Europa não mexe. Investidores esperam novidades do G20

Os investidores estão a aguardar novidades da cimeira de líderes do G20. As bolsas abriram pouco alteradas e Lisboa também continua adormecida. Só Frankfurt está a subir.

As bolsas europeias — incluindo a praça portuguesa — abriram praticamente inalteradas esta sexta-feira, dia em que arranca a cimeira do G20. Os investidores estão a aguardar por desenvolvimentos em alguns dos dossiês mais quentes que resultem deste encontro de líderes, nomeadamente na relação comercial entre EUA e China.

Enquanto o Stoxx 600 e as bolsas britânica e italiana abriram na linha de água, o francês CAC-40 cai 0,07% e o espanhol IBEX recua 0,03%. Só o alemão DAX escapa à tendência, com uma abertura positiva, a subir 0,23%. Em Lisboa, o PSI-20 recua 0,03%, para 5.101,44 pontos, com a energia a pressionar e o setor postal, entre outros, a quase eliminar as perdas.

A EDP Renováveis recua 0,78%, para 8,94 euros por ação, enquanto a EDP perde 0,24%, para 3,329 euros. A petrolífera Galp Energia cai 0,56%, para 13,37 euros, num dia em que o preço do petróleo perde 0,62% em Londres, para 66,14 dólares, preço de referência para as importações portuguesas.

Ao mesmo tempo, os CTT sobem 1,16%, para 2,09 euros. A concessionária do serviço postal universal eliminou por completo as perdas anteriores, registadas esta semana, depois de a Anacom ter obrigado a companhia de correios a separar os gastos da atividade postal e da atividade bancária.

O comportamento das bolsas europeias é reflexo do sentimento predominante entre os investidores, que preferem aguardar por eventuais novidades que possam surgir na cimeira do G20, com início marcado para esta sexta-feira e que se prolongará durante sábado. O encontro terá lugar em Osaca, no Japão.

Os desenvolvimentos mais aguardados dizem respeito à relação comercial entre EUA e China, depois de se saber que as autoridades chinesas deverão pedir à Administração Trump para que reinicie as negociações e recue nas medidas retaliatórias, nomeadamente a retirada da Huawei da lista negra do comércio.

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Eucalipto ganha terreno em Portugal. Já ocupa um quarto do território

  • ECO
  • 28 Junho 2019

Os dados mais recentes do Inventário Florestal Nacional, referentes a 2015, mostram que o eucalipto está a ganhar terreno em Portugal e já ocupa um quarto do território. Área de pinheiro está a cair.

O eucalipto continua a conquistar a floresta portuguesa. Uma década depois de se tornar a espécie dominante em Portugal, os últimos dados mostram que ocupa já mais de um quarto do território. Os dados ainda são provisórios, fazem parte do novo Inventário Florestal Nacional (IFN) e foram avançados ao Público (acesso condicionado) pelo Ministério da Agricultora.

E enquanto o eucalipto ganha terreno, as duas outras espécies principais — o pinheiro-bravo e o sobreiro — perdem espaço na floresta. Como recorda o jornal, os dados do relatório, referentes a 2015, mostram que pinheiro-bravo passou de 798 mil hectares para uma área de 714 mil hectares, uma perda de 10,5% em dez anos.

Os números avançados àquele jornal mostram também que Portugal está mais urbano e menos agrícola: o território que está ocupado por prédios, casas, armazéns, estradas, pavimentos artificiais ou outras construções subiu 10% em dez anos, de 399 mil hectares para 442 mil hectares.

O inventário é feito a cada cinco anos e o último levantamento deverá estar prestes a ser publicado pelo Governo, mas ainda não refletem os efeitos dos grandes incêndios de 2017.

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Hoje nas notícias: IDE, pensões e eucaliptos

  • ECO
  • 28 Junho 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O secretário de Estado da Internacionalização acredita que há dois mil milhões de euros de investimento estrangeiro a caminho de Portugal, enquanto as operadoras de telecomunicações estão a pressionar os clientes com dívidas. O dia fica ainda marcado pelo domínio do eucalipto na floresta nacional e pelas palavras de Joana Marques Vidal sobre a corrupção. E a Segurança Social está a demorar, em média, seis meses para pagar uma pensão.

