Algarve foi a segunda região da UE onde emprego mais cresceu

Lisboa e Algarve ocupam lugares muito próximos do topo da tabela das regiões da União Europeia onde o emprego mais cresceu em 2017. Os dados foram publicados, esta terça-feira, pelo Eurostat.

O Algarve e Lisboa estão entre as regiões da União Europeia onde o emprego mais cresceu, em 2017. Segundo os dados publicados esta terça-feira pelo Eurostat, o emprego nessa primeira região portuguesa subiu 5,3%. Este foi o segundo maior salto contabilizado entre as quase três centenas de regiões comunitárias. No que diz respeito à capital, registou-se um salto de 4,1%, ficando Lisboa em quarto lugar na tabela em questão, a par da região central-sul da Bulgária.

Foi a região de Mayotte, em França, que mais viu a sua taxa de emprego crescer, em 2017, tendo a taxa em causa subido 7,7%. O segundo lugar do pódio é, por sua vez, partilhado por Malta, pelo Algarve e pela região de “Central Bohemia” na Bulgária com um crescimento de 5,3% do emprego. Em terceiro lugar na tabela, aparecem as regiões do Reino Unido de Herefordshire, Worcestershire e Warwickshire com uma subida de 4,7%. Um pouco abaixo, com um salto de 4,1%, aparecem a região central-sul da Bulgária e a região metropolitana de Lisboa.

No lado oposto do ranking, a região de Basilicata em Itália foi a que mais viu o seu emprego emagrecer (desceu 2,7%), seguida pela região de Cumbria no Reino Unido (desceu 2,4%) e pela região central-oeste da Lituânia (desceu 2,1%).

No total, cerca de 90% das quase três centenas de regiões consideradas (isto é, 253 regiões) viram o seu emprego crescer. Destas, 19 registaram um salto superior a 3%, incluindo as regiões lusitanas do Algarve, de Lisboa e da Madeira. Como um todo, a União Europeia registou uma subida de 1,6% da taxa em questão.

Expresso em paridades de poder de compra, o PIB per capita regional variou entre 31% (valor registado na região noroeste da Bulgária) e 626% (valor registado no centro oeste de Londres, no Reino Unido). Por terras lusitanas, foi a a área metropolitana de Lisboa a registar um valor mais elevado (100%) e o norte a registar o valor mais baixo (65%).

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Tribunal Europeu anula decisão que suspende governador do Banco Central da Letónia

O Tribunal de Justiça Europeu decidiu anular a decisão que suspende Ilmārs Rimšēvičs das suas funções. A decisão deve-se ao facto de a Letónia não ter apresentado provas da falta grave.

O Tribunal de Justiça Europeu decidiu anular a decisão que suspende o governador do Banco Central da Letónia, Ilmārs Rimšēvičs, das suas funções. A decisão deve-se ao facto de a Letónia não ter apresentado provas da falta grave imputada ao governador do seu Banco Central.

De acordo com o comunicado do Tribunal de Justiça da União Europeia (UE), “o Tribunal de Justiça declara que a Letónia não demonstrou que a demissão de Rimšēvičs das suas funções assenta na existência de indícios suficientes de que este cometeu uma falta grave”. “O Tribunal de Justiça anula a decisão controvertida na parte em que proíbe Rimšēvičs de exercer as suas funções de governador do Banco Central da Letónia”, pode ler-se.

Recentemente, o departamento de prevenção e luta contra a corrupção da Letónia proibiu Ilmārs Rimšēvičs de exercer as suas funções enquanto governador do banco central da Letónia e de sair do país sem autorização prévia. Além disso, obrigou o governador ao pagamento de uma caução.

Medidas que, segundo o Tribunal de Justiça da UE, foram impostas a título provisório e que surgiram na sequência de um inquérito penal preliminar relativo a atos de corrupção e de tráfico de influência, cujo governador é suspeito de ter cometido.

Contudo, quer o governador, quer o Banco Central Europeu recorreram contra essa decisão. Rimšēvičs alegou, no Tribunal de Justiça, que não cometeu nenhuma das faltas de que é acusado e que considera, tal como o BCE, que a Letónia não apresenta a menor prova dessas faltas.

