Altice renova com Cristiano Ronaldo. Contrata Neymar para a “equipa”

  • ECO
  • 26 Fevereiro 2019

A dona da Meo em Portugal renovou o contrato com o internacional português, Cristiano Ronaldo, mas vai também passar a patrocinar o brasileiro Neymar.

A Altice está a reforçar a equipa. Acabou de renovar a sua ligação a Cristiano Ronaldo, o internacional português que está a jogar em Itália, mas vai colocar em campo mais uma estrela do futebol internacional. Contratou Neymar, que vai passar a ostentar tanto a marca Altice como a SFR e a RMC.

De acordo com a Reuters, que cita um comunicado da Altice entretanto publicado no Twitter, a empresa liderada por Patrick Drahi vai prolongar a ligação com Ronaldo, que mantém desde 2015, não tendo sido revelados detalhes sobre a renovação do contrato.

Tal como acontece com a estrela portuguesa, o acordo de patrocínio agora assinado com o avançado brasileiro que joga no Paris Saint-Germain também abrange todas as marcas do grupo e em todos os seus territórios.

“Dois dos melhores jogadores de futebol do mundo estão juntos pela primeira vez sob as marcas da Altice. Neymar e Cristiano Ronaldo encarnam a velocidade da fibra e a beleza do desporto”, refere a Altice.

A Altice, que comprou as operações em Portugal à Oi, está presente em Portugal, França e Israel, mas também na Bélgica, Suíça, EUA e na República Dominicana.

(Notícia atualizada às 8h58 com mais informação)

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Angolana Unitel acusa Oi de pôr em causa nomeação da administração

  • Lusa
  • 26 Fevereiro 2019

A Unitel acusou a Oi, acionista da empresa, de estar a pôr em causa o procedimento de nomeação dos órgãos sociais da operadora, ao querer impor três dos cinco membros do Conselho de Administração.

A angolana Unitel acusou esta segunda-feira a brasileira Oi, acionista da empresa, de estar a pôr em causa o procedimento de nomeação dos órgãos sociais da operadora, ao querer impor três dos cinco membros do Conselho de Administração.

Numa “nota de esclarecimento”, a Unitel refere que, desde 2014, a Oi, que detém, através da PT Ventures, 25% do capital social da operadora angolana, está “a contrariar a prática e o acordo dos acionistas em vigor desde 2006”, pretendendo “nomear três dos cinco membros do conselho de administração” e “assim controlar a empresa, apesar de apenas deter uma participação indireta de 25% no capital social”, lê-se no documento.

Atualmente, o Conselho de Administração da Unitel é composto por membros nomeados por todos os acionistas, casos da PT Ventures (detida pela operadora brasileira após a fusão com a Portugal Telecom), Mercury (através da MS Telecom, participada da Sonangol), Vidatel e Geni, todas com uma quota de 25%. Para 19 de março está agendada uma assembleia-geral de acionistas da Unitel, para eleger os novos corpos sociais.

A empresária Isabel dos Santos, através da participação na Vidatel, é a presidente do Conselho de Administração da operadora, enquanto o general Leopoldino Fragoso do Nascimento “Dino”, pelo grupo Geni, próximo do ex-chefe de Estado José Eduardo dos Santos, é presidente da mesa da assembleia-geral da empresa. A Unitel é liderada por um conselho de administração composto por cinco membros — presidente, administrador geral (CEO) e três vogais.

Segundo o comunicado, durante cinco anos (2001-2006), em que esteve em vigor um Contrato de Gestão da empresa pela PTV Portugal Telecom Ventures (“Portugal Telecom”), três dos cinco membros do Conselho de Administração eram nomeados pela Portugal Telecom. Desde 2006, após a conclusão do Contrato de Gestão com a Portugal Telecom, prossegue o comunicado, cada um dos quatro acionistas da Unitel passou a indicar um membro para o conselho da administração, sendo o quinto membro um profissional independente indicado por comum acordo dos acionistas.

“O procedimento de nomeação funcionou sem oposição de qualquer um dos acionistas, incluindo a Portugal Telecom, entre 2006 e 2014, havendo três dos atuais administradores a gerir a empresa desde o início — há quase 20 anos — e foram instrumentais no seu sucesso”, lê-se na mesma nota.

