Parlamento britânico chumba calendarização da legislação do Brexit. Não vai ser possível aprovar acordo em 3 dias

A legislação sobre o acordo de saída do Reino Unido da União Europeia foi aprovada na primeira votação, mas o calendário para o processo na Câmara dos Comuns foi chumbado.

A legislação sobre o acordo de saída do Reino Unido da União Europeia foi aprovada na primeira votação. O projeto de lei foi aprovado no Parlamento britânico com 329 votos a favor e 299 contra. No entanto, o calendário previsto para a aprovação desta legislação foi chumbado.

O Governo queria que a legislação fosse debatida e aprovada em três dias, ou seja, até esta quinta-feira. Depois de passar pela Câmara dos Comuns teria ainda de ser aprovada na Câmara dos Lordes. Os deputados britânicos criticaram este calendário, por terem pouco tempo para o escrutínio da lei, que se estende por mais de 100 páginas.

No seguimento deste chumbo, Boris Johnson colocou a aprovação da legislação em pausa, adianta o The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês). “Devo expressar a minha deceção com o fato de a Câmara ter votado pelo atraso, em vez de um calendário que garantiria que o Reino Unido poderia sair a 31 de outubro com um acordo”, disse Boris Johnson, no Parlamento.

O termo técnico para o estado da lei do Brexit, agora, é “no limbo”, explica o speaker do Parlamento, John Bercow. O Governo anunciou já a nova agenda para a semana no Parlamento, que não incluiu a lei do Brexit. O plano é debater o discurso da Rainha nesta quarta e quinta-feira, sendo que não haverá sessão na sexta-feira. Não é claro agora quando voltará à discussão a lei do Brexit.

No início do debate esta terça-feira, o primeiro-ministro britânico tinha ameaçado retirar a votação do Brexit e convocar eleições antecipadas caso os deputados britânicos chumbassem os planos do Governo. Até agora, apenas concretizou a retirada da votação, mas adiantou que não quer um adiamento do Brexit e que irá continuar a discutir com os líderes europeus sobre os próximos passos.

Boris Johnson viu-se obrigado a pedir à União Europeia uma extensão do Brexit no sábado passado, por três meses, devido a uma lei aprovada pelos deputados em setembro. A porta-voz da Comissão Europeia já reagiu ao voto desta terça-feira, dizendo que Bruxelas tomou nota do resultado e que espera que o Reino Unido os informe sobre os próximos passos.

No Twitter, Mina Andreeva adiantou também que o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, estava a consultar os líderes sobre o pedido de adiamento do Brexit até 31 de janeiro de 2020.

A libra está a desvalorizar menos de 0,5% tanto face ao euro como face ao dólar.

(Notícia atualizada às 20h15)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marcelo “reserva” a manhã de sábado para dar posse ao Governo

Se a primeira reunião da Assembleia da República acontecer na próxima sexta-feira, será possível dar posse ao Governo no sábado de manhã.

O Governo deverá tomar posse no próximo sábado de manhã. Marcelo Rebelo de Sousa já “reservou” este tempo na sua agenda, sendo que falta apenas saber quando será a primeira reunião da Assembleia da República. Se esta acontecer na sexta-feira, é possível dar posse no dia a seguir.

“Vamos esperar aquilo que a Assembleia da República vai decidir, sendo que reservei o sábado de manha para esse efeito“, disse Marcelo, em declarações aos jornalistas transmitidas pelas televisões. A tomada de posse estava planeada para esta quarta-feira, mas uma reclamação do PSD sobre a contagem dos votos dos emigrantes atrasou a agenda.

O PSD queria que os mais de 35 mil votos nulos dos emigrantes fossem considerados como abstenção. No seguimento da reclamação, a Comissão Nacional de Eleições suspendeu o envio para Diário da República da lista final dos resultados das legislativas. Isto impediu a sua publicação, sem a qual o novo Parlamento não pode reunir e o novo Governo tomar posse.

Esta terça-feira o Tribunal Constitucional chumbou o pedido do PSD, considerando o recurso inútil por não alterar o resultado das eleições. Rejeitou também o pedido do Aliança, reiterando que ambos os partidos deveriam ter apresentado reclamações junto da assembleia de apuramento dos votos da emigração.