Nesse sentido, o tribunal, por sua vez, “salienta que, durante a fase escrita do processo neste Tribunal de Justiça, a Letónia não apresentou nenhum indício de prova das acusações de corrupção que fundamentaram a adoção da decisão controvertida”, lê-se no comunicado.

Além disso, durante a audiência, “o presidente do Tribunal de Justiça pediu aos representantes da Letónia para transmitirem ao Tribunal de Justiça, num prazo curto, os documentos que justificavam a decisão controvertida”. Contudo, segundo o Tribunal de Justiça, “nenhum dos documentos apresentados pela Letónia após a audiência comporta qualquer elemento de prova suscetível de demonstrar a existência de indícios suficientes quanto ao mérito das acusações proferidas contra Rimšēvičs”.

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Revista de imprensa internacional

A SEC pediu ao tribunal para acusar Musk de desrespeito, depois de este ter divulgado informações relevantes no Twitter. Já a Abanca renunciou ao lançamento de uma OPA sobre o Liberbank.

Elon Musk está, novamente, envolvido em polémicas. A entidade equivalente à CMVM em Portugal pediu ao tribunal para acusar o CEO da Tesla de desrespeito, depois de este ter divulgado informações relevantes através de uma publicação no Twitter. Ainda em mercados, o Abanca renunciou ao lançamento de uma OPA sobre o Liberbank, depois de ter anunciado, na semana passada, que existiam conversações nesse sentido. Já o grupo automóvel PSA terminou o ano de 2018 com bons resultados. As vendas disparam 19% com a ajuda de alguns modelos da Peugeot. Novidades, ainda, quanto ao Brexit: o partido Trabalhista vai propor, no Parlamento, a realização de um novo referendo. Já a maior cadeia tradicional de retalho do mundo, a Walmart, comprou uma startup israelita e segue no caminho do comércio online.

Reuters

Regulador norte-americano acusa Elon Musk de violar ordem do tribunal

O regulador do mercado de capitais norte-americano, a Securities and Exchange Commission (SEC), pediu a um juiz para acusar o presidente executivo da Tesla, Elon Musk, de desrespeito, por violação de uma ordem do tribunal. De acordo com a SEC, Musk terá violado o que ficou acordado no ano passado, através de uma publicação que fez no Twitter sobre a produção da fabricante de veículos elétricos. O que tinha ficado acordado, por sua vez, era que o CEO da Tesla não poderia publicar informações relevantes sem uma prévia aprovação.

Leia a notícia completa em Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

El Economista

Abanca recua. Já não vai lançar OPA sobre Liberbank

O banco espanhol liderado por Francisco Botas renunciou ao lançamento de uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre o Liberbank. Segundo a informação enviada à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) espanhola, o Abanca “decidiu renunciar ao seu interesse em promover a possível operação corporativa entre Abanca e Liberbank e, como consequência, não formular uma OPA sobre o Liberbank”. Recorde-se que o Abanca tinha confirmado, na passada sexta-feira, a existência de conversações que podiam levar ao lançamento de uma OPA sobre o também banco espanhol Liberbank.

Leia a notícia completa em El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Reuters

Dona da Peugeot aumenta vendas em 19%. Peugeot 3008 e 5008 dão uma ajuda

Foi um ano histórico para a dona da Peugeot. No ano passado, a receita do grupo PSA disparou 43%, para 5,69 mil milhões de euros, o que cria uma margem de lucro de 7,7%. As vendas, por sua vez, avançaram 19%, para 74,03 mil milhões, fortemente impulsionadas pelo sucesso dos modelos Peugeot 3008 e 5008. Carlos Tavares, CEO do grupo francês, considera que o desempenho financeiro “demonstra a capacidade de gerar um crescimento rentável e recorrente”.

Leia a notícia completa em Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Corbyn cede. Vai propor novo referendo para Brexit

O partido Trabalhista, principal partido da oposição britânico, anunciou a sua intenção de propor no Parlamento a realização de um novo referendo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (UE). O partido liderado por Jeremy Corbyn vai “apresentar ou apoiar uma emenda a favor de um voto público para impedir que um Brexit conservador adverso seja imposto no país”.