Segurança Social leva seis meses a pagar pensões

Seis meses. Este é o período médio que a Segurança Social demora a pagar pensões de velhice e de sobrevivência. Os dados foram avançados pelo ministro da tutela, Vieira da Silva, numa audição parlamentar esta semana. O tempo médio de pendência registado no pagamento das pensões de velhice é de 6,2 meses e, no caso das pensões de sobrevivência, cai ligeiramente para 6,1 meses. Os dados dizem respeito a abril e apontam, ainda, para uma redução face a dezembro. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Dois mil milhões de investimento estrangeiro a caminho

O secretário de Estado da Internacionalização acredita que há dois mil milhões de euros de investimento estrangeiro a caminho de Portugal. Neste sentido, Eurico Brilhantes Dias avança que deverão ser assinados contratos nos setores automóvel, aeronáutico e agroalimentar. “É um objetivo ambicioso. O investimento na economia real tem vindo a aumentar. Em 2018, a AICEP teve um grande ano de investimento, o melhor dos últimos dez anos. Já fechámos 2,7 mil milhões de euros de investimento nesta legislatura. Não só português, mas português e estrangeiro, de 20 proveniências diferentes”, sublinha. Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Corrupção: Ex-procuradora Joana Marques Vidal diz que o “Estado está capturado”

A ex-procuradora-geral da República considera que é inegável a existência em Portugal de redes que “capturam o Estado” e mantêm ativas na prática de atos ilícitos. “Há efetivamente algumas redes que capturaram o Estado e que utilizam o aparelho do Estado para a prática de atos ilícitos e, felizmente, algumas estão a ser combatidas, mas outras continuam a fazer isso e há até outras que começam”, diz Joana Marques Vidal. Leia a notícia completa na Renascença (acesso livre).

Operadoras pressionam clientes na “lista negra”

Os clientes com dívidas estão a ser pressionados pelas operadoras de telecomunicações para pagar as faturas em atraso — muito delas já prescritas –sob pena de integrarem a “lista negra” do setor. A entrada nessa lista acontece quando está em causa uma dívida superior a 120 euros, tendo decorridos mais de oito dias sobre a data de vencimento da fatura. É importante notar, contudo, que as dívidas prescrevem ao fim de seis meses, podendo então o cliente recusar pagar o montante. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Eucalipto ganha terreno ao pinheiro-bravo e ao sobreiro

Em dez anos, o eucalipto tornou-se a principal espécie de floresta portuguesa, ocupando agora mais de um quarto da floresta nacional. De acordo com os dados do Inventário Florestal Nacional de 2015 e que não refletem o impacto dos incêndios de 2017, o pinheiro-bravo e o sobreiro — as outras duas principais espécies em Portugal — perderam terreno, neste mesmo período. Verificou-se uma redução de 10,5% e 1,5%, respetivamente. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

 

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PS quer maioria “absolutamente inequívoca” em outubro

  • ECO e Lusa
  • 28 Junho 2019

Ana Catarina Mendes pediu aos portugueses "uma maioria absolutamente inequívoca" para o PS, na ida às urnas de Outubro. Isto em declarações à margem da Comissão Nacional do partido.

A secretária-geral adjunta do PS pediu uma “maioria absolutamente mente inequívoca” na ida às urnas de outubro. “O que estou a pedir é que os portugueses confiem no Partido Socialista para continuarmos este caminho de recuperação e que haja uma maioria absolutamente inequívoca para o PS”, sublinhou Ana Catarina Mendes, em declarações aos jornalistas no final da Comissão Nacional do partido.

Apesar deste pedido, a “número dois” de António Costa fez questão de salientar o papel dos parceiros políticos deste Executivo no que foi conseguido no curso desta legislatura. “Julgo que é para todos claro que o PS, sendo o maior partido nesta solução de Governo, sem ele não seria possível um conjunto de resultados, mas os parceiros que ao longo destes quatro anos apoiaram as soluções do Governo e os Orçamentos do Estado contribuíram também para esta credibilidade. Isto tem um sinal muito positivo para Portugal”, disse Ana Catarina Mendes.