Só Governo em funções pode apresentar OE2020 completo

O Presidente da República relativizou, esta terça-feira, o pedido da Comissão Europeia de uma versão atualizada do Plano de Projeto Orçamental para 2020, salientando que só o novo Governo, em plenitude de funções, poderá apresentar o documento completo.

Em declarações aos jornalistas, no Centro de Congressos do Estoril, onde encerrou o Congresso da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que “o que aconteceu da parte da Comissão Europeia era esperável”.

Neste período de transição de governos, o Governo que está a cessar funções enviou – para cumprir, na medida do possível, prazos – aquilo que era possível enviar. Mas, verdadeiramente, a proposta global, total, completa, só o próximo Governo pode enviar“, referiu. O chefe de Estado assinalou que “o próximo Governo só é empossado no sábado” e que só quando o Programa do Governo tiver sido apresentado e for discutido no parlamento é que o executivo estará em plenitude de funções.

“Aí está em plenitude de funções para poder apresentar aquilo que apresentará depois, mais tarde, ao parlamento para ser votado, espero que também o mais rápido possível”, acrescentou. A Comissão Europeia pediu hoje ao Governo português que apresente uma versão atualizada do Plano de Projeto Orçamental para 2020 “tão cedo quanto possível”, observando que o “esboço” recebido na semana passada aponta para um risco de desvio das metas fixadas.

Uma semana depois de o Governo ter enviado para Bruxelas o Projeto de Plano Orçamental, a Comissão Europeia enviou uma carta ao ministro das Finanças, Mário Centeno, na qual começa por referir que está consciente de que o plano é feito com base num cenário de políticas inalteradas, por o novo Governo saído das eleições de 06 de outubro ainda não ter tomado posse.

No entanto, a Comissão Europeia pede a apresentação, o mais brevemente possível, de um documento atualizado que “garanta o cumprimento” das regras europeias a nível de saldo estrutural e dívida pública, pois, adverte, o esboço de orçamento aponta no sentido oposto.

Marcelo pede mais crescimento

Presidente da República defendeu que Portugal precisa de mais crescimento económico sustentável, advertindo que “os infortúnios” vão chegar “mais cedo do que o esperado”, e prometeu ser um “fator vigilante de estabilidade”. “Importa e importa muito haver mais e mais sustentável crescimento económico. Este que temos não chega”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado encorajou a CIP a constantemente “explicar a importância da iniciativa privada” e a empenhar-se num “trabalho conjunto” entre confederações patronais e sindicais, apontando a concertação social como “uma garantia de paz e de estabilidade social”.

Mais à frente, o Presidente da República considerou que Portugal tem um “crescimento da economia claramente insuficiente” e precisa de “mais e mais sustentável crescimento económico”, assim como de “melhor balança externa, mais acelerada correção de desigualdades – e, para tudo isso, maior produtividade e, portanto, maior competitividade”.

“É insensato não apostar em metas mais ambiciosas e vai proporcionar apertos a não muito longo prazo se nós esperarmos que os infortúnios aparecerão o mais tarde possível. Eles virão mais cedo do que esperado“, advertiu, recomendando por isso “metas claras e ambiciosas” e “racionalidade no juízo analítico dos fatores e das situações”.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, no atual contexto, “é preciso que as instituições, todas elas, saibam proporcionar condições de estabilidade política, de estabilidade financeira, de estabilidade fiscal, de estabilidade social” e ao Presidente da República compete “ser um fator vigilante de estabilidade”.

O Presidente da República anteviu ainda “anos decisivos” para o desenvolvimento do país e sustentou que existem vários “pontos de consenso nacional”, por exemplo, “quanto à existência de finanças sãs” e “quanto à imprescindibilidade de aprofundar o modelo de desenvolvimento apoiado em investimento e em exportação – muito mais do que em consumo privado e público”.

(Notícia atualizada às 21h34)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

TC diz que PSD e Aliança deveriam ter reclamado no apuramento dos votos da emigração

  • Lusa
  • 22 Outubro 2019

Na perspetiva do Tribunal Constitucional, o PSD e a Aliança deveriam ter reclamado junto da assembleia de apuramento de votos da emigração.