Leia a notícia completa em Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Tech Crunch

Walmart empenhada no comércio online. Compra startup que sugere os produtos certos aos clientes

É a maior cadeia tradicional de retalho do mundo e — não é novidade — está focada no comércio online. No ano passado, a Walmart assumiu o controlo de 77% do site de vendas online indiano Flipkart. Há menos tempo, trouxe robôs inteligentes para testar em algumas lojas. Agora, anunciou a aquisição da Aspectiva, uma startup de Israel cuja tecnologia, baseada na inteligência artificial (IA), analisa o conteúdo gerado pelo consumidor, desde revisões de produtos ao à procura na internet, para fazer sugestões de produtos (mais adequados) aos compradores online. A compra vai em linha com os esforços da empresa para desenvolver uma experiência de comércio eletrónico.

Leia a notícia completa em Tech Crunch (acesso livre, conteúdo em inglês).

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DefinedCrowd vai contratar mais 70 profissionais de inteligência artificial. Há vagas em Lisboa e no Porto

"O nosso negócio está a crescer e estamos à procura de profissionais que queiram fazer a diferença na área da IA", disse o diretor de operações da empresa.

A DefinedCrowd quer aumentar a sua equipa e encontrar os melhores profissionais na área da inteligência artificial (IA). A empresa de dados para IA anunciou que este ano vai contratar mais novos 70 profissionais. “Há uma grande procura de dados de alta qualidade e existe uma grande pressão para corresponder às expectativas”, afirma Walter Benadof, diretor de operações da empresa.

“O nosso negócio está a crescer e estamos à procura de profissionais que queiram fazer a diferença na área da IA”, acrescentou, durante o Mobile World Congress, em Barcelona. Para a empresa conseguir dar reposta, vai duplicar a equipa até ao final de 2019.

O recrutamento é válido para os departamentos de desenvolvimento, produto, marketing e operações. As vagas em questão que podem ser consultadas no site da empresasão para software developers, automation engineers e machine learning engineers, e são, sobretudo, para os escritórios das cidades de Lisboa e do Porto.

“Queremos ser a empresa número um de dados para IA no mundo. Este ano vai ser crucial para atingirmos este objetivo, à medida que vamos amadurecendo o nosso produto, crescendo a nossa base de clientes e anunciando parcerias com empresas que estão a liderar os avanços da IA globalmente,” diz Daniela Braga, fundadora e CEO da empresa.

A DefinedCrowd foi fundada em 2015 e, recentemente, foi nomeada uma das top 100 startups de IA pela consultora CB Insights. Conta com uma lista de clientes que inclui, por exemplo, a BMW, a Mastercard, a EDP e a Yahoo Japan.

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Elon Musk nas malhas da SEC. Regulador quer acusar dono da Tesla de desrespeito

O CEO da Tesla não cumpriu o acordo alcançado com o regulador do mercado norte-americano. Revelou, no Twitter, que a Tesla quer produzir 500 mil carros este ano.

Elon Musk está novamente envolvido em polémicas. A Securities and Exchange Commission (SEC) pediu ao tribunal para acusar o CEO da Tesla de desrespeito, depois de este ter divulgado informações relevantes sobre a Tesla em tweets que publicou na sua rede social, violando uma ordem judicial, avança a Reuters (conteúdo em inglês).

De acordo com a SEC, Elon Musk não cumpriu o acordo alcançado no ano passado, que o proibia a divulgação de informações confidenciais.

Em agosto, o CEO disse que pretendia retirar a empresa da bolsa, declaração feita nas redes sociais que levou à abertura de um processo por parte do regulador do mercado norte-americano. A SEC acabou por exigir a sua demissão como chairman.

Essa situação foi resolvida através de um acordo que definia que qualquer declaração feita por Musk nas redes sociais teria de ser analisada antecipadamente pela Tesla.

Agora, Musk publicou no Twitter uma imagem em que anunciava o envio de 4.000 Teslas para a Europa. Este tweet foi publicado a 20 de fevereiro, sendo que em resposta a essa mesma publicação, acabou por violar o acordo.

“A Tesla fabricou zero carros em 2011, mas fabricará cerca de 500 mil em 2019”, escreveu o CEO da fabricante, num tweet.

“Elon Musk não procurou nem recebeu pré-aprovação para publicar este tweet, que era inexato e foi disseminado a mais de 24 milhões de pessoas”, escreveu a SEC no pedido que entregou esta segunda-feira no tribunal de Manhattan, citado pela Reuters.

