Pedro Santos Guerreiro deixa cargo de diretor do Expresso. Ricardo Costa assume cargo de forma interina

Pedro Santos Guerreiro deixou de ser diretor do Expresso. A decisão surge depois de o jornalista Vítor Matos ter pedido a demissão de editor de política. Mantém-se colunista do jornal.

Pedro Santos Guerreiro deixou o cargo de diretor do Expresso, apurou o ECO. A saída surge depois de o jornalista Vítor Matos ter pedido a demissão de editor de política, após ter visto uma newsletter ser assinada com o seu nome, embora tenha sido escrita por outro jornalista, tal como tinha avançado o Público (acesso condicionado).

“O diretor-geral de Informação da Impresa, Ricardo Costa, vai assumir a direção do Expresso de forma interina. Esta mudança acontece na sequência da decisão tomada entre a administração do grupo Impresa e Pedro Santos Guerreiro, que deixa assim o cargo de diretor do Expresso“, confirmou o grupo em comunicado. O jornalista vai manter “uma ligação com o jornal, como colunista”, acrescenta a empresa.

“Agradecemos a Pedro Santos Guerreiro a sua lealdade, rasgo, combatividade e entrega ao Expresso e às suas causas e projetos, desde o Diário ao lançamento do saco de papel, e ainda a Tribuna e o 2:59. Agradecemos, em particular, o seu contributo para a digitalização do jornal e para o aumento da produtividade da redação, que continuarão o seu curso”, disse Francisco Pedro Balsemão, num email enviado internamente.

Pedro Santos Guerreiro era diretor do Expresso desde 2014 e esteve entre os fundadores do Jornal de Negócios, que dirigiu entre 2007 e 2013.

(Notícia atualizada às 12h49 com mais informações)

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Compram menos, mas gastam mais. É assim que os portugueses estão a fazer as compras

"Os portugueses não estão a comprar mais em quantidade, mas estão a comprar categorias ou produtos de preço mais elevado, dando origem a um efeito preço positivo", destaca a Nielsen.

Os portugueses estão a ir menos vezes aos balcões de pagamentos das lojas. Contudo, quando vão, gastam montantes cada vez mais elevados, revela um estudo da Nielsen. Há um crescente apetite por produtos premium, mas, alerta, a tendência é de abrandamento do consumo.

“Verificamos que os portugueses não estão a comprar mais em quantidade, mas estão a comprar categorias ou produtos de preço mais elevado, dando origem a um efeito preço positivo”, refere o comunicado da Nielsen.

É esse mesmo efeito preço positivo que leva Ana Paula Barbosa, retailer vertical director da Nielsen, a salientar que “é necessário ter em consideração que, embora se continuem a verificar bons crescimentos em valor, o mesmo crescimento não se verifica em volume”. “O panorama em Portugal continua positivo, mas a tendência é de abrandamento”, acrescenta Ana Paula Barbosa.

Ana Paula Barbosa deixa, ainda, um conselho aos retalhistas. “Reduzir a dependência de promoções, que continuaram a crescer em 2018” e, em vez disso, “realizar promoções em produtos de gama premium e apostas em gamas de maior qualidade e sofisticação”.

Este estudo da Nielsen vem confirmar um outro, publicado no mês passado, que dava conta de que os portugueses estão cada vez mais adeptos de produtos do segmento do luxo. Nesse mesmo estudo, a maioria dos consumidores nacionais afirmou estar disposta a pagar um preço mais elevado por produtos premium por considerarem ser de maior qualidade.

No que toca aos níveis de confiança, os portugueses mostraram-se especialmente confiantes sobretudo no último trimestre de 2018, atura em que superaram os níveis dos consumidores europeus. O grau de confiança registado entre os consumidores portugueses totalizou 87 pontos, três pontos acima da média verificada na Europa.

“O meu país está em recessão económica?”