O Tribunal Constitucional defendeu, esta terça-feira, que PSD e Aliança deveriam ter apresentado reclamações junto da assembleia de apuramento dos votos da emigração e, no caso dos sociais-democratas, considera o recurso inútil por não alterar o resultado das eleições.

O Tribunal Constitucional (TC) decidiu “não tomar conhecimento” dos recursos do PSD e da Aliança sobre a contagem dos votos dos círculos eleitorais da emigração, disse à Lusa fonte oficial daquele tribunal. De acordo com os dois acórdãos a que a Lusa teve acesso, o TC apresenta um argumento comum para recusar tomar conhecimento de ambos, embora depois acrescente fundamentos diferentes para cada um deles.

O recurso do PSD, apresentado na quinta-feira, pedia ao TC a revisão da contagem dos votos dos círculos da emigração, pedindo que os votos que tinham sido considerados nulos por não trazerem, num envelope separado, cópia do documento de identificação deveriam contar como abstenção, com o argumento de que “o princípio constitucional deve ser o mesmo dos votos em território nacional”, em que um eleitor que não se identifique não pode votar.

O acórdão relativo ao PSD, que teve como relatora a juíza conselheira Joana Fernandes Costa, invoca a lei eleitoral para a Assembleia da República para sublinhar que apenas podem ser objeto de recurso para o TC irregularidades “que hajam sido objeto de reclamação ou protesto apresentado no ato em que se hajam verificado”. “Por outro lado, que uma votação apenas pode ser julgada nula no caso de as ilegalidades verificadas – e objeto de reclamação ou protesto – possam influir no resultado geral da eleição”, acrescenta o texto.

Ora, neste caso, segundo o acórdão, o PSD não imputa qualquer irregularidade ou ilegalidade às operações eleitorais das assembleias de apuramento geral, mas questiona a legalidade da norma da lei eleitoral que especifica em que condições um voto deve ser considerado nulo.

O TC argumenta que, em matéria de contencioso eleitoral, a sua intervenção é de “natureza decisória e não consultiva” e que, apesar de o PSD ter apresentado protestos durante o apuramento dos votos, estes não incidiram especificamente sobre a pretensão de alterar a forma da sua contabilização de nulos para inexistentes, pelo que não pode sequer tomar conhecimento do recurso.

Os juízes do Palácio Ratton acrescentam ainda que, se fosse atendida a pretensão do PSD, esta apenas aumentaria a abstenção, podendo modificar as percentagens de votos obtidos por cada partido, mas nunca a atribuição de mandatos.

Ora, aponta a lei eleitoral que “a votação em qualquer assembleia de voto e a votação em todo o círculo só são julgadas nulas quando se hajam verificado ilegalidades que possam influir no resultado geral da eleição no círculo”, o que faz o TC concluir que o recurso do PSD “carece de utilidade”.

Já a Aliança tinha apresentado na sexta-feira um recurso para impugnar os resultados das eleições legislativas nos círculos da emigração, com o partido a alegar que mais de 142 mil eleitores não conseguiram votar por não terem boletins de voto.

No acórdão a que a Lusa teve acesso, o TC aponta igualmente o facto de não ter sido apresentado qualquer reclamação ou protesto durante o apuramento dos votos, mas acrescenta que o recurso da Aliança entrou “mais de nove horas” depois do fim do prazo legal.

Os juízes manifestam ainda “estranheza a perplexidade” pelo facto de a Aliança alegar ter conhecimento “sempre vago, genérico e não concretizado de inúmeras irregularidades relacionadas com o voto postal” desde pelo menos 15 de outubro (quando foi publicado o relatório com informações e números sobre o processo eleitoral) e ter aguardado até ao final de 18 de outubro para reagir.

“Ou o recorrente afinal nada sabe de concreto sobre o que se passou em cada um dos 186 países onde se encontram cidadãos recenseados, limitando-se a especular sobre os motivos que terão estado na origem da devolução da correspondência e a um inconsequente exercício de ‘crítica do sistema’”, aponta o acórdão, que teve como relator o juiz conselheiro Pedro Machete.