O regulador pede ainda que seja emitida uma ordem que obrigue Musk a explicar porque não cumpriu o acordo que tinha sido estipulado.

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Farfetch dispara 11% graças a parceria com a Harrods para o comércio digital

  • ECO
  • 26 Fevereiro 2019

A empresa liderada por José Neves fez uma parceria com a Harrods para dotar a loja britânica de uma plataforma global de e-commerce. Em bolsa, os investidores celebraram a notícia.

A Farfetch tem um novo parceiro, que está a agradar aos investidores em Wall Street. A empresa liderada por José Neves vai juntar-se à Harrods, a conhecida loja britânica, levando o negócio para o mundo digital. O objetivo é o de dotar a Harrods de uma plataforma global de e-commerce, mas garantindo uma experiência tão excitante como a da loja física.

“A Harrods vai beneficiar de todo o potencial da unidade de negócio de white-label da Farfetch, a Black & White Solutions, para criar um destino online global de última geração para a base de clientes da icónica loja de departamento londrina”, refere a Farfetch em comunicado.

"A nossa experiência em construir plataformas tecnológicas para marcas de luxo significa que a oferta da Harrods online será tão excitante como a experiência na loja física.”

José Neves

CEO da Farfetch

A empresa liderada por José Neves disparou, em Wall Street, graças à notícia. Às 17h30, valorizava 11,75% para 24,20 dólares por ação. “Com esta parceria, a Harrods beneficia das principais componentes da Farfetch Black & White, que incluem a gestão de e-commerce, apoio de operações, apoio de logística internacional e apoio técnico“, refere o mesmo comunicado.

“A nossa experiência em construir plataformas tecnológicas para marcas de luxo significa que a oferta da Harrods online será tão excitante como a experiência na loja física”.

A Harrods vai “continuar a gerir e a operar as compras no site, e continuará responsável pelo marketing, relações comerciais e estratégia de produto, conteúdo criativo e editorial, bem como pelos serviços de apoio ao cliente”.

“Há mais de 170 anos que a Harrods fornece aos seus clientes serviços do mais elevado nível, e nunca deixou de investir para poder entregar este nível em todas as áreas de negócio”, diz Michael Ward. Esta parceria “permite-nos trabalhar com o líder de mercado em tecnologia de e-commerce, de forma a fornecermos um serviço online à imagem da Harrods”, sublinha o diretor da Harrods.

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Presidente confirma eleições para o Parlamento Europeu a 26 de maio

Presidente da República assinou o Decreto que "fixa para daqui a três meses, domingo 26 de maio, as eleições para o Parlamento Europeu".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou oficialmente a assinatura do decreto que fixa para o dia 26 de maio as eleições para o Parlamento Europeu.

“O Presidente da República assinou hoje o Decreto que fixa para daqui a três meses, domingo 26 de maio, as eleições para o Parlamento Europeu”, é referido numa nota publicada na página da Internet da Presidência.

Em dezembro do ano passado, o Presidente da República já tinha referido numa nota que as eleições para o Parlamento Europeu teriam lugar a 26 de maio de 2019.

O anúncio de hoje é feito 60 dias antes do dia em que vão ocorrer as eleições para o Parlamento Europeu, nos termos da respetiva lei eleitoral.

As próximas eleições para o Parlamento Europeu decorrerão entre 23 e 26 de maio, anunciou o Conselho da União Europeia em março do ano passado.

Realizadas de cinco em cinco anos, as anteriores eleições europeias, em 2014, tiveram também lugar em maio, entre os dias 22 e 25 (em Portugal foram no último dia, 25).

As eleições de 2019 servirão para escolher 705 deputados ao Parlamento Europeu, mantendo Portugal os 21 assentos que tem na atual legislatura, e, à partida, eleger o futuro presidente da Comissão Europeia.

No final do ano passado, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou também que as eleições legislativas de 2019 serão em 6 de outubro e as eleições para a Assembleia Regional da Madeira duas semanas antes, dia 22 de setembro.

Marcelo Rebelo de Sousa decidiu as datas destas eleições após ter ouvido os partidos políticos com assento parlamentar sobre o momento da realização das legislativas.

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Abanca não avança. Descarta OPA ao Liberbank

  • Lusa
  • 26 Fevereiro 2019

O banco “decidiu renunciar ao seu interesse em promover a possível operação corporativa entre Abanca e Liberbank".