A Comissão Nacional do PS aprovou, esta quinta-feira, por larga maioria, o conjunto de critérios proposto pela secretária-geral adjunta para a escolha de candidatos a deputados nas eleições legislativas.

Numa reunião que durou cerca de três horas e que decorreu no Parque das Nações, em Lisboa, a proposta de critérios para a escolha de candidatos a deputados – processo que encerrará no dia 23 de julho com a aprovação definitiva das listas – teve apenas 14 votos contra.

Outra resolução tomada na reunião foi o chumbo da proposta apresentada pela corrente minoritária liderada pelo dirigente socialista Daniel Adrião no sentido de o PS recorrer a eleições primárias (abertas a todos os cidadãos) para designar os seus candidatos a deputados às próximas eleições legislativas. Esta proposta teve só 23 votos favoráveis.

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Segurança Social demora seis meses a pagar pensões

  • ECO
  • 28 Junho 2019

O tempo médio de pendência das pensões caiu ligeiramente face a dezembro do ano passado. São cerca de seis meses o tempo que os novos pensionistas ficam à espera, exceto nas pensões por invalidez.

Seis meses. Este é o período médio que a Segurança Social demora a pagar pensões de velhice e de sobrevivência. Os dados foram avançados pelo ministro da tutela, Vieira da Silva, numa audição parlamentar esta semana, citados esta sexta-feira pelo Jornal de Negócios (acesso condicionado).

O tempo médio de pendência registado no pagamento das pensões de velhice é de 6,2 meses e, no caso das pensões de sobrevivência, cai ligeiramente para 6,1 meses. Os dados dizem respeito a abril e apontam, ainda, para uma redução face a dezembro, altura em que a Segurança Social demorava, em média, cerca de sete meses a pagar estas pensões.

Só as pensões de invalidez são mais céleres, com um tempo médio de atribuição de 4,8 meses. Estes dados, segundo o jornal, representam uma contagem que começa no momento do requerimento. Ou seja, refletem o tempo total que a pensão demora a ser atribuída.

Como noticiou o ECO esta semana, o ministro da Segurança Social, Vieira da Silva, defendeu na Assembleia da República que o sistema “tem, neste momento, capacidade superior à procura”. Porém, existem mais de 42 mil pedidos de pensões que estão pendentes há mais de 90 dias, apontou o ministro no Parlamento.

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Corrupção: Ex-procuradora Joana Marques Vidal diz que o “Estado está capturado”

  • ECO
  • 28 Junho 2019

Joana Marque Vidal destaca “redes de corrupção e de compadrio nas áreas da contratação pública” que se disseminam entre vários organismos de ministérios e autarquias.

A ex-procuradora-geral da República considera que é inegável a existência em Portugal de redes que “capturam o Estado” e mantêm-se ativas na prática de atos ilícitos. “Há efetivamente algumas redes que capturaram o Estado e que utilizam o aparelho do Estado para a prática de atos ilícitos e, felizmente, algumas estão a ser combatidas, mas outras continuam a fazer isso e há até outras que começam”, diz Joana Marques Vidal, em entrevista à Renascença (acesso livre).

Há efetivamente algumas redes que capturaram o Estado e que utilizam o aparelho do Estado para a prática de atos ilícitos.

Joana Marques Vidal

Ex-procurada geral da República

“Se pensarmos um pouco naquilo que são as redes de corrupção e de compadrio, nas áreas da contratação pública, que se espalham às vezes por vários organismos de vários ministérios, autarquias e serviços diretos ou indiretos do Estado, infelizmente estamos sempre a verificar isso”, defende.

Esta quarta-feira a ex-procuradora congratulou-se com o facto de as propostas parlamentares de alteração do Estatuto do Ministério Público não terem sido aprovadas, porque, caso contrário o PGR seria transformado, finalmente, na “Rainha de Inglaterra”. Uma referência irónica à imagem utilizada por Pinto Monteiro (seu antecessor) para justificar a alegada falta de poderes do PGR.

