Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 18 Junho 2020

Governo francês contra despedimento de mais de oito mil trabalhadores da AirFrance. A nível mundial, os ricos podem perder mais com a pandemia do que com a crise financeira.

A companhia aérea Air France está a preparar um plano para reduzir entre 8.000 a 10.000 postos de trabalho nos próximos dois anos para fazer face ao colapso no tráfego aéreo, enquanto o Governo francês, vai aplicar impostos aos serviços digitais ainda este ano, quer os Estados Unidos regressem às negociações ou não. Devido ao Covid-19, os ricos podem perder mais com a pandemia do que com a crise financeira, a sua riqueza poderá estar comprometida ao longo dos próximos cinco anos. No Brasil, o Banco Central baixa taxa de juros para mínimo histórico de 2,25% e em Espanha, a opção Calviño para o Eurogrupo perde peso devido à ausência de ajustes e reformas.

France Inter

Governo francês contra despedimento de mais de 8 mil trabalhadores da AirFrance

A companhia aérea Air France está a preparar um plano para reduzir 8.000 a 10.000 empregos nos próximos dois anos para fazer face ao colapso no tráfego aéreo por causa do Covid-19. O corte representa 10% a 15% da força de trabalho total da companhia aérea. O ministro da Economia francês, Bruno Le Maire, confirmou que haverá “ajustes necessários”, mas disse está contra despedimentos e “que não haverá saídas forçadas”.

Oiça a entrevista completa na rádio France Inter (acesso livre / conteúdo em francês)

Reuters

França vai avançar nos impostos digitais com ou sem EUA

França vai aplicar impostos aos serviços digitais ainda este ano, quer os Estados Unidos regressem às negociações ou não. A garantia foi dada pelo Governo francês, que viu a decisão de Washington de abandonar as negociações com os países europeus (anunciada esta quarta-feira) como uma “provocação”. França foi um dos países europeus que tinha concordado suspender a aplicação de um imposto às gigantes tecnológicas enquanto decorriam negociações a nível mais alargado com vista a uma abordagem comum dos países da OCDE. Mas o abandono dos EUA poderá mudar os planos.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre / conteúdo em inglês)

Bloomberg

Ricos podem perder mais com a pandemia do que com a crise financeira

Os mais ricos do mundo continuam a enriquecer, mas a crise do coronavírus poderá comprometer a criação de riqueza aos longo dos próximos cinco anos. A volatilidade nos mercados financeiros e o impacto do vírus no crescimento económico poderão causar uma perda de 16 biliões de dólares na riqueza global este ano, segundo uma análise do Boston Consulting Group. Em comparação, a crise de 2008 limpou dez biliões de dólares. Após um rally acionista de uma década, em que as riquezas cresceram a um ritmo de dois dígitos ao ano, milionários e multimilionários do mundo inteiro entraram na crise a valer 226 biliões de dólares.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado / conteúdo em inglês)

Valor Económico

Banco Central brasileiro baixa taxa de juros para mínimo histórico de 2,25%

O Banco Central brasileiro voltou a baixar, na quarta-feira, para mínimos históricos a taxa básica de juros, denominada Selic, de 3% para 2,25% ao ano, no oitavo corte consecutivo. A medida foi tomada pelo Comité de Política Monetária (Copom), devido ao impacto da pandemia de Covid-19, tendo a instituição financeira assinalado que ainda há espaço para mais reduções. “Considerando o cenário básico, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa básica de juros em 0,75 pontos percentuais, para 2,25% ao ano”, indicou o Banco Central em comunicado. Este é o patamar mais baixo da Selic alguma vez registado e o oitavo corte seguido na taxa, que iniciou a trajetória de queda em junho de 2019, e que deverá ter novos capítulos. O Copom destacou que a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre confirmou a maior queda desde 2015, refletindo os efeitos iniciais da pandemia, e acrescentou que indicadores económicos sugerem uma contração ainda maior no segundo trimestre.

Leia a notícia completa no Valor Económico (acesso pago/ conteúdo em português)

El Economista

Opção Calviño para o Eurogrupo perde peso devido à ausência de ajustes e reformas

Nadia Calviño, ministra da Economia, tem experiência para presidir ao Eurogrupo. No entanto, a terceira vice-presidente terá de fazer um esforço para apresentar os seus argumentos e acalmar algumas dúvidas, para tornar-se a primeira mulher a presidir os ministros das Finanças da zona euro. Aqueles que desconfiam da sua candidatura continuam a avaliar a melhor alternativa para conseguir os dez votos necessários dos 19 membros do Eurogrupo. No entanto, ainda não é claro quem irá travar uma luta.

Leia a notícia completa no Jornal El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol)

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