Apesar da tendência que a Nielsen diz ser de abrandamento, os portugueses estão mais otimistas. Se, em 2013, 89% dos portugueses consideravam que o país estava em recessão, em 2018 essa proporção reduziu para 46%. Além disso, quase metade dos portugueses afirma que acredita que vêm aí melhorias na sua situação financeira. Cerca de 40% prevê que a sua situação laboral melhore nos próximos 12 meses e 28% diz que, tendo em conta o atual contexto económico, este é o momento certo para comprar aquilo que precisam.

Na senda das suas preocupações deixou de estar o emprego — que era a principal preocupação em 2013 — e passou a estar a saúde. Cerca de 28% dos portugueses diz que a sua maior preocupação é a saúde, “verificando-se uma importância crescente deste tipo de produtos na cesta dos consumidores nacionais”.

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PSD junta-se ao Bloco de Esquerda e ao PCP e vai pedir apreciação parlamentar do tempo de serviço dos professores

Depois do PCP e Bloco de Esquerda, também o PSD vai apresentar um pedido de apreciação parlamentar do diploma que recupera apenas dois anos dos nove anos "perdidos" pelos docentes.

Uma semana depois do Executivo de António Costa ter publicado o diploma que recupera apenas dois anos dos nove anos “perdidos” pelos professores, o PSD anuncia que vai apresentar no Parlamento um pedido de apreciação desse decreto-lei. Ao ECO, a deputada Margarida Mano garante que a bancada social-democrata não se “revê nos motivos” usados pelo Bloco de Esquerda e pelo PCP para pedir a apreciação deste diploma, tendo o PSD decidido avançar com um pedido próprio, que deverá dar entrada na sexta-feira.

“Ponderámos e decidimos que vamos pedir a apreciação”, adiantou a deputada, explicando que o pedido será entregue na Assembleia da República na sexta-feira. A bancada social-democrata será a terceira a pedir a apreciação parlamentar deste diploma, depois do Bloco de Esquerda e do PCP.

Em dezembro, o Governo enviou, recorde-se, para Belém um diploma que previa a recuperação de apenas dois anos, nove meses e 18 dias dos nove anos, quatro meses e dois dias congelados, mas o Presidente da República vetou a proposta, recomendando ao Ministério de Tiago Brandão Rodrigues a retoma das negociações com os professores.

O ministro da Educação voltou, por isso, às conversações com os sindicatos, no início deste ano, mas não foi possível chegar a um consenso. Do lado do Executivo, a proposta da recuperação dos dois anos manteve-se firme; e do lado dos docentes continuou a defender-se a recuperação integral do tempo “perdido”.

Face a este impasse, o Governo decidiu avançar com o seu diploma, enviando-o novamente a Marcelo Rebelo de Sousa, que desta vez disse “sim” ao decreto-lei, sinalizando que os partidos que discordassem da solução encontrada deveriam continuar esse trabalho na Assembleia da República.

Foi isso que fizeram o Bloco de Esquerda e o PCP (que apresentaram um pedido de apreciação parlamentar no própria dia da publicação do diploma em Diário da República) e é isto que irá fazer, na sexta-feira, o PSD. Em conversa com o ECO, a deputada Margarida Mano salienta que a bancada social-democrata não se “revê nos motivos apresentados pelos outros partidos”, daí que avance com um pedido próprio.

A deputada deixa críticas ao Executivo, considerando que conduziu de forma “pouco séria” as negociações com os professores e nunca apresentou justificações para suportar o argumento de que é impossível recuperar mais do que os dois anos, nove meses e 18 dias aprovados.

Questionada sobre a proposta de alteração ao decreto-lei que o PSD irá apresentar no próximo momento, Margarida Mano recusa levantar o véu. Os sindicatos têm frisado, contudo, que este partido também é a favor da contabilização integral do tempo congelado, pelo que a proposta em causa deverá seguir esse caminho.

A par do pedido que será apresentado pelo PSD, é importante referir que já está marcada a discussão do pedido apresentado pelo PCP e pelo BE (para 16 de abril) e que os docentes vão fazer uma manifestação nacional, este sábado, durante a qual deverão apresentar novas formas de luta. Está mesmo em cima da mesa a possibilidade dos docentes avançarem com uma greve.