Ambos os acórdãos a ambas decisões seguiram para a Comissão Nacional de Eleições (CNE), que mandou seguir para publicação em Diário da República o mapa oficial dos resultados das legislativas de outubro, disse à Lusa o porta-voz da CNE, João Tiago Machado.

Segundo fonte da Assembleia da República, serão ainda hoje publicados os resultados em Diário da República. O mapa oficial não sofreu qualquer alteração face ao que tinha sido aprovado na semana passada e cuja publicação tinha sido suspensa até que o Tribunal Constitucional se pronunciasse sobre os recursos do PSD e da Aliança, adiantou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PPP na saúde? Iniciativa “morreu”, diz Salvador de Mello

O presidente do grupo José de Mello Saúde diz não compreender porque está a ser posto um ponto final nas Parcerias Público Privadas na saúde, que "poupam dinheiro aos contribuintes portugueses".

O presidente do Grupo Mello Saúde lamentou o fim das Parcerias Público Privadas (PPP) na saúde, que disse pôr em causa, entre outras coisas, a poupança de erário público. O bastonário da Ordem dos Médicos também criticou a forma como estas parcerias estão a acabar, devido a “questões ideológicas”.

A iniciativa das PPP “morreu”, reiterou Salvador de Mello, numa conferência sobre a importância das parcerias no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Tomando como exemplo as parcerias deste tipo existentes no país, o líder do grupo dos hospitais CUF aponta que a de Braga já acabou e que no hospital de Vila Franca de Xira a parceria vai acabar em maio de 2021.

Já nos hospitais de Cascais, cujo contrato com a Lusíadas Saúde foi prolongado até 2021, e de Loures, que está sob a gestão da Luz Saúde, não é certo o que irá acontecer, mas o “receio é que vá também terminar o contrato de gestão no fim do tempo que está comprometido com os parceiros privados”, continuou.

O presidente do grupo José de Mello Saúde sublinhou que as PPP dos hospitais de Braga e de Vila Franca de Xira “são um caso de enorme sucesso”, e que “poupam muito dinheiro aos contribuintes portugueses”. “Só em Braga o Estado poupa cerca de 40 milhões de euros por ano“, apontou.

Perante os relatórios sobre a poupança e a qualidade destes hospitais, “é com muita surpresa e interrogação que perguntamos porque e que estas parcerias terminam”, disse Salvador de Mello. Não percebemos nem concebemos que motivos ideológicos levam a comprometer um serviço de qualidade às populações e a poupança do erário publico que tanta falta faz”, acrescentou.

A opinião foi partilhada pelo Bastonário da Ordem dos Médicos, também presente na conferência. Miguel Guimarães ressalvou que “a gestão privada aplicada ao setor público mostra ter vantagens”, dando como exemplo a crise nas maternidades em Lisboa. “A ministra da Saúde disse que não havia obstetras, enquanto no mês anterior o hospital de Braga tinha contratado cinco obstetras”, contou.

Nos hospitais EPE “temos a limitação de que os nossos administradores não têm o orçamento adequado para darem resposta capaz às necessidades da população, nem autonomia na gestão para que a resposta seja eficaz”, apontou o bastonário dos médicos.

O bastonário criticou ainda o facto de a Lei de Bases da Saúde ter sido “praticamente debatida em torno da existência de PPP, esquecendo-se daquilo que deve ser a essência de uma Lei de Bases“, nomeadamente “consagrar o facto que deve estar centrado nos doentes e nos profissionais de saúde”.

Nesta Lei de Bases, as PPP ficaram “esquecidas”, nomeadamente devido à ideologia, que “não é subjacente ao PS mas o que foi a ideologia que veio da chamada geringonça”, reiterou. Apoiando-se num artigo da revista The Lancet, apontou que é preciso apostar no SNS e reforçar a capacidade de resposta.

Na revista é também referido que, a propósito das recentes eleições, António Costa tem agora uma nova oportunidade para mudar. “Infelizmente aparentemente o primeiro-ministro não quis aproveitar a oportunidade, ao não mudar nada de substantivo no que vão ser principais atores“, apontou, referindo-se à recondução de Marta Temido enquanto ministra da Saúde.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CTT lançam primeiro selo no mundo com luz LED

Os Correios de Portugal vão lançar três selos e um bloco inspirados nos Reis Magos. O bloco terá uma lâmpada LED na estrela-guia e pode ser ativado através de um telemóvel. É único no mundo.

