Dos nomeados às novas categorias. Tudo o que vai acontecer nos IRGAwards deste ano

A 32.ª edição dos prémios IRGAwards será já a 19 de setembro, no Convento do Beato, em Lisboa. Saiba quem são os nomeados e quais os novos prémios a atribuir.

Está a chegar mais uma edição dos Investor Relations & Governance Awards, também conhecidos como prémios IRGAwards. Esta será já a 32.ª vez que a Deloitte vai distinguir o que de melhor se faz no mercado financeiro e empresarial português. O objetivo é premiar os melhores desempenhos e, ao mesmo tempo, reforçar as políticas e atitudes de transparência e qualidade nas relações com os investidores.

Sob o tema “The Symphonic Leadership”, o economista Vítor Bento, presidente do júri, explica que “a orquestra e a sinfonia são dois bons exemplos de utilização metafórica daquilo que são os desafios da gestão, onde se requer a harmonia dos participantes, a capacidade dos participantes para coordenarem as diversas valências e onde é preciso responder aos desafios com os vários ritmos, os vários tempos”.

“Por vezes, há momentos de grande tranquilidade, momentos de sucesso onde há muita alegria. Noutras vezes há momentos muito desafiantes, quando as coisas estão complicadas e onde há uma agitação muito grande”, acrescenta o economista.

A gala de entrega de prémios da 32.ª edição dos IRGAwards terá lugar no próximo dia 19 de setembro, no Convento do Beato, em Lisboa. Na cerimónia, serão premiadas as personalidades e empresas que mais se destacaram em 2018. E os nomeados já são conhecidos.

Não há três, mas cinco nomeados para melhor CEO

A concorrer para o prémio de melhor CEO em Investor Relations estão, à semelhança do ano passado, Carlos Gomes da Silva (Galp Energia) — que, aliás, foi o vencedor desta categoria — e António Rios de Amorim (Corticeira Amorim). A estes junta-se António Mexia (EDP), Miguel Maya (BCP) e Pedro Soares dos Santos (Jerónimo Martins).

Já na lista de possíveis vencedores à distinção de melhor CFO em Investor Relations faz parte Cristina Rios de Amorim (Corticeira Amorim), Filipe Crisóstomo Silva (Galp Energia), Miguel Bragança (BCP) e Miguel Stilwell d’Andrade (EDP). Em relação aos nomeados da edição de 2018, apenas Miguel Bragança prevalece.

Finalmente, para receber o prémio Investor Relations Officer estão, mais uma vez, a concurso Cláudia Falcão (Jerónimo Martins), Miguel Viana (EDP) e Rui Coimbra (BCP). Ana Negrais de Matos (Corticeira Amorim) junta-se este ano aos potenciais vencedores.

É como no futebol: o facto de uma equipa ganhar o campeonato num ano, não significa que se espere que venha a ganhar os campeonatos todos. Já aconteceu equipas ganharem um campeonato e descerem de divisão, mas isso não tira o mérito de terem conquistado o campeonato no ano em que ganharam.

Vítor Bento

Economista e presidente do júri dos IRGA

Vítor Bento clarifica, contudo, que estes prémios não são uma “avaliação da personalidade das pessoas”, nem uma “avaliação para a vida”. São, pelo contrário, “uma avaliação de um desempenho num determinado período de tempo”. “É como no futebol: o facto de uma equipa ganhar o campeonato num ano, não significa que se espere que venha a ganhar os campeonatos todos. Já aconteceu equipas ganharem um campeonato e descerem de divisão, mas isso não tira o mérito de terem conquistado o campeonato no ano em que ganharam”, afirma.

As novidades chegam em forma de novas categorias

A edição dos prémios IRGA traz algumas novidades. Entre elas está a introdução de três novas categorias: Governance Initiative Award, Trasformation Award e Lifetime Achievement Award. As duas primeiras estiveram abertas a concurso, sendo que as empresas puderam candidatar-se aos prémios até ao dia 31 de maio.

Enquanto o Governance Initiative Award vai distinguir projetos com impacto significativo na melhoria de condições do governo societário ou do mercado, o Transformation Award premeia projetos cujo desenvolvimento desencadeou a transformação da atividade ou do negócio.

Já o vencedor da categoria Market Development Award — que visa reconhecer as iniciativas com impacto significativo no desenvolvimento do mercado de capitais — sairá através de deliberação direta do júri, tal como já acontecia com o prémio de Lifetime Achievement.

E, se estas categorias, são adicionadas, há uma que deixa de fazer parte dos prémios. Depois de, no ano passado, ter distinguido o grupo Vila Galé, nesta edição, o prémio de Golden Company não será atribuído.

Um breve resumo do ano passado. Gomes da Silva foi o melhor CEO

Depois de mais de 30 galas, muitas personalidades e empresas já subiram ao palco para receber o prémio e, alguns, vão deixando conselhos e dicas sobre como atingir o sucesso.