CDS-PP apresenta proposta de alteração no dia 16

Em declarações ao ECO, a deputada do CDS Ana Rita Bessa explica, por sua vez, que a sua bancada parlamentar não irá pedir a apreciação do diploma em causa, mas irá apresentar uma proposta de alteração no debate de dia 16 de abril.

A deputada adianta ainda que essa proposta defenderá a recuperação, para já, dos dois anos, nove meses e 18 dias aprovados pelo Executivo, mas deixará claro que, no próximo ano, com o novo Orçamento do Estado deverão ser retomadas mas negociações com os docentes, que deverão ser guiadas por duas condições fundamentais: a conjuntura económica e a introdução de outras variáveis (nomeadamente o regime de aposentações extraordinário e o regime da avaliação dos professores).

Tudo somado, o CDS quer que se encontre uma solução “justa” para com as outras carreiras da Administração Pública, “sustentável financeiramente” e “estável” para que se evite “a marcação recorrente de greves nas escolas”.

(Notícia atualizada às 12h56 com declarações do CDS-PP)

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“O ano de 2018 foi muito bom para a Sonae”, afirma Ângelo Paupério na apresentação de contas

Paulo Azevedo e Ângelo Paupério deixam liderança da Sonae com crescimentos de 33% nos resultados líquidos, para 220 milhões de euros, e de 8,1% no volume de negócios.

Ângelo Paupério, co-CEO da Sonae, diz que 2018 foi “um ano muito bom para a Sonae”, sublinhando o aumento registado no volume de negócios, de 8%, que assim se situou em valores próximos dos seis mil milhões. “Esta subida é particularmente significativa porque se segue a um 2017 em que já tínhamos crescido 7%, além dos crescimentos registados nos anos anteriores”, detalhou o gestor, na conferência de apresentação de resultados de 2018 do grupo Sonae.

No último exercício da liderança conjunta de Ângelo Paupério e Paulo Azevedo, a Sonae registou um crescimento de 33% nos resultados líquidos, para 220 milhões de euros, e de 8,1% no volume de negócios, que se fixou em 5,95 mil milhões de euros.

Tal como se foi verificando nos últimos anos, a Sonae voltou a aumentar a proposta de dividendos, agora em 5%, para os 4,41 cêntimos de euros por ação. Em 2009, a remuneração acionista estava nos 3,15 cêntimos, tendo crescido até aos 4,2 cêntimos em 2017 e, agora para os 4,4 cêntimos. Este valor representa um payout de 42%, abaixo dos 64% do ano passado.

A apresentação de resultados da Sonae marca um novo momento icónico na vida do grupo que celebra o 60º aniversário este ano, com Paulo Azevedo e Ângelo Paupério a passarem o leme do gigante empresarial para Cláudia Azevedo, filha mais nova de Belmiro de Azevedo, que herda números sólidos e vários desafios.

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Certificados de aforro continuam a atrair poupanças das famílias

Entre certificados de aforro e do Tesouro, os produtos do Estado captaram 87 milhões de euros. Valor encolheu face aos meses anteriores.

Continuam a ser os certificados do Tesouro a captar a maior parte da poupança das famílias, mas os certificados de aforro destacam-se por, pelo quarto mês consecutivo, voltarem a apresentar um saldo positivo. No total, através dos dois produtos, o Estado financiou-se em 87 milhões de euros, uma quebra face aos últimos meses.

De acordo com os dados do Banco de Portugal, em fevereiro estavam aplicados 16.594 milhões de euros em certificados do Tesouro, um aumento de 73 milhões de euros face ao primeiro mês do ano. Este valor compara negativamente com os 103 milhões registados em janeiro.

A juntar a estes 73 milhões há ainda mais 14 dos certificados de aforro, que elevam para 87 milhões o saldo entre resgates e novas subscrições destes produtos do Estado.

Pelo quarto mês consecutivo, o investimento líquido em certificados de aforro foi positivo. É um movimento que se iniciou nos últimos meses do ano passado, coincidindo com o período de liquidação dos primeiros Certificados do Tesouro Poupança Mais, com maturidade a cinco anos.

