Governo as mudanças à Lei de Bases da Saúde, que estão a ser discutidas no Parlamento.

Segundo os responsáveis bloquistas, o partido conseguiu ter acordo da parte do Governo para algumas das suas pretensões. Entre estas mudanças está o fim das taxas moderadoras nos cuidados de saúde primários (centros de saúde) e quando prescritos por profissionais de saúde no Serviço Nacional de Saúde, como consultas, idas à urgência e exames.

De fora ficam apenas os cuidados hospitalares ou exames, quando não referenciados por um profissional de saúde. Como explicou o deputado bloquista Moisés Ferreira, mesmo para estes casos já há exceções na lei ao pagamento de taxas moderadoras, como é o caso das idas às urgências quando se é referenciado pela Linha Saúde 24. No caso dos exames, estes são por regra prescritos por profissionais de saúde.

Moisés Ferreira adiantou ainda que o Bloco de Esquerda tem também apoio do Governo para o fim dos modelos de gestão privada dos hospitais públicos, as Parcerias Público-Privadas (PPP). O acordo é para que estes contratos não sejam renovados no final do prazo, nunca antes.

Estes serão os casos dos hospitais de Vila Franca de Xira e Loures, ainda com PPP para a gestão destes hospitais. No caso do Hospital de Cascais, o contrato já chegou ao fim, mas foi pedida um prorrogação do contrato para lançar um concurso para uma nova PPP. Com a aprovação desta lei, o hospital terá de passar a gestão pública, caso na altura ainda não tenha sido assinado um novo contrato de gestão.

O Bloco conseguiu ainda o acordo do Governo para clarificar na lei a supletividade do setor privado e social em relação ao setor público e que na lei fique explícito que o Estado tem de garantir o acesso aos serviços de saúde, independentemente dos recursos financeiros do Estado e humanos, uma limitação que está contemplada na lei de bases atualmente em vigor.

Outra matéria para o qual o Bloco terá conseguido o acordo do Governo é para a criação de uma carreira específica para os profissionais do Serviço Nacional de Saúde, que defina a especificidade das suas funções e criar incentivos para aqueles que trabalham exclusivamente para o setor público. A carreira terá de ser negociada e definida entre o Governo e os sindicatos.

Todas estas propostas, que o Governo já deu acordo, serão debatidas e votadas na especialidade.

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Governo põe fim à lista telefónica. Dá linha “118” à Anacom

Executivo decidiu acabar com as listas telefónicas e entregar à Anacom a gestão da linha gratuita "118", que tem a mesma finalidade. Não renova com a Meo nem abre novo concurso público.

O Governo decidiu acabar com o serviço de listas telefónicas e não vai renovar com a Meo, nem lançar um novo concurso público, para prestador deste serviço. O número gratuito 118, que tem a mesma utilidade, vai continuar a existir, mas passará a estar sob responsabilidade da Anacom.

“A Anacom deverá, tão cedo quanto possível, organizar e gerir, direta ou indiretamente um Serviço Público Universal público, gratuito, através do número 118 e dos seus recursos financeiros próprios, que congregue todos os números de telefone, de entidades públicas ou privadas que prestem serviço público ou de interesse geral e, ainda, todas pessoas singulares que o tenham autorizado aos respetivos operadores”, indica o secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Alberto Souto de Miranda, em comunicado.

A Anacom tem agora “seis meses” para tomar as rédeas deste serviço informativo e, ainda, “promover e articular com a Meo a devolução do número 118, de forma programada, para que não haja um hiato na sua utilização e na sua consignação ao novo serviço sob a responsabilidade” do regulador, indica o mesmo comunicado. “Valerá a pena ponderar a oportunidade de incluir, além dos números de telefone, o acesso a um serviço de informação sobre os endereços eletrónicos de entidades públicas e privadas”, acrescenta ainda o Governo.

Na base da decisão está “a avaliação da Anacom sobre estes serviços”. Segundo o secretário de Estado, a Anacom concluiu que “apenas 5% do universo potencial de assinantes constam da base de dados daquele serviço”, pelo que, numa altura em que está “pendente” no Parlamento uma eventual alteração à lei que regula o setor, deve ser garantida a continuidade da linha informativa, mas não da lista telefónica impressa, que já só era distribuída a pedido.

Esta medida surge depois de o Governo ter decidido terminar também o serviço público de telefone fixo e alargar o contrato com a Meo no que toca às cabines telefónicas, numa altura em que terminam os contratos atuais com as operadoras.