O presidente do grupo hoteleiro, Jorge Rebelo de Almeida, revelou, no momento em que recebeu a distinção, o segredo do sucesso que garantiu ao Vila Galé este prémio. “O segredo é simples. Trabalhar muito, com gozo. Com vontade de fazer coisas”, afirmou em palco. “O setor está bom e recomenda-se. Vamos ver se não o estragamos. Mas não é o salvador da Pátria”, rematou.

"O segredo é simples. Trabalhar muito, com gozo. Com vontade de fazer coisas.”

Jorge Rebelo de Almeida

Presidente do grupo Vila Galé

Carlos Gomes da Silva, presidente executivo da Galp Energia, arrebatou o prémio de melhor CEO nas relações com os investidores. E, além deste, a petrolífera venceu também na categoria de melhor departamento de relações com investidores. Na altura, o CEO da empresa disse que “a Galp Energia tem vindo a internacionalizar o seu negócio, mas também a diversificar a sua base de investidores”.

O prémio de melhor CFO, por sua vez, foi entregue a Ângelo Paupério, da Sonae, que agradeceu o “reconhecimento” e dirigi-o à “extraordinária equipa da Sonae a quem cabem os méritos”.

No ano passado, os prémios IRGA foram atribuídos a 20 setembro.Paula Nunes / ECO

O júri homenageou, ainda, o empresário Pedro Queiroz Pereira, com o prémio Lifetime Achievement em Mercados Financeiros. “Discreto, humilde, conhecedor dos seus limites, trabalhador (…) tornou-se num dos maiores e bem-sucedidos gestores portugueses. Separou a família da gestão das empresas. (…) Criou valor para o país que amava. Dinamizou a economia nacional, contribuiu para o crescimento económico e para a criação emprego. Ajudou a desenvolver dos mercados de capitas”, justificou Vítor Bento na atribuição deste galardão a título póstumo.

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Número de instituições de crédito na UE cai quase um terço desde crise de 2008

  • Lusa
  • 12 Setembro 2019

Desde o início da crise financeira 2.437 instituições financeiras desapareceram na Europa. Ou seja, 29% face às 6.088 que existiam na União Europeia em 2008.

O número de instituições de crédito na União Europeia caiu, em 2018, para 6.088, uma queda de 2,6% face a 2017 e de 29% relativamente a 2008, início da crise no setor, revelou a Federação Europeia de Bancos.

Dados divulgados na quarta-feira pela Federação Europeia de Bancos (EBF, sigla em inglês) revelam que, no final do ano passado, existiam menos 2.437 instituições financeiras na União Europeia (UE) do que em 2008.

Ainda assim, segundo a EBF, que está sediada em Bruxelas, “o declínio do ano passado foi menor do que nos últimos anos, sendo mais significativo na Alemanha, Itália, Áustria e Irlanda”.

Em Portugal, no final de 2018, registavam-se 150 instituições bancárias, das quais 60 eram bancos (incluindo 30 agências de bancos estrangeiros), 86 eram bancos de crédito agrícola mútuo e quatro bancos de poupança.

No que toca ao número total de agências bancárias na UE, caiu 5,6% no final do ano passado face ao período homólogo do ano anterior para 174 mil.

Já em comparação com 2008, o número total de agências bancárias caiu 27%, representando uma redução de 65 mil agências, o que a EBF justifica com a “crescente utilização dos serviços bancários ‘online’ e móveis nos últimos anos”.

Segundo os dados desta entidade, mais de metade dos clientes bancários (54%) na UE usavam, em 2018, serviços do banco na internet, uma subida de três pontos percentuais face a 2017 e quase o dobro do registado em 2008.

“A visão geral da EBF mostra que os bancos, no ano passado, continuaram a reduzir a sua presença física em toda a Europa”, assinala a federação em nota de imprensa, observando que, para as instituições financeiras, “tornou-se menos importante ter uma ampla rede de agências” porque “os clientes interagem cada vez mais com os bancos por meio de canais digitais”.

No que toca ao número de funcionários, também se tem assistindo a uma redução na UE.

Em 2018, este número “caiu para o nível mais baixo desde que o BCE [Banco Central Europeu] começou a medi-lo, em 1997, e situava-se em aproximadamente 2,67 milhões de pessoas”, precisa a Federação Europeia de Bancos.

Este número compara com um total de 2,74 milhões funcionários no final de 2017 e de 3,26 milhões em 2008.

Em Portugal, no final do ano passado, o setor bancário empregava 50.819 pessoas, o que representava 1% da população ativa no país, de acordo com a EBF.

Em sentido inverso, de subida, têm estado os depósitos das empresas (não financeiras) e das famílias, que subiram 4% face ao ano anterior, sendo que este aumento foi maior no caso das companhias.

Também a aumentar tem estado o valor dos empréstimos às famílias, que aumentou 2,5% em 2018 relativamente a 2017.