Em 2015, descreve o comunicado, a Oi recorreu ao Tribunal Arbitral da Câmara Internacional do Comércio (ICC) para a resolução do diferendo com os restantes três acionistas da Unitel. “A posição unitária dos três acionistas da Unitel, representativos de 75% do capital, apresentada perante o ICC, é de que a nomeação dos órgãos sociais da empresa deve ser conforme o que vem sendo prática desde 2006 e com o acordo de todos os acionistas. Desde 2006, cada um dos acionistas passou a indicar um membro do Conselho de Administração, sendo o quinto membro um profissional independente indicado por comum acordo“, acrescenta-se.

Na nota, a Unitel refere que o atual Conselho de Administração tem apresentado “excelentes resultados”, que beneficiaram “todos os acionistas” de uma empresa “que continuou a crescer tanto na sua quota de mercado como nos seus resultados”. O comunicado é a segundo que a Unitel divulga desde o dia 20 de fevereiro, na sequência de uma ação judicial interposta 13 dias antes, 7 de fevereiro, pela PT Ventures.

Na ação judicial, a PT Ventures acusa a operadora angolana de se ter recusado a pagar dividendos pendentes, falando em valores superiores a 600 milhões de dólares (530 milhões de euros), montante que a operadora assumiu, então, ser, à data (2015), incomportável de transferir no mercado cambial angolano, e exige a nomeação “urgente” de um administrador judicial para atuar como órgão de administração da Unitel, em substituição do atual conselho,

A 20 deste mês, num comunicado, a Unitel refutou as acusações apresentadas pela PT Ventures, considerando-as “infundadas, difamatórias, incorretas e falsas”. Segundo a Unitel, a PT Ventures solicitou que o tribunal tomasse essas medidas — como a nomeação de uma administração –, “sem audição prévia da Unitel e sem aviso prévio ou consentimento dos outros três acionistas”, que, em conjunto, representam 75% do capital social da empresa.

“A Unitel refuta totalmente todas as pretensões alegadas pela PT Ventures e irá, de forma vigorosa, apresentar a sua defesa contra essas alegações infundadas e difamatórias”, acrescenta-se no comunicado, garantido que o atual conselho de Administração “pretende continuar a trabalhar para criar melhores produtos e serviços para os seus clientes, bem como para criar valor para todos os acionistas.

Para a empresa de telecomunicações, a ação judicial “é o mais recente esforço de ataque concertado e contínuo à Unitel e aos acionistas angolanos [da empresa] desde que a PT Ventures foi adquirida em 2014 pela Oi S.A.”.

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Palácios, conventos e edifício do Ministério da Educação em Lisboa vão ser residências universitárias

  • Lusa
  • 26 Fevereiro 2019

Um quartel, um palácio, um convento, pousadas da juventude, uma escola e até as instalações do Ministério da Educação, em Lisboa, vão passar a ser residências para estudantes.

Um quartel, um palácio, um convento, pousadas da juventude, uma escola e até as instalações do Ministério da Educação da Av. 05 de Outubro em Lisboa vão passar a ser residências universitárias.

Local obrigatório de tantas manifestações ao longo dos anos, de alunos e de professores, a sede do Ministério durante décadas vai mudar de função, de acordo com um diploma do Governo publicado esta terça-feira em Diário da República e que entra em vigor na quarta-feira. O objetivo é duplicar em dez anos a oferta atual de alojamento estudantil, a rondar as 15.000 camas, incluindo-se numa primeira fase a construção, reabilitação e requalificação de mais de 250 imóveis no país.

O decreto-lei publicado prevê três modalidades de criação de alojamento, uma delas a reabilitação de imóveis através de afetação ao Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado (FNRE). E numa primeira fase foram já identificadas dezenas de imóveis em 18 concelhos, que vão disponibilizar após as obras mais quase 4.000 camas. A lei diz, no entanto, que “uma parte minoritária” dos imóveis pode ser afetada para outros fins, “para assegurar a viabilidade financeira do investimento do FNRE”.

Entre vivendas e apartamentos em Bragança, prédios em Mirandela ou Portalegre, da lista de imóveis a integrar no FNRE e, por conseguinte, transformados em alojamentos para estudantes, estão o Quartel da Trafaria, em Almada, a antiga Escola Secundária D. Luís de Castro em Braga, a antiga Casa dos Jesuítas em Coimbra, o ex-palácio da família Guerreiro, em Faro, ou a antiga Escola Superior de Saúde da Universidade do Algarve, também em Faro.

À lista juntam-se ainda as pousadas da juventude da Guarda, Leiria, Portalegre e Vila Real, o antigo edifício do Instituto de Meteorologia, em Lisboa, o convento de Santo Estêvão, em Leiria, e até as cavalariças do Palácio das Laranjeiras, em Lisboa.