Faltam cerca de dois meses para o Natal e os CTT não querem perder pitada. Por isso, vão lançar uma nova emissão de três selos e um bloco com um selo sobre os Reis Magos. Para adicionar ainda mais brilho, o bloco filatélico tem luz LED na estrela-guia e pode ser ativado através de um telemóvel. Cada selo pode ser comprado desde 0,53 euros, já o bloco vai custar 3,50 euros.

“Os CTT têm a fama e o proveito de todos os anos encontrar novidades absolutas no capítulo da impressão de selos de correio. Este ano a novidade será a apresentação de um selo com uma lâmpada LED incluída, o que acontece pela primeira vez no mundo em filatelia”, explica o diretor de Filatelia dos CTT, Raúl Moreira, em comunicado.

Os selos desta nova emissão correspondem a cada um dos três Reis Magos: Belchior, Baltazar e Gaspar e são inspirados na passagem bíblica aquando do nascimento de Jesus. Guiados por uma estrela-guia levaram ouro como símbolo da realeza, incenso como símbolo da divindade e mirra como símbolo da paixão, como presente.

Por isso, os Correios de Portugal decidiram incorporar uma lâmpada LED na estrela-guia do bloco. Nesta lâmpada está inserido um díodo emissor de luz, que é ativado através de um telemóvel com sistema operativo IOS ou Android. Para o efeito, no Android, por exemplo, basta ativar a funcionalidade NFC, aproximar o bloco do lado inverso ao ecrã e procurar a zona onde está a ser emitida a frequência NFC que vai iluminar a luz da estrela. No que toca ao IOS, o sistema é idêntico, mas deverá descarregar primeiro uma aplicação que permita a leitura da NFC na App Store.

Com uma tiragem de 100 mil exemplares cada, os três selos terão um valor facial de 0,53 euros, 0,86 euros e 0,91 euros. Já o bloco vai custar 3,50 euros e serão disponibilizados 50 mil exemplares. Os produtos podem ser adquiridos nas lojas dos Restauradores, em Lisboa, Município II, no Porto, Zarco, no Funchal, e Antero de Quental em Ponta Delgada.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Não sabe o que aconteceu nos mercados? Veja o vídeo

  • ECO + DIF
  • 22 Outubro 2019

Dos índices europeus aos americanos, das matérias-primas ao cambial, saiba o que está a acontecer nos mercados. Veja o vídeo dos destaques do dia, por Bernardo Barcelos, analista da DIF Broker.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bancos antecipam “impacto negativo considerável” com juros do BCE

Os juros negativos do BCE estão a ter um "impacto negativo considerável" no negócio bancário, assume o setor. Principais bancos pedem alterações à lei para aplicar taxas negativas nos depósitos.

Os bancos portugueses assumem que os juros negativos do Banco Central Europeu (BCE) estão a ter um “impacto negativo considerável” no seu negócio bancário. Antecipam ainda que este cenário adverso não vai mudar tão cedo. Esta terça-feira os presidentes das principais instituições de crédito portuguesas pediram alteração à lei para começar a aplicar taxas negativas nos depósitos de grandes clientes institucionais.

“Os bancos participantes reportaram que nos últimos seis meses a taxa de juro negativa aplicada à facilidade permanente de depósito teve um impacto negativo considerável na sua margem financeira”, indicou o Banco de Portugal no relatório “Inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito” que foi divulgado esta terça-feira.

“O nível da taxa de juro desta facilidade contribuiu para a diminuição das taxas de juro aplicadas no crédito concedido a empresas e a particulares”, explicou o banco central.

A margem financeira corresponde ao negócio core de um banco tradicional, resultando sobretudo da diferença dos juros cobrados nos empréstimos à economia e dos juros pagos nos depósitos. Assim, com os juros negativos do BCE, os bancos pouco têm a ganhar naquilo que é a sua atividade básica de concessão de crédito e captação de poupança.

O cenário para o futuro próximo não vai mudar com os bancos perspetivarem para os próximos seis meses “um impacto semelhante na margem financeira e uma diminuição ligeiramente mais acentuada nas taxas de juro em comparação com os seis meses anteriores”, assinala o banco central.