Com o dinheiro a cair na conta dos subscritores, com os Certificados do Tesouro Poupança Crescimento a apresentarem taxas menos atrativas, bem como os depósitos dos bancos a remunerarem quase zero, está a haver um maior apetite pelos certificados de aforro, após anos de resgates. Em quatro meses entraram 53 milhões de euros.

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CCA nomeia Catarina Limpo Serra associada coordenadora de contencioso

A advogada, que já esteve 11 anos na Cuatrecasas, é especialista em contencioso. Esta é mais uma aposta da sociedade na sua estratégia de crescimento orgânico.

A CCA Ontier anuncia a nomeação da advogada Catarina Limpo Serra como associada coordenadora do departamento de contencioso. A nova coordenadora, que passou anteriormente pela Cuatrecasas onde esteve 11 anos, foi escolhida pela sua “experiência, conhecimento e capacidade de liderança”.

Esta nomeação reforça a aposta da CCA numa política de crescimento interno e no reconhecimento das qualidades técnicas, humanas e no mérito profissional dos seus advogados. “O convite que endereçámos à Catarina Limpo Serra enquadra-se na estratégia da CCA, que aposta na sua capacidade de liderança e gestão de equipas. O nosso objetivo é construir uma equipa de referência, com capacidade para dar uma resposta eficaz aos desafios que todos os dias nos são lançados”, diz Domingos Cruz, managing partner da CCA Ontier, citado em comunicado.

“Estamos muito satisfeitos com a decisão da Catarina e contamos com ela para continuarmos a crescer”, acrescenta.

Para Catarina Limpo Serra, “a aceitação do convite teve subjacente a possibilidade de modernizar o paradigma de exercer a advocacia”, diz a advogada. A isso se junta “uma crescente especialização dos vários advogados da equipa de contencioso da CCA ao trabalho em áreas de inovação como o contencioso tecnológico-digital, contencioso desportivo, penal económico e regulatório, cibercrime, mantendo, em simultâneo, a excelência nas áreas clássicas da resolução de litígios”, conta, citada em comunicado.

A CCA tem reforçado as suas equipas não só através da contratação externa, mas também pela promoção interna. Este é mais um passo na consolidação da estratégia da CCA que aposta numa cultura de crescimento orgânico complementada com uma política de lateral hirings de equipas jovens e dinâmicas.

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MC&A assessorou financiamentos em Angola no valor de 2 mil milhões de euros

Sociedade portuguesa presta assessoria jurídica a operações internacionais desde 2012. Só em 2018 somou 12 novos clientes.

A sociedade de advogados portuguesa MC&A, especializada na prestação de apoio jurídico a negócios internacionais, já assessorou operações de investimento em Angola no valor total de mais de 2 mil milhões de euros, desde a sua fundação em 2012. Só em 2018, o escritório liderado pelo advogado Vítor Marques da Cruz, assessorou, em Angola, operações num valor correspondente a cerca de 635 milhões de dólares (557 milhões de euros), tendo somado ainda 12 novos clientes neste país.

A MC&A presta ainda assessoria jurídica em Moçambique, nas áreas da banca, tecnologia e de oil & gas, e na Guiné-Bissau, no setor elétrico. Vítor Marques da Cruz, sócio fundador da MC&A, afirma que “2,5 mil milhões de dólares correspondentes a operações assessoradas ao longo de sete anos de atividade em Angola é um valor considerável que nos deixa bastante orgulhosos”, diz, citado em comunicado.

Entre as principais operações em que a MC&A esteve envolvida no mercado angolano, durante o ano 2018, destacam-se a operação de financiamento de cerca de 428 milhões de dólares, por parte do Standard Chartered Bank, para a construção de três hospitais em Angola, o financiamento em 100 milhões de dólares para o desenvolvimento da Central Hidroelétrica do Lauca, a assessoria a um banco alemão na importação de capitais para Angola no valor de mais de 62 milhões de dólares para o
financiamento de estradas na província do Kuando Kubango.