Também para uma primeira fase do plano de intervenção (não integrada no FNRE) foram identificados outros imóveis para execução, desde imóveis a construir em Aveiro ou em Lisboa, passando pelo antigo edifício da Câmara na Batalha, pelo Mosteiro de Santa Maria do Mar em Carcavelos, pelo antigo edifício da Caixa de Crédito Agrícola de Idanha-a-Nova, ou pelo edifício 2 do Observatório Astronómico da Ajuda.

De uma longa lista que surge em anexo ao decreto-lei fazem parte outros edifícios, do Convento de Santos-o-Novo ao Palácio dos Marqueses de Minas, em Lisboa, de um mosteiro em Odivelas à Fábrica da Pólvora de Barcarena. O plano de intervenção, segundo o documento do Governo, compreende a requalificação de residências, a criação de novas, a disponibilização de alojamento temporário quando necessário e a monitorização regular da capacidade instalada.

Criam-se alojamentos para estudantes através da reabilitação pelo FNRE, através da promoção pelas universidades ou através de uso de alojamento de outras entidades. Segundo a lei, as universidades podem reabilitar, ampliar, construir ou reconstruir edifícios para servir de alojamentos para estudantes, podendo-o fazer em colaboração com outras entidades, publicas ou privadas.

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Corticeira Amorim aumenta lucros. Propõe pagar dividendo de 18,5 cêntimos

A empresa liderada por António Rios de Amorim fechou o ano com lucros de 77,4 milhões de euros. Propõe pagar aos acionistas um dividendo de 18,5 cêntimos.

A Corticeira Amorim aumentou os lucros. Elevou o resultado líquido para 77,4 milhões de euros, num ano marcado pelo crescimento de quase dois dígitos nas receitas. Vai propor o pagamento de um dividendo de 18,5 cêntimos, o mesmo valor pago no ano passado, sendo que em dezembro entregou uma remuneração extraordinária.

A empresa liderada por António Rios de Amorim revela, em comunicado enviado à CMVM, que o “resultado líquido atingiu os 77,4 milhões de euros, um aumento de 6,0% face aos 73 milhões registados no período equivalente do ano anterior”.

“O EBITDA consolidado foi ligeiramente superior ao ano anterior, tendo atingido os 134 milhões”, refere a empresa. “O rácio EBITDA/Vendas apresentou uma diminuição, encolhendo para 17,6%, fruto do “aumento de preços da matéria-prima e o efeito da desvalorização cambial do dólar no primeiro semestre” do ano passado.

As vendas “atingiram os 763,1 milhões de euros, uma subida de 8,8% face ao obtido no mesmo período do ano anterior”. “Se excluirmos o efeito da variação de perímetro e o impacto da desvalorização do dólar, as vendas teriam crescido 4,6%”, salienta a empresa, notando que todas as unidades de negócio registaram crescimento de vendas, com a exceção da de revestimentos.

Perante estes resultados, o Conselho de Administração deliberou propor à Assembleia Geral de Acionistas, a ter lugar em 12 de abril de 2019, a distribuição de um dividendo bruto de 18,5 cêntimos por ação, ou seja, exatamente o mesmo valor entregue aos investidores no ano passado.

Há uma manutenção da remuneração ordinária, mas é preciso lembrar que os acionistas da Corticeira Amorim aprovaram a 3 de dezembro a proposta do Conselho de Administração de efetuar o pagamento de um dividendo extraordinário no valor de 8,5 cêntimos. Este dividendo foi pago com base nas contas dos primeiros nove meses, período em que a empresa lucrou 58,6 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 7h23 com mais informação)

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Associação Mutualista Montepio põe banco a pagar custas judiciais de ex-gestores

Associação Mutualista aprovou há um ano uma proposta que determina que seja o Banco Montepio a pagar as custas judiciais de atuais e antigos administradores em processos relacionados com o banco.

Tomás Correia viu o Banco de Portugal condenar-lhe ao pagamento de uma coima de 1,25 milhões. Mas vai recorrer.Paula Nunes / ECO

A Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) aprovou há um ano uma proposta que coloca o Banco Montepio a suportar os custos processuais que possam ter atuais ou antigos administradores do banco, como Tomás Correia, que está a ser investigado pelo Ministério Público e se prepara agora para apresentar recurso contra uma coima do Banco de Portugal no valor de 1,25 milhões de euros.