Desde 2014, o valor destes empréstimos aumentou em cerca de 500 mil milhões de euros, indica a federação.

A EBF agrega 32 associações bancárias nacionais na Europa – entre as quais a Associação Portuguesa de Bancos – que, ao todo, representam cerca de 3.500 bancos europeus, num total de quase dois milhões de funcionários.

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Bosch, Critical Software e Checkmarx estão a recrutar. Há 250 vagas de norte a sul do país

Durante a primeira edição do Connect Fest no Porto o ECO apurou que algumas das empresas presentes no evento de tecnologia estão em processo de recrutamento. No total são cerca de 250 vagas.

Bosch Portugal, Critical Software e Checkmarx estão a contratar. No total estão em aberto cerca de 250 vagas de norte a sul do país, apurou o ECO durante a primeira edição do Connect Fest – Technology For All, que decorreu nos dias 5 e 6 de setembro, no Porto.

A Bosch que é um dos maiores empregadores em Portugal, só o ano passado contratou mais de 850 novos colaboradores em diversas áreas de atuação da empresa. Nathalia Pessoa, responsável de comunicação na Bosch Portugal confirmou ao ECO que o grupo tem 150 vagas em aberto para os escritórios em Braga, Aveiro e Ovar, sendo que o foco principal do recrutamento será a cidade bracarense.

“Algumas dessas vagas estão relacionadas com as novas parcerias de inovação da Bosh Portugal com a Universidades do Minho e do Porto”, destaca a responsável de comunicação na Bosch Portugal.

Em 2018, o Grupo Bosch investiu cerca de 111 milhões de euros em Portugal, principalmente nos centros de Investigação e Desenvolvimento (I&D) e na expansão da sua fábrica em Braga. O investimento não fica por aqui e a Bosch pretende continuar a investir em Portugal. “Pretendemos continuar a contratar mais recursos humanos”, refere a responsável de comunicação na Bosch Portugal.

Pretendemos continuar a contratar mais recursos humanos e a investir cada vez mais na área de investigação.

Responsável de comunicação na Bosch Portugal

Nathalia Pessôa

Com um volume de negócios a rondar os 1,7 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 13% em relação ao ano anterior, a Bosch tem previsto um investimento total de mais de 50 milhões de euros até 2022 e a contratação de cerca de 300 pessoas.

A Critical Software, empresa internacional de tecnologia, especializada no desenvolvimento de soluções de software e serviços de engenharia também está em processo de recrutamento e pretende aumentar o número de colaboradores. Filipa Carmo, responsável de recrutamento da empresa, destacou que está prevista a contratação de mais 70 pessoas até ao final do ano na área de IT. As candidaturas podem ser feitas através do site da empresa.

Em dezembro de 2017, Critical Software tinha 500 colaboradores hoje são cerca de 930. Em menos de dois anos, o número duplicou e o objetivo é “continuar a recrutar e chegar aos mil colaboradores”, destaca Filipa Carmo.

A Critical Software é a única empresa portuguesa envolvida no guia de verificação e validação independente de software (ISVV) da Agência Espacial Europeia (ESA), em parceria com a dinamarquesa Rovsing. “É um projeto com notoriedade, gostamos de nos posicionar e queremos ser especialistas na validação e verificação de software”, destaca Sérgio Ferreira, responsável de marketing digital da empresa.

O objetivo é continuar a recrutar e chegarmos aos 1.000 colaboradores.

Filipa Carmo

Responsável de recrutamento da Critical Software

Checkmarx é uma consultora de soluções de segurança de software israelita e está presente em Portugal, mais concretamente em Braga, desde 2016. Com um volume de negócios de 100 milhões de euros, a empresa começou a atuar em Portugal com dez colaboradores, mas atualmente são 60, e o objetivo é crescer.

Cláudia Peças, office manager da Checkmarx destaca ao ECO que a empresa pretende reforçar a equipa e contratar mais 30 colaboradores até ao final deste ano, nas áreas de AppSecEngineer e R&D. Pedro Portilha, application security architect da Checkmarx, confessa que “ainda existem lacunas na segurança de software em Portugal e é preciso continuar a trabalhar nesse sentido”.

A responsável de recrutamento da Critical Software destaca para o facto de o Porto ser uma cidade estratégica para a marca e que está a ter cada vez mais investimento por parte de empresas tecnológicas. “O mercado está muito dinâmico”, refere Filipa Carmo.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 12 Setembro 2019

O Brexit e a guerra comercial continuam a dar que falar: o Governo britânico divulgou o documento confidencial que prevê o caos no Reino Unido, já Trump adiou a aplicação de tarifas contra a China.