(Notícia atualizado às 17h41 com mais informações)

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Hotéis e restaurantes com dificuldade em abastecer-se de produtos essenciais

  • Lusa
  • 17 Abril 2019

A greve dos motoristas de matérias perigosas "representa uma ameaça séria à atividade turística num período particularmente sensível que é o da Páscoa”, diz o vice-presidente da AHRESP.

O vice-presidente da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) afirmou que os empresários estão a enfrentar “dificuldades” em assegurar o abastecimento de produtos essenciais devido à greve dos motoristas de matérias perigosas.

“A AHRESP acompanha com muita apreensão esta greve, na medida em que representa uma ameaça séria à atividade turística num período particularmente sensível que é o da Páscoa”, afirmou o vice-presidente da AHRESP, Joaquim Ribeiro, numa declaração escrita à agência Lusa. Devido aos constrangimentos de abastecimento de combustível, “o risco de existir uma fuga de turistas para outros destinos é evidente, com prejuízo para as unidades de alojamento turístico e restauração”, declarou.

O responsável afirmou também que é necessário “considerar as dificuldades que os empresários estão a enfrentar para assegurar o abastecimento de produtos essenciais ao seu negócio, bem como a deslocação dos trabalhadores do setor, com dificuldades para chegar aos seus postos de trabalho”. Neste cenário, a AHRESP apela ao “consenso entre as partes envolvidas nesta crise, de forma a minimizar o seu impacto num setor essencial à economia nacional”.

A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00h00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica. Na terça-feira, gerou-se a corrida aos postos de abastecimento de combustíveis, provocando o caos nas vias de trânsito.

A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) informou que não foi ainda retomado o abastecimento dos postos de combustível, apesar da requisição civil, e que já há marcas “praticamente” com a rede esgotada.

O primeiro-ministro admitiu esta quarta-feira alargar os serviços mínimos e adiantou que o abastecimento de combustível está “inteiramente assegurado” para aeroportos, forças de segurança e emergência.

No final da tarde de terça-feira, o Governo declarou a “situação de alerta” devido à greve, avançando com medidas excecionais para garantir os abastecimentos e, numa reunião durante a noite com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o sindicato, foram definidos os serviços mínimos.

Militares da GNR estão de prevenção em vários pontos do país para que os camiões com combustível possam abastecer e sair dos parques sem afetarem a circulação rodoviária.

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Papeleiras pressionam Lisboa. Navigator cai mais de 2%

A Navigator, mas também as restantes empresas do setor, cederam. Queda levou a praça nacional para o vermelho. Lisboa contrariou as demais praças europeias, que registaram ganhos ligeiros.

Lisboa fechou a terceira sessão da semana em terreno negativo, pressionada pelas papeleiras. Do outro lado da linha de água, tanto as empresas do setor da energia como a Jerónimo Martins evitaram maiores perdas na praça portuguesa.

O índice de referência nacional, o PSI-20, recuou 0,54% para 5.367,96 pontos. Lisboa contrariou assim a tendência registadas nas restantes praças europeias com o Stoxx 600 a valorizar 0,08%, o francês CAC 0,6%, o espanhol Ibex 0,3% e o alemão Dax 0,47%.

A pressionar a bolsa nacional estiveram sobretudo os títulos da Navigator, que recuaram 2,37% para 4,202 euros. No mesmo setor, também as ações da Semapa desvalorizaram: caíram 1,45% para 15,00 euros.

Navigator lidera perdas em Lisboa

Em terreno negativo, destaque também para os títulos da EDP, que recuaram 0,76% para 3,388 euros, contrariando a tendência positiva do resto do setor.

Do outro lado da linha de água, EDP Renováveis e Galp Energia valorizaram, respetivamente, 0,58% para 8,67 euros e 0,49% para 14,47 euros.

A liderar os ganhos em Lisboa esteve a Jerónimo Martins, somando 0,64% para 14,085 euros.

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Ministro da Economia de Itália avisa que pode ter de subir o IVA

  • Lusa
  • 17 Abril 2019

O Movimento Cinco Estrelas e a Liga prometeram aos eleitores não subir o imposto, mas o ministro da Economia, que é independente, disse que a atual realidade económica exige o contrário.

O ministro da Economia italiano, Giovanni Tria, advertiu esta quarta-feira que o Governo pode aumentar o IVA nos próximos dois anos se não encontrar alternativas para o evitar, uma afirmação que suscitou vivas reações nos partidos governamentais.

O Movimento Cinco Estrelas e a Liga prometeram aos eleitores que não subiriam este imposto para não aumentar a pressão fiscal sobre as famílias, mas o ministro da Economia, que é independente, evidenciou que a atual realidade económica exige o contrário.