Ainda assim, a antecessora de Lucília Gago recusa uma visão catastrófica do fenómeno da corrupção em Portugal. “Não tenho, de maneira nenhuma, uma ideia catastrófica de que toda a gente é corrupta e que todas as autarquias são corruptas e que todos os políticos são corruptos. Não tenho nada essa ideia. Sou, aliás, uma defensora de que os partidos são um elemento essencial da democracia. Poderemos depois discutir se deviam estar mais abertos ou menos abertos, autorregenerem-se, não serem tão complacentes com certos tipos de atividades, mas isso é outro tipo de discussão”.

Esta semana, foi conhecido o relatório de 2018 do Conselho da Europa no qual Portugal é colocado entre os países que menos implementaram recomendações contra a corrupção vindas de Estrasburgo. Sendo que os juízes e deputados são aqueles que têm mais medidas em falta.

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5 coisas que vão marcar o dia

No dia em que os parceiros sociais vão continuar a discutir a conciliação entre o trabalho, a vida familiar e pessoal, os vários líderes mundiais reúnem-se no Japão para o G20.

No dia em que os parceiros sociais vão continuar a discutir a conciliação entre o trabalho, a vida familiar e pessoal, é revelada a síntese de execução orçamental referente aos primeiros cinco meses do ano. Ainda esta sexta-feira, a DGAEP divulga o Boletim de Estatística do Emprego Público (BOEP), ao mesmo tempo em que o INE publica os dados sobre a inflação em junho e a taxa de desemprego em maio. A marcar o dia vai também estar o encontro dos principais líderes mundiais no Japão, para a cimeira do G20.

Parceiros sociais discutem conciliação entre trabalho, vida familiar e pessoal

Os sindicatos, os patrões e o Governo vão continuar a discutir esta sexta-feira a conciliação entre o trabalho, a vida familiar e pessoal. Um dos temas que estará em cima da mesa será o programa “3 em Linha”, apresentado pelo Governo em dezembro, e que, numa das suas medidas mais conhecidas, prevê a dispensa de três horas para levar os filhos à escola no primeiro dia de aulas. Na altura, o ministro do Trabalho e da Segurança Social assinalou que este era um trabalho que teria de ser feito de modo “profundamente transversal”, isto é, com o envolvimento de “todas as áreas governativas”.

DGO revela a execução orçamental

A Direção-Geral do Orçamento publica esta sexta-feira a síntese de execução orçamental referente aos primeiros cinco meses do ano. Em maio, os trabalhadores da Função Pública receberam a terceira tranche das progressões na carreira (o que implica mais despesa) e o Fisco continuou os reembolsos de IRS (menos receita). No entanto, no mesmo mês, o Banco de Portugal entregou ao Estado 645 milhões de euros em dividendos.

DGAEP divulga Boletim de Estatística do Emprego Público

A Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP) publica esta sexta-feira o Boletim de Estatística do Emprego Público (BOEP) com os indicadores estatísticos sobre emprego público no âmbito das estatísticas do mercado de trabalho referentes ao período entre 2011 e 2018. Na última publicação estatística da DGAEP registou-se que tinham sido integrados quase 8.000 funcionários nas autarquias ao abrigo do Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP).

INE publica estatísticas sobre inflação e desemprego

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publica esta sexta-feira as estimativas rápidas sobre a inflação em junho que, em maio, se situou nos 0,6%, tendo caído face a abril. Além disso, vão ainda ser publicadas as estatísticas mensais de emprego e desemprego em maio, depois de, em abril, as previsões do INE terem apontado para uma subida de 6,7% da taxa de desemprego, um valor que tinha aumentado face a março.

Chefes de Estado reúnem-se no Japão para o G20

O Presidente dos Estados Unidos já aterrou em Osaka, no Japão, para participar na cimeira do G20, que deverá ser marcada pelas fortes tensões que têm existido entre Donald Trump e os parceiros comerciais, nomeadamente a China, pela questão das tarifas, e os confrontos com o Irão. O encontro, que vai decorrer esta sexta-feira e sábado, vai reunir vários chefes de Estado, incluindo o chinês Xi Jinping e o russo Vladimir Putin, com quem Trump já marcou uma reunião à margem do G20.