Em setembro, o BCE desceu a taxa dos depósitos bancários de -0,40% para -0,50%, tendo introduzido um sistema de dois escalões que permitirá que uma parte do excesso de liquidez do setor não pague este juro negativo. No caso dos bancos portugueses este regime do “tiering” permitirá poupanças de cerca de 43 milhões.

Esta terça-feira, os presidentes dos principais bancos portugueses vieram pedir mudanças na lei para poderem cobrar taxas de juros negativas nos depósitos bancários dos grandes clientes institucionais.

Não percebo porque é que em Portugal – e não estou a falar de particulares nem das PME, obviamente – não podemos cobrar taxas de juro aos clientes“, atirou Miguel Maya, presidente do BCP, na conferência “Banca do Futuro”, organizada pelo Jornal de Negócios.

“Não estamos a falar, de maneira nenhuma, de passar os juros negativos para os depositantes, que já estão a ser penalizadíssimos pelas baixas taxas de juro da poupança. O que estamos a falar é que há grandes operadores que andavam afastados de Portugal porque os bancos portugueses não tinham rating e agora depositam nos bancos portugueses, nomeadamente no BCP, porque nos seus países de origem se depositarem pagam e quando vêm a Portugal depositam e não pagam. Estamos a falar com os reguladores para que isso seja tido em consideração quando fazem a regulação”, revelou o presidente do BCP.

Os presidentes da Caixa Geral de Depósitos e do Novo Banco concordaram que devia haver uma harmonização da lei.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ageas leva literacia financeira a 16 concelhos

  • ECO Seguros
  • 22 Outubro 2019

A Fundação Ageas quer sensibilizar os mais jovens para a necessidade da poupança, preparação para o futuro e uma gestão financeira informada e alarga a iniciativa para melhor passar a mensagem.

A segunda edição projeto “Ori€nta-te”, promovido pela Fundação Ageas em parceria com as Mentes Empreendedoras, arrancou no dia 15 de outubro, na Escola Secundária de Carcavelos.

A edição deste ano vai chegar a 16 concelhos do país: Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Odivelas, Oeiras, Sintra, Vila Franca de Xira, Espinho, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia, Covilhã e Fundão.

Lançando a iniciativa: Frederico Pinho de Almeida, Vereador da Câmara Municipal de Cascais e Nelson Machado, CEO Vida, Pensões e Bancassurance do Grupo Ageas Portugal e membro do Conselho de Administração da Fundação com membros da equipa dinamizadora.

O objetivo desta iniciativa é sensibilizar os mais jovens para a necessidade da poupança, preparação para o futuro e uma gestão financeira informada.

Para o desenvolvimento de competências de forma prática, apelativa e consciente, os grupos participantes vão ter de responder a um desafio de forma criativa e aplicando os conhecimentos financeiros adquiridos ao longo do ano, através de workshops.

Os 10 melhores trabalhos terão acesso a um Bootcamp Ori€nta-te e destes, os 3 vencedores verão o seu esforço recompensado com prémios.

A primeira edição contou com a participação de cerca de 20 escolas de 7 municípios do distrito de Lisboa. Na fase de capacitação foram envolvidos 1.395 alunos, em 174 workshops. Foram submetidos a concurso trabalhos de 311 alunos, que abordaram temas como: despesas, receitas, orçamento familiar, poupança, obstáculos e estratégias para os ultrapassar.

A Fundação Ageas, lançada em Portugal em 1998, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) que tem por missão apoiar a comunidade, promovendo o voluntariado corporativo e a solidariedade social, bem como desenvolvendo programas com impacto social.

A Ageas é um grupo segurador internacional, sediado em Bruxelas, com 190 anos de experiência. Presente em 14 países da Europa e da Ásia, a empresa propõe soluções de seguros de Vida e Não Vida a milhões de Clientes Particulares e Empresas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Seguradora ganha processo sobre acidente com moto

  • ECO Seguros
  • 22 Outubro 2019

Após percorrer todas as instâncias, o Supremo Tribunal de Justiça deu razão à seguradora quanto à responsabilidade da família sobre acidente provocado por um filho menor.