O Abanca renunciou ao lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o Liberbank, de acordo com a informação enviada à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) espanhola.

O banco “decidiu renunciar ao seu interesse em promover a possível operação corporativa entre Abanca e Liberbank e, como consequência, não formular uma OPA sobre o Liberbank”, segundo informação relevante enviada ao supervisor do mercado de valores espanhol.

O Abanca tinha confirmado na passada sexta-feira a existência de conversações que podiam levar ao lançamento de uma OPA sobre o também banco espanhol Liberbank.

A CNMV decidiu no início dessa manhã suspender de forma cautelar a negociação das ações do Abanca e do Liberbank, “por haver circunstâncias que podem perturbar” a operação normal, medida que foi posteriormente levantada.

O Abanca está presente em Portugal, nomeadamente depois de ter comprado em 2018 a unidade de banca de retalho em Portugal do Deutsche Bank.

O banco espanhol também comprou no ano passado a operação da filial em Espanha da Caixa Geral de Depósitos, o Banco Caixa Geral, por 364 milhões de euros.

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“Os pobres fizeram-se para a gente os transformar em classe média”, diz Soares dos Santos

  • ECO
  • 26 Fevereiro 2019

Aos 85 anos, o ex-administrador da Jerónimo Martins recorda os anos como empresário e as dificuldades que as empresas atravessam em Portugal.

A chave para o sucesso é “ter um sentido para onde se quer ir”, afirma Alexandre Soares dos Santos, em entrevista ao Observador. Aos 85 anos, o ex-administrador da Jerónimo Martins recorda as dificuldades que encontrou quando assumiu esta cadeira. Mostra-se preocupado com o desemprego e defende oportunidades para todos. Diz que os pobres “fizeram-se para a gente os transformar em classe média” e que as empresas devem dividir os lucros com os acionistas e com os trabalhadores.

Em 1968, Soares dos Santos assumiu as rédeas da Jerónimo Martins, na altura com 300 funcionários. “Ao chegar (…) deparei-me com uma empresa que era o maior armazenista do país na época, mas com todo o mundo envelhecido. Porque o meu avô só dava emprego a quem tirasse um curso”, recorda o empresário. E foi nesse momento que, explicou, foi preciso “lutar para mudar” e transformar a retalhista numa “empresa moderna”. Hoje, são 110 mil os funcionários. “Como é que consegui isso? Trabalhando…”, afirmou. “É preciso trabalhar bem e ter um sentido de missão e ter um sentido de para onde se quer ir”.

Os próximos planos para a Jerónimo Martins passam pela reconstrução de uma fábrica de leite em Portalegre. O número de pessoas que ia para o desemprego com o encerramento desta unidade levou Soares dos Santos a decidir reconstrui-la. “E reconstruímos a fábrica, completamente nova. Por uma razão de emprego. Custa-nos ver pessoas no desemprego. Em Portalegre, se fecha uma fábrica, arrumou… Não há mais hipótese para aquela gente”, disse. Um processo que passou por várias dificuldades, “mas isso tem-se em Portugal em qualquer sítio e em qualquer coisa”.

“Muitas vezes temos de vir cá para baixo, falar com os fulanos de baixo, para ver se fazem encaminhar para cima”, disse, referindo-se a “tantas dificuldades e tantos atrasos” que o país atravessa em termos de autorizações. “Deveríamos ter associações muito fortes que depois lutassem. Mas os empresários não querem, porque muitos — infelizmente — dependem do Estado para financiamento ou para outras coisas”. Para o empresário, o país vive numa ditadura, “porque somos obrigados, para tudo, a ir ao Governo pedir uma licença”.

Lucros para os acionistas e para os trabalhadores

Soares dos Santos diz-se “cristão, não tanto católico”. “Não tenho nada a ver com os pobres, os pobres fizeram-se para a gente os transformar em classe média e depois subirem se possível”, continuou, afirmando que é para isso que se luta. Mas não uma luta de olhar para o pobre como um “coitadinho” que tem de ser ajudado, “porque isso é ajudá-lo a ser pobre”.

É preciso que as empresas que fazem lucros os dividam com os seus acionistas e também com os trabalhadores. “Estou farto de propor — farto! — a diferentes primeiros-ministros e ministros das Finanças que criem leis que me permitam distribuir dividendos a quem trabalha e não posso. O nosso sistema é estúpido”.