E ainda: mais de 42 milhões de dólares para estradas do Kuanza Sul e a assessoria na aquisição de direitos de superfície para a Shoprite Imobiliária, no valor de 1,5 milhões de dólares.

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Depois de dois anos nos Estados Unidos, camiões da Uber aceleram rumo à Europa

O Uber Freight faz a ligação entre as empresas que querem transportar qualquer mercadoria e os proprietários de camiões que estão dispostos a levá-la ao seu destino.

A Uber está a preparar-se para aumentar a sua presença no continente europeu. A diferença é que, desta vez, não é através do seu mais conhecido serviço de transporte particular, que faz concorrência aos táxis, mas sim com o seu serviço de camiões. De acordo com o El País (acesso livre, conteúdo em espanhol), a empresa norte-americana anunciou que vai expandir a sua aplicação Uber Freight para a Europa.

Este serviço põe em contacto empresas que procuram transportar qualquer mercadoria e proprietários de camiões dispostos a levá-las ao seu destino. A app, que já está há mais de dois anos a funcionar nos Estados Unidos da América (EUA), vai, agora, entrar em funcionamento também no Velho Continente.

“O objetivo é estabelecer um preço final antes da contratação, oferecer pagamentos rápidos e criar a oportunidade de reservar um envio de carga à distância de apenas um clique”, explica a empresa. Ao mesmo tempo, a Uber pretende ampliar a sua rede de transportadores “fiáveis”, enquanto o cliente controla em tempo real o estado da sua carga.

Ainda que não tenham sido anunciadas datas de lançamento do serviço, nem especificados todos os países que vão ter a aplicação, a Uber já disse que a Holanda será o primeiro ponto europeu a contar com este serviço para os camiões e cargas. Algo que deverá acontecer já “nas próximas semanas”. A partir daí, o objetivo da empresa é expandir o serviço a outros países europeus, “num futuro próximo”.

Para a Uber, a logística é uma parte fundamental da economia europeia, sobretudo num momento em que o mercado europeu de camiões de carga move milhares de milhões de euros todos os anos. Já a Europa é um dos principais utilizadores deste tipo de serviço, atrás da China e dos Estados Unidos.

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Endividamento da economia sobe para 720 mil milhões de euros no arranque do ano

O endividamento do conjunto da economia portuguesa (de fora está apenas o setor financeiro) arrancou o ano em alta. Subiu graças ao setor público.

O endividamento da economia portuguesa atingiu 720 mil milhões de euros em janeiro, acima dos 716,1 mil milhões de euros acumulados até dezembro do ano passado. São mais 3,9 mil milhões de euros, de acordo com os dados revelados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal.

Face ao mesmo mês do ano anterior, o endividamento da economia mostra uma quase estabilização, já que nessa data acumulava 719,7 mil milhões de euros. No entanto, em relação ao final de dezembro este indicador desenha uma trajetória de subida.

“Relativamente a dezembro de 2018, o endividamento do setor não financeiro aumentou 3,9 mil milhões de euros. Este aumento resultou do incremento de 3,8 mil milhões de euros no endividamento do setor público e de 0,2 mil milhões de euros no endividamento do setor privado”, diz o banco central na nota publicada onde apenas surgem explicações para a variação face ao mês anterior.

Endividamento da economia

A dívida pública começou o ano a subir devido à emissão sindicada realizada no arranque de 2019, operação com a qual o Estado se financiou em quatro mil milhões de euros.

No setor privado, as famílias e as empresas começaram o ano com comportamentos diferentes. O banco central adianta que “observou-se um acréscimo do endividamento das empresas privadas em 400 milhões de euros e uma diminuição do endividamento dos particulares em 200 milhões de euros”.

Este comportamento das famílias ocorre num momento em que o banco central mostra preocupação com o endividamento dos particulares. O Banco de Portugal tem apertado as regras de concessão de crédito à habitação, impondo um teto à taxa de esforço com a prestação da casa. O arranque do ano foi marcado por uma tendência de queda nos empréstimos para a compra de casa.