Depois da proposta feita pelo deputado conservador rebelde Dominic Grieve, e que teve 311 votos a favor, o Governo Britânico divulgou o documento secreto que prevê um cenário catastrófico em caso de um hard Brexit. Também no Reino Unido, o dono das marcas de tabaco Lucky Strike, Dunhill, Kent e Rothmans vai despedir 2.300 funcionários. Nos Estados Unidos, Donald Trump acedeu ao pedido do vice-primeiro ministro chinês e vai adiar o aumento das taxas alfandegárias contra a China.

The Guardian

Governo britânico divulga documento secreto que prevê o caos num Brexit sem acordo

O Governo britânico divulgou na quarta-feira um documento que prevê um cenário caótico em caso de saída do Reino Unido da União Europeia. O documento de cinco páginas, que pode consultar aqui, refere que as consequências de um hard Brexit podem ser catastróficas, revelando que “o Reino Unido reverte totalmente para um estatuto de país de terceiro mundo”, lê-se. Embora alguns detalhes da Operação Yellowhammer, — o nome dado ao plano de contingência do Reino Unido — já tivessem sido divulgados, sabe-se agora com mais pormenores algumas consequências de uma saída sem acordo como: falta de alimentos e alimentos mais caros, atrasos nas fronteiras, eletricidade mais cara, falta de medicamentos, “aumento da desordem pública e tensões na comunidade” e a possibilidade de Gibraltar sofrer atrasos significativos na fronteira com Espanha. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).

Financial Times

Donald Trump adia aumento das taxas alfandegárias contra a China

Num gesto de “boa vontade”, o Presidente dos Estados Unidos da América decidiu adiar a aplicação de tarifas sobre produtos chineses, calculadas com um impacto de 250 mil milhões de dólares e que teriam inicio a 1 de outubro. Segundo Donald Trump, as tarifas só entrarão em vigor a partir de dia 15 de outubro e este recuo deve-se especificamente a “um pedido do vice primeiro-ministro chinês, Liu He”, e ao facto da data de início de aplicação das taxas coincidir com o 70.º aniversário da República Popular da China. A decisão surge depois de a China anunciar que 16 produtos dos Estados Unidos passarão a estar isentos de taxas alfandegárias retaliatórias na guerra comercial com Washington, a partir de 17 de outubro. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado/ conteúdo em inglês).

Cinco Dias

Banca espanhola contrata “espiões” para se antecipar a supervisor

Os maiores bancos espanhóis, como o Santander, BBVA, CaixaBank, Bankia, Sabadell e Bankinter, estarão a planear contratar consultoras para supervisionar o cumprimento das normas por parte das instituições bancárias. A ideia é antecipar-se ao supervisor, a Comissão Nacional de Mercado de Valores (CNMV), que no final de cada ano coloca funcionários a fazer-se passar por clientes para se certificarem de que tudo corre conforme as normas. Entre as consultoras disponíveis para desempenhar este papel estão a FinReg 360, a Regtech e a Ainmer. Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso condicionado/ conteúdo em espanhol).

Bloomberg

Fabricante de cigarros britânico BAC vai despedir 2.300 trabalhadores

O fabricante britânico de cigarros British American Tobacco, que detém marcas como a Lucky Strike, Dunhill, Kent e Rothmans, anunciou esta quinta-feira que vai despedir 2.300 trabalhadores como consequência da mudança dos hábitos e ao aumento do número de consumidores de cigarros eletrónicos. Esta reestruturação vai afetar 5% dos trabalhadores da empresa a nível mundial, até 2020, sendo que a redução de postos de trabalho pode afetar sobretudo o setor administrativo e “os lugares de responsabilidade”. A empresa pretende também “fazer economias” para poder investir nos novos produtos nomeadamente nos cigarros eletrónicos. (Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/ conteúdo em inglês).

O Globo

Governo brasileiro demite secretário da Receita Federal sem concluir reforma fiscal

O ministro da Economia brasileiro, Paulo Guedes, demitiu esta quarta-feira o secretário da Receita Federal, Marcos Cintra. A exoneração acontece um dia depois de o secretário-adjunto da Receita, Marcelo de Sousa Silva, ter anunciado detalhes sobre a criação de um imposto sobre as transações financeiras, nos moldes da extinta Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira. De acordo com fontes próximas do ministério, a divulgação da medida, que ainda está em estudo, terá caído mal. Marcos Cintra é agora substituído por José de Assis Neto, anunciou o Governo. Leia a notícia completa em O Globo (acesso livre/ conteúdo em português).

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Fabricante de cigarros British American Tobacco vai despedir 2.300 trabalhadores

  • Lusa
  • 12 Setembro 2019

A fabricante de marcas como “Lucky Strike”, “Dunhill”, “Kent” e “Rothmans está a passar por dificuldades face à mudança dos hábitos e ao aumento do número de consumidores de cigarros eletrónicos.

O fabricante britânico de cigarros Britsh American Tobacco (BAT) anunciou esta quinta-feira que vai despedir 2.300 trabalhadores como consequência da mudança dos hábitos e ao aumento do número de consumidores de cigarros eletrónicos.

