Nas notícias lá fora: economia francesa, Brexit e Nike

  • ECO
  • 8 Julho 2020

O instituto de estatísticas francês prevê que a economia do país vai contrair 9% este ano. No Japão, pelo menos 55 pessoas morreram devido às chuvas torrenciais.

Começam a surgir várias previsões do impacto da crise decorrente da pandemia nas economias. Em França, a mais recente, do instituto de estatísticas, aponta para uma contração de 9% este ano. Numa altura em que se intensificam as negociações para um acordo entre o Reino Unido e a União Europeia, o primeiro-ministro britânico reitera que, na falta de concessões, o país está pronto para sair sem acordo. No Japão, chuvas torrenciais estão a causar estragos pelo país e levaram já a cerca de 55 mortes. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Le Figaro

Instituto de estatísticas francês prevê queda de 9% do PIB em 2020

O Instituto Nacional de Estatística francês (Insee) prevê uma queda de 9% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, um valor inferior às previsões do Governo, que aponta para uma redução de 11%. Segundo a nota de conjuntura publicada esta quarta-feira, após uma contração de 5,3% no primeiro trimestre e de 17% no segundo, devido à pandemia da covid-19, o PIB recuperaria 19% no terceiro trimestre e 3% nos últimos três meses do ano. Esta é a primeira previsão de crescimento do Insee para 2020, bem como para o terceiro e quarto trimestres. “As perspetivas de produção estão a recuperar acentuadamente: a força desta recuperação deve-se em grande parte à fraqueza do ponto de partida, ou seja, da atividade económica em período de confinamento”, pode ler-se na nota. “No entanto, as encomendas, particularmente a nível internacional, ainda são consideradas fracas pelas empresas industriais, o que não augura um regresso imediato à normalidade”, acrescentou o instituto.

Leia a notícia completa no Le Figaro (acesso livre/ conteúdo em francês)

Bloomberg

Johnson diz a Merkel que Reino Unido está pronto para sair da União Europeia sem acordo comercial

Boris Johnson avisou Angela Merkel de que o Reino Unido está pronto para avançar sem um acordo comercial, se a União Europeia não estiver preparada para fazer concessões. O primeiro-ministro britânico falou com a chanceler alemã numa altura de conversações intensificadas entre os negociadores do Brexit, reiterando ainda assim que se comprometia a trabalhar para chegar a acordo. As negociações estão bloqueadas por questões como as pescas e a influência da UE nos tribunais britânicos.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês)

AP

Chuvas torrenciais no Japão fazem pelo menos 55 mortos e 10 desaparecidos

Pelo menos 55 pessoas morreram e cerca de dez estão desaparecidas no Japão, devido às chuvas intensas que provocaram inundações e deslizamentos de terras, desde o final da sexta-feira, de acordo com o novo balanço das autoridades. O Japão permanece em alerta máximo e cerca de três milhões de residentes foram aconselhados a evacuar toda Kyushu, a terceira maior ilha do Japão.

Leia a notícia completa na AP (acesso livre/conteúdo em inglês)

Financial Times

FC Barcelona quer compensação da Nike por camisolas defeituosas

O FC Barcelona deve procurar obter uma compensação da Nike depois de descobrir um defeito nos novos kits de futebol fabricados pela marca de roupas desportivas dos EUA, resultando na perda do clube espanhol numa montra crucial no final da temporada de futebol. O clube retirou as camisolas que iam ser usadas pelos adeptos, antes que pudessem ser colocadas à venda, depois de descobrir um erro de fabricação, resultando no debotar das cores quando molhadas.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês)

CNBC

Deutsche Bank multado em 150 milhões de dólares por relacionamento com Jeffrey Epstein

Os reguladores financeiros de Nova Iorque aplicaram uma multa de 150 milhões de dólares ao Deutsche Bank “por falhas significativas de compliance” nas relações com Jeffrey Epstein, um investidor, que entretanto faleceu, que é acusado de tráfico sexual infantil, bem como com dois bancos clientes. Os reguladores dizem que o banco, que concordou com o pagamento, “falhou em monitorizar adequadamente as atividades da conta conduzidas em nome do agressor sexual registado”, apesar de “amplas” informações públicas sobre a má conduta criminal anterior de Epstein.

Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre/conteúdo em inglês)

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