O endividamento dos particulares divulgado esta quinta-feira é mais abrangente do que a informação revelada a meio do mês sobre os empréstimos a particulares para a compra de casa, sendo o primeiro um conceito mais alargado. Incluiu mais financiadores – e não mede apenas o financiamento dado pela banca – e reúne informação de mais créditos além da compra de casa, como por exemplo créditos comerciais.

O endividamento do setor não financeiro inclui o endividamento das empresas do setor público, privado e dos particulares. De fora deste indicador calculado pelo Banco de Portugal fica a dívida das instituições financeiras.

Estas evoluções colocaram o endividamento público e privado em 720 mil milhões de euros, “dos quais 320,8 mil milhões de euros respeitavam ao setor público e 399,2 mil milhões de euros ao setor privado”.

A 21 de fevereiro, o banco central revelou que o endividamento da economia medido em percentagem do PIB teria fechado o ano de 2018 em 357% do PIB. A publicação de dados posteriores para o PIB permitiu fechar o número em 355,3%, dilatando assim a queda face ao ano anterior.

(Notícia atualizada)

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Depois do “efeito de janeiro”, número de desempregados inscritos no IEFP encolhe em fevereiro

Em fevereiro, estavam inscritos nos serviços de emprego 342,7 mil desempregados, menos 15,3% do que no mesmo mês de 2018 e menos 2,3% do que no primeiro mês deste ano.

No segundo mês do ano, o número de desempregados inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e das Regiões Autónomas recuou 15,3%, em termos homólogos, para 342,7 mil. Por outro lado, ultrapassado o chamado “efeito janeiro”, repôs-se assim mais de “dois terços do acréscimo em cadeia” registado no primeiro mês de 2019, explicou esta quinta-feira ainda o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

No fim do mês de fevereiro de 2019, estavam registados nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas 342.702 indivíduos desempregados, número que representa 67,9% de um total de 504.886 pedidos de emprego”, adiantou o IEFP, na nota divulgada esta manhã. Segundo o instituto, o desemprego desceu 15,3% na comparação homóloga (estavam menos 61,9 mil pessoas inscritas do que em fevereiro de 2018) e 2,3% face ao mês anterior (estavam menos 8,1 mil pessoas do que em janeiro).

Apesar desse recuo na variação em cadeia, é importante notar que o número de desempregados inscritos mantém-se acima do número contabilizado nos últimos sete meses de 2018. Por isso mesmo, o IEFP salienta que ainda não foi possível recuperar totalmente da subida contabilizada no primeiro mês de 2019, isto é, foram repostos cerca de dois terços do acréscimo sentido em janeiro.

Já na comparação homóloga, o IEFP frisa que “contribuíram todos os grupos do ficheiro de desempregados, com destaque para os homens, os adultos com idades iguais ou superiores a 25 anos, os inscritos há um ano ou mais, os que procuravam novo emprego e os que possuem como habilitação escolar o 1.º ciclo básico”.

No que diz respeito ao número de jovens desempregados, registou-se uma redução de 18,8% em termos homólogos para 36,6 mil. Na variação em cadeia, verificou-se uma diminuição de 2,4%.

Também o número de desempregados de longa duração inscritos nos serviços de emprego emagreceu. Recuou, em termo homólogos, 22,9% e 2,3% face a mês de janeiro. Tal evolução anulou o “acréscimo em cadeia observado” no mês anterior.

“Face ao início de 2016, o desemprego registado baixou 39,9%, no correspondente a menos 227,7 mil pessoas, com descidas de 49,8% do desemprego jovem (-35,4 mil) e de 44,6% do desemprego de longa duração (-118,2 mil)”, acrescenta o IEFP.

Por outro lado, as ofertas de emprego recebidas ao longo de fevereiro “totalizaram 10.805, número inferior ao do mês homólogo (menos 0,7%) e ao do mês anterior (menos 13,7%)”. “As atividades económicas com maior expressão nas ofertas de emprego recebidas ao longo deste mês (dados do Continente) foram as seguintes: ‘Atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio’ (19,6%), ‘Alojamento, restauração e similares’ (16,2%) e ‘Comércio por grosso e retalho’ (11,0%)”. Tudo somado, ficaram por satisfazer 15.753 ofertas de emprego.