O grupo que ocupa um posto de destaque no setor confronta-se com a descida da compra de cigarros tradicionais anunciou que a reestruturação vai afetar os trabalhadores da BAT, a nível mundial, até 2020.

Os despedimentos representam cerca de 5% dos funcionários da empresa que emprega atualmente 55 mil pessoas em todo o mundo.

A BAT, que detém marcas como “Lucky Strike”, “Dunhill”, “Kent” e “Rothmans” refere no comunicado divulgado hoje que pretende “simplificar” a estrutura da empresa pelo que a redução de postos de trabalho pode afetar sobretudo o setor administrativo e “os lugares de responsabilidade”.

No mesmo comunicado, a BAT indica que quer acompanhar os novos modos de consumo, numa altura em que as populações “em muitos países desenvolvidos” mostram tendência para reduzir o tabagismo.

A empresa pretende também “fazer economias” para poder investir nos novos produtos nomeadamente nos cigarros eletrónicos.

A restruturação é uma das primeiras medidas de fundo adotadas pelo novo diretor geral da BAT, Jack Bowles, que assumiu funções no passado mês de abril.

“O meu objetivo é mudar as coisas para gerar confiança em relação aos novos produtos e simplificar significativamente a nossa maneira de trabalhar”, afirmou Jack Bowles.

Em agosto os produtores norte-americanos de cigarros Philip Morris e Atria anunciaram uma fusão para fazer face às mudanças dos hábitos de consumo dos tabagistas.

O anúncio do grupo BAT foi publicado poucas horas depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, ter anunciado a decisão de proibir a venda de cigarros eletrónicos aromatizados, nos próximos meses, justificando que se verifica um aumento de consumo do produto entre os estudantes dos Estados Unidos.

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Iniciativa Liberal quer privatização da CGD

A Iniciativa Liberal quer impedir o Governo de injetar dinheiro do Estado nos bancos, incluindo a CGD. E neste contexto, defende a privatização do banco público.

O partido Iniciativa Liberal (IL), que se apresenta às legislativas de 6 de outubro pela primeira vez, propõe a privatização da Caixa Geral de Depósitos, para “retirar o Estado do sistema financeiro e tirar aos partidos do regime um instrumento de redistribuição de favores entre empresários próximos do regime político, bem como incentivar maior dinamismo e concorrência no sistema bancário português”, afirmou Carlos Guimarães Pinto ao ECO.

A Iniciativa Liberal inscreveu no seu programa eleitoral, já aprovado e que será divulgado nos próximos dias, uma medida para impedir o Estado de voltar a injetar dinheiro na banca, incluindo na Caixa Geral de Depósitos. E admite que o processo de privatização da CGD possa passar por uma venda “como um todo ou em partes”, diz o cabeça-de-lista do partido no distrito do Porto. Em Lisboa, o partido apresenta o gestor João Cotrim Figueiredo.

“A Caixa Geral de Depósitos custa mais aos contribuintes do que os outros bancos, cobra o mesmo às pessoas, entrou no mesmo cartel para prejudicar clientes e também está ao serviço de negócios privados de quem a controla. Tudo igual aos outros bancos. A única diferença é que nos bancos privados também os acionistas perdem dinheiro com a má gestão. No banco público são sempre os contribuintes a pagar e os responsáveis pela má gestão nunca têm absolutamente nada a perder. Só em 2017 custou 4 mil milhões de euros de recapitalização”, afirma Carlos Guimarães Pinto.

No banco público são sempre os contribuintes a pagar e os responsáveis pela má gestão nunca têm absolutamente nada a perder. Só em 2017 custou 4 mil milhões de euros de recapitalização.

Carlos Guimarães Pinto

A agenda económica da Iniciativa Liberal é de mudança face ao modelo atual, e uma das medidas-bandeira é na área fiscal. O partido, que assume o liberalismo no próprio nome, propõe que a taxa de IRS passe a ser de 15% para todos os rendimentos acima dos 650 euros, uma medida que constará do seu programa eleitoral às eleições legislativas de 6 de outubro.

O partido antecipa também que “o nível de isenção aumentaria 200 euros por cada filho ou 400 euros por filho para famílias monoparentais”. “Com esta medida o partido Iniciativa Liberal pretende garantir que os melhores talentos ficam no país e facilitar aumentos salariais por parte das empresas”, lê-se no texto.

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Trump adia aumento de taxas alfandegárias sobre importações chinesas

  • Lusa
  • 12 Setembro 2019

Trump disse ter acedido ao pedido do vice-primeiro ministro chinês em adiar por duas semanas o aumento das taxas, de 25% para 30%, sobre 250 mil milhões de dólares de bens importados da China.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adiou por 15 dias o aumento de taxas alfandegárias sobre quase metade das importações oriundas da China, num raro gesto de “boa vontade”, que antecede nova ronda negocial.