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Bankinter diz que a guerra dos spreads da casa atingiu o limite

Banco espanhol tem um spread de apenas 1%, mas a diferença face a outros principais bancos é de apenas 0,25 pontos percentuais. CEO em Portugal afirma que tem havido prudência, apesar da competição.

A guerra dos spreads do crédito à habitação levou a diferença entre as ofertas dos vários bancos para níveis muito reduzidos e, apesar dos alertas do Banco de Portugal, os cortes têm continuado. No entanto, o Bankinter (banco que apresenta, atualmente, o spread mais baixo) vê pouco espaço para novas descidas.

Creio que o nível de redução de spreads terá atingido o seu limite. Já há algum temos que não vemos mais reduções e penso que não há muito mais espaço para que haja reduções dos spreads em Portugal“, afirma Alberto Ramos, CEO do Bankinter em Portugal.

Os maiores bancos em Portugal entraram numa guerra de spreads para aumentar a competitividade e atrair clientes para o crédito à habitação. Entre as dez maiores instituições financeiras no mercado português, a disputa pelo spread mais baixo levou o intervalo entre as propostas mais competitivas a apenas 25 pontos base, entre 1% e 1,25%.

Fonte: Preçários dos bancos | * Spread aplica-se no âmbito da campanha de aniversário do Montepio que dura até setembro.

O Bankinter, que tem 6,5% de quota de mercado, é atualmente o banco com a oferta mais competitiva (com uma diferença cada vez menor dos concorrentes) e tem atualmente em curso uma oferta promocional de crédito à habitação de taxa fixa, seguindo as pisadas de outros bancos. O spread médio observado no crédito à habitação caiu para 2,2% em 2018, em mínimos de 2010.

Alberto Ramos defende que os bancos não estão a arriscar a estabilidade financeira ou a margem do negócio financeiro. “Se olharmos para Espanha, os spreads praticados são muito mais baixos. Penso que até tem havido alguma prudência por parte dos bancos nesta matéria”, diz.

Mas o Banco de Portugal discorda. Após ter imposto, em julho do ano passado, uma recomendação para travar a concessão de crédito à habitação, alertou no início do mês que a guerra dos spreads poderá vir a contribuir para um aumento do malparado no futuro.

“Temos uma avaliação muito prudente do ponto de vista de risco”, afirmou o CEO do Bankinter em Portugal, sobre o próprio banco. Em relação ao travão do supervisor, acrescentou: “Faz sentido que haja maior exigência nos critérios de concessão de crédito. No nosso caso, não teve um impacto particularmente relevante e continuamos a conseguir concretizar bons níveis de concessão de crédito à habitação”.

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Programa de Arrendamento Acessível vai arrancar mas ainda não há seguros

Nas vésperas de arrancar o Programa de Arrendamento Acessível, ainda não estão prontos os seguros obrigatórios. A alternativa poderá ser exigir caução e fiador aos inquilinos.

Em vésperas de arrancar o Programa de Arrendamento Acessível (PAA) do Governo, ainda não existem os seguros que são obrigatórios. Há interesse de algumas seguradoras mas, até ao momento, nada está operacional. Para a secretária de Estado da Habitação, ainda levará alguns meses até estes produtos estarem prontos. Isto quer dizer que, até à sua existência, os proprietários inscritos neste programa poderão requerer aos arrendatários caução e fiador.

As regras, publicadas em portaria em Diário da República, são claras: quem quiser candidatar-se ao PAA, tem de ter um seguro de arrendamento, considerado um “requisito imperativo”. Este deve cobrir indemnizações por falta de pagamento de renda, por quebra involuntária de rendimentos e por danos no imóvel. O problema é que, no arranque do programa, não estão disponíveis seguros deste tipo.

Algumas seguradoras querem entrar no jogo, mas nenhuma está pronta

Por escrito, a secretaria de Estado da Habitação adiantou ao ECO que tem tido um “feedback muito positivo” e que “várias empresas manifestaram intenção de disponibilizar estes seguros”. Estes produtos serão desenvolvidos “em articulação com o setor”, de modo a adequar-se às exigências do programa. Assim que estiverem prontos, “após aprovação pelo regulador ASF”, serão “publicitados na plataforma do PAA”.