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Opção pelo englobamento no IRS permite deduzir na renda os prejuízos com obras

  • Lusa
  • 21 Março 2019

Os senhorios que optarem pelo englobamento, e que façam obras numa casa cujo valor supere o que receberam de rendas, poderão abater ao IRS a despesa nos seis anos seguintes.

Os senhorios que façam obras numa casa cujo valor supere o que receberam de rendas podem abater ao IRS a totalidade da despesa durante os seis anos seguintes mas, para tal, têm de englobar as rendas ao restante rendimento.

Quem arrenda casas tem, há vários anos, a possibilidade de sujeitar as rendas a uma taxa de imposto autónoma de 28% ou de as somar a outros rendimentos de trabalho ou de pensões, por exemplo, sendo tributado de acordo com os escalões e taxas que ditam a progressividade do imposto.

O valor final do IRS variará consoante a solução que for adotada não só porque as taxas aplicáveis em cada caso são diferentes como também porque a forma como as deduções às rendas são contabilizadas também obedece a uma filosofia diferente.

Na opção pela sujeição das rendas à taxa autónoma de 28% podem deduzir-se as despesas com condomínio, impostos, e obras de reabilitação, mas os valores em causa são considerados apenas para o ano que está a ser declarado.

Já na opção pelo englobamento é possível deduzir os prejuízos nos seis anos seguintes aos eventuais rendimentos prediais que venham a ser recebidos. Ou seja, se uma casa for sujeita a obras no valor de três mil euros, mas as rendas recebidas sejam apenas de 500 euros (porque o imóvel apenas ficou pronto a ser habitado no final do ano, por exemplo), o senhorio pode reportar um prejuízo de 2.500 euros.

A divisão do prejuízo pelos anos seguintes é feita pelo fisco, cabendo apenas ao senhorio indicar na sua declaração de IRS (nos quadros 5a ou 5B do anexo F, caso as obras tenham sido realizadas antes ou após o arrendamento, respetivamente) os valores da despesa e das rendas. Para que o prejuízo possa ser abatido nos anos seguintes é necessário que se mantenha a opção pelo englobamento.

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Vem aí mais um serviço de entrega de comida. É a vez da Bolt

Finlândia, Estónia e África do Sul são os primeiros países onde o serviço será lançado, ainda este verão.

A Bolt, anteriormente chamada Taxify, está a preparar-se para lançar um novo serviço. Desta vez, a plataforma de mobilidade vai incluir nos seus serviços a entrega de comida ao domicílio. O lançamento está previsto acontecer já neste verão, nos seus principais mercados na Europa e África. Pelo menos numa primeira fase, Portugal está fora.

“Queremos levar o nosso mindset ao mercado de entrega de comida. Ao combinarmos a nossa tecnologia com operações eficientes e centenas de milhares de condutores, planeamos criar o melhor serviço de entrega de comida para milhões de pessoas na Europa e África, que já usam diariamente a nossa plataforma”, escreve Markus Villing, CEO e cofundador da Bolt, em comunicado.

O serviço de entrega de comida, que vai concorrer diretamente com outras empresas como a Uber Eats, começará por ser lançado na Estónia, Finlândia e África do Sul, contudo, a longo prazo, o objetivo é chegar a outros mercados.

O foco está, de acordo com Markus Villing, no cliente. “Construímos uma empresa assente na eficiência, de forma a oferecermos os melhores preços aos utilizadores e as comissões mais baixas aos condutores deste tipo de plataformas”, pode ler-se no comunicado da antiga Taxify.

Recorde-se que a Bolt passou recentemente por um rebranding global, que incluiu a mudança de nome da Taxify para Bolt. O objetivo, disse a empresa na altura, era alinhar a entidade da marca à sua visão mais abrangente do que o conceito de transporte. Uma explicação que agora se confirma, com o lançamento deste novo serviço.

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