Hoje nas notícias: TAP, presos e carteiros

  • ECO
  • 3 Abril 2020

Humberto Pedrosa opõem-se à nacionalização da TAP, no dia em que é avançado que 1.200 presos poderão ser libertos por causa do Covid-19 e em que os carteiros temem contágio na entrega das pensões.

Humberto Pedrosa, acionista da TAP, considera que nacionalizar a TAP em resultado das sérias dificuldades que a companhia aérea passa devido aos efeitos da pandemia Covid-19 que mantém aviões em terra seria “dar um passo atrás. Esta é uma das notícias em destaque nesta sexta-feira em que também é noticiado que 1.200 presos poderão ser libertados como medida de prevenção, enquanto os carteiros temem os contágios na entrega das pensões em casa. Referência ainda para o salto tecnológico de dez anos imposto às empresas pela atual pandemia, mas também para a quebra que já se observa no preço das casas.

Humberto Pedrosa: “Nacionalizar a TAP seria dar um passo atrás”

Humberto Pedrosa, presidente do Grupo Barraqueiro e sócio detentor de 50% da Atlantic Gateway – em parceria igualitária com David Neeleman –, responsável por 45% do capital social da TAP, não defende a renacionalização da transportadora aérea nacional. O empresário considera que tal “seria dar um passo atrás”, admitindo que há soluções práticas para a TAP, que passam “prioritariamente por um financiamento no curto prazo e depois por um aumento de capital”. Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Medida de combate ao Covid-19 pode levar à libertação de 1.200 presos

O Governo vai submeter propostas à Assembleia da República para libertar presos, como medida de prevenção à propagação do novo coronavírus. A ministra da Justiça, Francisca van Dunem, diz que “podem ser libertados cerca de 1200 presos”, o que resulta em 10% da população global do sistema prisional global, sendo que são libertados presos de todos os estabelecimentos e não só daqueles que estão sobrelotados. Leia a notícia completa na TSF (acesso livre).

Carteiros preocupados com risco de contágio na entrega das pensões

Cerca de 100 mil entre 370 mil pensionistas vão receber este mês a sua pensão sem ter de sair de casa, no âmbito de uma operação alargada de entrega ao domicílio. Medida visa limitar o risco de exposição de pessoas desta classe de risco na crise de saúde pública provocada pela covid-19, mas há receio entre os carteiros relativamente a esta distribuição, alerta a Comissão de Trabalhadores (CT) dos CTT, temendo que sejam veículos de transmissão do Covid-19 ou serem eles próprios infetados. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Covid-19 força empresas a dar salto tecnológico de dez anos

A crise sanitária provocada pela epidemia pelo novo coronavírus obrigou várias pessoas a trabalharem a partir de casa e as empresas portuguesas tiverem que se adaptar à situação. Segundo o diretor geral da consultora IDC em Portugal, em “duas ou três semanas” as empresas deram “um salto de pelo menos dez anos, mas em alguns casos pode ser equivalente a uma geração”. As previsões da consultora apontavam para uma digitalização de 50%. Isto antes da epidemia, mas a última atualização revela que “neste momento já atingimos, ou até ultrapassámos os 50%”. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Preço das casas desce a pique com Covid-19

O impacto económico do Covid-19 já se faz sentir em vários setores e o imobiliário não é exceção. O preço das casas desceu em alguns casos mais de 30% e vão cair ainda mais. Com as recomendações de isolamento, os portugueses procuraram imóveis com varadas e terraços e a procura e promoção é feita através dos meios tecnológicos, recorrendo a visitas virtuais e drones. Leia a notícia completa no I (link indisponível).

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