Metade do condomínio do Pestana nos Açores já tem dono. Vendas somam sete milhões de euros
O Grupo Pestana está a investir dez milhões de euros na construção de um condomínio privado em S. Miguel. Coliseu Residences terá 56 apartamentos a partir de 215 mil euros.
O Grupo Pestana investiu dez milhões de euros na construção de um condomínio privado nos Açores e, pouco tempo depois de ter iniciado as obras de construção, já recuperou praticamente todo o investimento. Dos 56 apartamentos que constituirão o “Coliseu Residences”, cerca de metade já estão vendidos, sobretudo a açorianos, num total de sete milhões de euros, adiantou ao ECO o administrador da cadeia hoteleira.
É na Rua de Lisboa, em pleno centro histórico de Ponta Delgada, que o Grupo Pestana está a fazer nascer o “Coliseu Residences”, o primeiro projeto residencial naquele arquipélago, onde tem já o Pestana Bahia Praia. “Há menos de um ano percebemos que havia nos Açores, e sobretudo em S. Miguel, uma carência tremenda de novos apartamentos”, conta ao ECO Paulo Prada, administrador do Grupo nos Açores, acrescentando que já tinham, desde 2012, licença para construir naqueles terrenos. “Foi um projeto que fomos adiando. Mas no ano passado, acabámos por perceber que era uma boa altura para retomá-lo”.
Em dezembro do ano passado começou, assim, a construção deste condomínio privado em forma de “C”, composto por três edifícios com um total de 56 apartamentos — 46 T2, quatro T3 e seis T4 —, com áreas entre os 97 e os 145 metros quadrados. “São todos muito clean, muito abertos e com muita luz”, descreve o responsável, referindo ainda o jardim no interior, o ginásio exterior e o estacionamento privativo com postos de carregamento para carros elétricos que terá. “Alguns dos apartamentos têm vista para o mar, mas há quem prefira vista interior”, nota.
Seja com vista para o mar, ou para os jardins interiores, a verdade é que metade dos apartamentos já têm contrato de promessa compra e venda assinados, revelou ao ECO o administrador do Grupo Pestana. Em vendas, isto representa para a cadeia hoteleira sete milhões de euros de encaixe. Relativamente aos futuros moradores, a maioria são açorianos, mas também há alguns emigrantes — designados localmente como “mercado da saudade” –, dado que o Grupo está a fazer “promoção na costa leste dos Estados Unidos, onde há uma comunidade açoriana muito forte”.
Referindo que as vendas estão a correr bem, o administrador ressalva, contudo, que a pandemia de coronavírus provocou uma redução dos contactos por parte de potenciais clientes. Mas, ainda assim, as reservas continuam. “Correu muito bem, está a correr tudo lindamente. Agora houve um pequeno contratempo, mas cremos que é um hiato temporário”, diz o administrador.
O Pestana estima entregar as chaves destas habitações em setembro de 2021, mas Paulo Prada admite que até possa ser antes. “A construção nos Açores não parou. Está a andar a olhos vistos. Temos previsto entregar em setembro de 2021, mas porventura será antes”, diz.
Nos Açores, o Grupo Pestana tem o hotel Pestana Bahia Praia, em Vila Franca do Campo, e ainda a Pousada Forte Angra do Heroísmo e a Pousada Forte da Horta, sob a marca Pousadas de Portugal. Sobre possíveis projetos hoteleiros no arquipélago, Paulo Prada adiantou ao ECO que, “neste momento, não há absolutamente nada previsto”.
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