Rua mais cara do mundo perde lojas de luxo devido à pandemia

As lojas de luxo localizadas na Russell Street, em Hong Kong, estão, lentamente, a desaparecer. Sem turistas, a rua mais cara do mundo está a perder o glamour de outrora.

A Russell Street, na agitada Causeway Bay de Hong Kong, foi durante anos a rua de compras mais cara do mundo, ultrapassando mesmo as avenidas mais agitadas de Londres e Paris. Com a pandemia, esta rua está a perder o brilho que ostentava, bem como muitos dos seus inquilinos. As lojas de moda de luxo estão, lentamente, a desaparecer.

Após meses de paralisação económica e sem perspetivas de voltar a abrir as portas ao turismo, a rua vai ficando cada vez mais deserta. “É um facto que os turistas não voltarão em breve e todos o sabem. E também é difícil encontrar novos investidores porque ninguém se atreve a expandir-se neste momento”, disse Oliver Tong, chefe do comércio retalhista da empresa de serviços imobiliários JLL, ao South China Morning Post.

A título de exemplo, no final da Russell Street, localizava-se a prestigiada marca de relógios suíça Tissot que manteve a porta aberta durante nove anos, hoje é ocupada por uma loja que vende desde acessórios para a casa de banho até carregadores para telemóveis. Tal como a Tissot, também a Colourmix, uma cadeia de cosméticos, vai fechar a sua loja na mediática rua, perante a quebra acentuada das receitas.

Aquelas que resistem, tentam desesperadamente dar a volta ao negócio, neste período após o pico da pandemia. Marcas de luxo como a Chanel e a Gucci exibem na fachadas das lojas grandes faixas vermelhas e amarelas tentando chamar à atenção dos potenciais clientes com promoções e descontos que chegam a 80%.

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