Foi Eugénio Rosa, antigo membro do conselho geral do banco, quem revelou no fim de semana a assembleia geral “sui generis” do banco, realizada no dia 16 de março de 2018, e na qual, numa situação de “conflito de interesses”, Tomás Correia aprovou, em nome do único acionista (a AMMG), uma proposta que veio determinar que cabe ao banco a cobrir as custas processuais de antigos e atuais administradores em processos relacionadas com a atividade na então Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) — que hoje em dia se chama Banco Montepio.

“Na assembleia geral da CEMG, em que Tomás Correia era o único representante do acionista que é a Associação Mutualista (uma assembleia unipessoal ‘sui generis’), realizada em 16 de março de 2018, em que foi destituída a administração de Félix Morgado e os restantes órgãos, foi aprovado o pagamento pelo banco de todos os custos que podiam ter os atuais ou antigos administradores (o que inclui Tomás Correia — conflito de interesses, mas supervisores e governo ainda nada fizeram) com processos resultantes da sua atividade na CEMG que decorressem de decisões de entidades oficiais”, relata Eugénio Rosa num relatório publicado este domingo.

Uma fonte do banco confirmou que os custos processuais dos seus gestores passaram suportados pelo próprio banco com essa decisão, mas afirmou que não se trata de uma situação que seja exclusiva do Montepio, sendo antes uma prática generalizada noutras instituições, e que decorre de uma “defesa sobre a normal atividade dos administradores”.

Na altura, Eugénio Rosa fazia parte do conselho de supervisão da CEMG, órgão que foi entretanto extinto com as mudanças no modelo de governação no banco. Foi ainda candidato da lista C, liderada por António Godinho, para presidente do Conselho Fiscal da AMMG nas últimas eleições, que Tomás Correia venceu no passado mês de dezembro.

Eugénio Rosa, economista afeto ao PCP e um dos maiores críticos da gestão de Tomás Correia, nota no mesmo documento que, “contrariamente ao que sucede com as resoluções da assembleia geral da CEMG anteriores, que estão disponíveis no site do Banco Montepio, esta resolução não foi divulgada e compreende-se agora a razão”.

Na assembleia geral da CEMG, em que Tomás Correia era o único representante do acionista que é a Associação Mutualista (uma assembleia unipessoal ‘sui generis’), realizada em 16 de março de 2018 (…), foi aprovado o pagamento pelo banco de todos os custos que podiam ter os atuais ou antigos administradores com processos resultantes da sua atividade na CEMG que decorressem de decisões de entidades oficiais.

Eugénio Rosa

Antigo membro do conselho de supervisão da CEMG

Tomás Correia foi condenado pelo Banco de Portugal ao pagamento de uma coima de 1,25 milhões de euros, devido a irregularidades cometidas entre 2009 e 2014, quando era presidente da CEMG. Foram identificados sete ilícitos, como por exemplo falhas no controlo interno do risco de crédito, conflito de interesses na concessão de crédito, incumprimento na verificação da origem dos fundos ou concessão de crédito a entidades dominadas pelo Montepio, entre outros. O atual presidente da AMMG já disse que vai recorrer da decisão.

Mas, para lá do processo de contraordenação desenvolvido pelo supervisor, Tomás Correia também enfrenta uma investigação do Ministério Público, sendo suspeito de ter recebido 1,5 milhões de euros na sequência de um crédito ao construtor civil José Guilherme, estando em causa suspeitas de burla qualificada, abuso de confiança, branqueamento de capitais e fraude fiscal.

No total, incluindo os 2,5 milhões de euros que o Banco Montepio vai ter de pagar (e cujo recurso ainda se encontra em análise), são cerca de cinco milhões de euros de coimas aplicadas a antigos gestores e banco.

José Almeida Serra, antigo braço-direito de Tomás Correia, também deixou ao ECO a indicação de que vai apresentar recurso face à coima de 400 mil euros que lhe foi aplicada pelo supervisor — foi a segunda maior entre os antigos gestores do banco. “Se você achasse que tivesse sido uma decisão injusta, o que faria? Pois, já está a perceber a minha posição”, disse o ex-administrador do banco.

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5 coisas que vão marcar o dia

As contas da Corticeira Amorim e os avanços nas comissões à CGD e aos CMEC marcam o dia em Portugal. Lá fora, há dados económicos na Europa e política monetária nos EUA.

A época de resultados volta a marcar as negociações na bolsa de Lisboa, com a divulgação das contas da Corticeira Amorim. No Parlamento vão ser escolhidas as audições para a Comissão de Inquérito à Caixa Geral de Depósitos, enquanto António Mexia, CEO da EDP, será ouvido sobre as rendas energéticas. A nível internacional, o destaque vai estar na economia regional europeia e na política monetária norte-americana.