Contudo, até agora, nada parece estar operacional. O ECO contactou, esta quinta-feira, os serviços a clientes das principais seguradoras como cliente mistério e a conclusão foi que há um total desconhecimento sobre estes produtos. “Ainda não ouvimos falar disso”, “não temos conhecimento”, “não temos informação de quais são esses seguros” e “as rendas não fazem parte da nossa política de subscrição” foram alguma das respostas ouvidas.

Uma das seguradoras interessadas em apostar nos seguros de arrendamento é a Tranquilidade que, em declarações ao ECO, revelou já estar a trabalhar nesse sentido. “Estamos neste momento a preparar um produto que dê resposta ao Programa de Arrendamento Acessível”, disse a empresa, explicando que “será necessária a verificação da conformidade legal por parte da ASF das condições gerais da apólice a utilizar”.

Também a Fidelidade diz que “estudou e desenhou uma solução disruptiva assente num único contrato de seguro”, de forma a dar resposta a este programa de rendas acessíveis. Este seguro vai, entre outras coisas, “agilizar todo o processo de candidatura ao programa e aprovação do mesmo” e “permitir a substituição duma das partes no pagamento do seguro”.

Da parte da ASF, o desconhecimento também é regra. “Até ao momento a ASF não rececionou qualquer pedido nesse sentido”, revelou a entidade ao ECO, explicando que não foi informada pelas seguradoras de qualquer intenção no sentido de criar este tipo de seguros.

O supervisor esclareceu, no entanto, que as seguradoras devem comunicar à ASF as “condições gerais e especiais da apólice (…) antes do início da respetiva comercialização ou no prazo máximo de um mês a partir dessa data”. Após essa comunicação, este vai verificar, no prazo máximo de três meses, a conformidade legal das condições dos seguros, podendo, se achar necessário, solicitar a alteração de algumas cláusulas.

Quando estarão os seguros prontos? “Nos próximos meses”

A própria secretária de Estado da Habitação, Ana Pinho, reconhece em conversa com o ECO, que os seguros obrigatórios ainda demorarão algum tempo até estarem prontos. “No dia 1 não há, de todo, tempo ainda para as seguradores terem trabalhado os seus seguros, até porque a regulamentação acabou de sair”, disse, acrescentando que “as seguradoras agora têm em mãos o que necessitam para fazer o seu trabalho”. A portaria que regulamenta os seguros foi publicada a 7 de junho em Diário da República.

A secretaria de Estado da Habitação trabalhou em conjunto com algumas seguradoras, durante mais de um ano, para colocar no mercado este tipo de coberturas. “Nós estamos a criá-los [seguros] exatamente porque eles não estavam disponíveis”, disse Ana Pinho, explicando que as entidades vão desenvolver estes seguros, certificá-los junto da ASF e, feito isso, o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) vai publicar as garantias que serão oferecidas no âmbito do PAA.

“Podem nem estar os três seguros disponíveis ao mesmo tempo”, notou, referindo-se às coberturas que preveem indemnizações por falta de pagamento das rendas, por danos no imóvel e por quebra involuntária de rendimentos (inquilinos).

Questionada, então, sobre quando estariam estes seguros disponíveis, Ana Pinho respondeu: “Nos próximos meses. Exatamente porque temos agosto ai à porta, têm que ser desenvolvidos e certificados, mas estamos com todo o interesse em que seja o mais brevemente possível”.

Na falta de seguros, proprietários podem exigir caução e fiador

A não existência deste tipo de seguros tem implicações tanto para os proprietários como para os arrendatários. Se os primeiros perdem a garantia de indemnizações, os inquilinos podem ter de pagar uma caução e encontrar um fiador.

A informação consta no documento preparado pela Secretaria de Estado da Habitação esta quarta-feira, com vários pontos a explicar tudo o que os interessados precisam de saber para se candidatarem ao PAA. “Regra geral não é possível exigir fiador ou caução” isto porque, “existem seguros obrigatórios que dispensam a necessidade de fiador e caução”, referia o documento.