Nas suas palavras, os governantes acham interessante esta ideia de partilhar os lucros com os trabalhadores, mas não a põem em prática. “Talvez por isso o meu grande problema nos anos das eleições é se vou votar ou não”, disse.

Questionado se houve algum primeiro-ministro que o tenha impressionado, Soares dos Santos respondeu: “Tinha admiração pelo Mário Soares. O engenheiro Guterres era um homem inteligente, mas não foi feito para liderar o Governo. Um tipo interessante que me deixou boa impressão por um lado, como homem honesto e com vontade, foi o Passos Coelho, mas que não ouvia. Não sabia ouvir. (…) E o António Costa, até hoje não sei quem ele é”.

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Estudo da Nova SBE diz que EDP perdeu 200 milhões com CMEC

  • ECO
  • 26 Fevereiro 2019

António Mexia vai ser ouvido no âmbito da comissão dos CMEC. Consigo vai levar um estudo que indica que a EDP ficou prejudicada em 200 milhões com estes contratos.

A EDP foi prejudicada em 200 milhões de euros com a assinatura dos contratos com o Estado na transição para o mercado liberalizado. Esta é a conclusão de um estudo elaborado por dois professores da Nova SBE que, diz o Jornal de Negócios (acesso pago), António Mexia levará para a audição na comissão dos CMEC.

Segundo esse estudo, os 82 milhões de euros, que ficaram acordados como valor da componente fixa que o Estado aceitou entregar à EDP anualmente, deveriam ascender a 108 milhões. Esta diferença de valor, ao longo dos 20 anos dos contratos assinados, traduz-se numa perda de duas centenas de milhões de euros para a elétrica portuguesa.

Os professores da Nova SBE não só referem que a EDP foi prejudicada — assumindo uma perda inferior se os cálculos tiverem em conta a redução dos juros dos CMEC realizada em 2013 –, como atacam as conclusões de um relatório elaborado pela Secretaria de Estado da Energia.

“Erros técnicos relevantes” e “argumentos flagrantemente insustentáveis”, são as expressões utilizadas no estudo pelos dois professores para se referirem às conclusões desse relatório de 2012 que apontava para a existência de rendas excessivas pagas à EDP. Em 2017, a ERSE afirmou que durante uma década a EDP ganhou injustificadamente 510 milhões com os CMEC.

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EDP Renováveis pressiona bolsa. Corticeira Amorim brilha com resultados

Lisboa está em queda, acompanhando a tendência negativa das restantes praças europeias. A EDP Renováveis destaca-se em "terreno" negativo.

A bolsa nacional está a perder valor. Numa sessão negativa para a generalidade das praças europeias, Lisboa segue a tendência, sendo penalizada pela queda dos títulos da EDP Renováveis, mas também do restante setor da energia. O BCP também pressiona numa sessão em que a Corticeira Amorim é a estrela.

O índice de referência da praça portuguesa recua 0,25% para 5.140,58 pontos, com a maioria dos títulos em “terreno” negativo. No Velho Continente, o cenário é idêntico, com o Stoxx 600, o índice que agrega as maiores empresas da região, a apresentar uma desvalorização de 0,3%.

A EDP Renováveis lidera as quedas. As ações da empresa liderada por Manso Neto recuam 2,3% para os 8,085 euros, enquanto a EDP cede 0,63% para os 3,18 euros, isto no dia em que António Mexia é ouvido na comissão dos CMEC. A Galp Energia, por seu lado, recua 0,24% para cotar nos 14,555 euros.

A pesar no comportamento da bolsa está também o BCP, que cede 1,11% para os 23,06 cêntimos por ação, assim como a Mota-Engil, que recua também mais de 1%.

No extremo oposto estão as cotadas do setor da pasta e papel, mas o destaque vai para a Corticeira Amorim que ganha 0,75% para 9,44 euros. A empresa levou o resultado líquido para 77,4 milhões de euros, num ano marcado pelo crescimento de quase dois dígitos nas receitas. E vai propor o pagamento de um dividendo de 18,5 cêntimos, o mesmo valor pago no ano passado, sendo que em dezembro entregou uma remuneração extraordinária.