Contas da Corticeira Amorim marcam dia no PSI-20

Depois de uma pausa de duas sessões, os resultados voltam ao PSI-20. Esta terça-feira será a Corticeira Amorim a apresentar contas relativas à totalidade do ano passado. Nos primeiros nove meses de 2018, a maior corticeira do país aumentou os lucros em 4%, para 58,6 milhões de euros, graças a uma subida nas vendas, de 9,8% para 583,8 milhões de euros. A cotada decidiu, em dezembro, pagar um dividendo extraordinário: de 6,12 cêntimos por ação para os acionistas singulares e de 6,375 cêntimos para os coletivos.

Deputados escolhem audições para a CPI à Caixa

Os deputados que participam na comissão parlamentar de inquérito à gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai escolher, esta terça-feira, quem quer ouvir e a que documentos quer ter acesso. A comissão integrará sete parlamentares do PSD, sete do PS, um do BE, um do PCP e outro do CDS-PP. A CPI tomou posse, a semana passada, e será presidida pelo deputado do PSD Luís Leite Ramos. Em entrevista ao ECO, Luís Leite Ramos afirmou que não irá permitir que os deputados usem comissão para “ajustes de contas” e explicou que Parlamento não vai avaliar idoneidade do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa.

Mexia ouvido na AR sobre rendas energéticas

Além da CGD, haverá outros temas a serem discutidos nas comissões parlamentares. António Mexia, CEO da EDP, será ouvido na comissão às rendas energéticas, a partir das 14h30. Esta é uma das audições mais esperadas já que Mexia, juntamente com o administrador da REN, João Conceição, e com o CEO da EDP Renováveis João Manso Neto, é um dos arguidos no âmbito da investigação aos Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), em que estão a ser investigadas suspeitas de corrupção ativa e passiva e participação económica em negócio.

Economias regionais na Zona Euro em destaque

O gabinete de estatísticas da União Europeu (UE), o Eurostat, vai divulgar esta terça-feira vários dados que permitirão medir a saúde da economia a nível regional. Às 10h, serão conhecidos os indicadores de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) das regiões da UE e do emprego nas regiões da UE, ambos relativos a 2017. A economia expandiu 1,8%, na Zona Euro, e 1,9%, na UE, no ano passado, face aos 2,4% registados em ambas as zonas no ano anterior.

Powell discursa no Senado dos EUA

A nível internacional, as atenções dos investidores estarão também viradas para a política monetária norte-americana. Depois de uma forte mudança no discurso na última reunião do comité da Reserva Federal norte-americana (garantindo que seria “paciente” na avaliação de próximas mexidas nos juros de referência), Jerome Powell vai ao Senado. O presidente da Fed deverá focar-se nos desenvolvimentos económicos, na audição bianual perante os senadores.

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Sonae Sierra suspende venda do ArrábidaShopping e do GaiaShopping. Queria 250 milhões

Meses depois de ter colocado à venda dois centros comerciais no Porto, a Sonae Sierra recuou. A fraca procura terá gorado a operação que poderia render 250 milhões de euros.

A Sonae Sierra suspendeu a venda de dois centros comerciais no norte do país, meses depois de os ter colocado à venda, de acordo com uma fonte citada pelo site PropertyEU (acesso pago, conteúdo em inglês). O ArrábidaShopping e o GaiaShopping tinham sido colocados no mercado em junho do ano passado, por um total de cerca de 250 milhões de euros. A justificar esta suspensão estará o fraco apetite dos investidores.

Os dois centros comerciais são detidos em partes iguais pelos fundos Sierra e Sierra Portugal e estavam a ser comercializados pela JLL. O ArrábidaShopping conta com 189 lojas, espalhadas por uma área de 60,73 mil metros quadrados. Já o GaiaShopping, com 150 lojas, conta com uma área de 59,695 mil metros quadrados. Foram inaugurados em 1996 e 1995, respetivamente.

ArrábidaShoppingD.R.

Colocados à venda em junho do ano passado — juntamente com o RioSul Shopping, no Seixal –, os dois centros comerciais foram recentemente retirados do mercado, confirmou o ECO junto de uma fonte do mercado imobiliário. Contactada pelo ECO, a Sonae Sierra não quis comentar o assunto.