Três tribunais estiveram envolvidos numa decisão sobre um acidente que envolveu uma moto e um veículo ligeiro. A Tranquilidade, que tinha pago 30 mil euros como indemnização, viu dois deles darem-lhe razão.

A história é contada no jornal Expresso. Tudo começa com um acidente entre uma moto, que seguia por uma estrada principal na localidade de Duas Igrejas, em Penafiel, e um veículo ligeiro se apresentou pela direita num cruzamento. O condutor da moto não conseguiu parar e embateu no carro.

O acidente originou um ferido que teve alguns ferimentos de alguma gravidade. Entre outras despesas o seguro pagou cerca de 32 mil euros a este ferido, mas havia um problema: o motociclista tinha então 16 anos e não podia conduzir aquela moto, uma Honda com 125 cm3 de cilindrada.

Começou então uma “batalha” jurídica. A Tranquilidade entrou com uma ação em tribunal para que os pais do adolescente devolvessem o dinheiro que foi adiantado para fazer face às despesas. O argumento da seguradora foi o de que os pais não tinham cumprido o dever de vigilância e por isso tinham de se responsabilizar pelos estragos causados pelo filho, apesar de este já ter 16 anos e ser imputável perante a lei.

O primeiro tribunal que analisou o caso decidiu a favor dos pais, mas a Tranquilidade recorreu para o Tribunal da Relação que lhe deu razão porque o condutor não tinha habilitação para conduzir o veículo segurado, logo a responsabilidade era dele.

De acordo com o Expresso os pais recorreram para o Supremo Tribunal de Justiça, que voltou a dar razão à seguradora e com um novo argumento: os pais tinham o dever de vigiar o filho, pois vivia com eles, e o acidente só aconteceu porque esse dever não foi cumprido.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

BE critica escolha de Alexandra Leitão. Receia “incapacidade de negociar” com Função Pública

Catarina Martins questiona a opção de António Costa em manter um Governo de continuidade e critica escolha de Alexandra Leitão para ficar com a tutela da Administração Pública.

A líder do Bloco de Esquerda criticou o facto de António Costa ter escolhido Alexandra Leitão para ministra com o pelouro da Função Pública. A secretária de Estado Adjunta e da Educação foi agora promovida a ministra da Modernização Administrativa responsável pela Administração Pública e das autarquias, no novo Executivo que poderá tomar posse já este sábado.

Espero que a incapacidade que teve em negociar as carreiras dos professores não se estenda às várias áreas da Administração Pública”, disse Catarina Martins no final da reunião com o Livre, um encontro solicitado pelo partido de Rui Tavares, para aferir pontos de convergência com o Bloco de Esquerda. “É mais o que nos une do que o que nos separa”, resumiu Joacine Katar Moreira.

Questionada pelos jornalistas no final do encontro sobre a composição do novo executivo, Catarina Martins frisou que “o que vai definir o Governo são as políticas”. “Há uma continuidade entre este Governo e o anterior”, disse a dirigente bloquista, em declarações transmitidas pela RTP3. “Resta saber para quê”, atirou.

A capacidade de o Executivo “continuar o trabalho à esquerda” é que vai medir o pulso à legislatura, sublinhou Catarina Martins, lembrando que há temas importantes para resolver como por exemplo legislar aspetos particulares da lei de bases da saúde, como é o caso das Parcerias Público Privadas. Batendo na necessidade de investir no SNS “que está muito fragilizado”, a dirigente sublinhou que “o Orçamento do Estado tem de ser capaz”, ou seja, prevendo investimento público, recuperar salários e pensões, o segredo do sucesso do desempenho económico nacional, de acordo com Catarina Martins.

Por isso mesmo a líder bloquista desvalorizou as críticas avançadas esta terça-feira pela Comissão Europeia ao esboço do Orçamento enviado para Bruxelas por não cumprir as regras que exigem que o défice estrutural seja reduzido. “A Comissão Europeia faz sempre este pequeno número“, disse Catarina Martins. “Em vez de aceitar as decisões da Comissão, que vê Portugal como depósito da mão-de-obra barata para a União Europeia, o país deve fazer o contrário”, disse, criticando o facto de Bruxelas tentar travar o investimento público ou a recuperação de salários e pensões. “Quando se recuperam salários e pensões a economia fica melhor, porque os portugueses não põem o dinheiro em offshores. Investem na economia”, ironizou.