Trump disse ter acedido ao pedido do vice-primeiro ministro chinês, Liu He, que lidera a delegação chinesa nas negociações com os EUA, em adiar por duas semanas o aumento das taxas, de 25% para 30%, sobre 250 mil milhões de dólares de bens importados da China.

A subida estava originalmente marcada para 1 de outubro, mas o Presidente norte-americano disse que Pequim quis evitar que coincidisse com o 70.º aniversário da República Popular da China.

A decisão de Washington surgiu depois de a China ter anunciado, na quarta-feira, que alguns produtos químicos industriais e fármacos dos Estados Unidos passarão a estar isentos de taxas alfandegárias retaliatórias na guerra comercial com Washington.

A reciprocidade deve assim aligeirar o ambiente nas vésperas de delegações de ambos os países voltarem a reunir, em Washington, para discutir um acordo que ponha final às disputas comerciais.

Pequim e Washington aumentaram já as taxas alfandegárias sobre centenas de milhões de dólares de produtos de ambos os países, numa guerra comercial que começou há mais de um ano.

Um primeiro período de tréguas colapsou em maio, após Trump acusar o lado chinês de recuar em promessas feitas anteriormente.

No mês seguinte, Trump e o Presidente chinês, Xi Jinping, negociaram nova trégua, que durou menos de duas semanas, com o líder norte-americano a anunciar mais taxas alfandegárias, depois de Pequim não ter acedido em retomar a compra de produtos agrícolas norte-americanos.

Desta vez, a lista de produtos norte-americanos que serão isentos de taxas retaliatórias por Pequim, a partir de 17 de outubro, e durante um ano, inclui 16 categorias: pesticidas, lubrificantes, produtos farmacêuticos ou graxa industrial.

No entanto, Pequim vai manter taxas alfandegárias de até 25% sobre a soja e outros produtos agrícolas oriundos dos Estados Unidos.

A aplicação de taxas sobre produtos agrícolas, e a soja em particular, é uma forma de Pequim penalizar diretamente Trump, já que é na América rural que estão concentrados muitos dos seus eleitores.

No cerne da guerra comercial está a política de Pequim para o setor tecnológico, que visa transformar as firmas estatais do país em importantes atores globais em setores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros elétricos.

Os EUA consideraram que aquele plano, impulsionado pelo Estado chinês, viola os compromissos da China em abrir o seu mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa.

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“Trabalho é o parente pobre do programa eleitoral do PS”, diz a CGTP

  • ECO
  • 12 Setembro 2019

"Este é o momento para promover um aumento significativo dos salários dos trabalhadores em Portugal", disse Arménio Carlos, sublinhando que quer um aumento do salário mínimo "a curto prazo".

Aumentar o salário mínimo nacional em 90 euros, tanto no setor privado como no público, independentemente da profissão, foi a “proposta reivindicativa” da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) “para toda a contratação coletiva”. Em entrevista ao Público e à Renascença, Arménio Carlos diz que vai negociar com as entidades patronais e com o Governo nesse sentido.

“É fundamental acabar com os baixos salários”, começou por dizer o sindicalista, explicando que hoje há 2.240.000 trabalhadores com salários líquidos mensais que não ultrapassam os 900 euros”, enquanto 23% não recebem o salário mínimo nacional (SMN). “Este é o momento para promover um aumento significativo dos salários dos trabalhadores em Portugal”, sublinhou, frisando que “o trabalho é o parente pobre do programa eleitoral do PS”.

E como se fará isso? Arménio Carlos respondeu. “Com um aumento nominal de 90 euros para todos os trabalhadores, independentemente da profissão, seja no setor privado ou no público, em janeiro. Esta é a nossa proposta reivindicativa para toda a contratação coletiva para negociar com entidades patronais e Governo”.

Nas pensões, a CGTP diz não ter definido um valor, embora seja “necessário mexer na lei”. “Queremos uma atualização global das pensões que melhore o poder de compra de todos os pensionistas”, disse.

Relativamente ao aumento do salário mínimo nacional, o secretário-geral da CGTP quer ver esta subida acontecer “a curto prazo”. “Temos uma proposta que pode ser negociada num período de tempo” e que “pode não chegar ao final da legislatura”.

Questionado sobre o surgimento de novos movimentos e sindicatos independentes, como o de matérias perigosas, Arménio Carlos considera que “prestaram um péssimo serviço aos trabalhadores que diziam representar porque os encaminharam para um beco sem saída”. “Estes dirigentes que estavam à frente deste sindicato arranjaram forma de dar ao Governo um pretexto para fazer aquilo que nunca outro Governo fez em 45 anos: tentar esvaziar a lei da greve“, acrescentou. “É inadmissível a posição que o Governo assumiu. Transformar serviços mínimos em serviços máximos e a ideia paradigmática de antes de haver violação dos serviços mínimos se anunciar uma requisição civil preventiva… isso não está em lei nenhuma!”, concluiu.