“O IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) vai subir se não forem encontradas alternativas para o evitar”, assinalou Tria, falando no parlamento. Um aumento do IVA poderia levar a um encargo médio para as famílias de 538 euros por ano, segundo cálculos da imprensa, podendo a medida entrar em vigor no dia 1 de janeiro do próximo ano.

Essa medida só se vai materializar se o Governo não encontrar recursos por outras vias, como, por exemplo, cortando na despesa pública que tem prevista para implementar promessas eleitorais incluídas no orçamento de 2019. O executivo italiano prometeu à Comissão Europeia em finais do ano passado que a economia cresceria 1% em 2019 e que o défice seria de 2,04% e com estes números argumentou que tinha margem para aprovar medidas de apoio ao desemprego e baixar a idade da reforma.

No entanto, o Governo acaba de atualizar o seu quadro macroeconómico, prevendo agora um crescimento de apenas 0,2% em 2019 e uma subida do défice para 2,4%, um número que foi considerado excessivo pela Comissão Europeia no ano passado. Quanto à elevada dívida pública italiana, Roma prevê que continue a subir para 132,6% do Produto Interno Bruto (PIB), baixando para 131,3% em 2020, para 130,2% em 2021 e para 128,9% em 2022.

O país encontrou em recessão técnica em finais de 2018, após registar retrocessos de 0,1% nos dois últimos trimestres do ano passado, necessitando urgentemente de reduzir o alto nível de endividamento que duplica os 60% do PIB fixados no Pacto de Estabilidade.

Com um crescimento próximo de zero, segundo as previsões de organismos internacionais, a Itália terá de procurar outras vias para obter recursos, mas subir o IVA é uma possibilidade que não agrada aos partidos que integram a coligação governamental, numa altura em que estão centrados na campanha para as eleições europeias de maio.

Os dois vice-primeiros-ministros e líderes dos dois partidos, Luigi Di Maio (Movimento Cinco Estrelas) e Matteo Salvini (Liga), já advertiram Tria que isso não irá acontecer. “Com este Governo não haverá qualquer aumento do IVA, isso deve ficar claro”, afirmou Di Maio, em declarações à imprensa. “O IVA não vai subir. É um compromisso da Liga”, insistiu Salvini.

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Gestão nomeada pelos credores acusa Brisa de extrair dividendos da Douro Litoral de forma oculta

"Brisa continuou a pagar a si própria um dividendo oculto através de um contrato de Operação e Manutenção", acusa gestão da Douro Litoral nomeada pelos credores. Rombo superou os 90 milhões, calcula.

A administração da Autoestradas Douro Litoral (AEDL) nomeada pelos credores aquando da tomada de controlo da concessão em janeiro muniu-se de pareceres jurídicos para reforçar a convicção que estes credores “exerceram corretamente o penhor de ações em 24 de janeiro”, sendo por isso os atuais acionistas legítimos da AEDL. Em comunicado, esta gestão vai mais longe e acusa mesmo a Brisa de ter andado a extrair de forma oculta dezenas de milhões de euros em dividendos, afirmando que a empresa detida pelo Grupo Mello, Arcus e Tagus é a responsável pelas dívidas acumuladas pela AEDL.

“A Brisa continuou a pagar a si própria um dividendo oculto através de um contrato de Operação e Manutenção, que lhe permitiu receber mais de 90 milhões de euros em pagamentos desde que a concessão entrou em operação“, refere o comunicado a propósito de capitais que foram retirados da AEDL pela Brisa. Este fluxo de pagamentos, dizem, persistiu mesmo depois da AEDL ter deixado de honrar os seus compromissos: “Estes pagamentos de Operação e Manutenção continuaram a ser assegurados mesmo depois de a AEDL ter deixado de fazer face aos pagamentos agendados da dívida, em 2014.”

Em causa está o facto de a AEDL ter entrado em incumprimento com várias obrigações financeiras nos últimos cinco anos – ao nível do pagamento de reembolsos de capital, comissões de contratos financeiros, juros ou custas –, tendo acumulado uma dívida global de 1.010 milhões de euros desde então.

Esta dívida, contraída perante a banca comercial, acabou por ser adquirida pelos fundos e bancos de investimento aos bancos comerciais, razão pela qual os atuais credores da AEDL são entidades ligadas à Strategic Value Partners e Cross Oceans, além do Deutsche Bank e do JP Morgan. Mas quem diz ‘credores da AEDL’ deve dizer credores da Brisa, isto no entender da administração da AEDL nomeada por estas entidades depois de exercerem a cláusula de ‘step in’ – ou seja, executar o penhor – para tomar o controlo da concessão. Este é na verdade o ponto sensível desta guerra: Quem tem responsabilidade pela dívida, a concessionária Douro Litoral ou a sua principal acionista, a Brisa? Os fundos querem invocar o artigo 501º do Código das Sociedades Comerciais, que define as responsabilidades da empresa-mãe em relação às “filhas”.