(Notícia atualizada)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Galp brilha apesar de resultados negativos. BCP trava Lisboa

O PSI-20 fechou com perdas muito ligeiras, condicionado pelo deslize de quase 2% das ações do BCP. A travar perdas mais acentuadas esteve o setor da energia, com particular destaque para a Galp.

A bolsa nacional encerrou praticamente na linha de água, numa sessão em que os principais índices europeus se dividiram entre ganhos e perdas ligeiras. O PSI-20 foi condicionado pelo recuo de quase 2% das ações do BCP, com o setor da energia e em particular a Galp a impedirem perdas mais acentuadas para o índice lisboeta.

O PSI-20 caiu uns ligeiros 0,01%, para os 5.016,18 pontos, com 11 títulos no vermelho e os restantes sete em alta. Na Europa, o Stoxx 600 somou ligeiros 0,14%, num dia em que os investidores se mantiveram focados nos desenvolvimentos em torno do Brexit.

Por cá, o BCP foi o principal destaque negativo, com as suas ações a serem as mais penalizadas do PSI-20. Recuaram 1,88%, para os 19,82 cêntimos, a corrigir dos ganhos da sessão anterior que foram apoiados na manifestação de interesse por parte da Sonangol em manter-se no capital do banco liderado por Miguel Maya.

Em sentido negativo, destaque ainda para os CTT e para as papeleiras. As ações da empresa dos correios recuaram 1,14%, para os 2,432 euros, enquanto as da Altri e da Navigator perderam 0,82% e 0,54%, respetivamente, para os 5,465 e 3,318 euros.

O rumo da praça bolsista lisboeta só não foi mais negativo graças ao desempenho dos títulos do setor energético e, em particular, da Galp Energia.

As ações da petrolífera encabeçaram as subidas do PSI-20, registando uma valorização de 1,41%, para os 13,7 euros, depois de ter revelado esta terça-feira que espera aumentar o dividendo aos acionistas em 10% ao ano até 2021, apesar de ter visto os lucros descerem 33% nos primeiros nove meses deste ano.

Já as ações da EDP Renováveis somaram 1,22%, para os 9,96 euros, enquanto as da casa-mãe EDP ganharam 0,39%, para os 3,564 euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Castelo de Vila Nova de Cerveira vai ser hotel de quatro estrelas. Empresário português vai investir três milhões

O castelo de Vila Nova de Cerveira foi adjudicado a um empresário português no âmbito do Programa Revive. Eurico da Fonseca vai investir três milhões para transformar imóvel num hotel.

O Castelo de Vila Nova de Cerdeira, em Viana do Castelo, vai transformar-se num hotel de quatro estrelas. O imóvel medieval foi adjudicado a Eurico da Fonseca, que desenvolveu o projeto do Palácio de S. Bento da Vitória, no Porto, no âmbito do Programa Revive. O empresário ficará a pagar uma renda anual de 33.500 euros durante 50 anos, quase o triplo do valor fixado inicialmente.

Para transformar este castelo — que já funcionou como uma pousada entre 1982 e 2008 — num hotel de quatro estrelas, cujas portas abrirão em 2021, o empresário português vai investir três milhões de euros, revelou uma fonte da secretaria de Estado do Turismo.

Castelo de Vila Nova de CerveiraWikimedia Commons

A proposta de Eurico da Fonseca atingiu praticamente o triplo do valor base do concurso — fixado em 13.260 euros –, o correspondente a uma renda anual de 33.500 euros. A unidade hoteleira vai contar com 41 quartos, restaurante e ginásio.

Eurico da Fonseca comprou em 2015 à Estamo — a imobiliária do Estado — o Palácio de S. Bento da Vitória, no Porto, juntamente com o sócio Fernando Teles, o banqueiro luso-angolano, ex-presidente do conselho de administração do EuroBic.

Esta semana, o Revive adjudicou o Quartel da Graça ao Sana, que vai lá “erguer” um hotel de cinco estrelas num investimento de 30 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.