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Sonangol recebeu seis propostas pelo prédio no Saldanha

  • ECO
  • 12 Setembro 2019

O edifício adquirido em 2009 pela petrolífera recebeu seis propostas, devendo a decisão final ser conhecida ainda esta semana.

Houve seis interessados em adquirir o edifício que a Sonangol tem no Saldanha, em Lisboa, comprado em 2009 por quase 40 milhões de euros. A decisão final será conhecida ainda esta semana e a escritura assinada até ao final do ano, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

O imóvel, situado em plena Avenida da República “tem um valor potencial de 60 milhões de euros”, de acordo com o Jornal Económico. Conta com uma área de 13.400 metros quadrados acima do solo e outros 14.000 metros quadrados abaixo do solo.

Edifício da Sonangol, na Avenida da República

Foi adquirido pela Puaça – Administração e Gestão, uma subsidiária detida a 100% pela Sonangol, por 38,5 milhões de euros, e, agora, recebeu seis ofertas para mudar de mãos, adianta o Jornal de Negócios.

Na altura em que passou para a Sonangol estava inacabado, depois de ter estado embargado vários anos. Mas as obras iniciadas pela petrolífera acabariam por ser suspensas em meados de 2015, estando o imóvel ainda por concluir. No ano passado, a Puaça registou prejuízos de cerca de 6,3 milhões de euros.

Num anúncio publicado pela Puaça – Administração e Gestão a 23 de agosto, estava referido que os interessados teriam até 10 de setembro para apresentar as propostas em carta fechada e que o contrato promessa de compra e venda deve ser assinado até 15 de setembro, tendo a escritura definitiva de ser realizada até 31 de dezembro.

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Lisboa pouco alterada em dia de reunião decisiva do BCE

A bolsa nacional abriu em alta ligeira, com os investidores a mostrarem-se expectantes face à reunião do BCE desta quinta-feira de onde deverá surgir um novo corte dos juros de referência.

A bolsa nacional segue no verde pela terceira sessão consecutiva, mas com ganhos muito ligeiros. O PSI-20 acompanha os pares europeus com a mesma tendência, com os investidores já de olho na reunião do BCE que decorre esta quinta-feira e na qual é esperado, um quase certo, novo corte dos juros de referência. Em Lisboa, as retalhistas e as papeleiras mantêm o PSI-20 acima da linha de água.

O PSI-20 arrancou com ganhos ligeiros de 0,09%, para os 5.010,24 pontos, enquanto o Stoxx 600, referência para as ações europeias, somava 0,3%.

O rumo dos índices europeus denota que os investidores estão em “modo espera” a escassas horas da divulgação do resultado da reunião do Banco Central Europeu (BCE), sendo que a maioria das apostas vai no sentido de um corte dos juros de referência para novos mínimos históricos.

Em Lisboa, o retalho é um dos setores que mais puxa pelo rumo do do PSI-20. As ações da Sonae ganham 0,62%, para os 89,6 cêntimos, enquanto as da Jerónimo Martins avançam 0,35%, para os 15,82 euros.

Esta quinta-feira é noticiada a queixa apresentada a Bruxelas pela dona do Pingo Doce devido à taxa de segurança alimentar que considera “inconstitucional e em que já acumula uma dívida de 20 milhões de euros.

No mesmo sentido está a papeleira Altri, que comanda os ganhos do índice lisboeta, com uma valorização de 0,82%, para os 6,165 euros. Rumo diferente tem a Navigator que desliza 0,18%, para os 3,282 euros, apesar de o CaixaBank BPI Research a ter adicionado à sua “Core List”.

Em sentido negativo, segue ainda o BCP que inverteu face aos ganhos em torno de 1% com que entrou na sessão. As ações do banco seguem a perder 0,54%, para os 20,12 cêntimos.

(Notícia atualizada às 8h35)

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Hoje nas notícias: ADSE, Jerónimo Martins e videovigilância

  • ECO
  • 12 Setembro 2019

Queixa da Jerónimo Martins a Bruxelas, entrevistas a Rui Moreira e Arménio Carlos, vouchers para manuais entregues já em aulas e nova tabela de preços da ADSE em destaque nas notícias.

A dívida de 20 milhões em taxa de segurança alimentar acumulada pela Jerónimo Martins é um dos destaques da imprensa nesta quinta-feira, com a dona do Pingo Doce a dizer que apresentou queixa à Comissão Europeia. Referência ainda para duas entrevistas. A primeira é a Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto que diz pretender reforçar a videovigilância para combater o tráfico de droga na cidade. A segunda é a Arménio Carlos que defende aumentos de 90 euros para todos e Critica o PS por o trabalho ser o “parente pobre do programa” eleitoral. Já a ADSE vai poder exigir relatório para justificar excesso de análises clínicas, enquanto dez mil alunos vão ter acesso aos vouchers para manuais com aulas a decorrer.