A justificar esta decisão poderá estar a fraca procura para os valores que a empresa liderada por Fernando Guedes de Oliveira estava a pedir. A mesma fonte citada pelo PropertyEU refere que os cerca de 250 milhões de euros pedidos representavam uma rentabilidade abaixo dos 6%, ou seja, fraca para o tipo de centros comerciais em questão.

Estes ativos foram colocados no mercado durante um ano considerado recorde para o segmento comercial. Os principais players do mercado nacional registaram cerca de 3.000 milhões de euros em volume de transações, com destaque para a venda do Almada Fórum e do portefólio da Fidelidade. E foi também um ano positivo para a Sonae Sierra que, para além de ter vendido vários centros comerciais, reforçou a presença em outros ativos.

GaiaShoppingD.R.

No início do ano passado, alienou o Albufeira Shopping e o Centro Comercial Continente de Portimão ao fundo CA Património Crescente, numa venda que rendeu 35 milhões de euros. Uns meses antes tinha vendido o MaiaShopping e o GuimarãeShopping à seguradora Ocidental. A última operação aconteceu em janeiro, quando comprou 50% do Grupo Balmain Asset Management, entrando para o mercado da Polónia.

Atualmente, a Sonae Sierra é proprietária de 44 centros comerciais — dos quais 20 estão localizados em território nacional –, numa área total de 1,9 milhões de metros quadrados, avaliados em sete mil milhões de euros, de acordo com o site da empresa. Entre janeiro e setembro do ano passado, a empresa registou um lucro de 77,7 milhões de euros, um número que “permaneceu estável em comparação com o período homólogo”, referiu em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

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Trump dá tréguas na guerra comercial. Wall Street avança

Presidente americano decidiu adiar a subida das taxas alfandegárias sobre produtos da China e disse que está perto de um acordo comercial com chineses. Investidores gostaram das novidades.

Donald Trump anunciou que deverá adiar a subida das tarifas alfandegárias sobre importações chinesas, num sinal de tréguas em relação ao conflito comercial que opõe as duas maiores economias do mundo e que deixou os investidores do outro lado do Atlântico mais descansados. Wall Street fechou a primeira sessão da semana com ganhos.

O índice de referência mundial, o S&P 500, avançou 0,12% para 2.796,11 pontos. Foi acompanhado pelos outros dois principais índices norte-americanos: o tecnológico Nasdaq ganhou 0,36% e o industrial Dow Jones somou 0,23%.

Antes da abertura do mercado, o Presidente americano disse estar otimista em relação a um acordo sobre o comércio com a China. Ainda assim, decidiu adiar a data de agravamento das taxas alfandegárias sobre produtos chineses, que foi encarado pelos investidores de que um acordo entre as duas partes não só é possível, como pode estar para breve.

De resto, no Twitter, Trump revelou que o acordo está “em fase adiantada” e que a “relação entre os dois países é muito forte”. “Adiei, por isso, a subida das tarifas. Vamos ver o que acontece a seguir“, disse.

“O principal motor do mercado foi este otimismo renovado em torno do acordo entre EUA e China”, disse Adam Sarhan, da 50 Park Investments, citado pela agência Reuters. “Será perfeitamente normal se tivermos um recuo para digerir uma subida tão acentuada. O mercado está à espera do próximo catalisador“, referiu ainda.

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“O papel do Presidente é convidar a caminhos de entendimento”, diz Marcelo sobre negociações com os professores

  • Lusa
  • 25 Fevereiro 2019

Sobre a contagem do tempo de serviço dos professores, Marcelo Rebelo de Sousa escusou-se a "comentar o otimismo ou pessimista pré-negocial". A sua posição "é muito simples: é esperar".

O Presidente da República defendeu esta segunda-feira que o seu papel é “convidar a caminhos de entendimento”, quando questionado se teve alguma influência ou envolvimento nas negociações e no diálogo do Governo com professores e enfermeiros.

“A função de um Presidente da República como entidade arbitral é convidar a caminhos de entendimento, na expectativa de que eles possam ir o mais longe possível”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em resposta aos jornalistas, durante uma visita ao Salão Internacional do Setor Alimentar e Bebidas (SISAB), em Lisboa.

Sem responder diretamente à questão sobre o seu eventual envolvimento nas negociações com professores e enfermeiros, o Chefe de Estado lembrou a intervenção que fez na quinta-feira, em que apelou a “convergências para além daquilo que parecem ser as posições estanques”, perante uma plateia com representantes de várias áreas da saúde.

“Estava a pensar na saúde em particular, mas em geral na sociedade portuguesa os caminhos do entendimento devem ser sempre aprofundados. Depois se verá qual a capacidade de entendimento, o grau de entendimento”, acrescentou.