Contudo, há exceções nas quais pode ser admitido fiador ou caução, tais como “no caso de arrendamento a estudantes ou as pessoas inscritas em cursos de formação profissional que não possuam rendimentos próprios” e “quando não estiverem disponíveis no mercado ofertas relativas aos seguros obrigatórios”.

Questionada pelo ECO, a secretaria de Estado da Habitação confirmou que estes seguros, considerados obrigatórios, “precisam de tempo para desenvolvimento da oferta e para aprovação” e que, “enquanto não estiverem disponíveis no mercado, os senhorios podem exigir fiador nos termos estabelecidos pelo programa”. Mas, tal como sublinhou Ana Pinho ao ECO, não há esta obrigatoriedade, apenas é permitido.

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CDS tem estratégia para reconversão profissional. IEFP tem de ensinar competências digitais

Os centristas apresentam uma nova medida que fará parte do programa eleitoral. Adolfo Mesquita Nunes explica que "não há nenhuma oferta no IEFP na área da economia digital".

O CDS quer adequar a formação profissional dada nos centros de formação e pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) às necessidades das empresas que procuram trabalhadores que saibam programação, robótica e digital. “Não há nenhuma oferta no IEFP na área da economia digital”, justifica ao ECO o coordenador do programa eleitoral dos centristas, Adolfo Mesquita Nunes.

A medida faz parte do conjunto de soluções do CDS para a formação profissional, destinada a reconverter trabalhadores já no ativo que estão desempregados ou que, tendo trabalho, querem adquirir novas competências profissionais. E será incluída no programa eleitoral que vai a votos nas legislativas de 6 de outubro.

Nesta área, o CDS propõe “criar a Via Digital, uma modalidade de formação para reconversão profissional à economia digital, incrementando, desenvolvendo e instituindo um “Plano de Formação para a Economia Digital””.

Os centristas chamam ainda a atenção para a necessidade de atualizar “urgentemente” o Catálogo Nacional de Qualificações, que junta os currículos na área da formação profissional, nomeadamente acrescentando competências na área digital.

O objetivo dos centristas é que a formação profissional esteja voltada para as necessidades da economia, nomeadamente nas indústrias exportadoras e na economia digital “e não mantê-la no seu atual grau de abstração”. “Só assim podemos ter trabalhadores com melhores salários e menos precariedade”, dizem os centristas.

"Não há nenhuma oferta no IEFP na área da economia digital.”

Adolfo Mesquita Nunes

A falta de mão-de-obra com as qualificações que as empresas procuram é apontada como um dos principais entraves ao crescimento económico. Um estudo conhecido esta semana da autoria da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) revela que, até 2030, no norte do país, vão ser criados 227 mil postos de trabalho e desaparecem 421 mil postos por causa da automação.

Centros e cursos com mais empregabilidade recebem apoio público mais rápido

Além destas soluções, o CDS quer ainda criar um ranking de empregabilidade que permite a quem escolhe a formação profissional saber quais as soluções que potenciam as garantias de emprego e que introduz concorrência entre os centros de formação e os cursos, para que seja possível medir se o dinheiro público ali investido está a ser bem aplicado.

Assim, o CDS propõe que seja publicitada a taxa de empregabilidade e a remuneração média do primeiro emprego para as modalidades de formação profissional desenvolvidas pelo IEFP e pelos centros de formação, de forma a avaliar o retorno do investimento e para conferir maior competitividade entre entidades. “Deve ser feito um ranking”, avança o CDS.

Esse ranking servirá para “criar vias verdes no acesso aos fundos por parte dos centros e cursos melhor avaliados, de modo a que esses cursos e centros não se vejam retidos pelo calendário e burocracia”, adianta o CDS.

Ainda no que respeita à formação profissional, o CDS quer:

  • Que os fundos para a formação não sejam desviados para financiar a falta de recursos nas escolas públicas.
  • Proibir cativações nesta área.
  • Que o IEFP publique dados atualizados sobre empregabilidade e salários médios das profissões.
  • Desenvolver o cheque-formação para dar liberdade de escolha aos formandos sobre o percurso a seguir.
  • Dar mais liberdade de escolha aos formandos e às empresas na escolha dos módulos de formação.