Jerónimo Martins não quer pagar 20 milhões e queixa-se a Bruxelas

A Jerónimo Martins tem uma dívida acumulada de mais de 20 milhões de euros, por se recusar a pagar uma taxa de segurança alimentar criada em 2012 por Assunção Cristas, quando era titular da pasta da Agricultura. Para a cadeia retalhista, esta legislação é “inconstitucional” e, nesse sentido, apresentou uma queixa à Comissão Europeia. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

ADSE vai poder exigir relatório para justificar excesso de análises clínicas

Com vista a controlar excessos e abusos, a ADSE pretende introduzir na nova tabela de preços para o regime convencionado que sempre que se verifique um número significativo de análises clínicas, e de forma repetida um determinado período, que possa ser exigido um relatório médico que justifique a sua necessidade. Entre as medidas com vista à obtenção de poupanças, a nova tabela de preços também impede a realização de mais que uma intervenção cirúrgica por dia paga pelo subsistema de saúde. A proposta de tabela é discutida esta quinta-feira no Conselho Geral e de Supervisão da ADSE. Leia a notícia completa na TSF (acesso livre).

Rui Moreira quer combater tráfico de droga no Porto com videovigilância

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, dá uma entrevista ao Jornal de Notícias onde se destaca o facto de este pretender combater o tráfico de droga naquela cidade através do reforço da videovigilância. “Se é proibido, mandem prender-me” diz Rui Moreira. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Dez mil alunos têm acesso a vouchers para manuais com aulas a decorrer

Cerca de dez mil alunos dos colégios com contratos de associação só agora estão a ter acesso aos vouchers para levantar manuais gratuitos. Na base do problema estarão erros no envio de dados para o Instituto de Gestão Financeira da Educação por parte dos colégios, que neste ano passou a centralizar o processo. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

CGTP defende salário mínimo nos 850 euros e aumentos de 90 euros para todos

Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP, dá uma entrevista à Renascença e ao Público onde defende o primeiro patamar para a subida do salário mínimo até aos 850 euros a curto prazo, com um aumento em janeiro de 90 euros para todos. Critica o PS por o trabalho ser o “parente pobre do programa” e ainda os sindicatos dos motoristas por “prestarem um péssimo serviço aos trabalhadores”. Leia a notícia completa na Renascença (acesso livre).

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Jerónimo Martins não quer pagar 20 milhões e queixa-se a Bruxelas

  • ECO
  • 12 Setembro 2019

O grupo retalhista recusa pagar a taxa de segurança alimentar, criada em 2012 por Assunção Cristas, acumulando, em sete anos, mais de de 20 milhões de euros em dívida.

A Jerónimo Martins tem uma dívida acumulada de mais de 20 milhões de euros, por se recusar a pagar a Taxa de Segurança Alimentar Mais (TSAM) criada por Assunção Cristas. Para a cadeia retalhista, esta legislação é “inconstitucional” e, por isso, apresentou uma queixa à Comissão Europeia.

“A queixa foi apresentada em junho deste ano pela Jerónimo Martins junto da Comissão Europeia e está pendente”, adiantou um responsável do grupo ao Público (acesso condicionado), confirmando a informação que consta no relatório e contas semestral.

No mesmo documento pode ler-se que a “Direção-Geral de Alimentação e Veterinária reclamou ao Pingo Doce, Recheio e Hussel” os montantes de 18,78 milhões de euros, 1,88 milhões e 41 mil euros, respetivamente, “correspondente a liquidações da TSAM relativas aos anos de 2012 a 2019”. Tudo somado, a Direção-Geral de Veterinária reclama 20,7 milhões de euros ao grupo de distribuição pelo não pagamento desta taxa desde que foi criada.

Numa nota que integra o relatório, a Jerónimo Martins sublinha que “as referidas liquidações foram impugnadas judicialmente, por entender-se que as mesmas são indevidas, uma vez que, para além do mais, o diploma legal que criou a TSAM se encontra ferido de inconstitucionalidade”.

A queixa que a dona do Pingo Doce remeteu em junho à Comissão Europeia apresenta como base de argumentação “o facto de a taxa constituir um auxílio ilegal do Estado”.

Este conceito de “auxílio de Estado” já foi, contudo, alvo de uma avaliação do Tribunal de Justiça da União Europeia em 2017. Acabou por se decidir que os regulamentos europeus “não se opõem a que um Estado-membro institua” uma “taxa como a TSAM cujo rendimento se destina a cobrir os custos gerais referentes à organização dos controlos oficiais (…)”.

Em 2012, a então ministra da Agricultura do Governo de Pedro Passos Coelho, criou a TSAM, que pede o “pagamento das compensações que possam ser exigidas no âmbito da defesa da saúde animal e da garantia da segurança dos produtos de origem animal e vegetal”.

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