Especificamente sobre o caso da contagem do tempo de serviço dos professores, Marcelo Rebelo de Sousa escusou-se a “comentar o otimismo ou pessimista pré-negocial” por parte do primeiro-ministro, António Costa, e disse que a sua posição “é muito simples: é esperar”.

“Esperar o resultado das negociações. Esperar para ver se se traduz numa lei ou não e esperar para ver o conteúdo da lei. E, portanto, vamos esperar e depois, em função do que venha aparecer ou não, assim decidirei”, completou.

Na quinta-feira, durante uma homenagem à farmacêutica Odette Ferreira, no Museu da Farmácia, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa deixou o seguinte apelo: “Vamos procurar as convergências para além daquilo que parecem ser as posições estanques, que são cruciais num determinado momento, e depois se chega à conclusão de que não têm importância nenhuma no fluir da história — nenhuma, rigorosamente nenhuma, a não ser momentaneamente o prazer do ego de um ou outro protagonista”.

Nessa iniciativa também discursou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, e na assistência estava a bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, que o Chefe de Estado cumprimentou à chegada, dizendo: “Vejo esta senhora todos os dias, de manhã, à tarde, à noite”.

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Nova era do smartphone é a dobrar. Na forma e no preço

Em poucos dias, quatro grandes marcas apresentaram telemóveis com o formato "livro". Com preços a rondar os 2.000 euros, estes telemóveis dobráveis são uma dupla dobradinha.

À esquerda, o Huawei Mate X. À direita, o Samsung Galaxy Fold. Além destas. Xiaomi e LG também já apresentaram telemóveis dobráveis.D.R.

Há uma semana, a ideia do telemóvel em formato “livro” não passava de um rumor. Mas, em poucos dias, o mercado conheceu não um, não dois, não três, mas quatro telemóveis que dobram ao meio.

Samsung, Huawei, LG e Xiaomi apresentaram telemóveis dobráveis, uma resposta ao preconceito de que os smartphones já evoluíram o que tinham para evoluir. O preço, esse, também dobra. Passa para o patamar dos 2.000 euros, numa tentativa de inverter o arrefecimento das vendas, quando existem poucos incentivos para que o consumidor invista num equipamento novo.

O primeiro foi lançado na passada terça-feira pela sul-coreana Samsung, e chama-se Galaxy Fold. Tem um ecrã principal com 4,6 polegadas, que abre como se fosse um livro para dar lugar a um ecrã maior, com 7,3 polegadas. O preço deverá começar em 2.000 euros.

Este domingo, a chinesa Huawei contra-atacou. Apresentou o Mate X, com conectividade 5G e um ecrã único de 6,6 polegadas, que abre ao meio e se transforma num pequeno tablet de oito polegadas. O preço? Começa em 2.299 euros.

Como não há duas sem três, a sul-coreana LG concebeu um telemóvel flexível, o V50, que é composto, basicamente, por dois telemóveis acoplados por pequenas dobradiças, muito semelhante a uma consola de jogos. Deverá ser mais barato do que os equipamentos lançados pela Samsung e pela Huawei, mas a marca ainda não revelou o preço.

E há ainda uma quarta opção. A chinesa Xiaomi não quis ficar para trás e também apresentou um protótipo de smartphone dobrável, que não ficou pronto a tempo do Mobile World Congress (MWC), a maior feira de dispositivos móveis da Europa, que decorre esta semana em Barcelona e é rampa de lançamentos para algumas das principais fabricantes do ecossistema Android (tradicionalmente, a Apple não marca presença neste evento).

A próxima temporada servirá para avaliar a recetividade do público a este novo tipo de aparelho. E também para testar o apetite dos consumidores a toda uma nova gama de preços, com telemóveis a começarem muito próximo da fasquia dos 2.000 euros.

É que o iPhone já nem sequer é o smartphone mais caro do mercado. Até aqui, os preços-base da gama mais alta rondavam os 1.000 euros, valores só atingidos pelos flagships da Samsung e da marca da maçã, como é o caso do Xs Max, cujo preço de venda recomendado em Portugal é de 1.279 euros (um pouco acima dos 999 dólares que o aparelho custa nos EUA). Assim, o preço de 2.000 euros por um telemóvel dobrável representa uma dupla dobradinha.