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Hoje nas notícias: estudantes, alojamento local e EDP

  • ECO
  • 26 Fevereiro 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os estudantes vão ter mais camas nas residências universitárias. O Governo vai criar mais de 11 mil camas em Lisboa, aos quais se acrescentam as residências a criar noutros municípios na Área Metropolitana da capital. No turismo, em 2017, a oferta de quartos em alojamento local superou a oferta em estabelecimentos hoteleiros tradicionais, quer na região de Lisboa, quer na cidade. No âmbito da comissão às rendas excessivas, Mexia vai ser hoje ouvido no Parlamento e levará consigo um estudo da Nova SBE que demonstra que a EDP ficou prejudicada em 200 milhões de euros com os CMEC.

Governo vai criar 11.500 camas em residências para estudantes

As residências universitárias de Lisboa vão ter camas para mais 4.720 estudantes do ensino superior nos próximos quatro anos, prevê o Plano Nacional de Alojamento Estudantil. Este número vem triplicar a oferta disponível atualmente na cidade de Lisboa. Mas, além das camas previstas, as residências a criar noutros municípios fazem que a Área Metropolitana da capital portuguesa fique com cerca de 60% da oferta a ser criada. Almada, Cascais, Amadora e Oeiras são os municípios em questão.

Leia a notícia completa em Público (acesso pago).

Oferta em alojamento local supera oferta da hotelaria

Lisboa já tem mais oferta em alojamentos locais do que em hotéis. Em 2017, a oferta de quartos em alojamento local superou a dos estabelecimentos hoteleiros tradicionais, quer na região de Lisboa quer na cidade. De acordo com um estudo — elaborado pela Deloitte para a Associação de Turismo de Lisboa (ATL) — sobre o impacto económico do turismo na região de Lisboa em 2017, em 2017, o número de quartos disponíveis em alojamento local ascendia a 33.661 na região de Lisboa, uma subida de 168% face a 2015. Já os quartos em unidades hoteleiras eram 30.217, mais 6,3%. No centro da cidade, os quartos em alojamento local eram 23.280, mais 177% do que em 2015, e os da hotelaria situavam-se em 21.071, uma subida de 6,4%.

Leia a notícia completa em Jornal de Negócios (acesso pago).

EDP tem novo estudo que aponta perdas de 200 milhões com CMEC

António Mexia, CEO da elétrica, vai esta terça-feira ao Parlamento no âmbito da comissão às rendas energéticas. A EDP tem vindo a contrariar a tese de que as rendas que obtém do Estado, através dos Contratos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), são excessivas e Mexia tem, agora, oportunidade de argumentar. Com ele, levará um estudo, elaborado por dois professores da Nova SBE, que aponta que a empresa ficou prejudicada em 200 milhões de euros com a assinatura destes contratos. Segundo o estudo da Nova SBE, os 82 milhões de euros — que ficaram acordados como sendo o valor da componente fixa que o Estado aceitou entregar à EDP anualmente — deveriam ascender a 108 milhões. A diferença entre os dois valores, ao longo dos vinte anos do contrato e atualizada a preços de mercado, soma já um prejuízo de 200 milhões para a EDP.

Leia a notícia completa em Jornal de Negócios (acesso pago).

“Os pobres fizeram-se para a gente os transformar em classe média”

“Não tenho nada a ver com os pobres, os pobres fizeram-se para a gente os transformar em classe média e depois subirem se possível”, começou por dizer o ex-administrador do Conselho de Administração da Jerónimo Martins. Para o empresário, é fundamental as “empresas que fazem lucro” dividi-lo pelos acionistas e pelas pessoas que lá trabalham, algo que diz estar “farto” de pedir aos primeiros-ministros e ministros das Finanças.

Leia a notícia completa em Observador (acesso livre).

Portugueses compram menos telemóveis, mas mais caros

O negócio de smartphones em Portugal ultrapassou os 900 milhões de euros no ano passado. Os números mostram que os portugueses compraram menos telemóveis, mas compraram telemóveis mais caros. Em termos de volume, as vendas de smartphones caíram para 2,7 milhões, uma descida de 4,6% face a 2017. Por outro lado, o mercado português faturou cerca de 905 milhões de euros, mais 112 milhões de euros do que em 2017.

Leia a notícia completa em Correio da Manhã (acesso pago).

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