Esta é a quarta medida que o CDS apresenta do seu programa eleitoral.

 

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“Não está no âmbito dos poderes do Estado” demitir comissão executiva da TAP

  • Lusa
  • 27 Junho 2019

Ministro das Infraestruturas diz que ainda não recuperou a confiança na administração da TAP e que "infelizmente não está no âmbito dos poderes do Estado" demitir a comissão executiva da companhia.

O ministro das Infraestruturas afirmou esta quinta-feira que “infelizmente não está no âmbito dos poderes do Estado” demitir a comissão executiva da TAP, reafirmando que a relação de confiança saiu fragilizada com atribuição de prémios sem conhecimento do maior acionista.

“Houve quem pedisse, perante declarações tão fortes, que a consequência deveria ser a demissão da comissão executiva [da TAP]. Infelizmente, não está no âmbito dos poderes do Estado fazer isso. Mas está no meu âmbito, e no âmbito do Governo, poder falar. Fui firme e a mensagem foi bem recebida pelo acionista privado e pela comissão executiva”, declarou Pedro Nuno Santos, numa entrevista no Jornal da Noite da SIC.

Questionado sobre se já recuperou a relação de confiança na comissão executiva da TAP, o ministro das Infraestruturas e da Habitação disse que “não se recupera assim tão rapidamente”, contrapondo que “o trabalho de recuperação de confiança é diário”.

Como a Lusa noticiou, a TAP pagou prémios de 1,17 milhões de euros a 180 pessoas, incluindo dois de 110 mil euros atribuídos a dois quadros superiores, apesar de em 2018 ter registado um prejuízo de 118 milhões de euros.

Pedro Nuno Santos realçou que “o Estado é o maior acionista e tem de ser respeitado como tal”, considerando que ter sabido do pagamento dos prémios pela comunicação social “é relevante na relação com a comissão executiva”.

Ainda assim, o governante referiu o compromisso assumido de criar uma comissão que tratará de acompanhar a definição de atribuição de prémios, na qual o Governo vai estar representado.

Em 06 de junho, dois dias depois de a agência Lusa ter divulgado o pagamento de prémios, o Ministério das Infraestruturas e da Habitação garantiu discordar “da política de atribuição de prémios, num ano de prejuízos, a um grupo restrito de trabalhadores e sem ter sido dado conhecimento prévio ao Conselho de Administração da TAP da atribuição dos prémios e dos critérios subjacentes a essa atribuição”.

A tutela salientou ainda que não se revê “na conduta da Comissão Executiva, que agiu em desrespeito dos deveres de colaboração institucional que lhe são conferidos”.

A comissão executiva da TAP justificou a atribuição de 1,17 milhões de euros em prémios a 180 trabalhadores com o “programa de mérito” implementado pela companhia, que diz ter sido “fundamental” para os resultados atingidos em 2018.

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Jony Ive, responsável pelo design de produtos como o iPod e o iPhone, está de saída da Apple

  • ECO
  • 27 Junho 2019

Jony Ive, o Chief Design Officer da Apple, revelou em entrevista ao Financial Times que vai sair da companhia depois de 20 anos a desenhar produtos como o Mac e o iPhone.

Jony Ive, o histórico designer de produtos como o iPhone, vai sair da Apple. Em entrevista ao Financial Times (acesso pago), Ive revela que vai lançar uma nova empresa criativa, a LoveFrom, e o primeiro cliente será precisamente a Apple.

Sir Jonathan – foi distinguido pela rainha em 2012 – deixará de ser gestor da Apple, mas quer continuar a trabalhar com a companhia que ajudou a moldar, juntamente com Steve Jobs e Tim Cook. “Foi o momento certo e natural para fazer esta mudança”, afirmou em entrevista ao Financial Times.

Tim Cook, o presidente executivo da Apple e sucessor de Jobs, afirmou ao jornal inglês que a saída de Jony Ive é uma evolução natural e que a equipa de designers da Apple continuará a ser a mesma. Para já, a Apple não vai designar um chief designer officer.

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