Apesar dos quatro lançamentos, não deverá ver muitos foldable phones a passearem pelas ruas, pelo menos nos próximos meses. No caso do Samsung Galaxy Fold, o aparelho só chega em maio e não estará disponível em Portugal. No caso do Huawei Mate X, deverá chegar às lojas também no segundo trimestre e também não foi incluído no catálogo da Huawei Portugal para a próxima temporada. Já os restantes dois ainda não têm preço ou data prevista de lançamento.

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Sofia Torres é a nova presidente da Parvalorem

  • ECO
  • 25 Fevereiro 2019

Antiga responsável pela gestão da dívida pública e atual quadro da CGD vai substituir Francisco Nogueira Leite na liderança da Parvalorem. Chefe de gabinete de Mourinho Félix vai liderar Parups.

Sofia Torres é a nova presidente da Parvalorem, sociedade estatal que gere os créditos tóxicos do Banco Português de Negócios (BPN), avança esta segunda-feira o Expresso (acesso pago). A antiga responsável pela gestão da dívida pública portuguesa e atual quadro da Caixa Geral de Depósitos vai assim substituir Francisco Nogueira Leite que foi afastado do cargo, tal como avançou a semana passada o Público (acesso condicionado).

“No processo de designação dos novos administradores das sociedades Pars, o Governo enviou os nomes de Sofia Torres (presidente), Filipe de Sousa (vogal) e Susana Larisma (vogal) para avaliação da Cresap. Os três nomeados receberam, entretanto, o parecer de adequado”, avançou o Ministério das Finanças ao Expresso.

No processo de designação dos novos administradores das sociedades Pars, o Governo enviou os nomes de Sofia Torres (presidente), Filipe de Sousa (vogal) e Susana Larisma (vogal) para avaliação da Cresap. Os três nomeados receberam, entretanto, o parecer de adequado.

Ministério das Finanças

Susana Larisma, que é chefe de gabinete de Ricardo Mourinho Félix, secretário de Estado Adjunto e das Finanças, além de vogal da Parvalorem vai também assumir a presidência da Parups, outras das sociedades herdeiras do BPN, que ficou sob a alçada da Caixa Geral de Depósitos aquando da nacionalização, em 2008. No seu currículo Susana Larisma tem outras experiências governativas nomeadamente como técnica especialista de Jorge Moreira da Silva e de Assunção Cristas quando lideraram o Ministério do Ambiente no Governo de Pedro Passos Coelho e ainda. Foi ainda técnica do departamento de contencioso da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)

Filipe Sousa é o novo responsável da Parparticipadas, onde estão as participações em empresas resultantes do BPN, como o Banco Efisa, que ainda está à venda. O responsável vem do Novo Banco, onde era diretor do departamento de gestão imobiliária.

A Parvalorem gere os créditos incobráveis ou problemáticos do BPN e a Parups detém os imóveis, obras de arte, moedas e instrumentos financeiros do antigo BPN.

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Petrolífera Total compra quarto maior produtor de energias renováveis em Portugal por 600 milhões de euros

  • ECO
  • 25 Fevereiro 2019

A Total venceu a corrida à compra da gigante das renováveis em Portugal com uma oferta de 600 milhões de euros. Entre os interessados encontrava-se a chinesa Datang.

A petrolífera francesa Total conseguiu superar a oferta dos chineses da Datang para comprar a portuguesa Novenergia. A sociedade, que detém a Generg, é a quarta maior produtora de energias renováveis em Portugal. A aquisição foi concluída no final da semana passada, segundo avança o Expresso (conteúdo pago).

A gigante das renováveis em solo nacional recebeu uma oferta de mais de 600 milhões de euros dos franceses da Total. Os interessados que estavam na corrida à compra da Novenergia já foram notificados da escolha da sociedade. Entre aqueles que queriam adquirir a sociedade encontrava-se a estatal chinesa Datang, o fundo norte-americano Contour Global e a Finerge, que também produz energia eólica em Portugal.

O líder do fundo, Carlos Pimenta, indicou ao semanário que o processo de venda “correu de forma muito intensa e competitiva e em que o valor da empresa, das pessoas que a integram e do seu potencial de crescimento foi reconhecido pelo vencedor e também pelos outros principais concorrentes”.

Acima da holding liderada por Carlos Pimenta na produção de energias renováveis em Portugal está a EDP, que assume o título de maior produtora. Também a Finerge, que está nas mãos dos australianos da First State, e a Iberwind, detida pelo grupo chinês Cheung Kong, superam a Novenergia, em solo nacional.

A francesa Total voltou ao mercado português de combustíveis no ano passado, depois de ter vendido os postos de abastecimento no país à espanhola Cepsa há mais de dez anos.

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