Conforme aponta o comunicado divulgado esta quarta-feira, a atual administração da AEDL, tendo igualmente por base os pareceres jurídicos solicitados nos últimos meses, “compreende que a Brisa é responsável pela dívida perante os credores. A Brisa detinha todos os direitos económicos e de controlo da AEDL antes da apropriação das ações pelos credores”. Esta administração lembra ainda que a aquisição aos bancos comerciais pelos fundos da dívida da Brisa levou ao registo de “perdas de centenas de milhões de euros em resultado da indisponibilidade da Brisa para apresentar uma solução equilibrada e que permitisse assegurar o cumprimento das obrigações”.

"A Brisa continuou a pagar a si própria um dividendo oculto através de um contrato de Operação e Manutenção, que lhe permitiu receber mais de 90 milhões de euros em pagamentos desde que a concessão entrou em operação”

Comunicado CA nomeado pelos credores para AEDL

Sobre o longo diferendo que se tem vindo a desenvolver desde 2014, ano em que a AEDL deixou de cumprir com as suas obrigações, o comunicado do CA dos credores lembra que os credores e os atuais acionistas da AEDL estiveram sempre (e mantêm-se) disponíveis para negociar”, salientando que estão a gerir esta concessão “há mais de dois meses sem qualquer interrupção”, mantendo “o mesmo nível elevado e a qualidade de serviço público”.

O comunicado aborda também os mais recentes episódios desta novela, como a tentativa de recuperação do controlo da AEDL por parte da Brisa e as acusações da Brisa de estes credores querem extorquir a empresa. Sobre o primeiro, a gestão recupera a acusação dos credores em como a retoma do controlo por parte da Brisa foi feita por ações ilícitas, acusando a empresa de mentir à conservatória. Já em relação ao segundo ponto, o comunicado salienta que seria preferível a empresa do grupo Mello ter optado por “se defender em tribunal”, o “foro próprio para tais disputas”, ao invés de “atacar os credores e os atuais acionistas da AEDL nos meios de comunicação social”.

Por fim, a gestão nomeada pelos credores, lembra que “a Brisa não pode contornar o processo legal através de ações ilegais de curto prazo destinadas a perturbar o normal funcionamento de uma concessão de serviço público que já não lhe pertence”.

No início desta semana, parte dos credores avançaram para tribunal para exigir o pagamento de cerca de 85% dos valores em dívida por parte da AEDL — entendo que esta dívida é da Brisa –, com os restantes credores, a quem é devido o remanescente da dívida total de 1.010 milhões, a optarem por ainda não se associar ao processo em tribunal.

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Combustíveis: Sindicato recusa alargar serviços mínimos a todo o país

  • ECO
  • 17 Abril 2019

O sindicato responsável pela paralisação nos setor dos combustíveis disse que "serviços mínimos não são serviços máximos" e que espera que o Governo não estipule um mínimo em todas as bombas.

O vice-presidente do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) alertou o Governo de que “serviços mínimos não são serviços máximos”.

Face à intenção do Executivo de alargar os serviços mínimos a todo o país, Pedro Pardal Henriques afirmou à SIC Notícias que o sindicato espera que o Governo “não vá alargar” os serviços mínimos a todas as bombas de norte a sul do país: “Esperamos que o Governo tenha bom senso e não queira passar por cima deste problema”, afirmou.

O dirigente sindical confirmou que deverá haver uma reunião com a ANTRAM esta quarta-feira, mediada pelo Governo, mas disse que ainda não conhecia o local nem a hora. Entretanto, a SIC Notícias avança que este encontro decorrerá no Ministério do Trabalho, estando prestes a começar.

António Costa, primeiro-ministro, já tinha admitido pedir o alargamento dos serviços mínimos aos trabalhadores grevistas, um pedido que também foi feito pelo líder da oposição, Rui Rio.

Contudo, foi Marcelo Rebelo de Sousa a voz que se ouviu mais alto na questão do alargamento dos serviços mínimos. O chefe de Estado pediu não só o alargamento a todo o país como o alargamento a mais setores de atividade do que apenas os que são considerados mais críticos. “Faz sentido pensar na ampliação dos serviços mínimos não só a todo o país mas também a outras atividades”, disse.

(Notícia atualizada às 16h39 com mais informações)

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31 aviões que saíram de Portugal abasteceram-se em Espanha

  • Lusa
  • 17 Abril 2019

Vários aviões que saem de Portugal estão a realizar escalas técnicas em aeródromos espanhóis, para se abastecerem de combustível.

Pelo menos 31 aviões que saíram de aeroportos portugueses realizaram esta quarta-feira “escalas técnicas” para se abastecerem de combustível em aeródromos espanhóis, disse à agência Lusa fonte oficial da gestora aeroportuária Aena.

Segundo a empresa pública espanhola que faz a gestão dos aeroportos de interesse geral para o país, até cerca das 15:00 (14:00 de Lisboa) houve 22 aviões provenientes de Portugal que se abasteceram no aeroporto em Sevilha San Pablo (Andaluzia), três no de Málaga (Andaluzia), três no de Santiago (Galiza), dois no de Xerez (de la Frontiera, Andaluzia) e um no de Bilbau (País Basco).

Portugal enfrenta dificuldades de abastecimento de combustível devido à greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

A ANA – Aeroportos confirmou esta quarta-feira que o fornecimento de combustível foi retomado no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, e no de Faro, mas ainda aquém das necessidades diárias habituais.

“A ANA encontra-se, em conjunto com as companhias aéreas e ‘handlers’, a trabalhar no plano de recuperação com vista à normalização do abastecimento e da operação aeroportuária”, refere em comunicado a empresa gestora dos aeroportos em Portugal.

Na terça-feira, gerou-se a corrida aos postos de abastecimento de combustíveis, provocando o caos nas vias de trânsito. A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) informou esta quarta-feira que não foi ainda retomado o abastecimento dos postos de combustível, apesar da requisição civil, e que já há marcas “praticamente” com a rede esgotada.

O primeiro-ministro admitiu esta quarta-feira alargar os serviços mínimos e adiantou que o abastecimento de combustível está “inteiramente assegurado” para aeroportos, forças de segurança e emergência.

Na terça-feira, alegando o não cumprimento dos serviços mínimos decretados, o Governo avançou com a requisição civil, definindo que até quinta-feira os trabalhadores a requisitar devem corresponder “aos que se disponibilizem para assegurar funções em serviços mínimos e, na sua ausência ou insuficiência, os que constem da escala de serviço”.

No final da tarde de terça-feira, o Governo declarou a “situação de alerta” devido à greve, avançando com medidas excecionais para garantir os abastecimentos e, numa reunião durante a noite com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o sindicato, foram definidos os serviços mínimos.

Militares da GNR estão de prevenção em vários pontos do país para que os camiões com combustível possam abastecer e sair dos parques sem afetarem a circulação rodoviária.

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Sem combustível, motoristas da Uber preveem “caos” dentro de dois dias

  • Lusa e ECO
  • 17 Abril 2019

Uma associação de empresas parceiras das plataformas como a Uber prevê que a situação seja de "caos" dentro de dois dias, se continuar a faltar combustível.

A Associação Nacional de Parceiros das Plataformas Alternativas de Transporte (ANPPAT), que reúne empresas parceiras da Uber, Kapten e Bolt, prevê que o setor “fique caótico” e “muitas das viaturas fiquem paradas” se a greve dos motoristas de matérias perigosas continuar. De acordo com o presidente ANPPAT, João Pica, o setor “irá ser afetado, sem qualquer dúvida”.

A associação, que reúne mais de 40 empresas parceiras das plataformas alternativas aos táxis, admitiu que “há poucas alternativas a este problema da falta de combustível nos postos de abastecimento”. “Há poucos carros elétricos e não são suficientes para satisfazer as necessidades da população”, lamentou o dirigente, em declarações à agência Lusa.

O presidente da ANPPAT sublinhou ainda que a situação vai causar “uma grande mossa nos serviços de mobilidade urbana”.

Quanto à greve em curso, a associação posiciona-se como apoiante e “de acordo”, apesar de achar que “os motivos não deviam ser apenas os maus salários, o risco da profissão e as horas extra não pagas, mas também o abuso nos preços dos combustíveis no país”. “Portugal é dos países com os preços nos combustíveis mais altos e esse assunto devia ser também referido ainda nesta greve”, concluiu.

A greve nacional dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 24h00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

Após a requisição civil, os militares da GNR mantiveram-se de prevenção em vários pontos do país para que os camiões com combustível pudessem abastecer e sair dos parques sem afetarem a circulação rodoviária. Gerou-se a corrida aos postos de abastecimento de combustíveis, onde, em muitos casos, já não há gasóleo.

Contactada pelo ECO, a Uber Portugal não quis comentar sobre se a greve está a ter impacto no serviço de transporte privado.

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